Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Dever cívico

A Igreja Católica incentiva os fiéis a cumprir o seu dever cívico de eleitores, mas recorda-lhes os valores cristãos para que o "voto seja exercido em liberdade esclarecida", numa "atitude inspiradora e não paternalista".

"Votar com esclarecimento não é dirigismo: pedimos aos cristãos que se esclareçam sobre as questões, que vejam se os princípios defendidos estão de acordo com a fé, com o Evangelho", sublinhou à Lusa o padre Manuel Morujão, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP). Na altura de votar, "o cristão não pode contrariar a sua fé, no Evangelho", acrescentou, fazendo uma analogia desportiva: "se sou do Sporting não posso ir para os jogos do meu clube gritar pela equipa adversária".

(Fonte: blogue ‘Ubi caritas’ AQUI retirado do Público de 18.09.2009)

Johann Sebastian Bach: Konzert für Cembalo & Orchester, F-Moll (BWV 1056): II. Largo - Pianista David Fray

Papa chega amanhã à República Checa

O Papa Bento XVI chega amanhã a Praga para uma visita que os católicos do país aguardam com elevada expectativa, segundo garante o Arcebispo de Praga, Cardeal Miloslav Vlk.

Num artigo publicado no “L’Osservatore Romano”, o Cardeal checo recorda a visita de João Paulo II, em 1990, depois da queda do comunismo, confessando um amor ao Papa que “sempre permaneceu intacto até nossos dias em muitos fiéis”.

O Cardeal explicou que “o caminho proposto para a preparação espiritual dos fiéis se apoiou nos três pilares do
Cristianismo: a fé, a esperança e a caridade. Cada um dos bispos preparou cartas pastorais que foram lidas na liturgia dominical. Os temas centrais também foram reflectidos pelos sacerdotes nas suas homilias”.

Em todas as dioceses, os fiéis receberam imagens do Papa com uma oração “para viver a visita num clima de graça, à espera de abundantes frutos para a Igreja e para a sociedade”.

Segundo o Arcebispo Vlk, “a visita do Papa adquire um grande significado”, pelo facto de o país ser “pequeno e, do ponto de vista eclesiástico, numericamente não é significativo”. Nestas circunstâncias, a visita assume “grande valor” e os checos sentir-se-ão “parte integral da Igreja presente em todo o mundo”.

A República Checa é um dos países mais ateus da Europa, com apenas 25% da população a professar alguma religião.

(Fonte: ‘Página 1’ edição de 25.09.2009)

Bento XVI aos Bispos brasileiros das províncias eclesiástica de Fortaleza e Teresina (nordeste)


A importância da “solidez da família cristã”, na actual sociedade secularizada e relativista, foi sublinhada por Bento XVI recebendo nesta sexta-feira, em Castelgandolfo, mais um grupo de Bispos do Brasil – regionais Nordeste 1 e 4, correspondentes às províncias eclesiástica de Fortaleza e de Teresina. O Papa denunciou as ameaças que contra a família conspiram hoje em dia.

Definindo a família, assente no matrimónio, como «aliança conjugal na qual o homem e a mulher se dão e se recebem», observou Bento XVI.

“Instituição natural confirmada pela lei divina, está ordenada ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole, que constitui a sua coroa. Pondo em questão tudo isto, há forças e vozes na sociedade actual que parecem apostadas em demolir o berço natural da vida humana.”

Recordando que “somente de Deus pode provir aquela imagem e semelhança própria do ser humano”, o Papa sublinhou que “a geração é a continuação da criação”. É de Deus Pai que provém toda a paternidade.

“Que em cada lar o pai e a mãe, intimamente robustecidos pela força do Espírito Santo, continuem unidos a ser a bênção de Deus na própria família, buscando a eternidade do seu amor nas fontes da graça confiadas à Igreja, que é «um povo unido pela unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo».

Com a legalização do divórcio, nas sociedades ocidentais – advertiu o Papa – cresceu no mundo secularizado uma consciência difusa de incerteza no que diz respeito à solidez e profundidade dos elos conjugais.

“O único fundamento reconhecido parece ser o sentimento ou a subjectividade individual que exprime-se na vontade de conviver. Nesta situação, diminui o número de matrimónios, porque ninguém compromete a vida sobre uma premissa tão frágil e inconstante, crescem as uniões de fato e aumentam os divórcios. Sobre esta fragilidade, consuma-se o drama de tantas crianças privadas de apoio dos pais, vítimas do mal-estar e do abandono e expande-se a desordem social.”

