Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 12 de setembro de 2009

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
A expiação mística / Amor à cruz, 24/11/1934 (trad. a partir de Source Cachée, 1999, p. 234)

«Tome a sua cruz e siga-Me»

A união com Cristo é a nossa bem-aventurança e o aprofundamento dessa união com Ele traz-nos a felicidade terrena. Portanto, O amor à cruz não está, de forma nenhuma, em contradição com a alegria de sermos filhos de Deus. Ajudar a levar a cruz de Cristo dá uma alegria forte e pura aos que são chamados e são capazes de o fazer. Dessa forma, os verdadeiros filhos de Deus participam na edificação do Seu Reino. Assim, a predilecção pelo caminho da cruz também não significa que nos desagrade ver ultrapassada a sexta-feira Santa e cumprida a obra da Redenção. Só os resgatados, só os filhos da graça podem verdadeiramente carregar a cruz de Cristo. Só através da união com a divina Cabeça é que o sofrimento humano adquire a sua potencialidade redentora.

Sofrer e sentir-se bem-aventurado no sofrimento, permanecer firme de pé, seguir pelos caminhos poeirentos e pedregosos desta terra e estar ao mesmo tempo sentado com Cristo à direita do Pai (cf. Col 3, 1), rir-se e chorar com as crianças deste mundo sem deixar de cantar com os coros angélicos os louvores de Deus, eis a vida do cristão, até que rompa a aurora da eternidade.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 13 de Setembro de 2009


São Marcos 8,27-35

Jesus partiu com os discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe. No caminho, fez aos discípulos esta pergunta: «Quem dizem os homens que Eu sou?»
Disseram-lhe: «João Baptista; outros, Elias; e outros, que és um dos profetas.»
«E vós, quem dizeis que Eu sou?» perguntou-lhes. Pedro tomou a palavra, e disse: «Tu és o Messias.»
Ordenou-lhes, então, que não dissessem isto a ninguém.
Começou, depois, a ensinar-lhes que o Filho do Homem tinha de sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, e ser morto e ressuscitar depois de três dias.
E dizia claramente estas coisas. Pedro, desviando-se com Ele um pouco, começou a repreendê-lo. Mas Jesus, voltando-se e olhando para os discípulos, repreendeu Pedro, dizendo-lhe: «Vai-te da minha frente, Satanás, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens.»
Chamando a si a multidão, juntamente com os discípulos, disse-lhes: «Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
Na verdade, quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la; mas, quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, há-de salvá-la.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Finanças - um instrumento que tenha em vista a melhor produção de riqueza e o desenvolvimento

Enquanto instrumentos, a economia e as finanças em toda a respectiva extensão, e não apenas em alguns dos seus sectores, devem ser utilizadas de modo ético a fim de criar as condições adequadas para o desenvolvimento do homem e dos povos. É certamente útil, se não mesmo indispensável em certas circunstâncias, dar vida a iniciativas financeiras nas quais predomine a dimensão humanitária. Isto, porém, não deve fazer esquecer que o inteiro sistema financeiro deve ser orientado para dar apoio a um verdadeiro desenvolvimento. […]

Recta intenção, transparência e busca de bons resultados são compatíveis entre si e não devem jamais ser separados.


Caritas in veritate [65] – Bento XVI

Um Caminho - Opus Dei (1ª parte)

Bach Piano Concerto No 1 in D minor BWV 1052 Mvt 1

O sentido da vida - Pe. Rodrigo Lynce de Faria

O Sentido da Vida

Ave Maris Stella

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Meditação de 12-IX-2009

DO MISTERIOSÍSSIMO, EFICACÍSSIMO, E DULCÍSSIMO NOME DE MARIA

Foi imposto este nome à Senhora não casualmente ou por arbítrio humano, senão (como dizem os Santos) por disposição divina e instinto do Espírito Santo; e por ventura foi anunciado à S. Ana por algum Anjo, como foi o do Precursor a seu pai Zacarias. Considera, pois, neste nome, as suas significações.

