Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Parabéns Rio de Janeiro, parabéns Brasil, parabéns amados irmãos brasileiros





Que a vossa alegria contagiante, seja uma semente no contágio da vossa incomensurável fé e que o Senhor vos abençoe, bem como à vossa organização da Olimpíadas de 2016.

JPR

O dedo na ferida

Qual é o fundamento da nossa esperança? Onde é que assentam as nossas certezas? Será que partimos apenas dos argumentos da moda e mais badalados?

Bento XVI foi à República Checa pôr o dedo na ferida. Agora, com todas as liberdades alcançadas e sem qualquer temor de Deus, sem a indispensável articulação com a verdade, o retrato do homem europeu é também o nosso retrato.

De santidade já ninguém fala… agora o que interessa é o sucesso e a glória dos homens. Aliás, até parece que os que negam Deus têm a vida facilitada e rapidamente alcançam sucesso material…

Mas basta raspar a superfície, recorda o papa, para percebermos como essas pessoas vivem tristes e insatisfeitas…

Então, como é que saímos disto? A resposta de Bento XVI é só uma: a Europa precisa de voltar a encontrar Deus e aqueles que se dizem cristãos precisam de ser coerentes e credíveis. Não basta parecer bons e honestos, é preciso sê-lo realmente!

E mais: cristão que se preza deve ter a coragem marcar presença na vida pública e fazer ouvir a sua voz.

A advertência, feita na República Checa, serve na perfeição também para o nosso país.


(Fonte: site Rádio Renascença)

A genuína liberdade individual não pode prescindir da verdade da pessoa humana: Bento XVI ao novo Embaixador dos Estados Unidos


Nesta sexta-feira, em Castelgandolfo, Bento XVI recebeu, separadamente, para a apresentação das respectivas Cartas Credenciais, os novos Embaixadores dos Estados Unidos da América, Filipinas e Países Baixos.

Nas palavras ao novo Embaixador norte-americano, Miguel Humberto Díaz, o Papa evocou a sua visita aos Estados Unidos, no ano passado, que lhe ofereceu a oportunidade de testemunhar (disse) “uma vibrante democracia, empenhada ao serviço do bem comum e modelada por uma visão de igualdade e de igual oportunidade, baseada na dignidade dada por Deus e na liberdade de cada ser humano”.

Bento XVI congratulou-se com o “reconhecimento da necessidade de um maior espírito de solidariedade e o empenho multilateral na abordagem dos problemas urgentes com que se confronta o planeta”. “Aliás – sublinhou – o multilateralismo não se poderá restringir unicamente às questões económicas e políticas, mas deve-se estender à busca de soluções para os problemas ligados ao futuro da humanidade e à promoção da dignidade humana, incluindo o acesso seguro à alimentação e à água, aos cuidados básicos de saúde, às políticas acertadas no que diz respeito ao comércio e à imigração, particularmente quando estão implicadas as famílias, o controlo do clima e o cuidado com o ambiente e a eliminação dos arsenais de armas nucleares”.

Neste aspecto, o Papa exprimiu a sua satisfação pela recente intervenção do Presidente Obama no Conselho de Segurança da ONU que aprovou unanimemente a resolução do desarmamento atómico abrindo à comunidade internacional a perspectiva de um mundo sem armas nucleares.

Bento XVI sublinhou que “o verdadeiro progresso, como ensina a Doutrina social da Igreja, deve ser integral e humano. Não pode prescindir da verdade relativa aos seres humano e deve visar sempre o seu autêntico bem. Numa palavra, fidelidade ao homem exige fidelidade à verdade, única garantia de liberdade e de real desenvolvimento”.

O novo Embaixador dos Estados Unidos junto da Santa Sé, Miguel Humberto Diaz, de origem cubana, tem 45 anos, é casado, com quatro filhos. Licenciado em História, Filosofia e Teologia. Ensinou em diversas Universidades Católicas dos Estados Unidos.

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Na audiência à nova representante das Filipinas, a Embaixadora Mercedes Arrastia Tuason, Bento XVI congratulou-se com os esforços que as Filipinas continuam a fazer para incrementar um desenvolvimento sustentável e manifestou a esperança de que investindo do melhor modo todos os recursos espirituais e materiais poderá crescer no conjunto dos cidadãos um espírito de comunhão recíproca, reconhecendo a bondade de Deus e a fraternidade com todos os outros. A nova Embaixadora das Filipinas tem 78 anos, é viúva, com seis filhos.

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Finalmente, na audiência à nova representante dos Países Baixos junto da Santa Sé, Henriette Joahana van Lynder-Leijten, Bento XVI recordou que “a defesa e promoção da liberdade tem como elemento chave o compromisso humanitário”. Em todo o caso – advertiu – é preciso não esquecer que “a liberdade tem que estar ancorada na verdade – a verdade da natureza da pessoa humana – e precisa de ser orientada para o bem dos indivíduos e da sociedade. Na crise financeira dos últimos doze meses – recordou o Papa – todo o mundo teve ocasião de verificar as consequências de um individualismo exagerado, o que favoreceu uma reflexão sobre a necessidade de uma abordagem ética dos processos de integração económica e política, tendo como objectivo o desenvolvimento humano integral dos indivíduos, das comunidade e dos povos – desenvolvimento modelado não pelas forças mecânicas ou deterministas, mas sim pelos valores humanitários abertos à transcendência”.