A Igreja não pode ficar indiferente diante da separação dos cônjuges e do divórcio, diante da ruína dos lares e das consequências que daqui advêm para os filhos.

“É firme convicção da Igreja que os problemas actuais, que encontram os casais e debilitam a sua união, têm a sua verdadeira solução num regresso à solidez da família cristã, lugar de confiança mútua, de dom recíproco, de respeito da liberdade e de educação para a vida social. É importante recordar que, «pela sua própria natureza, o amor dos esposos exige a unidade e a indissolubilidade da sua comunidade de pessoas, a qual engloba toda a sua vida».

Aludindo aos casos de pessoas separadas ou divorciadas que constituíram uma segunda família, Bento XVI sublinhou que, não obstante toda a compreensão que a Igreja possa sentir face perante tais situações, trata-se em todo o caso de “uma situação irregular e perigosa, que é necessário resolver, na fidelidade a Cristo, encontrando, com a ajude de um sacerdote, um caminho possível para pôr a salvo quantos nela estão implicados”.

“Para ajudar as famílias, vos exorto a propor-lhes, com convicção, as virtudes da Sagrada Família: a oração, pedra angular de todo lar fiel à sua própria identidade e missão; a laboriosidade, eixo de todo matrimónio maduro e responsável; o silêncio, cimento de toda a actividade livre e eficaz.”

Bento XVI encorajou os padres e os centros pastorais a acompanharem as famílias, para que não se deixem iludir e seduzir por estilos de vida relativistas.

“Tenho confiança no testemunho daqueles lares que tiram as suas energias do sacramento do matrimónio; com elas torna-se possível superar a prova que sobrevém, saber perdoar uma ofensa, acolher um filho que sofre, iluminar a vida do outro, mesmo fraco ou diminuído, mediante a beleza do amor. É a partir de tais famílias que se há-de restabelecer o tecido da sociedade.”


(Fonte: site Radio Vaticana)

A força de uma visita

Desde sempre que as visitas papais são temidas... ou aproveitadas pelo poder político.

As manipulações das visitas do Papa são uma constante. Não há Chefe de Estado (talvez com a excepção da China) que não queira receber o Papa em sua casa… porque – quer queiramos ou não - a sua presença traz sempre consequências políticas.

Seria até interessante fazer um estudo sobre isso. Salazar ficou furioso com a visita de Paulo VI à Índia e ainda mais por ele ter vindo a Fátima sem aterrar em Lisboa; ficaram famosas as visitas de João Paulo II à Polónia, bem como os seus braços de ferro contra homens tão diferentes como Pinochet e Fidel Castro…

Mais recentemente correram mundo as palavras de Bento XVI a Sarkozy e a coragem com que se dirigiu a José Eduardo dos Santos ou a Shimon Peres… Enfim, consequências políticas do que o Papa diz sempre as houve e haverá.

Mas, para que não restem dúvidas de que a sua deslocação serve em primeiro lugar os interesses dos fiéis e do povo em geral, o Papa só visita um país se for convidado simultaneamente pelos bispos locais e pelas autoridades. E o respectivo anúncio costuma ser feito de comum acordo.

Ora, a precipitação de ontem da Presidência da Republica em anunciar a visita de Bento XVI, antecipando-se aos bispos portugueses fala por si.

Resta-nos a alegria de saber que – mesmo assim, ou talvez por isso - Bento XVI tenha decidido vir para o ano a Portugal falar aos portugueses.

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença)

Extraordinários momentos de paz, tranquilidade e proximidade ao Senhor


Mosteiro Beneditino

«Sem Mim, nada podeis fazer» (Jo 15, 5)

Sem Deus, o homem não sabe para onde ir e não consegue sequer compreender quem é. Perante os enormes problemas do desenvolvimento dos povos que quase nos levam ao desânimo e à rendição, vem em nosso auxílio a palavra do Senhor Jesus Cristo que nos torna cientes deste dado fundamental: « Sem Mim, nada podeis fazer » (Jo 15, 5), e encoraja: « Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo » (Mt 28, 20). Diante da vastidão do trabalho a realizar, somos apoiados pela fé na presença de Deus junto daqueles que se unem no seu nome e trabalham pela justiça. Paulo VI recordou-nos, na Populorum progressio, que o homem não é capaz de gerir sozinho o próprio progresso, porque não pode por si mesmo fundar um verdadeiro humanismo. Somente se pensarmos que somos chamados, enquanto indivíduos e comunidade, a fazer parte da família de Deus como seus filhos, é que seremos capazes de produzir um novo pensamento e exprimir novas energias ao serviço de um verdadeiro humanismo integral. Por isso, a maior força ao serviço do desenvolvimento é um humanismo cristão [157] que reavive a caridade e que se deixe guiar pela verdade, acolhendo uma e outra como dom permanente de Deus.

