Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

EUA: casamento gay chumbado no Maine

Em referendo, os eleitores rejeitaram a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo

Os eleitores do estado do Maine, no nordeste dos Estados Unidos, rejeitaram uma lei estadual que permitia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, num referendo realizado na terça-feira. Numa altura em que estão apurados 87 por cento dos votos, 53 por cento diziam que não à igualdade na lei do casamento, avança o «The New York Times».

É o 31º estado norte-americano a recusar a legalização do casamento gay, desde que o assunto começou a ser submetido a consulta popular. O casamento entre pessoas do mesmo sexo já foi legalizado em cinco estados (Massachusetts, Connecticut, Iowa, New Hampshire e Vermont), mas através da acção legislativa e sem consulta popular.

(…), até porque o estado do Maine era uma das zonas do país mais favorável ao casamento entre homossexuais.

(Fonte: site TVI24)

Directora de uma clínica abortista converte-se

Campanha nos EUA resulta em 542 vidas salvas e 8 abortistas arrependidos

Abby Johnson, ex-directora de um centro de Planned Parenthood, nos Estados Unidos, abandonou esta organização abortista após ver o aborto de uma criança, e agora trabalha com aqueles que rezavam por sua conversão.

Johnson, de 29 anos, trabalhou para Planned Parenthood durante oito anos, até que viu, através de uma transmissão por ultrassonografia, um feto trucidado ao ser aspirado do ventre de sua mãe, no mês de Setembro passado.

No dia 6 de Outubro, deixou seu trabalho como directora do centro de Bryan (Texas). E foi à Coalition for Life (Coligação pela Vida), um grupo pró-vida que nesse momento estava participando em diversas cidades dos EUA da campanha “40 dias pela vida”.

David Bereit, director nacional de “40 dias pela vida”, explicou a ZENIT que a última campanha, que acabou este domingo, outros sete trabalhadores de clínicas abortistas abandonaram sua profissão e, além disso, salvaram-se 542 vidas.

E “esses são apenas os casos que nós conhecemos”, acrescentou, resumindo os resultados imediatos da campanha que uniu 212 cidades de 25 estados, 5 províncias do Canadá e Dinamarca.

O programa actual dos “40 dias” começou na clínica de Bryan no ano 2004 como uma iniciativa baseada na oração e no jejum.

Os colaboradores pró-vida se concentraram frente a este centro da organização Planned Parenthood durante seis campanhas até a data, celebrando uma oração de um dia inteiro pelos que promovem e defendem o aborto.

Bereit afirmou: “Desde a primeira campanha em 2004, rezamos por Abby – e por todos que trabalham no aborto – para que ela pudesse chegar a ver o que na realidade é o aborto, e abandonasse este negócio da morte”.

“Neste caso, essas orações foram respondidas – continuou. Estamos muito orgulhosos da valentia de Abby ao deixar a indústria do aborto e anunciar publicamente as razões pelas quais deixava”.

Também destacou que a história de sua conversão “demonstra a importância de uma presença orante constante e pacífica frente às instalações do aborto”.

Ponto de ruptura

Johnson, que agora está aparecendo em programas de rádio e televisão em todo o país, explicou que experimentou uma “mudança de coração a respeito desta questão”.

Ela explicou que nos últimos meses, tinha visto uma “mudança nas motivações do impacto financeiro dos abortos e realmente alcancei meu ponto de ruptura após presenciar um tipo concreto de aborto através de ultrassonografia”.

“E apenas pensei: não posso fazer isso nunca mais; e foi como um luz que me atingiu e pensei: isso é tudo”, disse à KBTX.com.

Johnson, episcopalina, descreveu este momento como uma “conversão definitiva” de coração, una “conversão espiritual”.

Também explicou que, apesar de que inicialmente tinha-se envolvido com Planned Parenthood porque queria ajudar as mulheres, começou a duvidar porque o centro estava mudando seu modelo de negócio.

“O dinheiro não estava na prevenção”, afirmou, “o dinheiro estava no aborto”. Johnson assinalou à FoxNews.com que actualmente ela estava recebendo instruções de seus chefes regionais para aumentar o número de abortos realizados, para aumentar os lucros.

“Cada reunião que tínhamos era: ‘não temos dinheiro suficiente, temos de manter esses abortos que vêm” – explicou. É um negócio muito lucrativo e por isso querem incrementar os números”.

