Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Riqueza de humanidade


No Uganda, um grupo de mulheres doentes de sida sobrevive a trabalhar numa pedreira. O que elas fazem é partir pedras à mão e depois vendem-nas aos construtores. E sobrevivem com apenas uma refeição por dia. São mulheres transformadas pela fé. Rose Busingyyie, fundadora deste grupo, explica que “a fé deve penetrar os estratos mais profundos do ser humano e deve chegar até onde se formam os nossos critérios”.

Por isso, quando estas mulheres souberam do tsunami e do furacão Katrina nos EUA - e, mais recentemente, do terramoto em L’Aquila – organizaram-se e conseguiram reunir dinheiro para as vítimas. Disseram elas: “Sabemos o que é viver sem casa e sem comer. Se eles pertencem a Deus, pertencem também a nós. Por isso, vamos ajudá-los”. E ofereceram uma quantia considerável que, realmente, lhes fazia falta.

Os jornalistas escandalizaram-se. Acharam que não era justo disporem assim do dinheiro sendo tão pobres... Acharam, tal como a esmagadora maioria, que fazer caridade deveria ser apenas dar o que sobra. Então, uma mulher doente disse aos jornalistas: “O coração do homem é internacional, não tem raça, nem cor e comove-se!”

Que invejável, a riqueza de humanidade destas mulheres!


Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)

«Na verdade vos digo que esta viúva pobre lançou mais que todos os outros. Porque todos esses fizeram a Deus oferta do que lhes sobrava; ela, porém, deu da sua própria indigência tudo o que tinha para viver». (Luc 21,4)

Papa renova apelos em defesa do ambiente

Bento XVI renovou os seus apelos em favor da defesa do ambiente, defendendo que todos os cristãos têm obrigação de dar um “testemunho credível” nesta matéria.

Numa mensagem enviada ao Simpósio “Religião, Ciência e Ambiente”, promovido pelo Patriarca de Constantinopla (Ortodoxo), Bartolomeu I, o Papa diz que esta é uma causa que precisa da unidade das Igrejas e comunidades cristãs, chamadas a “colaborar de todas as formas possíveis para assegurar que a nossa terra possa conservar de maneira intacta aquilo que Deus lhe deu: grandeza, beleza e generosidade”.

A mensagem papal foi lida na abertura dos trabalhos pelo arcebispo de Nova Orleães (EUA), D. Gregory Michael. A iniciativa tem como tema “Restabelecer o equilíbrio: o grande Rio Mississipi".

Depois do Árctico, as atenções de líderes religiosos, políticos e homens da ciência vira-se agora para uma região que foi duramente atingida em 2005 pela passagem do furacão “Katrina”.

Para o Papa, a solução das crises ecológicas do nosso tempo passa por profundas mudanças “da parte dos nossos contemporâneos”.

O cuidado e a protecção do meio ambiente, acrescenta Bento XVI, implicam a resolução de “problemas urgentes”, que se referem a “importantes questões políticas, económicas, técnicas e científicas”.

Citando a sua última encíclica, Caritas in veritate, o Papa recordou que a natureza é “uma prioridade para todos”.Bento XVI não deixou de aludir aos acontecimentos de Agosto de 2005, assegurando que “os seus pensamentos e orações estão com todos os que experimentaram sofrimento, privação e mudança forçada, especialmente os pobres, e com quantos se empenharam no trabalho paciente de reconstrução e renovação”.

O Papa observou ainda que “os grandes sistemas fluviais de cada Continente estão hoje expostos a sérias ameaças, muitas vezes como resultado de actividades e decisões do homem”.


(Fonte: site Radio Vaticana)

«África, levanta-te e anda!» é o mote da Mensagem Final do Sínodo


Estão a chegar ao fim os trabalhos da II Assembleia especial do Sínodo dos Bispos para a África. Na manhã desta sexta-feira, na presença do Papa Bento XVI, os padres sinodais aprovaram e publicaram a mensagem final que contém um forte apelo ao continente: África, levanta-te e caminha. Não se pode perder tempo a África deve mudar e não se deve abandonar ao desespero.

O documento contém uma serie de apelos: aos padres para que sejam fieis no celibato, na castidade e se desprendam dos bens materiais. Aos fiéis leigos para que permitam á fé cristã empenhar todas as dimensões da sua vida. Recomenda-se a formação permanente dos leigos e a instituição de Universidades Católicas.

Outro apelo é dirigido ao mundo político: a África precisa de políticos santos que combatam a corrupção e trabalhem para o bem comum.

A mensagem dirige-se ás mulheres e homens católicos; as primeiras são definidas a espinha dorsal das Igrejas locais; para elas deseja-se uma maior promoção a nível social e são convidadas a evitar que se tornem reféns de ideologias estrangeiras tóxicas sobre o género e a sexualidade. A mensagem convida os homens católicos a serem maridos e pais responsáveis e defenderem a vida desde a concepção e a educarem os filhos.

