Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Bento XVI durante a audiência geral hoje falou de São Bernardo


"A fé é sobretudo um encontro – íntimo e pessoal – com Jesus Cristo” – sublinhou Bento XVI na audiência geral desta quarta-feira, perante uns dezasseis mil peregrinos congregados na Praça de São Pedro. O Papa dedicou a sua catequese a “um dos maiores Padres da Igreja”, São Bernardo, exemplo de vida monástica e mestre de teologia espiritual.

“Para o Abade de Claraval, o verdadeiro conhecimento de Deus consiste na experiência pessoal de Jesus Cristo e do seu amor. A fé é antes de mais um encontro íntimo com Jesus, que nos permite fazer a experiência da sua proximidade, da sua amizade, do seu amor. Só assim se aprende a conhecê-Lo cada vez mais, a amá-Lo e a segui-Lo”.

“São Bernardo – sublinhou Bento XVI – recorda-nos que sem uma profunda fé em Deus, alimentada pela oração, pela contemplação e pela íntima união com o Senhor, a reflexão sobre os mistérios divinos corre o risco de não passar de mero exercício intelectual, vazio e pouco convincente”.

Mas ouçamos a saudação dirigida, nesta audiência geral, aos peregrinos de língua portuguesa:

“Amados brasileiros do Rio de Janeiro e demais peregrinos de língua portuguesa, com afecto a todos saúdo e abençoo, desejando que a vossa peregrinação até junto do túmulo dos Apóstolos Pedro e Paulo reforce, em cada um, a sua fé. Esta é, antes de tudo, encontro íntimo e pessoal com Jesus Cristo. Que esta experiência vos leve a conhecê-Lo, amá-Lo e segui-Lo cada vez mais! Ide com Deus!”


(Fonte: site Radio Vaticana)

Sínodo dos Bispos para a África: apresentada a lista única das proposições


Os participantes na II assembleia especial para a África do Sínodo dos Bispos, reunidos no Vaticano, vão apresentar ao Papa um conjunto de 54 propostas, a partir dos debates que têm tido lugar desde o passado dia 4 de Outubro.

No centro do documento, ainda provisório, estão temas como o diálogo inter-religioso, em especial com o Islão, a tutela do ambiente, a necessidade de democracia em toda a África ou a atenção aos fenómenos migratórios.

A paz e a reconciliação, que deram o mote a esta assembleia sinodal, percorrem as diversas propostas (proposições), a partir das quais o Papa deverá elaborar uma exortação apostólica. Os participantes no Sínodo pedem um tratado internacional sobre o tráfico de armas e apelam ao perdão da dívida externa.

O documento deixa votos de que os recursos naturais do continente sejam geridos a nível local, sem a exploração das multinacionais.

Estes últimos dias de trabalho do sínodo são dedicados á redacção e emenda das proposições – feitas em grupos linguísticos - cuja lista será votada definitivamente no próximo Sábado. Também será revista a mensagem final do sínodo, a ser submetida ao voto da Assembleia e apresentada, oficialmente, na próxima Sexta-feira.

A celebração conclusiva desta II assembleia especial do sínodo dos bispos para a África será presidida por Bento XVI no próximo Domingo, dia 25, na Basílica de São Pedro.

Entretanto os Padres sinodais lançaram um apelo a favor da paz na Região dos Grandes Lagos, numa carta endereçada, entre outros, aos bispos do Sudão, país que nos últimos tempos registou o horror de cristãos crucificados.

"Não matarás" é um mandamento inscrito no coração do homem, lê-se no texto. A linguagem das armas seja substituída pelo diálogo.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Confusão entre Prelaturas e Ordinariatos, ‘mea culpa’ :-(

Mão amiga, esclareceu-me que a figura jurídica adoptada para acolher os nossos irmãos vindos da Igreja Anglicana é a do Ordinariato pessoal e não a de uma Prelatura pessoal.

Ainda assim, estou certo da alegria de S. Josemaría Escrivá e do Servo de Deus D. Álvaro del Portillo, bem como, do total amor e fidelidade do Opus Dei ao Senhor, à Sua Igreja e ao Romano Pontífice, que constituirão por si só fortes incentivos para as soluções encontradas «Não te esqueças de que a unidade é sintoma de vida; desunir-se é putrefacção, sinal certo de ser um cadáver.» (S. Josemaría Escrivá – Caminho, 940)

JPR

A alegria de S. Tomás Moro, de S. Josemaría Escrivá e do Servo de Deus Álvaro del Portillo

Quase cinco séculos após o seu martírio, S. Tomás Moro vê regressar à sua e nossa Igreja um importante número de compatriotas, rejubilemos com ele unidos a Nossa Senhora e com todos os Anjos e Santos e louvemos Deus Nosso Senhor.

