Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Mais do que tricas

A OCDE veio, esta semana, recordar aos Governos membros da União Europeia que qualquer retoma exigirá sempre a coragem de avançar com reformas estruturais e só poderão sair reforçados da actual crise os que souberem resistir à tentação proteccionista.

No caso de Portugal, a organização já avisara na semana passada que o pior, em termos sociais, ainda está para vir. O pico do desemprego só deverá ser atingido em finais de 2010. Altura em que poderá afectar mais de 650 mil portugueses, ou seja, mais 123 mil do que na actualidade.

Segunda-feira foi a vez do Banco de Portugal relvar os dados sobre o endividamento do país no exterior, mostrando que este já ultrapassava, em Junho, os 100% da riqueza criada anualmente. Um dado que compara com apenas 97% do PIB ainda em Dezembro de 2008.

Para quem tinha dúvidas sobre a gravidade do indicador, ficou claro que, em apenas seis meses, a dívida do país ao estrangeiro aumentou em mais de 11 mil milhões de euros, ultrapassando já a fasquia dos 170 mil milhões.

Muito além das tricas de campanha, domingo trata-se de escolher, à esquerda ou à direita, quem nos próximos quatro anos tem melhores alternativas para solucionar, para lá da actual crise conjuntural, a crise estrutural particularmente dura que o país enfrenta.

Graça Franco

(Fonte: site Rádio Renascença)

Bento XVI – “Procurar incessantemente uma profunda união com Deus, seguindo o exemplo de Santo Anselmo”


Santo Anselmo constitui para todos os cristãos um estímulo a procurarem incessantemente uma união sempre mais íntima com Deus” – declarou Bento XVI na audiência geral desta quarta-feira, dedicada precisamente ao Santo de Aosta (norte da Itália), que viveu no século XI, foi monge em França e concluiu os seus dias na Inglaterra, como arcebispo de Cantuária.

“Foi um monge de intensa vida espiritual, um teólogo de grandes capacidades e um defensor da liberdade da Igreja. Tendo entrado na abadia beneditina de Bec, na Normandia, foi nomeado prior e mestre da escola claustral, onde se revelou um excelente educador de jovens”.

Poucos anos depois de ter sido eleito abade de Bex, foi chamado a Cantuária para instruir os monges e ajudar a comunidade eclesial. Em 1093, foi designado arcebispo desta sede metropolita.

“A clareza e o rigor lógico do seu pensamento tiveram sempre como objectivo elevar o espírito à contemplação de Deus. Afirmou claramente que quem pretende fazer teologia não pode contar unicamente com a sua inteligência, mas deve cultivar também uma profunda experiência de fé”.

De entre as variadas saudações dirigidas aos diversos grupos presentes não faltou uma também em português:

“Ao grupo de visitantes do Brasil e demais peregrinos de língua portuguesa, agradeço a presença e quanto a mesma significa de confissão de fé e amor a Jesus Cristo. Que o exemplo de Santo Anselmo seja um estímulo para que todos vós procureis incessantemente uma união sempre mais íntima com Ele. De coração, a todos abençoo. Ide com Deus”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Brasil: uma esperança de futuro para a Igreja


O nordeste brasileiro é uma terra rica de contradições sociais. Pobreza extrema, subemprego e rápida industrialização constituem para a Igreja um vasto campo de evangelização, como explica o bispo de Garanhuns, D. Fernando Guimarães:

"São situações que por um lado representam desafios; por outro lado, são situações que produzem esperança. Seja do Santo Padre, seja dos cardeais-prefeitos das várias congregações romanas que já visitamos, a gente ouve sempre quase como um refrão: O Brasil representa para a Igreja uma esperança de futuro. Isso nos alegra, mas sobretudo isso cria um grande compromisso para cada um de nós."

Além dos grandes desafios na área social e pastoral, D. Fernando aponta uma virtude do povo nordestino: a religiosidade popular.

"É um povo sofredor, é um povo com grandes limitações do ponto de vista material, do ponto de vista social, do ponto de vista político, mas um povo que tem um sentimento de Deus, natural, mas que coincide profundamente com o anúncio do Pai feito por Jesus no Evangelho. Então, o contacto do povo simples com a Igreja Católica é um contacto que me faz confirmar aquela expressão de um escritor dos primeiros séculos da Igreja, Tertuliano, que dizia que a alma do ser humano é essencialmente cristã."