[157] Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, n. 42: AAS 59 (1967), 278.

Caritas in veritate [78 (a)] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1938





Começa um retiro. Uns dias depois anota: “Mosteiro de São Domingos de Silos, véspera da Dedicação de São Miguel Arcanjo, 28 de Set. de 1938. Já passaram três dias de retiro… e não fiz nada (…) Serão estéreis estes dias? E, contudo, a minha Mãe é minha Mãe, e Jesus é – atrever-me-ei? – o meu Jesus!”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/25-9-5)

Informação Religiosa de Qualidade


Jornalistas do Brasil e de outros países estiveram reunidos, de 8 a 9 de Setembro, no Instituto Internacional de Ciências Sociais de São Paulo para debater sobre Informação Religiosa de Qualidade. O objectivo do encontro é dar mais qualidade ao modo de comunicar os assuntos da Igreja.

O Instituto Internacional de Ciências Sociais de São Paulo, foi o lugar onde os jornalistas nacionais (brasileiros) e internacionais estiveram reunidos. O assunto, debater informação religiosa de qualidade. Para isto, profissionais especializados em cobertura religiosa apresentaram suas experiências a fim de enriquecer este trabalho.

O Brasil é um país com 70% da população católica, e para atender este publico os meios de comunicação precisa estar cada vez mais qualificados no que diz respeito a religião.
O Sr. Carlos Alberto de Franco, organizador do seminário disse que vê com satisfação esta primeira iniciativa.

“Então a ideia foi montar um seminário que permitisse sentar numa mesa, com grande abertura, liberdade, de reflexão e discussão, as duas partes, os jornalistas conhecem pouca a Igreja, conhecem tecnicamente pouco a Igreja, e a Igreja tem uma necessidade, uma postura de mais transparência, de mais qualidade na sua informação eu acho que é o primeiro de uma serie”.
Os temas debatidos trataram da história da Igreja, sua realidade, cultura e actualidade. O Cardeal Arcebispo de São Paulo, D. Odilo Pedro Sherer, falou sobre as chaves do pontificado de Bento XVI. Ele agradeceu a actuação crescente dos jornalistas católicos e falou a todos da importância de se preparar bem para traduzir bem as mensagens da Igreja.

"O importante é sempre, para ter uma “informação de qualidade, procurar se informar antes, por outro lado certamente é importante para quem na Igreja faz comunicação é compartilhar isto, é estar dentro da vida da Igreja, porque o fato de ser de casa consegue dizer melhor, ajuda a dizer melhor as coisas de casa, quero dizer se alguém é da Igreja, é da comunidade cristã, participa da vida da Igreja, depois conseguirá também comunicar melhor aquilo que é próprio da Igreja”.


(Fonte: H2O News)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, Doutora da Igreja
Pesia 52, «O abandono é o fruto delicioso do amor»

«"E Eu, quando for levantado da terra, atrirei todos a Mim". E dizia isto para indicar de que morte ia morrer» (Jo, 12, 32-33)

Há nesta terra
uma Árvore maravilhosa
cuja raíz, oh mistério!
se encontra nos céus.

À sombra dos seus ramos
nada pode ferir;
aí se pode repousar
sem temer a tempestade.

Esta Árvore inefável
tem por nome Amor;
e seu fruto deleitável
chama-se abandono.

É um fruto que me torna feliz
já nesta vida;
e minha alma se alegra
com seu odor divino.

Este fruto, quando lhe toco,
é para mim um tesouro;
ao levá-lo à boca
mais doce ainda o sinto.

Ele me dá neste mundo
um oceano de paz;
e nesta paz profunda
repouso para sempre.

Só o abandono me entrega
em Teus braços, Jesus.
Ele me faz viver
a vida dos eleitos.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 25 de Setembro de 2009

São Lucas 9,18-22

Um dia, quando orava em particular, estando com Ele apenas os discípulos, perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?»
Responderam-lhe: «João Baptista; outros, Elias; outros, um dos antigos profetas ressuscitado.»
Disse-lhes Ele: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Pedro tomou a palavra e respondeu: «O Messias de Deus.»
Ele proibiu-lhes formalmente de o dizerem fosse a quem fosse; e acrescentou: «O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, tem de ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)