O Senhor, na Sua infinita bondade, quis também enviar um sinal a todos os cristãos para que se unam aos incansáveis esforços de Bento XVI para alcançar a unidade entre si. Há dias soubemos através do Cardeal Walter Kasper (vide vídeo AQUI) que prosseguem, com sinais animadores apesar de algumas dificuldades, as conversações com os nossos irmãos Ortodoxos.

As soluções inovadoras, Prelaturas pessoais, adoptadas pelo Concílio Vaticano II, e que S. Josemaría Escrivá pugnou por ver reflectidas no Opus Dei e que se concretizaram no tempo do seu sucessor D. Álvaro del Portillo, pelo que só as pôde ver realizadas já junto Dele, revelaram-se um instrumento de unidade e não de divisão como muitos apregoavam na altura.

O excelente exemplo de fidelidade e amor ao Senhor e à Sua Igreja dado pelo Opus Dei, terão inspirado o Santo Padre e os seus mais directos colaboradores, na solução agora encontrada para os nossos irmãos vindos da Igreja Anglicana. Rezemos ao Senhor, para que este exemplo seja a primeira semente de uma vasta colheita.

JPR

Sobre José Saramago

Pedem-me insistentemente que escreva sobre José Saramago.
Quem é José Saramago?
Em verdade, em verdade vos digo, não o conheço.

Nuno Serras Pereira
20. 10. 2009

Deixai falar o pobre Saramago

Um pouco de Bíblia, retalhada, cosida e interpretada ao gosto popular, uma pitada de teoria da conspiração, mais a Inquisição, inveja a Roma, anti-papismo primário, insinuações pornográficas, umas manchas de incesto e parricídio, mais histórias de seminário e crimes do Padre Amaro e eis que temos sucesso editorial garantido, de Dan Brown a Saramago. A receita vence desde o século XVIII. As pessoas gostam do sórdido, escaldam de entusiasmo com grandes mentiras, inebriam-se com o apedrejamento de tudo quanto inspire ordem, hierarquia e autoridade.

Espanta-me que muitos ainda se alvorocem com um sub-género que nunca reuniu predicados elementares de integridade, que se repete e daí não sai. Espanta-me também que Saramago, em vez de Caim, não escolhesse a figura de Onan, mais conforme a expectativa de quem o lê.

Tanta indignação contra Saramago e tanta invectiva e desabafo acabam, como pedem as regras do mercado, por atrair clientes. Ora, tenho a certeza absoluta que nove em dez daqueles que compraram o Evangelho segundo Jesus Cristo o não leram e aqueles restantes que o fizeram não compreenderam coisa alguma. A obra é ilegível e deixa de ter piada a partir da segunda página, pois da abolição das regras de pontuação nascem o caos intelectivo, enunciativo e dialógico, que juntos, permitem a fruição de um texto, literário ou não. Mutatis mutandis, escrevam uma receita culinária sem vírgulas, pontos finais e parágrafos e provocarão grandes indisposições que terminarão numa consulta de gastroenterologia. Assim é a obra de Saramago, sem tirar.

Depois, Saramago sofre de monomania religiosa, de doença da santidade invertida. Se literariamente é hoje um zero, também não possuiu qualquer autoridade em "Ciências da Bíblia". É um amador e como todos os amadores possui atrevimento proporcional à ignorância. Tenho a absoluta certeza que o homem não sabe uma palavra em latim, nunca leu um tratado de apologética e desconhece coisa tão elementar como a Enciclopédia Católica. Depois, por tudo o que vai dizendo - deixai falar um ignorante, pois nunca devemos impedir um tolo de se enredar nas suas próprias palavras - parece confundir Teologia, Bíblia e História Eclesiástica. Se, em vez de o atacarem, o confrontassem com o seu [des]conhecimento, melhor serviço fariam. Infelizmente, parece haver uma lei de ouro nestas lutas sem interesse e sem consequência.

Saramago vai voltar a escrever sobre o tema. Está a queimar inutilmente os últimos dias da sua passagem por esta vida escrevendo coisas votadas ao esquecimento. É uma pena, pois se o Memorial tinha o seu quê de curioso e o Levantados do Chão ecoava o que de humano havia no Neorealejo, estas coisas são, como o foram os panfletos de Oitocentos, mero lixo doméstico.