A nova Embaixadora da Holanda tem 48 anos, é casada e tem três filhas.


(Fonte: site Radio Vaticana)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1928

Por inspiração divina, funda o Opus Dei. Encontra-se a fazer um retiro em Madrid. Sobre este dia, escreve três anos mais tarde: “Recebi a iluminação sobre toda a Obra, enquanto li aqueles papéis. Comovido, ajoelhei-me – estava só no meu quarto, entre uma prática e outra – dei graças ao Senhor e lembro-me com emoção do repicar dos sinos da paróquia de Nossa Senhora dos Anjos (...). Desde aquele dia, o burrinho sarnento [refere-se a si próprio] apercebeu-se da carga formosa e pesada que o Senhor, na sua bondade inexplicável, tinha colocado sobre os seus ombros. Nesse dia, o Senhor fundou a sua Obra: desde então comecei a formar almas de leigos, estudantes ou não, mas jovens. E a constituir grupos. E a rezar e a pedir que rezassem. E a sofrer...”

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/2-10-5)

“O trabalho é caminho de santificação”

A conversão é coisa de um instante. – A santificação é obra de toda a vida. (Caminho, 285)

O Opus Dei propõe-se promover, entre pessoas de todas as classes da sociedade, o desejo da plenitude de vida cristã no meio do mundo. Isto é, o Opus Dei pretende ajudar as pessoas que vivem no mundo – o homem vulgar, o homem da rua – a levar uma vida plenamente cristã, sem modificar o seu modo normal de vida, o seu trabalho habitual, nem os seus ideais e preocupações.

Por isto se pode dizer, como escrevi há muitos anos, que o Opus Dei é velho como o Evangelho e, como o Evangelho, novo. Trata-se de recordar aos cristãos as palavras maravilhosas que se lêem no Génesis: que Deus criou o homem para trabalhar. Pusemos os olhos no exemplo de Cristo, que passou quase toda a sua vida terrena trabalhando como artesão numa terra pequena. O trabalho não é apenas um dos mais altos valores humanos e um meio pelo qual os homens hão-de contribuir para o progresso da sociedade; é também um caminho de santificação. (...)

O Opus Dei é uma organização internacional de leigos, a que pertencem também sacerdotes diocesanos (minoria bem exígua em comparação com o total de membros). Os seus membros são pessoas que vivem no mundo e nele exercem uma profissão ou ofício. Não entram no Opus Dei para abandonar esse trabalho, mas, pelo contrário, para encontrar uma ajuda espiritual que os leve a santificar o seu trabalho quotidiano, convertendo-o também em meio de santificação, sua e dos outros. Não mudam de estado: continuam a ser solteiros, casados, viúvos, ou sacerdotes; procuram, sim, servir Deus e os outros homens, dentro do seu próprio estado. Ao Opus Dei, não interessam votos nem promessas; o que pede aos seus sócios é que, no meio das deficiências e erros, próprios de toda a vida humana, se esforcem por praticar as virtudes humanas e cristãs, sabendo-se filhos de Deus. (Temas Actuais do Cristianismo, 24)

S. Josemaría Escrivá de Balaguer

Mozart, piano concerto No. 13 in C major K. 415, 2nd movt - Andante

Ser-se do Opus Dei

O único objectivo do Opus Dei sempre foi este: contribuir para que, no meio do mundo, das realidades e afãs seculares, homens e mulheres de todas as raças e de todas as condições sociais procurem amar e servir a Deus e a todos os outros, no seu trabalho ordinário e através dele. (...).

Se alguma comparação se quer fazer, a maneira mais fácil de entender o Opus Dei é pensar na vida dos primeiros cristãos. Eles viviam profundamente a sua vocação cristã; procuravam muito a sério a perfeição a que eram chamados, pelo facto, ao mesmo tempo simples e sublime, do Baptismo. Não se distinguem exteriormente dos outros cidadãos. Os membros do Opus Dei são como toda a gente: realizam um trabalho corrente; vivem no meio do mundo conforme aquilo que são – cidadãos cristãos que querem responder inteiramente às exigências da sua fé.