(Fonte: H2O News)

D. Jorge Ortiga nomeado como membro do Sínodo para a África

Escolhas de Bento XVI estendem-se a Angola e Moçambique

Bento XVI nomeou esta Quarta-feira 36 membros para a II assembleia especial para África do Sínodo dos Bispos, incluindo o Arcebispo de Braga e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga.

O Sínodo realiza-se de 4 a 25 de Outubro, com o tema “A Igreja em África ao serviço da reconciliação, da justiça e da paz”.

Para além do Arcebispo português, o Papa nomeou D. Jaime Pedro Gonçalves, Arcebispo da Beira, em Moçambique, e o Pe. Zeferino “Zeca” Martins, provincial dos Verbitas em Angola.

Nos peritos também nomeados pelo secretário-geral do Sínodo, com aprovação papal, está a moçambicana Filomena José Elias, do Conselho Pastoral e da Liturgia da Catedral de Maputo, bem como dois angolanos, o Pe. Belmiro Chissengueti, secretário da Comissão Episcopal Justiça e Paz, e Fr. José Sebastião Manuel, director e co-fundador do Centro Culturale Mosaiko, de Luanda.

Ainda hoje foram também nomeados os ouvintes (Auditores), onde se inclui Ermelindo Rosário Monteiro, secretário-geral da Comissão Episcopal Justiça e Paz de Moçambique.

O documento de trabalho (Instrumentum laboris) deste Sínodo foi entregue pelo Papa aos Bispos do continente, de forma simbólica, no passado dia 19 de Março, numa cerimónia que decorreu na capital dos Camarões.

“O tema desta Assembleia «A Igreja em África ao serviço da reconciliação, da justiça e da paz», que aparece em continuidade com a Ecclesia in Africa, tem grande importância para a vida do vosso continente, naturalmente, mas também para a vida da Igreja universal”, disse então Bento XVI.

A I assembleia especial para África do Sínodo dos Bispos decorreu de 10 de Abril a 8 de Maio de 1994, no pontificado de João Paulo II.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Igreja portuguesa cria «Observatório da Missão»

A Igreja Católica em Portugal vai criar um “Observatório da Missão”, com o objectivo de acompanhar e observar a “actividade missionária", realizada tanto por institutos religiosos como pelas dioceses, grupos ou associações. O anúncio foi feito na conclusão das Jornadas Missionárias, que no passado fim-de-semana juntaram centenas de pessoas, em Fátima.

O observatório é uma instância autónoma, ligada à conferência Episcopal Portuguesa, através da Comissão Episcopal das Missões, às Obras Missionárias Pontifícias, aos Institutos missionários ad gentes (IMAG) e à Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP).

A intenção é apresentar “instância eclesial representativa do mundo missionário perante a opinião pública, que promova o diálogo com a sociedade e a leitura profética dos acontecimentos e problemáticas que tenham a ver com a missão e actividade dos missionários portugueses, tanto em Portugal como noutros países”. Esta estrutura pretende também acompanhar e promover “a recolha de dados sobre as problemáticas sociais religiosas e políticas que se relacionem com a missão cristã hoje”.

Este Observatório disporá de uma secção autónoma no site da Agência ECCLESIA da conferencia episcopal portuguesa, como plataforma de comunicação com os media e o público em geral, com vistas à divulgação de documentos, informação e tomadas de posição.

O Observatório da Missão reunirá duas vezes por ano e sempre que “acontecimentos ou situações particulares aconselhem uma tomada de posição”.

Abertura ao diálogo

No final destas Jornadas, subordinadas ao tema «São Paulo e a paixão pela missão», foram publicadas as conclusões subscritas pelos 450 participantes, com um apelo a “criar espaços de relações comunitárias, remédio para o individualismo, e onde se ritualiza e sacraliza a vida do dia a dia”.

Os participantes nestas Jornadas consideram que a missão de hoje passa “pelo diálogo com quatro interlocutores: as pessoas que não pertencem a nenhuma comunidade crente e as que buscam a fé, os pobres e os marginalizados, as pessoas de outras culturas, e os membros de outras tradições religiosas e de ideologias seculares”.

