Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 31 de outubro de 2009

Distante da realidade (Editorial)

Mais uma vez uma decisão de Bento XVI volta a ser pintada com cores fortes, previamente constituídas e sobretudo muito distantes da realidade. Infelizmente quem o faz é, de novo, Hans Küng, o teólogo suíço seu antigo colega e amigo, que o próprio Papa em 2005, só cinco meses depois da sua eleição, quis encontrar, a titulo de amizade, para debater sobre as bases éticas comuns das religiões e da relação entre razão e fé. E isto apesar de Küng ter sido, em 1979, no inicio do pontificado de João Paulo II, sancionado por algumas das suas posições pela Congregação para a Doutrina da Fé (então guiada pelo Ccardeal croata Franjo Seper) que, no final de um procedimento iniciado nos últimos anos de Paulo VI, declarou não poder considerá-lo um teólogo católico.

Desde então, várias vezes, Küng, infalivelmente retomado por influentes meios de comunicação, voltou a criticar, com aspereza e sem fundamento, Bento XVI. Como faz agora relançado com clamor na Inglaterra por "The Guardian" e na Itália por "la Repubblica", que certamente não serão os únicos jornais no mundo que publicarão o seu artigo a propósito do anúncio, deveras histórico, por parte da Santa Sé da próxima constituição de estruturas canónicas que permitirão a entrada na comunhão com a Igreja católica de muitos anglicanos. Um gesto que se destina a reconstituir a unidade querida por Cristo e reconhece o longo e fadigoso caminho ecuménico realizado neste sentido, mas que é deturpado e representado enfaticamente como se se tratasse de uma astuta operação de poder que deve ser lida em chave política, naturalmente de extrema-direita.

Não vale a pena minimamente ressaltar as falsidades e as inexactidões deste último escrito de Küng, cujas tonalidades mais uma vez não honram a sua história pessoal e nalguns aspectos aproxima-se da comicidade, ignorando propositadamente os factos e chegando até a escarnecer do primaz anglicano, que assinou uma declaração conjunta com o arcebispo de Westminster. Mas infelizmente o artigo do teólogo suíço vai circular muito e contribuirá para uma representação tanto fosca quanto infundada da Igreja Católica e de Bento XVI. Para resumir a actual situação à qual teria chegado a Igreja Católica com o Papa actual, Küng escreve que se trata de uma tragédia. Não é o caso de incomodar palavras tão hiperbólicas para definir o seu artigo, mesmo se permanece muita amargura perante mais um ataque gratuito à Igreja de Roma e ao seu indiscutível compromisso ecuménico.

Giovanni Maria Vian - Director

(© L'Osservatore Romano - 31 de Outubro de 2009)

L'Osservatore Romano edição em língua portuguesa de 31-X-2009

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Beato Jan van Ruusbroec (1293-1381), cónego regular
Os Sete Graus do Amor (cf. com a trad. de Louf, Bellefontaine 1990, p. 217)

Com todos os santos

Na vida eterna, contemplaremos com os olhos da inteligência a glória de Deus, de todos os anjos e de todos os santos, assim como a recompensa e a glória de cada um em particular, das maneiras que quisermos. No último dia, no julgamento de Deus, quando pelo poder de Nosso Senhor ressuscitarmos com os nossos corpos gloriosos, esses corpos estarão resplandecentes como a neve, serão mais brilhantes do que o sol, transparentes como cristal [...]. Cristo, nosso chantre e mestre de coro, cantará com a Sua voz triunfante e doce um cântico eterno, elogio e honra a Seu Pai celeste. Todos nós entoaremos esse cântico, com espírito alegre e voz clara, eternamente, para todo o sempre. A glória da nossa alma e a sua felicidade reflectir-se-ão nos nossos sentidos e atravessar-nos-ão os membros; contemplar-nos-emos mutuamente com nossos olhos glorificados; escutaremos, diremos, cantaremos esse elogio de Nosso Senhor com vozes que nunca desfalecerão.

Cristo servir-nos-á; mostrar-nos-á a Sua face luminosa e o Seu corpo com as marcas da fidelidade e do amor. Veremos também em todos os corpos gloriosos as marcas desse amor com que serviram a Deus desde o princípio do mundo [...]. Os corações vivos abrasar-se-ão de um amor ardente por Deus e por todos os santos [...].