Miguel Castelo Branco

(Fonte: Blogue do autor ‘Combustões’ AQUI)

Agradecimento: blogue ‘Ubi caritas’ AQUI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1960

Recebe o doutoramento “honoris causa” pela Universidade de Saragoça. No discurso académico, disse: “Sete lustros passaram já desde que abandonei as aulas da Universidade de Saragoça e as terras de Aragão em que nasci. Longos anos que não conseguiram apagar da minha mente a recordação, nem afogar no coração o afecto por aquela Universidade nem por esta terra. Na Roma eterna, junto ao sepulcro de Pedro, ou viajando por todos os caminhos da Europa, a sua memória esteve e continua a estar sempre muito presente em mim”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/21-10-5)

«Ecclesia» chega à rádio pública

Espaço quer oferecer narrações sobre a experiência do cristianismo nos dias de hoje

No dia 1 de Novembro inicia o programa das confissões religiosas na Antena 1, no serviço público de rádio em Portugal. Como na televisão, tem a denominação genérica de “A Fé dos Homens”, cabendo depois a cada confissão identificar os programas próprios.

Ecclesia, a marca da presença da Igreja Católica em Portugal, pelo seu Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, nos media portugueses, será também o nome do programa de Rádio.

Ecclesia Rádio é um espaço para propor aos ouvintes da RDP narrações sobre a experiência do cristianismo nos dias de hoje. Durante a semana, nos 9 minutos atribuídos à Igreja Católica, antes das 23h00, ouvir-se-ão experiências de pessoas que testemunham o Evangelho. Por outro lado, ao Domingo, durante 39 minutos depois das 6h00, serão experiências de comunidades a determinar a reportagem do programa.

Em cada noite, o objectivo do programa de rádio é oferecer aos ouvintes perspectivas positivas para a vida de todos os dias. Para isso, o recurso ao discurso na primeira pessoa, ao exemplo, ao testemunho, à história pessoal. O programa de cada dia da semana oferecerá também a sabedoria de quem é capaz de propor caminhos novos e inovadores para viver o compromisso cristão hoje, que se traduz numa rubrica atribuída a um colaborador em cada dia da semana. Chamar-se-á “diaPOSITIVO”. O programa terminará com a valorização de poemas ou textos que se celebrizam na história da literatura e na história da espiritualidade cristã. Serão “Versículos e Capítulos” de autores cristãos, de textos que se transformaram em orações.

Ao Domingo, Ecclesia Rádio quer mostrar o dinamismo de comunidades. Por aí andará a reportagem dos jornalistas que acompanharão de perto a produção deste programa; será nas comunidades que também se registarão narrações da experiência cristã hoje; e pelo entusiasmo litúrgico com que acontecer a celebração da fé em conjunto se informará sobre o ritmo da liturgia, Domingo após Domingo.

Este programa semanal terá também uma rubrica de informação sobre acontecimentos da Igreja Católica em Portugal e no mundo e outro de divulgação da agenda eclesial, em cada semana.

António Rego, director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja, refere em texto escrito para o semanário “Agência ECCLESIA” que a presença de “«4 Ecclesias» – quatro plataformas de evangelização – cria maiores exigências aos responsáveis que não podem desperdiçar os meios modernos de anúncio da Boa Nova na impressa, rádio, televisão e internet”.

Samuel R. Pinheiro, da Aliança Evangélica Portuguesa, considera, a respeito da presença das confissões religiosas na rádio pública que “uma democracia que não esconde o religioso e o espiritual para o domínio privado, apesar da sua feição laica, é uma democracia adulta, uma referência política para outras latitudes e longitudes”.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

As relações entre o Estado e a Igreja na Europa


“Igreja e Estado, vinte anos depois da queda do Muro de Berlim” foi o tema central da assembleia plenária anual do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), realizado entre os dias 1 e 4 de Outubro em Paris. Falou-se: do conceito da laicidade; das bases antropológicas e filosóficas do relacionamento entre religião e Estado, religião e direito; da ideologia de género e das problemáticas bioéticas nas legislações dos países europeus.

Os participantes concluíram que as relações jurídicas, sociais e económicas entre Estado e Igreja são diversificadas na Europa e dependem muito da tradição e cultura de cada povo, por isso não existe um modelo salvífico para todos os países. Ao mesmo tempo, porém, a União Europeia não pode regulamentar esta matéria que faz parte de um dos âmbitos de competência dos Estados membros.