Neste sentido, foram destacadas “as numerosas iniciativas de convocação, acompanhamento e envio de leigos, sobretudo jovens, para os ambientes pobres e ao encontro de outras culturas, como meio de promover a missão e o compromisso dos jovens com um mundo de fraternidade e paz”.

O documento conclusivo apresenta a “Missão 2010” e o Congresso Missionário da Diocese do Porto como “exemplos a seguir para um maior compromisso evangelizador”.

À margem dos trabalhos, o presidente da Comissão Episcopal das Missões e Bispo Auxiliar de Braga, D. António Couto, considerou que os “entraves” nos países de destino são a maior dificuldade com que se deparam os missionários.As próximas Jornadas Missionárias acontecerão em Fátima, nos dias 17, 18 e 19 de Setembro de 2010.

Em entrevista ao correspondente da Rádio Vaticano em Portugal, Domingos Pinto o Padre Manuel Durães Barbosa, director das obras missionárias pontifícias explica as grandes linhas deste “observatório da missão” e aponta algumas situações que continuam a preocupar os missionários, nomeadamente no que diz respeito aos direitos humanos nos países lusófonos….os casos de Angola e Moçambique

(Fonte: site Radio Vaticana)

Alto comissário da ONU para os Refugiados exclui a Líbia como país de acolhimento

O alto comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres, excluiu a Líbia como país de acolhimento para as pessoas que requerem uma protecção internacional, porque este país "não oferece as condições de protecção" necessárias.

"A Líbia não tem capacidade de estabelecer um espaço de protecção para os requerentes de asilo de boa fé", disse o alto comissário da ONU para os Refugiados (ACNUR), o ex-primeiro-ministro português António Guterres, durante uma reunião com ministros do Interior da UE.

"A situação neste país é terrível ", acusou. "Há o risco de as pessoas que precisam de uma protecção internacional serem devolvidas para o seu país de origem e é por essa razão que manifestamos as nossas reservas", explicou."O ACNUR trabalha na Líbia sem reconhecimento oficial e dizemos que não podemos oferecer na Líbia uma protecção adequada aos refugiados que pedem asilo", acrescentou.

A tomada de posição do ACNUR embaraça a União Europeia, porque milhares de pessoas que pedem asilo, originárias dos países do Corno de África, chegaram à Líbia levadas por traficantes de seres humanos, que lhes acenam com a esperança de chegar à União Europeia através da Itália.

Cerca de 75 por cento das 35 mil pessoas que desembarcaram nas costas italianas em 2008 pediram uma protecção internacional que só foi concedida a 50 por cento delas, sublinhou o ACNUR.

A Itália insiste que estes pedidos sejam tratados num país africano da bacia do Mediterrâneo e é o advogado da Líbia, à procura de reconhecimento internacional.

"Devemos ter um mecanismo de protecção para as margens do Sul do Mediterrâneo, porque senão os requerentes de asilo são obrigados a entregar-se aos passadores", sublinhou o comissário europeu para a Justiça, Liberdade e Segurança, Jacques Barrot.

O asilo continua a ser um dos pontos negros da política de imigração da UE, pouco generosa face aos refugiados.Convidados a pronunciarem-se sobre um programa europeu de reinstalação de refugiados, a maioria dos ministros insistiu no carácter "voluntário" da iniciativa e quando a França, a Bélgica e o Luxemburgo defenderam uma maior solidariedade entre os membros da UE convidados a acolher uma parte dos que procuram asilo desembarcados em Itália, Grécia, Malta e Chipre, não obtiveram resposta.

Por ora, os países do Norte mostram-se surdos e a França é o único país que participa no programa piloto de reinstalação que está em marcha para aliviar Malta.

Segundo dados de Bruxelas, a nível mundial a grande maioria dos refugiados encontra-se fora da UE, nos países em desenvolvimento da Ásia e de África.

O regresso aos seus países de origem é a opção preferida pela maioria deles mas, para alguns, em especial os mais vulneráveis, a reinstalação é a única solução.

O ACNUR calcula que só em 2010, do número aproximado de 10 milhões de refugiados existentes no mundo, 203 mil necessitam de ser reinstalados.

Em 2008, Estados em todo o mundo ofereceram-se para reinstalar cerca de 65 mil. Deste número, 4.378 refugiados, isto é 6,7 por cento, foram reinstalados na UE.