Cristo, na Sua natureza humana, dirigirá o coro da direita, porque essa natureza foi o que Deus fez de mais nobre e sublime. A esse coro pertencem todos aqueles em que Ele vive, e que n'Ele vivem. O outro coro é o dos anjos; ainda que pela sua natureza estes sejam seres mais elevados, nós, os homens, recebemos mais de Jesus Cristo, com Quem somos um. Ele será, no meio do coro dos anjos e dos homens, o supremo pontífice, diante do trono da soberana majestade de Deus. E, diante de Seu Pai celeste, Deus todo-poderoso, oferecerá e renovará todas as oferendas que Lhe forem apresentadas pelos anjos e pelos homens; e estas renovar-se-ão ininterruptamente, e para sempre se manterão na glória de Deus.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 1 de Novembro de 2009


São Mateus 5,1-12

Ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos aproximaram-se dele.
Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo:
«Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes os que choram, porque serão consolados.
Felizes os mansos, porque possuirão a terra.
Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.
Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o género de calúnias contra vós, por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa no Céu; pois também assim perseguiram os profetas que vos precederam.»


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Papa: conhecimento do universo aproxima a Deus


Fé e razão trabalham juntos a serviço de uma compreensão do lugar do homem no universo. Foi o que destacou Bento XVI, no discurso aos participantes do Colóquio patrocinado pelo Observatório Astronómico Vaticano, por ocasião do Ano Internacional da Astronomia. O Papa agradeceu a contribuição dos estudiosos para a exacta compreensão do contexto histórico em que amadureceu a condenação de Galileo Galilei. Além disso, notou que o conhecimento do universo leva o homem a aproximar-se das maravilhas da Criação e a apreciar sempre mais a obra de Deus. Em Cristo, novo Adão, disse o Papa, compreendemos o verdadeiro centro do universo e toda a história e, Nele, o Logo encarnado, encontramos a medida da nossa grandeza como seres humanos, iluminados pela razão e chamados a um destino eterno.


(Fonte: H2O News)

Bento XVI expressa satisfação pela vinda a Portugal

Papa falou ao Cón. António Rego sobre a vinda a Fátima, que em Roma participou na Assembleia Plenária do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais

O Papa tem muito presente a vinda a Portugal, em Maio próximo. Isso pôde testemunhar o Cón. António Rego, que em Roma participou na Assembleia Plenária do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais.

No último dia, os membros desta Assembleia foram recebidos por Bento XVI. O Papa, ao trocar algumas impressões com o Cón. Rego, referiu sorrindo a vinda a Fátima. “Eu vou a Fátima em Maio”, disse. “Vê-se que ele tem muito presente a vinda a Portugal”, afirmou o director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja à Agência ECCLESIA.

Os membros da assembleia foram recebidos pelo Papa, que na sua alocução referiu-se à “verdadeira revolução” que acontece no âmbito das Comunicações Sociais, considerando que as novas tecnologias colocam sérios desafios à Igreja Católica.

Novo documento sobre a relação entre Igreja e os media

O Cón. António Rego foi uma das cerca de 40 pessoas de cinco continentes presentes na assembleia plenária do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais, na qualidade de consultor daquele organismo.

Durante o encontro, que ocorreu entre 26 e 29 de Outubro, foi divulgada a acção da Igreja Católica na televisão, internet, cinema e rádio, incluindo uma referência às produções que o Vaticano envia para a Mundovisão e à actividade da Rede Informática da Igreja na América Latina.

Os membros da assembleia analisaram e aperfeiçoaram o texto sobre a Igreja e as comunicações sociais, que será publicado em Junho do próximo ano. “Não será um documento para ser só lido e arrumado, dado que ele se cruzará com uma realidade que ultrapassa o âmbito católico, relacionando-se com a pertença do ser humano a este tempo e a estas circunstâncias”, explicou o padre açoriano.

O programa da reunião incluiu a evocação dos 50 anos da Filmoteca Vaticana, tendo sido projectadas imagens e documentários sobre a acção do Papa Pio XII em favor das vítimas da II Guerra Mundial, bem como acerca do Concílio Vaticano II.