Apesar de que o antigo posto de trabalho de Johnson só praticava abortos dois dias por mês, cada dia estava ali o médico, e podia fazer mais de 40. Agora, Johnson está ajudando mulheres, mas a partir do outro lado.

O poder da oração

O Director de Coalition for Life, Shawn Carney, afirmou: “isso está sendo realmente um testemunho do poder da oração e da valentia de Abby para deixar um trabalho que ela sentia que não podia manter com boa consciência”.

“Foi uma alegria para todos nós voluntários, que rezamos pela conversão dos trabalhadores da clínica, ser testemunhos de que as conversões realmente sucedem”.

Apesar de que Johnson ainda não encontrou outro trabalho, tem colaborado estreitamente com Carney e com outros membros da coligação.

Bereit explicou a ZENIT: “as pessoas pró-vida estão acolhendo estes antigos trabalhadores do aborto com amor e com os braços abertos”.

E acrescentou que o site da sua organização publicou nos seus blogs centenas de comentários de pessoas de todo mundo que estão expressando seu apoio a Abby.

Bereit destacou que esta conversão terá resultados de longo alcance, “realmente alentará outras cidades a realizar campanhas ‘40 dias pela vida’, e presenças orantes regulares”, inclusive quando o programa não esteja em marcha.

E continuou: “comprometemo-nos a pressionar até o dia em que nenhuma mulher chore e nenhuma criança morra”.

Também explicou a ZENIT que estão a ser planeadas duas novas campanhas para 2010, uma durante a Quaresma, que começará a 17 de Fevereiro, e outra no Outono, de 22 de Setembro a 31 de Outubro.

“Ademais – acrescentou Bereit –, ‘40 dias pela vida’ está desenvolvendo activamente ferramentas e recursos para formar, capacitar e dar autoridade aos pró-vida locais para ampliar e expandir o impacto de seus esforços”.

(Genevieve Pollock)

(Fonte: www.zenit.org com edição de JPR)

Pat Metheny – “If I Could” (tema transmissor de grande tranquilidade e paz interior)


Pat Metheny é um virtuoso da guitarra de grande prestígio na área do Jazz, sendo que os seus temas em parceria com o pianista Lyle Mays têm produzido alguns de uma excepcional beleza, sendo igualmente verdade, que alguns, felizmente muito poucos, são inaudíveis segundo a subjectividade do meu gosto pessoal.

JPR

Inquérito no ‘Público’ online - Concorda com um referendo sobre a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo?

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Vaticano lamenta remoção de crucifixos

Secretário de Estado do Vaticano lamenta que se promova a remoção dos crucifixos das salas de aula mas se permita a utilização de abóboras nas celebrações do Dia das Bruxas.

O Cardeal Tarcisio Bertone reagia à deliberação do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, que considerou a exposição de crucifixos nas salas de aulas das escolas públicas contraria o direito dos pais de educarem os seus filhos de acordo com as suas crenças e a liberdade de religião dos alunos.

"Esta Europa do terceiro milénio dá as abóboras das festas celebradas antes do dia 01 de Novembro (Dia das Bruxas ou Halloween) e, ao mesmo tempo, retira os símbolos mais queridos", afirmou o secretário de Estado da Santa Sé.

"A nossa reacção só poderia ser uma reacção de lamento e agora vamos reunir todas as nossas forças para conservar os símbolos da nossa fé para os crentes e não crentes", referiu.
Tarcisio Bertone explicou ainda que o Vaticano está apreciar o recurso do Governo italiano contra a deliberação do tribunal de Estrasburgo.

"Temos ouvido muitas vozes e também o eco da dor de quem se sentiu traído pelas suas próprias raízes, que pensa que este é um símbolo religioso, um símbolo de um amor universal e não um símbolo de exclusão", disse Bertone, garantindo ainda desconhecer a opinião do Papa Bento XVI sobre este assunto.

(Fonte: site Jornal de Notícias do Porto)

Bento XVI na Audiência geral de hoje prosseguiu a catequese sobre a Fé e a Razão


Úteis e necessárias as discussões teológicas sempre que tenham como finalidade fazer triunfar a verdade na caridade: Bento XVI na Audiência geral.

Bento XVI considera útil uma sã discussão teológica na Igreja, sobretudo até quando não se tiver pronunciado o Magistério, que permanece um ponto iniludível de referência. Os crentes simples e humildes devem ser tutelados de interpretações teológicas atrevidas que poderiam pôr em perigo a sua fé. Foi o que afirmou Bento XVI durante a audiência geral desta quarta-feira na Praça de S. Pedro, referindo-se a uma disputa teológica antiga que remonta ao século XII entre Bernardo, fautor de uma religião baseada na fé e Abelardo, que a centrava na razão e interpretação filosófica da revelação.

