Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 23 de agosto de 2009

O meu Porto de Abrigo

Ele há dias em que “acordamos com os pés de fora”, em que parece que”todos nos devem e ninguém nos paga”.

Começamos por ter tido uma noite mal dormida, não tomámos o medicamento que deveríamos ter tomado à hora certa, no átrio do Templo aonde buscamos refúgio para estar com Ele e Lhe oferecermos as nossas desavenças connosco próprios faz-se barulho impeditivo da concentração de quem já entrou “mal-humorado”, em que à saída do Confessionário temos a consciência que fomos secos e vagos, em que uma senhora resolve atender e falar ao telemóvel num local que deveria ser exclusivamente de oração e culto, em que um vizinho resolve deixar um saco de lixo em local que a tal não se destina, em que um site de referência escreve à exaustão a contracção da preposição ‘a’ + o artigo definido ‘a’ com acento agudo quando deveria ser grave, etc., etc., e de quem é a culpa… minha é claro, que apesar de não haver exteriorizado o meu estado de espírito, nem tratado objectivamente mal ninguém do ponto de vista humano, ofendi o Senhor porque não abandonei de imediato as minhas desventuras no Seu misericordioso amor, sabendo ‘ab initio’ que só Ele e a Sua Santíssima Mãe me poderiam socorrer e consolar, em suma ser aquilo que sempre foram, o meu Porto de Abrigo.

Perguntar-me-ão, por que raio expõe de uma forma tão aberta algo que é tão pessoal, responder-vos-ei que o meu único intuito é louvá-Lo, bom como à Virgem Santíssima e transmitir, que realmente nas nossas comezinhas atribulações é em Jesus Cristo Nosso Senhor e em Nossa Senhora que encontramos a verdadeira Paz, Caridade e Amor.


(JPR)

Carta ao Santo Cura de Ars no seu Aniversário

Meu Caro João Maria Vianney

Muitos parabéns pelo 150º aniversário do teu falecimento, em 4 de Agosto de 1859. Não é costume felicitar ninguém pela sua morte, mas a morte dos santos é uma festa, como bem sabes, quando nesse dia te encontraste com o teu Senhor a quem servistes tão fielmente durante os teus 73 anos de vida. E fizeram festa todos os santos, como aqueles que no Céu te aguardavam depois de os teres ajudado, nesta vida, a encontrar o caminho, do qual muitos andavam afastados.

Nasceste numa família do campo em Dardilly, perto de Lião, tendo vivido os tempos da Revolução Francesa e os da ascensão e queda de Napoleão. Eras criancita de escassos anos quando teus pais albergavam padres que se tinham recusado a prestar o juramento a que os queriam obrigar a constituição civil, com risco de morte, e muitos fiéis que se queriam manter ligados à Igreja tinham de frequentar missas clandestinas, como foi aquela em que recebeste a primeira comunhão.

Foste crescendo, a situação da Igreja apaziguou-se com a concordata de Pio VII com Napoleão e surgiu-te a vocação ao sacerdócio, mas foi um tormento tê-lo conseguido, pois não tinhas grande jeito para os estudos, e então o Latim era um tormento. Até que te deixaram estudar por textos em Francês, e com a ajuda de um bom pároco, lá conseguiste que te ordenassem aos 28 anos, e em 1818 confiaram-te a aldeia de Ars, a Norte de Lião.

Era uma terra de uns 250 habitantes, em que aos Domingos havia bailes e bebedeiras, mas na igreja escassas mulheres e crianças apareciam. Arregaçaste as mangas e aos poucos tudo mudou. Começaste por devolver à condessa de Garets que vivia no castelo, uns móveis que tinha oferecido e ficaste com o mínimo de mobília, incluindo uma cama bem dura. Depois foram as escassas dietas, que incluíam uma panela de batatas cozidas que comias com pouco mais dias a fio, as esmolas, roupas e sapatos que davas aos pobres, as visitas aos paroquianos, a catequese às crianças e as homilias em que apelavas a uma vida melhor e à fuga dos maus costumes. Uma das tuas lutas eram os bailes e nem o castelo escapou às tuas críticas quando se soube que se lá se preparava um baile... que a boa castelã veio a cancelar.