Esta foi a primeira vez que a assembleia plenária se reuniu sob a direcção do arcebispo D. Claudio Maria Celli, novo presidente do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais.

Sem comunicação não há cristianismo

“A Igreja em Portugal devia dar muito mais atenção à comunicação, porque sem ela não há cristianismo”, afirmou o Cón. António Rego à Agência ECCLESIA.

“Deus, Cristo e a Trindade são comunicação, o mesmo se passando com a mensagem evangélica e com a experiência de oração. Não há nenhum segmento da vida, quer cristã quer humana, que não se entrecruze com ela.”

“É preciso fazer uma conversão também no interior da Igreja, para perceber que a comunicação faz parte do quotidiano, não sendo um elemento que vem de vez em quando para nos incomodar”, explicou.

Neste sentido, “a Agência ECCLESIA tem que ser muito melhor, mais interveniente, captar mais notícias e encontrar melhores meios de o fazer”. Mas a relevância da comunicação também diz respeito ao “prior de aldeia, que faz o boletim paroquial, ao qual tem que dar uma dimensão comunicativa e participativa”.

Comunicação social da Igreja em Portugal

No que se refere à intervenção da Igreja nos meios de comunicação social, “penso que Portugal está na vanguarda. Em relação à rádio, não temos tantas estações católicas como noutros países da Europa”, afirmou o Cón. António Rego, que sublinhou o papel da Associação das Rádios de Inspiração Cristã e destacou a transmissão das celebrações litúrgicas nos media. A presença da Igreja nos meios de comunicação públicos “é das melhores do mundo, em quantidade e em qualidade”.

No entanto, “ainda temos muito que aprender no acesso aos media para comentar, debater, intervir e estar ao lado do mundo laico nas questões religiosas”. “A sociedade está toda em movimento”, e essa realidade constata-se “nos blogues, nos fóruns, na rádio e na televisão”, onde a Igreja deve também estar presente, referiu o membro do Cabido do Patriarcado de Lisboa.

Todos somos comunicadores

A Igreja tem a consciência de que “todos somos comunicadores”, pelo que quer estar atenta aos novos media que integram a cultura digital em que vivemos.

Para o realizador de rádio e de televisão, os organismos eclesiais devem aderir às tecnologias mais recentes, inserindo-as plenamente nas suas estratégias de anúncio da mensagem cristã. Por outro lado, a Igreja é chamada a aproximar-se criticamente dessas novas ferramentas, reflectindo sobre as suas implicações humanas, culturais e pedagógicas.

“Mais do que novas tecnologias, temos uma nova visão antropológica, um novo sistema cultural, um novo paradigma de vida. Não é só carregar nos botões e mexer nos computadores”, declarou o Cón. António Rego. “Às vezes as pessoas pensam que os bons comunicadores são aqueles que dominam os meios mais recentes; não é nada disso; é, antes, saber estar integrado neste todo que é a comunicação”, acrescentou.


(Fonte: site Agência Ecclesia)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

Escreve: “Obrigado, meu Deus, pelo amor ao Papa que puseste no meu coração”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/31-10-5)

Nota de JPR: ao publicar a fotografia do Papa Pio XI, Pontífice à data em que S. Josemaría escreveu a frase publicada, não significa que o seu amor aos papas que se sucederam na sua passagem por este mundo e àqueles eleitos após a sua partida para a Casa do Pai não seja enorme.

Arrisco-me mesmo a afirmar, que S. Josemaría terá certamente intercedido frequentemente por João Paulo I e João Paulo II e que não se passará um dia, um instante que seja, em que não interceda pelo nosso amadíssimo Papa Bento XVI.

Bispo critica “The New York Times” (dois pesos e duas medidas)

O Arcebispo de Nova Iorque, Timothy Dolan, escreveu uma dura carta a criticar o alegado anti-catolicismo do jornal “The New York Times”, um dos mais influentes dos Estados Unidos.