(Fonte: site Radio Vaticana)

NOTA de JPR: a politica de acolhimento e repatriamento dos emigrantes clandestinos do actual governo italiano liderado por Silvio Berlusconi tem sido alvo de contundente contestação da Igreja Católica Italiana

Quem foi mais papista que o Papa?

FERNANDO LIMA foi despedido e a carcaça da notícia vorazmente devorada por uns e outros nesta derradeira semana de competição feroz, em que cada voto conta. Conheço o Fernando Lima há precisamente 24 anos, tantos quantos os que assessorou Cavaco Silva, e custa-me acreditar que não esteja em grande sofrimento neste momento. Não sei se é ou não o bode expiatório (embora também me pareça que sim e que aparentemente se pôs a jeito) nem me sobra aqui espaço para alimentar a triste polémica das suspeitas escutas em Belém. Concordo inteiramente com todos os que já escreveram ou disseram que o Presidente da República foi equívoco nos seus silêncios e pouco certeiro nas frases mais ou menos assassinas com que tentou sublinhar que ninguém é ingénuo, e muito menos ele próprio. Se agora escrevo sobre o Fernando Lima é porque guardo dele a imagem de um homem sério, discreto e leal, que marcava pela presença atenta aos detalhes e pelo profissionalismo com que acompanhava Cavaco Silva. Aliás, a prova deste profissionalismo e da confiança de que era digno está na longevidade da proximidade entre um e outro. Não tenho uma relação pessoal com Fernando Lima e é com essa margem de liberdade que me pergunto quem, nesta história, foi mais papista que o Papa.

Laurinda Alves

(Fonte: jornal”i” online)

Além do crescimento material, o desenvolvimento deve incluir o espiritual

Um dos aspectos do espírito tecnicista moderno é palpável na propensão a considerar os problemas e as moções ligados à vida interior somente do ponto de vista psicológico, chegando-se mesmo ao reducionismo neurológico. Assim esvazia-se a interioridade do homem e, progressivamente, vai-se perdendo a noção da consistência ontológica da alma humana, com as profundidades que os Santos souberam pôr a descoberto. O problema do desenvolvimento está estritamente ligado também com a nossa concepção da alma do homem, uma vez que o nosso eu acaba muitas vezes reduzido ao psíquico, e a saúde da alma é confundida com o bem-estar emotivo. Na base, estas reduções têm uma profunda incompreensão da vida espiritual e levam-nos a ignorar que o desenvolvimento do homem e dos povos depende verdadeiramente também da solução dos problemas de carácter espiritual. Além do crescimento material, o desenvolvimento deve incluir o espiritual, porque a pessoa humana é « um ser uno, composto de alma e corpo »[156], nascido do amor criador de Deus e destinado a viver eternamente.

[156] Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 14.

Caritas in veritate [76] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1942

Morre o P.e José Miguel. No Inverno de 1917-1918, em Logronho, São Josemaría tinha sentido a chamada de Deus enquanto contemplava as pegadas na neve dos pés descalços deste religioso carmelita. Recordando aquele momento comentaria anos mais tarde: “Comecei a pressentir o Amor, a aperceber-me de que o coração me pedia alguma coisa de grande e que fosse amor”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/23-9-5)

A Igreja de Santa Maria da Vitória de Praga


Depois da cerimónia de boas-vindas de Bento XVI no aeroporto de Praga, a primeira etapa do Santo Padre será a Igreja de Santa Maria da Vitória, onde pronunciará um discurso diante dos fiéis.

Esta Igreja, erigida entre 1611 e 1613 pelos luteranos alemães, foi reconstruída depois da Vitória do exército da Liga Católica sobre os rebeldes protestantes, durante a Guerra dos 30 anos. O triunfo imperial na sangrenta “Batalha da Montanha Branca” foi de facto atribuída à intercessão de Santa Maria da Vitória, de modo que se decidiu consagrar novamente uma igreja em sua homenagem.

O edifício tem forma de cruz e abriga uma grande colecção de pinturas da Montanha Branca que representam a Igreja triunfante, obra do famoso artista Cosmas Damian Asam.