Era patente o contraste entre a tua vida austera e o carinho com que tratavas das coisas do culto: para o Senhor, tudo te parecia pouco e era quase um milagre como conseguias para tal fim coisas bem ricas e, espantosamente, de um bom gosto que não era de esperar de um homem criado no campo. E depois a tua dedicação ao confessionário, onde chegavas a passar 18 horas por dia e a atender mais de 200 pessoas, que vinham de toda a França e de todas as categorias sociais e que, mesmo assim, passavam dias em Ars e nas redondezas à espera. E também não faltavam milagres que iam sucedendo, e que tu, modestamente, atribuías a Santa Filomena. Ainda tiveste maneira de organizar uma escola e um orfanato para meninas, a que deste o nome de “Providência”, e que era o teu enlevo.

Não admira que no teu falecimento 100.000 chorassem a tua morte em Ars – como o teu Senhor também chorou a morte do seu amigo Lázaro, em Betânia – e que Pio XI te canonizasse em 1925 e te declarasse depois padroeiro de todos os párocos do mundo. Ou que Bento XVI, comemorando os 150 anos do teu falecimento, tenha estabelecido um “Ano Sacerdotal”, tendo citado uma das tuas famosas saídas: “O sacerdócio é o amor do Coração de Jesus”. Bem sabes como tanto precisamos de mais e de bons sacerdotes, e vê lá se dás um jeito, está bem?

Fernando Sena Esteves

Agradecimento a António Faure por me haver dado a conhecer esta lindíssima missiva

Não basta uma adesão formal á fé, que ainda hoje escandaliza, salientou Bento XVI antes da recitação do Angelus


Vídeo em espanhol
Seguir o Evangelho comporta dificuldades e renuncias porque muitas vezes é necessário ir contra corrente. Afirmou Bento XVI neste Domingo em Castelgandolfo antes da recitação da oração mariana do Angelus do meio-dia.

“Também hoje, não são poucos aqueles que ficam escandalizados diante do paradoxo da fé cristã. O ensinamento de Jesus parece duro, demasiado difícil de acolher e de pôr em prática. Há então quem o recusa e abandona Cristo; há quem tenta adaptar a sua palavra às modas do tempo desnaturando-lhe o sentido e o valor.

Estas palavras de Bento XVI comentavam o episódio evangélico da multidão que abandona Jesus depois do anuncio da sua morte e do dom da Eucaristia porque parece demasiado difícil segui-lo ainda. “Também vos quereis ir embora?, perguntou Jesus aos doze apóstolos.

“Esta inquietadora provocação – salientou o Papa - ressoa no nosso coração e espera de cada um uma resposta pessoal. Jesus de facto não se contenta de uma pertença superficial e formal, não lhe é suficiente uma primeira e entusiástica adesão; pelo contrário é necessário tomar parte durante a vida inteira no seu pensar e no seu querer. Porém segui-lo enche o coração de alegria e dá sentido pleno à nossa existência. E de facto os apóstolos responderam “para quem iremos nós Senhor? Tu tens palavras de vida eterna! E nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus.

Queridos irmãos e irmãs – concluiu o Papa dirigindo-se ao cerca de 4 mil fiéis presentes em Castelgandolfo - também nós podemos repetir a resposta de Simão Pedro, conscientes certamente da nossa fragilidade humana, mas confiantes na potencia do Espírito Santo que se exprime e manifesta na comunhão com Jesus. Se abrimos com confiança o coração a Cristo, se nos deixemos conquistar por Ele, pudemos experimentar também nós juntamente com o Santo Cura d’Ars, que a nossa única felicidade nesta terra consiste em amar a Deus e saber que Ele nos ama, seguindo o exemplo da humilde menina de Nazaré, Mãe de Deus e mãe e modelo de todos os crentes.