A mensagem final do sínodo dirige-se depois á comunidade internacional para que trate a África com respeito e dignidade, mude as regras do jogo económico e da divida externa africana, pare com a exploração das multinacionais que destrói os tantos recursos naturais da África, não esconda, por detrás das ajudas, outras intenções que não são vantajosas para os africanos.O documento reafirma a importância do diálogo com as religiões tradicionais em âmbito ecuménico e inter-religioso, em particular com os muçulmanos: o diálogo é possível mas é importante dizer não ao fanatismo, assegurar o respeito recíproco e sublinhar que a liberdade religiosa é um direito humano fundamental e inclui a liberdade de partilhar e propor, não de impor, a própria fé.

Entre os temas tratados na mensagem, a importância do sacramento da reconciliação e de programas diocesanos sobre a paz, o stop á pratica da vingança, o reforço dos laços com as antigas igrejas da Etiópia e do Egipto e entre a África e os outros continentes, o agradecimento aos missionários, a necessidade de apoiar os migrantes e refugiados no mundo, porque o acolhimento é um dever.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Minha querida pobre Igreja!

Deus poderoso e criador. Deste-nos tudo – da nossa vida à Tua – e ainda mais: a Tua Mãe que passou a ser também nossa. Mostraste-nos como se deve viver e vivendo como nós provaste que é possível e desejável. Depois de passares pelo sofrimento da paixão, morreste para que pudéssemos viver plenamente e para todo o sempre e, para que não nos faltasse mesmo nada, criaste a Igreja, onde vives e permaneces vivo, onde nos salvas em cada Eucaristia que celebramos e onde Te encontramos na intimidade mesmo que estejas em todo o lado.

Tendo Tu todo o poder dás-nos todos os dias a maior das lições de humildade: Tu, Deus todo-poderoso, omnipotente e omnipresente precisas de nós para completar a Tua obra. E nós andamos a disfarçar. Vendo que tudo nos é dado e achamos que é mesmo assim e que podemos viver sem Ti.

Vemos Igrejas a serem construídas sem Sacrário, vemos sacristias pejadas de gente invejosa e preocupada apenas consigo própria. Vemos ministros da comunhão a abrir o Sacrário para verificar se há Deus para todos sem uma simples genuflexão. Vemos irmãos cansados e oprimidos que não se aproximam de Ti porque os que andam à Tua volta gritam bem alto o seu moralismo e não os ajudam a ouvir o Teu “Vinde a mim, que aliviarei o vosso jugo”.

E diante disso Senhor, só me ocorrem estas palavras: Minha querida, pobre Igreja! Que encerras a salvação do mundo e não consegues abrir esta verdade a todos.

Vejo o Papa a ensinar as questões essenciais e a maioria dos “Fiéis” a desdizê-lo. Vejo vozes que se levantam contra estes erros e injustiça e as hierarquias a minimizar, vejo tanta burrice Senhor, tão pouco jus ao que fazes de nós, que só me ocorrem estas palavras: minha querida, pobre Igreja!

Mas como Tu não Te enganas, Senhor, e continuas sempre pronto para nós, seja de braços abertos na cruz a pedir ao Pai que nos perdoe, seja no Sacrário à espera que te comamos e nos deixemos ser como Tu, o meu coração tem a certeza, Senhor que a minha querida, pobre Igreja é o caminho para a vida verdadeira. Pois a riqueza maior do mundo, maior que tudo o que se imagine, és Tu e haja o que houver, estarás sempre na Igreja, porque a Igreja és Tu em nós.

Rita Rego

(Agradecimento: ‘Infovitae’)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1966

Enquanto celebra a Santa Missa, passa por uma experiência mística que, com grande simplicidade, conta no dia seguinte: “Com os meus sessenta e cinco anos, fiz uma descoberta maravilhosa. Encanta-me celebrar a Santa Missa, mas ontem custou-me muito. Que esforço! Vi que a Missa é verdadeiramente Opus Dei, trabalho, como foi um trabalho para Jesus Cristo a sua primeira Missa: a Cruz. Vi que o ofício do sacerdote, a celebração da Santa Missa, é um trabalho para confeccionar a Eucaristia; que se experimenta dor, e alegria, e cansaço. Senti na minha carne o esgotamento de um trabalho divino”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/23-10-5)

Encontro de famílias na Espanha - "Construindo bases sólidas"


Essas palavras do Papa pronunciadas em Valença, na Espanha, são plenamente actuais também hoje. Entre os dias 2 e 4 de Outubro, o Senhor deu uma resposta a esta chamada da Igreja. Foi realizado no Mosteiro da Trindade, em Muchamiel, Alicante, o primeiro Encontro de Famílias, sob o lema "Construindo bases sólidas".

Momentos de oração pessoal e comunitária foram alternados com outros de partilha fraterna do alimento, com a presença e o ensinamento do padre Alberto María, abade do Mosteiro.