Estas as palavras do Papa em português:

Queridos irmãos e irmãs,

Na semana passada, falei da «teologia monástica» e da «teologia escolástica», que poderemos de certo modo chamar «teologia do coração» e «teologia da razão». Um dos expoentes da primeira foi São Bernardo de Claraval, que via na teologia um auxílio para amar cada vez mais e melhor o Senhor. Intérprete da outra corrente teológica, foi Abelardo, mais empenhado na busca duma compreensão racional dos mistérios da revelação cristã que a fé acredita. Subindo até à nascente divina pelas margens opostas do mesmo rio, estas duas figuras – Bernardo e Abelardo – envolveram-se em vivos debates teológicos, mas acabaram acordando-se no ponto essencial: salvaguardar a fé da Igreja e fazer triunfar a verdade na caridade.

Uma cordial saudação aos peregrinos vindos de Coimbra e de São Paulo, ao grupo de Focolares do Brasil, aos fiéis cristãos da Catedral Nossa Senhora da Conceição em Bragança Paulista com seu Bispo D. José Maria Pinheiro, e à tripulação do Navio-Escola «Brasil» com o seu comandante, que aqui vieram movidos pelo desejo de afirmar e consolidar sua fé e adesão a Cristo, o Senhor dos Navegantes: Ele vos encha de alegria e o seu Espírito ilumine todas as decisões da vossa vida para realizardes fielmente o projecto de Deus a vosso respeito. Acompanha-vos a minha oração e Bênção.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Continuam as dificuldades da Igreja Católica no Vietname


Vídeo em espanhol

O teu Crucifixo




«O teu Crucifixo. - Como cristão, deverias trazer sempre contigo o teu Crucifixo. E colocá-lo sobre a tua mesa de trabalho. E beijá-lo antes de te entregares ao descanso e ao acordar. E quando o pobre corpo se rebelar contra a tua alma, beija-o também.»

(S. Josemaría Escrivá – Caminho, 302)

Cruz Alta - Fátima

CRUCIFIXO NÃO É FACTOR DE EXCLUSÃO, MAS DE UNIÃO


O porta-voz do Vaticano comenta a sentença do tribunal europeu sobre símbolos religiosos nas escolas

A notícia sobre a sentença do Tribunal Europeu de Direitos Humanos, que define a presença do crucifixo nas escolas como uma violação da liberdade religiosa dos alunos, “foi recebida no Vaticano com surpresa e pesar”.

Assim afirmou hoje o Pe. Federico Lombardi, SJ, director da Sala de Imprensa da Santa Sé, em declarações aos media, com as quais comentou a sentença da condenação europeia ao sistema vigente actualmente na Itália, de exposição do símbolo religioso nas salas de aula.

“O crucifixo sempre foi um sinal de oferenda de amor de Deus e de união e acolhida para toda a humanidade – considera o porta-voz do Vaticano. É uma pena que seja considerado como um sinal de divisão, de exclusão ou de limitação da liberdade. Não é isso e não o é para o sentimento comum da nossa gente.”

Em particular, o Pe. Lomabrdi considera que “é grave marginalizar do mundo educativo um sinal fundamental da importância dos valores religiosos na história e na cultura italianas”.

Segundo o porta-voz, “a religião oferece uma contribuição extraordinária para a formação e crescimento moral das pessoas e é um componente essencial da nossa civilização”. Por este motivo, “é equivocado e míope querer excluí-la da realidade educativa”.

“Surpreende, além disso, que um tribunal europeu intervenha com tanto peso em uma matéria tão profundamente ligada à identidade histórica, cultural e espiritual do povo italiano”, reconhece.
“Por este caminho, a pessoa não se sente atraída a amar e a compartilhar profundamente esta ideia europeia que nós, como católicos italianos, apoiamos fortemente desde a sua origem.”

“Parece que não se quer reconhecer o papel do cristianismo na formação da identidade europeia, que, no entanto, foi e continua sendo essencial”, conclui o porta-voz do Vaticano.