Quanto às significações, tocaremos só em três das mais principais. A primeira é que Maria, na língua Síria (que era a mais usada naquele tempo em Palestina), quer dizer Senhora. O que bem quadra este nome à Virgem, pois é Senhora absoluta, soberana e pacífica de todas as criaturas no Céu, na terra e debaixo da terra! Os mais sublimes Serafins, aquelas essências mais puras, que servem de lugares à presença de Deus, iluminam, reconhecem, e adoram a esta Princesa; as nações, os reinos e os impérios dependem do seu aceno e favor, tremem da sua ausência e desvio.

Outra significação do nome MARIA na língua hebraica é Estrela do mar; e com este apelido a invoca a Igreja: Ave Maris Stella. Também lhe vem mui próprio, por estrela, e estrela do mar. Por estrela primeiramente: porque a estrela, sem diminuição sua, nos produz o raio luminoso e a Virgem, permanecendo Virgem, nos gerou Cristo, que é luz do mundo. Além disso, porque as estrelas presidem às trevas da noite; e a Virgem é refúgio de pecadores, em que ainda não reina o Sol da graça.

A terceira significação, e de todas a mais própria e digna, é, conforme diz S. Ambrósio, MARIA, isto é, Deus da minha geração. Ó imensa glória! Ó altíssima dignidade! Ó ventura imponderável! Senhora, Deus de vossa geração! O que tudo criou ser de ti gerado! O que gerou o Eterno Pai ab æterno, antes de todos os séculos, nos geraste por obra do Espírito Santo, no meio dos séculos! Maravilhosa definição encerram cinco só letras do nome MARIA; idest Deus ex genere meo.

Pe. Manuel Bernardes


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Hilário (cc. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
Comentário sobre o salmo 126, PL 9, 696 (a partir da trad. de Solesmes, Lectionnaire, t. 2, p. 877 rev.)

«A torrente arremessou-se contra aquela casa, mas não a abalou»

«Se não for o Senhor a edificar a casa, em vão trabalham os construtores» (Sl 126, 1). «Vós sois o templo de Deus e o Espírito de Deus habita em vós» (1 Cor 3, 16). A esta casa que é o templo de Deus, cheio de ensinamentos e graças de Deus, a esta morada que contém a santidade do coração de Deus, prestou o mesmo profeta a seguinte homenagem: «O Teu templo é santo, maravilhoso de justiça» (Sl 64, 6 Vulg). A santidade, a justiça, a castidade do homem são um templo para Deus.

Esta casa deve, pois, ser construída por Deus. Uma construção edificada pelo trabalho dos homens não dura; o que é instituído segundo as doutrinas deste mundo não se mantém; os nossos esforços vãos e os nossos cuidados atentos são guardiões inúteis. É necessário construir de outra forma, proteger esta casa de outra maneira. Não se deve alicerçá-la sobre o solo, sobre uma areia fluida e deslizante; há que colocar os alicerces sobre os profetas e os apóstolos.

Há que edificá-la com pedras vivas, sustentá-la na pedra angular, fazê-la crescer por montagens graduais até ao homem perfeito e à estatura do corpo de Cristo (1 Ped 2, 5; Ef 2, 20; 4, 12-13). Há que decorá-la com o brilho e a beleza das graças espirituais. Se ela for assim edificada por Deus, isto é, segundo os Seus ensinamentos, não se desmoronará. E esta casa desdobrar-se-á em várias outras, porque tudo aquilo que cada fiel edificar trará proveito a cada um de nós, para o embelezamento e o crescimento da cidade bem-aventurada.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 12 de Setembro de 2009

São Lucas 6,43-49

«Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto.
Cada árvore conhece-se pelo seu fruto; não se colhem figos dos espinhos, nem uvas dos abrolhos.
O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; e o mau, do mau tesouro tira o que é mau; pois a boca fala da abundância do coração.»
«Porque me chamais 'Senhor, Senhor', e não fazeis o que Eu digo?
Vou mostrar-vos a quem é semelhante todo aquele que vem ter comigo, escuta as minhas palavras e as põe em prática.
É semelhante a um homem que edificou uma casa: cavou, aprofundou e assentou os alicerces sobre a rocha. Sobreveio uma inundação, a torrente arremessou-se com violência contra aquela casa mas não a abalou, por ter sido bem edificada.
Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra, sem alicerces. A torrente arremessou-se contra ela, e a casa imediatamente se desmoronou. E foi grande a sua ruína!»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)