Durante a plenária foram aprofundados os diversos modelos de laicidade do Estado. Foi dito, além do mais, que o Estado não é capaz de determinar o sentido da vida humana, como também de ocupar-se das questões que concernem à fase precedente ao nascimento e sucessiva à morte de um indivíduo. Sobre a questão, o Cardeal Péter Erdő, presidente da CCEE, sublinhou:

No comunicado final da assembleia das 37 Conferências Episcopais Europeias os bispos recordaram que “edificação da Europa é uma aventura que vale a pena viver”. Sobre como realizá-la o presidente do CCEE expressou assim o seu parecer:

“Somos nós, comunidades religiosas, que podemos oferecer uma visão do mundo, podemos transmitir esta visão também de modo comunitário. E sem uma visão do mundo, sem um conjunto de valores nem mesmo o sistema jurídico é capaz de funcionar. Portanto a alternativa é a anarquia”.

“O Espírito vem por primeiro e depois muda nas circunstâncias materiais. Portanto, vem por primeiro a conversão dos nossos próprios corações e depois também uma actividade missionária nova, porque vivemos em uma sociedade onde muitos não conhecem nada do Evangelho. Assim devemos realizar com seriedade e com alegria a nossa missão de cristãos”.

(Fonte: H2O News)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Fulgêncio de Ruspe (467-532), bispo na África do Norte
Sermão 1; CCL 91A, 889 (a partir da trad. de Orval)

«Servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus» (1Cor 4, 1)

Para bem precisar o papel dos servos que colocou à frente do Seu povo, o Senhor diz estas palavras que o Evangelho narra: «Quem será, pois, o administrador fiel e prudente a quem o senhor pôs à frente do seu pessoal para lhe dar, a seu tempo, a ração de trigo? Feliz o servo a quem o senhor, quando vier, encontrar procedendo assim». Quem é este mestre, irmãos? Sem dúvida alguma é Cristo, que disse aos discípulos: «Vós chamais-me 'o Mestre' e 'o Senhor', e dizeis bem, porque o sou» (Jo 13, 13). E quem é o pessoal da casa de tal mestre? É evidentemente esse que o próprio Senhor resgatou das mãos do inimigo, e tornou Seu. Esse pessoal é a Igreja santa e universal que com maravilhosa fecundidade se propaga por todo o mundo e se glorifica por ter sido resgatada pelo preço do sangue do Senhor [...].

Mas quem é o administrador fiel e prudente? O apóstolo Paulo no-lo mostra, ao falar de si próprio e dos seus companheiros nestes termos: «Considerem-nos, pois, servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. Ora, o que se requer dos administradores é que se sejam fiéis» (1Cor 4, 1-2). E para que ninguém de entre nós pense que apenas os apóstolos se tornaram administradores, e para que nenhum servo, preguiçoso e infiel, abandone o combate espiritual ou se ponha a dormir, o santo apóstolo refere-se claramente aos próprios bispos como administradores: «É preciso que o bispo, como administrador de Deus, seja irrepreensível», diz-nos (Tit 1, 7). Somos, pois, os servos do Pai de família, os administradores do Senhor, e d'Ele recebemos a ração de trigo que distribuiremos por vós.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 21 de Outubro de 2009

São Lucas 12,39-48

Ficai a sabê-lo bem: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não teria deixado arrombar a sua casa.
Estai preparados, vós também, porque o Filho do Homem chegará na hora em que menos pensais.»
Pedro disse-lhe: «Senhor, é para nós que dizes essa parábola, ou é para todos igualmente?»
O Senhor respondeu: «Quem será, pois, o administrador fiel e prudente a quem o senhor pôs à frente do seu pessoal para lhe dar, a seu tempo, a ração de trigo?
Feliz o servo a quem o senhor, quando vier, encontrar procedendo assim.
Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens.
Mas, se aquele administrador disser consigo mesmo: 'O meu senhor tarda em vir' e começar a espancar servos e servas, a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele servo chegará no dia em que ele menos espera e a uma hora que ele não sabe; então, pô-lo-á de parte, fazendo o partilhar da sorte dos infiéis.
O servo que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou e não agiu conforme os seus desejos, será castigado com muitos açoites.
Aquele, porém, que, sem a conhecer, fez coisas dignas de açoites, apenas receberá alguns. A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito será pedido.»


(Fonte: Evangelho Quotidiano)