O caso sobre o qual o Tribunal de Estrasburgo se pronunciou foi apresentado por uma cidadã italiana de origem finlandesa, que em 2002 havia pedido à escola estatal Vittorino da Feltre, de Albano Terme (Pádua), na qual estudavam seus dois filhos, que tirasse os crucifixos das salas de aula. A direcção da escola negou-se, por considerar que o crucifixo faz parte do património cultural italiano e, posteriormente, os tribunais italianos deram razão a este argumento.


(Fonte. ‘Zenit’ com adaptação ortográfica e edição de JPR)

Itália recorre de sentença sobre crucifixos em edifícios públicos

Tribunal Europeu de Direitos do Homem condenou Estado italiano a pagar indemnização

A Itália vai recorrer da sentença proferida esta Terça-feira pelo Tribunal Europeu de Direitos do Homem contra a exposição de crucifixos em escolas, segundo informou o juiz Nicola Lettieri, que defende o país diante do órgão judicial em Estrasburgo.

A decisão – a primeira do género – determina que o Governo italiano pague uma indemnização de cinco mil euros por danos morais a Soile Lautsi, cidadã italiana de origem finlandesa.

Lautsi apresentou uma queixa no Tribunal após o instituto público "Vittorino da Feltre", frequentado pelos seus filhos, se ter negado, em 2002, a retirar os crucifixos que expõe nas paredes.

O juiz entendeu que a presença dos crucifixos nas escolas constitui "uma violação dos pais em educar os filhos segundo as próprias convicções" e uma "violação à liberdade religiosa dos alunos".

A Itália é um dos países com maior número de cristãos (80% da população); destes, mais de 96% declararam-se católicos apostólicos romanos.

A ministra da Educação, Mariastella Gelmini, disse que "a presença de crucifixos nas escolas não significa a adesão ao catolicismo, mas é um símbolo da nossa tradição".

O porta-voz da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, informou que o Vaticano não se pronunciará sobre o assunto antes de analisar os argumentos da sentença.

Por seu lado, o presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, D. Antonio Maria Vegliò, preferiu não falar sobre o assunto “porque são coisas que me dão muito desconforto".

Com ANSA

Internacional Rui Martins 2009-11-03 15:10:26 2222 Caracteres Igreja/Estado


(Fonte: site Agência Ecclesia)

A Europa e o crucifixo, a cristofobia ao poder

Chegámos. Desde há algum tempo acumulavam-se os sinais de um próximo passo das instituições europeias contra o cristianismo e a Igreja Católica.

Há meses, no dia 4 de Março de 2009, tive ocasião de participar como especialista, em Viena, numa conferência da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) onde foi lançado o alarme sobre uma crescente «cristofobia», que nos vários países não se limitava já à simples propaganda, mas se expressava em leis e sentenças contra a liberdade religiosa e contra a pregação dos cristãos e contra os seus símbolos.

O ataque anti-cristão era até então feito de um modo preferentemente indirecto, através da proclamação dos alegados «novos direitos»: antes de mais, os dos homossexuais a não ser objecto de juizos críticos ou de juizos que questionassem que as uniões entre pessoas do mesmo sexo devessem gozar dos mesmo reconhecimento jurídico que as uniões entre um homem e uma mulher.

Protegendo os homossexuais não apenas - o que seria óbvio e partilhável - de violências físicas, mas dos juizos, considerados discriminatórias e classificados como «homofobia», as instituições europeias violavam fatalmente a liberdade de pregação de todas as comunidades religiosas, com a Igreja católica à cabeça, pois todas têm como parte normal do seu ensinamento moral a tese de que a prática homossexual é uma desordem objectiva e de que um Estado bem ordenado não pode colocar no mesmo plano as uniões homossexuais e o matrimónio heterossexual.

A sentença Lautsi c. Itália de 3 de Novembro de 2009 do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem assinala a passagem da cristofobia da fase indirecta para uma fase directa. Não se limita apenas a atingir o cristianismo através da invenção dos «novos direitos» que, proclamando o seu ensinamento moral, as Igrejas e as comunidades cristãs não poderão evitar violar, mas ataca-se a fé cristã no seu coração, a cruz.

Os juízes de Estrasburgo - dando razão a uma cidadã italiana de origem finlandesa - afirmaram que a exposição do crucifixo nas salas de aulas italianas viola o direito dos dois filhos, de onze e treze anos, da senhora Lautsi, a «perturba emocionalmente», e nega a própria natureza da escola pública que deveria «inculcar aos alunos um pensamento crítico». Se voltasse à Finlândia, a senhora Lautsi deveria requerer ao seu país natal a mudança da bandeira nacional, onde, como é sabido, figura uma cruz, tendo em conta a perturbação emotiva dos filhos que podemos facilmente imaginar.