Timothy Dolan aponta uma série de exemplos recentes - todos de Outubro. Um deles, relaciona-se com um artigo sobre um caso de abusos sexuais, ocorrido numa comunidade de Judeus Ortodoxos, em Brooklyn. Neste caso, segundo o Arcebispo, o jornal “não exigiu aquilo que exige sempre que aborda o mesmo tipo de abusos praticados por uma minoria de padres casados: a revelação dos nomes dos envolvidos, alargamento do prazo de prescrição, investigações externas, fornecimento de todos os registos e total transparência. Em vez disso, cita um advogado que pede às forças de segurança que respeitem as ‘sensibilidades religiosas’ e não oferece qualquer crítica ao procurador por ter permitido que os rabinos ortodoxos resolvam os casos internamente”.

Afirmando que não tem qualquer intenção de julgar a comunidade judaica, especialmente, “tendo em conta a terrível experiência recente da Igreja Católica” com este problema, o Arcebispo critica, todavia, a “revolta selectiva” dos meios de comunicação, que parecem ter dois pesos e duas medidas quando lidam com estes assuntos.


(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença, na sua edição de 30 de Outubro de 2009)

Ratzinger: A sociedade que equipare a relação homossexual ao matrimónio irá confrontar-se com graves problemas

Cardeal Joseph Ratzinger
"Deus e o mundo", Ed. Tenacitas. p.359

«A questão do casal homossexual é um tema muito diferente.

Penso que, quando num matrimónio, numa família, deixar de ter relevância a co-existência entre homem e mulher, equiparando-se-lhe a relação homossexual, é a estrutura fundamental do humano que está a ser ferida.

Assim, a sociedade em que isto aconteça irá confrontar-se com graves problemas.

Se escutarmos a palavra de Deus, ela deveria iluminar-nos e ensinar-nos que a comunidade do homem, da mulher e da criança é uma realidade sagrada.

Uma forma autêntica de sociedade é bem-sucedida quando considera a família e, nela, uma forma de relação abençoada por Deus, como a verdadeira forma da vivência da sexualidade.»


(Agradecimento: ‘É o Carteiro’)

Bach - Magnificat - 9 - Esurientes implevit bonis

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Francisco de Sales (1567-1622), Bispo de Genebra e Doutor da Igreja
Entretien 5 (a partir de Desjardins, Le Livre des quatre amours, Desclée 1964, p. 142 rev.)

«O que se humilha será exaltado»

A humildade não consiste apenas em desconfiarmos de nós mesmos, mas também em confiarmos em Deus; a desconfiança de nós e das nossas próprias forças produz a confiança em Deus, e desta confiança nasce a generosidade de espírito. Nossa Senhora, a Santíssima Virgem, deu-nos um exemplo notável disto quando pronunciou estas palavras: «Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38). Quando diz que é a serva do Senhor, ela demonstra uma enorme humildade, tanto mais que opõe aos louvores que o anjo lhe dirige: que será Mãe de Deus, que a criança que sair do seu ventre será chamada de Filho do Altíssimo, uma dignidade maior do que se poderia imaginar; ela opõe, como eu dizia, a todos estes louvores e grandezas a sua baixeza e a sua indignidade, afirmando que é a serva do Senhor. Mas reparai que, após ter prestado tributo à humildade, tem de imediato uma atitude de enorme generosidade ao dizer: «Faça-se em mim segundo a tua palavra».

É certo, queria ela dizer, que não sou de modo nenhum capaz desta graça, tendo em consideração o que eu própria sou; mas na medida em que aquilo que é bom em mim pertence a Deus e em que aquilo que me dizes é a Sua santa vontade, creio que isso pode fazer-se e se fará; e, sem a mínima hesitação, diz: «Faça-se em mim segundo a tua palavra».


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 31 de Outubro de 2009

São Lucas 14,1.7-11

Tendo entrado, a um sábado, em casa de um dos principais fariseus para comer uma refeição, todos o observavam.
Observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares, disse-lhes esta parábola:
«Quando fores convidado para um banquete, não ocupes o primeiro lugar; não suceda que tenha sido convidado alguém mais digno do que tu,
venha o que vos convidou, a ti e ao outro, e te diga: 'Cede o teu lugar a este.' Ficarias envergonhado e passarias a ocupar o último lugar.
Mas, quando fores convidado, senta-te no último lugar; e assim, quando vier o que te convidou, há-de dizer-te: 'Amigo, vem mais para cima.' Então, isto será uma honra para
ti, aos olhos de todos os que estiverem contigo à mesa.
Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado.»


(Fonte: Evangelho Quotidiano)