S. Josemaría Escrivá - Temas Actuais do Cristianismo, 10 e 24

O trabalho apostólico do Opus Dei em Jerusalém (legendado em português)

Santos Anjos da Guarda

Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz interior da palavra. São também guardiões das almas dos homens, sugerindo-lhes as directivas Divinas; invisíveis testemunhas dos seus pensamentos mais escondidos e das suas acções boas ou más, claras ou ocultas, assistem os homens para o bem e para a salvação. São Gregório Magno diz, que quase cada página da Revelação escrita, atesta a existência dos Anjos. No Novo Testamento aparecem no Evangelho da infância, na narração das tentações do deserto e da consolação de Cristo no Getsemani. São testemunhas da Ressurreição, assistem a Igreja que nasce, ajudam os Apóstolos e transmitem a vontade Divina. Os Anjos preparam o juízo final e executarão a sentença, separando os bons dos maus e formarão uma coroa ao Cristo triunfante. Eles os Anjos, são mencionados mais de trezentas vezes no Antigo Testamento. Além de todas essas referências bíblicas, que por si só justificam o culto especial que os cristãos reservam aos anjos desde os primeiros tempos, é a natureza destes "espíritos puros" que estimula nossa admiração e nossa devoção.

Dizia Bozzuet : "Os Anjos oferecem a Deus as nossas esmolas, recolhem até os nossos desejos, fazem valer diante de Deus os nossos pensamentos... Sejamos felizes de ter amigos tão prestativos, intercessores tão fiéis, intérpretes tão caridosos." Fundamentando a verdade de fé, a Igreja nos diz que cada cristão, desde o momento do baptismo, é confiado ao seu próprio Anjo, que tem a incumbência de guardá-lo, guiá-lo no caminho do bem, inspirando bons sentimentos, proporcionando a livre escolha que tem como meta Deus, Supremo Bem. A liturgia do dia 29 de Setembro, que celebramos São Miguel, São Gabriel e São Rafael, lembra ao mesmo tempo todos os coros angélicos: os Anjos, os arcanjos, os Tronos, as Dominações que adoram, as Potestades que tremem de respeito diante da Majestade Divina, os céus, as virtudes, os bem-aventurados serafins e os querubins.

O Inicio da celebração da festa distinta para os Santos Anjos da Guarda, começou desde o século XVI, universalizada pelo Papa Paulo V, depois que em 1508 Leão X aprovou o novo Ofício composto pelo franciscano João Colombi. "Pequena Via"), foi declarada pelo Papa João Paulo II Doutora da Igreja.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São João Maria Vianney (1786-1859), sacerdote, Cura de Ars
Sermão para a festa dos Santos Anjos da Guarda (in Sermons, Beauchesne 1925, t. 4)

«Os seus anjos, no Céu, vêem constantemente a face de Meu Pai»
Meus irmãos: os anjos da guarda são os nossos amigos mais fiéis, porque estão connosco de dia, de noite, em todos os momentos e em todos os lugares; a fé ensina-nos que os temos sempre ao nosso lado. É isso que leva David a dizer: «Nenhum mal te acontecerá. [...] Ele deu ordens aos Seus anjos, para que te guardem em todos os teus caminhos» [Sl 91 (90), 10-11]. E, para demonstrar como são grandes os desvelos que têm connosco, o profeta diz que eles nos trazem nos braços, como uma mãe leva o seu filho. Ah! É que o bom Deus previu os perigos sem número aos quais seríamos expostos na terra, entre tantos inimigos que não procuram senão a nossa perdição. Sim, são os nossos anjos bons que nos consolam das nossas penas, que nos alertam quando o demónio nos vem tentar, que apresentam a Deus as nossas orações e todas as nossas boas acções, que nos assistem na hora da morte e apresentam as nossas almas ao juiz soberano. [...]

O trato dos anjos com os homens é tão frequente desde o princípio do mundo que a Sagrada Escritura se lhes refere a cada passo. [...] Quase todos os patriarcas e profetas foram por eles instruídos acerca da vontade do Senhor. Muitas vezes até vemos que Deus Se faz representar pelos anjos. Mas, dir-me-eis, se os víssemos teríamos muito mais confiança neles? Se isso fosse necessário para a salvação da nossa alma, o bom Deus tê-los-ia tornado visíveis. No entanto, isso não nos interessa, porque na nossa religião tudo conhecemos através da fé, para que as nossas acções sejam mais meritórias. [...]

Se quereis saber o número dos anjos, as suas funções, dir-vos-ei que são inúmeros: uns foram criados para honra de Jesus Cristo durante a Sua vida oculta, sofredora e gloriosa, ou para serem guardiães dos homens sem que, por isso, deixem de fruir da divina presença; outros dedicam-se à contemplação das perfeições de Deus, ou então velam pela nossa segurança e providenciam todos os meios necessários à nossa santificação. Embora o bom Deus seja auto-suficiente utiliza o ministério dos Seus anjos para governar o mundo.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 2 de Outubro de 2009

São Mateus 18,1-5.10

Naquele momento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: «Quem é o maior no Reino do Céu?»
Ele chamou um menino, colocou-o no meio deles
e disse: «Em verdade vos digo: Se não voltardes a ser como as criancinhas, não podereis entrar no Reino do Céu.
Quem, pois, se fizer humilde como este menino será o maior no Reino do Céu.
Quem receber um menino como este, em meu nome, é a mim que recebe.»
«Livrai-vos de desprezar um só destes pequeninos, pois digo-vos que os seus anjos, no Céu, vêem constantemente a face de meu Pai que está no Céu.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)