Basta esta consideração paradoxal para compreender como, para qualquer pessoa de bom senso, a cruz na escola ou na bandeira não é um instrumento de proselitismo religioso mas o símbolo de uma história plurissecular, que, agrade ou não, não teria nenhum sentido sem o cristianismo. Em Itália a senhora Lautsi embolsará cinco mil euros dos contribuintes - uma pequena homenagem do Tribunal de Estrasburgo - e terá direito a fazer retirar os crucifixos das salas onde os filhos aprendem.


de Massimo Introvigne


(Agradecimento: ‘É o Carteiro’)

O uso do Crucifixo

No mês de Novembro a Igreja termina o ano litúrgico celebrando solenemente a realeza do Senhor: Jesus Cristo, Rei do Universo. Não o faz movida por um triunfalismo ôco como poderia ser o de associar o reino de Cristo a coisas deste mundo (cf. Rm 14,17).

«Aqueles que esperavam do Messias um poderio temporal visível enganavam-se» (São Josemaria, Cristo que passa, 180). Mas a Igreja não pode deixar de celebrar o triunfo de Cristo, o seu poder e glória, sob pena de se esvaziar a si mesma acerca daquilo que Ela procura. «Verdade e justiça; paz e alegria no Espírito Santo. Esse é o reino de Cristo: a acção divina que salva os homens e que culminará quando a história acabar, e o Senhor, que Se senta no mais alto do Paraíso, vier julgar definitivamente os homens» (ib.).

Cada um de nós procura também celebrar o triunfo de Cristo. Um triunfo que já se deu, mas que ainda não se consumou completamente. Já estamos salvos, já somos filhos de Deus, mas ainda não se revelou o que havemos de ser (cf. 1 Jo 3,2). No entanto, se só esperássemos o triunfo futuro teríamos uma desilusão, porque o que havemos de receber em plenitude já se está a dar em nós. Por isso podemos e devemos celebrar esse triunfo.

De que modo? Recordando o que constitui essencialmente o triunfo de Cristo e o seu reino: a sua entrega na Cruz. É na Cruz que Jesus obtém do Pai, para nós, todas as graças: o perdão, a filiação divina, os Sacramentos, a inabitação do Espírito Santo e até a filiação a Maria. Celebrar o triunfo de Cristo é venerar a sua Cruz.

Por isso todo o cristão há-de olhar o Crucifixo, a imagem de Cristo pregado na Cruz, com uma palavra afectuosa, com um beijo, com um gesto que indique a veneração. É bom ter algum na nossa casa, no nosso quarto, na nossa mesa de trabalho enquanto trabalhamos. «O teu Crucifixo. – Como cristão, deverias trazer sempre contigo o teu Crucifixo. E colocá-lo sobre a tua mesa de trabalho. E beijá-lo antes de te entregares ao descanso e ao acordar. E quando o pobre corpo se rebelar contra a tua alma, beija-o também» (Idem, Caminho, 302).


(Paróquia de Nossa Senhora da Porta do Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Novembro)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932

“Não caias nessa doença do carácter que tem por sintomas a falta de firmeza para tudo, a leviandade no agir e no dizer, o atordoamento...: a frivolidade, numa palavra. Essa frivolidade , que – não o esqueças – torna os teus “planos” de cada dia tão vazios (“cheios de vazio”), se não reages a tempo – não amanhã: agora! – fará de tua vida um boneco morto e inútil”, deixa escrito.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/4-11-5)

São Carlos Borromeu

Chamado a Roma pelo tio Papa, São Carlos mesmo antes de receber os Sacramentos da Ordem, aceitou a nomeação e responsabilidades de cardeal e arcebispo de Milão.

Era filho do Conde Gilberto Borromeo e de Margarete de Medici, irmã do Papa Pio IV (1559-1656), do qual era sobrinho. Carlos recebeu ótima formação humana e cristã, de forma que estudou na Universidade de Pavia e destacou-se pela facilidade de administrar e tratar as pessoas. Chamado a Roma pelo tio Papa, São Carlos mesmo antes de receber os Sacramentos da Ordem, aceitou a nomeação e responsabilidades de Cardeal e Arcebispo de Milão, num tempo em que a Igreja abria-se para sua renovação interna.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Nuno e Nela - Vitória da VIDA

"Junte sua voz": a voz dos não-nascidos


A mexicana Rosa María Ordaz, voluntaria da Associação “Suma Tu voz”, visitou Roma e falou a H2ONews sobre os objectivos desta fundação que promove o valor da vida e da família:

Rosa María Ordaz, membro activo de “Suma tu voz”, que trabalhou também com fundações pró-vida nos Estados Unidos, considera que quem aborta fá-lo por ignorância.