As crianças tiveram seus próprios espaços de formação e entretenimento. Os dois casais coordenadores destacaram a missão deste novo espaço de encontro, onde as famílias de diferentes tipos e procedência, podem compartilhar, enriquecer-se mutuamente e crescer e amadurecer espiritualmente.

"Sua Santidade o Papa Bento XVI fez um apelo a todas as famílias do mundo para que não caminhemos sozinhas, que não cresçamos sozinhas. Porquê?, porque somos frágeis, porque somos presa fácil para uma sociedade actual que vive grandes momentos de desafio".

"Podem participar dos "Encontros de Famílias" que programamos, pois todas aquelas pessoas que querem e desejam realmente buscar, em primeiro lugar, a verdade, viver em paz, em harmonia, no estilo que aprendemos com a Sagrada Família de Nazaré ".


(Fonte: H2O News)

«Compêndio Eucarístico» apresentado ao Papa

Bento XVI recebeu esta Quarta-feira o novo “Compendium eucharisticum” das mãos do Cardeal Antonio Cañizares, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

O Compêndio Eucarístico recolhe material de estudo, oração e meditação sobre a Eucaristia, a teologia, a celebração e a religiosidade popular, seguindo as orientações do Sínodo dos Bispos realizado no ano 2005 e por desejo do Papa.

Segundo o jornal do Vaticano, acolhendo o pedido dos padres sinodais, o Papa tinha disposto a publicação de “um compêndio que recolhesse textos do Catecismo da Igreja Católica, orações explicações das preces eucarísticas do missal e tudo aquilo que fosse útil para a correcta compressão, celebração e adoração do Sacramento do altar”, como ficou plasmado na exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis publicada no ano 2007.

Bento XVI tinha manifestado ainda o desejo de que o compêndio pudesse “ajudar o povo cristão a acreditar, celebrar e viver cada vez melhor o Mistério eucarístico”, estimulando “cada fiel a fazer da própria vida um verdadeiro culto espiritual”.

“A ideia central do volume é encontrar a unidade em torno da teologia da Eucaristia, da celebração e da religiosidade popular”, refere o L’Osservatore Romano.

Internacional Rádio Vaticano 2009-10-22 13:26:26 1773 Caracteres Congresso Eucarístico Internacional


(Fonte: site Agência Ecclesia)

Cardeais falam da sua vocação

Vídeo em espanhol incluindo entre outros o depoiemento do Cardeal Julián Herranz

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Papa Bento XVI
Encíclica «Caritas in Veritate», nº 7 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

Reconhecer hoje os bens eternos

Ao lado do bem individual, existe um bem ligado à vida social das pessoas: o bem comum. É o bem daquele «nós-todos» formado por indivíduos, famílias e grupos intermédios, que se unem em comunidade social. Não é um bem procurado por si mesmo, mas para as pessoas que fazem parte da comunidade social. [...] Querer o bem comum e trabalhar por ele é exigência de justiça e de caridade. [...]

Todo o cristão é chamado a esta caridade, conforme a sua vocação e segundo as possibilidades que tem de incidência na polis. Este é o caminho institucional - podemos mesmo dizer político - da caridade, não menos qualificado e incisivo do que o é a caridade que vai directamente ao encontro do próximo, fora das mediações institucionais da polis. Quando o empenho pelo bem comum é animado pela caridade, tem uma valência superior à do empenho simplesmente secular e político. Aquele, como todo o empenho pela justiça, inscreve-se no testemunho da caridade divina que, agindo no tempo, prepara o eterno.

A acção do homem sobre a terra, quando é inspirada e sustentada pela caridade, contribui para a edificação daquela cidade universal de Deus que é a meta para onde caminha a história da família humana. Numa sociedade em vias de globalização, o bem comum e o empenho em seu favor não podem deixar de assumir as dimensões da família humana inteira, ou seja, da comunidade dos povos e das nações, para dar forma de unidade e paz à cidade do homem e torná-la em certa medida antecipação que prefigura a cidade de Deus sem fronteiras.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 23 de Outubro de 2009

São Lucas 12,54-59

Dizia também às multidões: «Quando vedes uma nuvem levantar-se do poente, dizeis logo: 'Vem lá a chuva'; e assim sucede.
E quando sopra o vento sul, dizeis: 'Vai haver muito calor'; e assim acontece.
Hipócritas, sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu; como é que não sabeis reconhecer o tempo presente?»
«Porque não julgais por vós mesmos, o que é justo?
Por isso, quando fores com o teu adversário ao magistrado, procura resolver o assunto no caminho, não vá ele entregar-te ao juiz, o juiz entregar-te ao oficial de justiça e o oficial de justiça meter-te na prisão.
Digo-te que não sairás de lá, antes de pagares até ao último centavo.»


(Fonte: Evangelho Quotidiano)