A Igreja de Santa Maria da Vitória de Praga, situada no bairro de Mála Strana, é famosa em todo o mundo porque custodia a imagem do Menino Jesus, trazida da Espanha pela princesa Polyxena Lobkowicz, que a havia recebido como presente de casamento para, depois, confiá-la em 1628 à ordem dos padres Carmelitas Descalços, no convento de Santa Maria da Vitória.

A imagem foi logo acolhida com grandes honras e a sua presença permitiu ao convento sobreviver às repetidas invasões. Além disso, foram-lhe atribuídos inúmeros fenómenos milagrosos, entre os quais a salvação da cidade por ocasião de um assédio dos suecos. A sua fama percorreu o mundo, a ponto de ser possível admirar reproduções da imagem em muitos países.

Na origem da história da imagem está a aparição do Menino Jesus a um carmelita que queria ardentemente criar uma imagem que encarnasse a beleza de Cristo. A seguir, quando o carmelita estava prestes a morrer e preocupado por não conseguir ultimar a imagem, o Menino Jesus apareceu-lhe novamente, encorajando-o a completar a sua obra.

A imagem, de 47 centímetros de altura, è feita de madeira e revestida de cera. Está coberta com roupas feitas à mão, trocadas periodicamente durante o ano litúrgico.

O Papa visitará esta igreja no início da sua viagem apostólica na República Checa. Enquanto isso, os Bispos do país preparam um teço de ouro puro com cristais da Boémia que será oferecido ao Santo Padre no final de sua visita.


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
Comentário ao salmo 65, §§ 19-29

«Iam de aldeia em aldeia, anunciando a Boa Nova»

Qual é «a palavra de louvor» (Sl 65, 8) que é preciso proclamar? Seguramente aquela: «Ele deu a vida à alma» dos crentes (v. 9); porque Deus atribuiu a constância e a perseverança na profissão da fé à pregação dos apóstolos e à confissão dos mártires, e o anúncio do Reino dos céus percorreu a terra em todos os sentidos como que por passos. Com efeito, «a sua mensagem espalhou-se por toda a terra» (Sl 18, 5). E o Espírito Santo proclama a glória desta corrida espiritual: «Como são belos os pés dos que anunciam a boa nova, dos que anunciam a paz» (Is 52, 7). É pois esta palavra de louvor a Deus que é necessário proclamar, segundo o testemunho do salmista: «Deu a vida à minha alma e não deixou que os meus passos vacilassem». Com efeito, os apóstolos não se deixaram desviar do curso espiritual da sua pregação pelo terror das ameaças humanas, e a firmeza dos seus passos solidamente colocados não os deixou afastarem-se do caminho da fé. [...]

Contudo, depois de ter dito: «Ele não deixou que meus passos vacilassem», o salmista acrescenta: «Ó Deus, tu provaste-nos, purificaste-nos pelo fogo como se purifica a prata» (v. 10). Esta palavra, começada no singular, refere-se portanto a muitos. Pois único é o Espírito e uma a fé dos crentes, segundo o que está dito nos Actos dos Apóstolos: «Os crentes tinham uma só alma e um só coração» (Act 4, 32). [...]

Mas o que significa esta comparação: «Foram purificados pelo fogo, como se purifica a prata»? Para mim, purifica-se a prata, apenas para dela separar o lixo que adere à matéria ainda em bruto. [...] É por isso que, quando Deus põe à prova os que crêem Nele, não é porque ignore a sua fé, mas porque «a perseverança produz a virtude» como diz o apóstolo Paulo (Rom 5, 4). Deus submete-os à prova, não para os conhecer, mas para os levar à consumação da virtude. Assim, purificados pelo fogo e separados de qualquer ligação aos vícios da carne, poderão resplandecer no brilho de uma inocência que estas provas lhes proporcionaram.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 23 de Setembro de 2009

São Lucas 9,1-6

Tendo convocado os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demónios e para curarem doenças.
Depois, enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os doentes, e disse-lhes: «Nada leveis para o caminho: nem cajado, nem alforge, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas.
Em qualquer casa em que entrardes, ficai lá até ao vosso regresso.
Quanto aos que vos não receberem, saí dessa cidade e sacudi o pó dos vossos pés, para servir de testemunho contra eles.»
Eles puseram-se a caminho e foram de aldeia em aldeia, anunciando a Boa-Nova e realizando curas por toda a parte.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)