A associação, fundada em 2008 na cidade de León, México, aceita também como membros todas as pessoas que defendem o direito à vida:

Rosa María Ordaz, voluntária da Associação “Suma Tu voz” declarou-nos:

“Nós estamos enfocados nos bebés que não são desejados pelas mães, que não querem converter-se em mães, que estão lutando pelo seu direito ao aborto, e isso é precisamente no que nós estamos focando... queremos persuadi-la e convencê-la que vamos respeitar seu direito, não tanto de abortar, mas o de não se tornar mãe”.

“Esta é uma maravilhosa alternativa, é como dizer à mulher: respeitamos seu direito de não ser mãe, sim, porém damos a maravilhosa opção que a adopção pode oferecer”.

“A maioria das mulheres aborta por ignorância. Desconhecem os riscos físicos que um aborto comporta”.

“Confirmei, pois, o dano que o aborto causa a uma mulher, o dano psicológico, o dano emocional, o dano espiritual. Como afecta grandemente suas vidas”.

“Obviamente não estão inteiradas deste acto que vão realizar, entre aspas um acto livre, este acto também vai atá-las ou escravizá-las com feridas, em nível espiritual, em nível emocional, muito, muito difícil... depois de sanar”.

“Juntamos as vozes e, desta maneira, nós nos tornamos nas vozes, ou na voz – melhor dizendo – dos não-nascidos, dos mais inocentes, dos mais vulneráveis”.


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Boaventura (1221-1274), franciscano, Doutor da Igreja
A Vida de São Francisco, Legenda major, ch. 2 (a partir da trad. Vorreux et Desbonnets, Documents, Eds. Franciscaines 1968, p. 576 rev.)

São Francisco renuncia a tudo para seguir Cristo

O pai de Francisco queria que ele comparecesse perante o bispo para renunciar a todos os seus direitos de herdeiro e lhe restituísse o que ainda possuía. Como verdadeiro amante da pobreza, Francisco presta-se de boa vontade à cerimónia, apresenta-se no tribunal do bispo e, sem esperar um momento nem hesitar sobre fosse o que fosse, sem esperar por uma ordem nem pedir qualquer explicação, despe todas as suas roupas e entrega-as ao seu pai. [...] Cheio de fervor, levado pela embriaguez espiritual, descalça também os sapatos e, completamente nu perante a assistência, declara ao seu pai: «Até agora chamei-te pai na Terra; doravante poderei dizer com segurança: 'Pai Nosso que estais no Céu', pois foi a ele que confiei o meu tesouro e entreguei a minha fé».

O bispo, homem santo e muito digno, chorava de admiração ao ver os excessos a que o levava o seu amor a Deus; levantou-se, tomou o jovem nos seus braços, cobriu-o com o seu casaco e mandou buscar algo para lhe vestir. Trouxeram-lhe um pobre casaco de burel de um camponês que estava ao serviço do bispo. Francisco recebeu-o com gratidão e, apanhando em seguida do chão um pedaço de giz, traçou nele uma cruz; esta veste significava este homem crucificado, este pobre meio despido. Foi assim que o servidor do Grande Rei ficou nu para caminhar atrás do seu Senhor, pregado nu à cruz.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 4 de Novembro de 2009

São Lucas 14,25-33

Seguiam com ele grandes multidões; e Jesus, voltando-se para elas, disse-lhes:
«Se alguém vem ter comigo e não me tem mais amor que ao seu pai, à sua mãe, à sua esposa, aos seus filhos, aos seus irmãos, às suas irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo.
Quem não tomar a sua cruz para me seguir não pode ser meu discípulo.
Quem dentre vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro para calcular a despesa e ver se tem com que a concluir?
Não suceda que, depois de assentar os alicerces, não a podendo acabar, todos os que virem comecem a troçar dele, dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.'
Ou qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro para examinar se lhe é possível com dez mil homens opor-se àquele que vem contra ele com vinte mil?
Se não pode, estando o outro ainda longe, manda-lhe embaixadores a pedir a paz.
Assim, qualquer de vós, que não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo.»


(Fonte: Evangelho Quotidiano)