Depois da recitação do Angelus o Papa recordou que neste Domingo na cidade italiana de Rimini inicia a XXX edição do Meeting para a amizade entre os povos que este ano tem como titulo “ o conhecimento é sempre um acontecimento. Dirigindo a sua saudação aos participantes Bento XVI fez votos de que ele seja uma ocasião propicia para compreender que “conhecer não é um acto apenas material, porque …….em cada conhecimento e em cada acto de amor, a alma do homem experimenta um « extra » que se assemelha muito a um dom recebido, a uma altura para a qual nos sentimos atraídos.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Santa Rosa Lima - Peru (1586-1617)

Isabel Flores y de Oliva nasceu no dia 20 de Abril de 1586, na cidade de Lima (capital do Peru), no seio duma família numerosa e rica de origem espanhola. Contudo os negócios declinaram e ficaram na miséria.

Isabel foi o nome colocado no baptismo. Mais tarde foi mudado para Rosa, com a aprovação do Arcebispo local, ao saber que uma criança índia tinha visto o seu rosto como uma rosa: de facto, possuía feições rosadas e era muito bela mas desde cedo, tentou disfarçar a sua beleza: esfregava os olhos com pimentos e maltratava o rosto à força de vigílias e jejuns.

Curiosamente fazia penitências logo na sua infância que eram dissimuladas pelo seu carácter alegre e simpático. Era dotada para as artes: cantava, tocava harpa e viola, fazia versos e desenhava tanto no papel como no pano.

Rosa teve também desde logo uma grande inclinação para a oração e meditação, procurando exercitar as virtudes da paciência, da penitência e da alegria.

Já adolescente, enquanto rezava diante da imagem da Virgem Maria, decidiu entregar sua vida somente a Cristo. Os pais queriam casá-la e tinha vários pretendentes mas ela recusou, defendendo-se com o voto de virgindade que tinha feito muito cedo.

Ingressou na Ordem Terceira de S. Domingos, inspirada pela vida Santa Catarina de Sena. Dedicou-se, então, ao jejum, às severas penitências e à oração contemplativa, aumentando seus dons de profecia e prodígios. Os pais indignaram-se com as atitudes que Isabel adoptara e começaram a maltratá-la ocupando-a dos trabalhos mais duros da casa o que ela fazia sem se queixar e sem abandonar os seus exercícios de piedade.

Aos vinte anos, pediu e obteve licença para emitir os votos religiosos em casa e não no convento, como terciária dominicana.

Quando vestiu o hábito e se consagrou, mudou então o nome para Rosa e acrescentou Santa Maria, por causa de sua grande devoção à Virgem Maria, passando a ser chamada Rosa de Santa Maria.

Construiu uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais, levando uma vida de austeridade, de mortificação e de abandono à vontade de Deus. Passou a sustentar a família com as rendas e bordados que fazia, pois seu confessor consentiu que ela não saísse mais de sua cela, excepto para receber a Eucaristia.

A partir da tomada do hábito, imprimiu ainda mais rigor nas suas penitências. Começou a usar, na cabeça, uma coroa de metal espinhento, disfarçada com botões de rosas. Aumentou os dias de jejum e dormia sobre uma tábua com pregos. Estes são apenas alguns exemplos do que Rosa fazia por amor à Paixão de Cristo penitenciando o seu corpo

Vivendo em contínuo contacto com Deus, atingiu um alto grau de vida contemplativa e experiência mística, compreendendo em profundidade o mistério da Paixão e Morte de Jesus. É-lhe reconhecido o dom da profecia e penetração dos corações, o dom dos milagres e tinha êxtases com frequência e por vezes com duração de 48 horas e até de 62 horas!

Aos trinta e um anos de idade, em Abril de 1617, foi acometida por uma grave doença, que lhe causou sofrimentos e danos físicos até à morte (24 de Agosto).

Encontrando-se a morrer, olhava para a mãe aflita, que estava junto à sua cabeceira e, com alusão evangélica à parábola das 10 virgens disse-lhe: "Tenho de ser pontual; se não chegar à hora marcada, fechar-me-ão as portas como às virgens loucas" Fez sobre si o sinal da cruz e suspirou: "Jesus, Jesus, está comigo!"

Rosa foi beatificada em 1667 e canonizada a 12 de Abril de 1671 pelo papa Clemente X.


PALAVRAS DE SANTA ROSA LIMA RETIRADAS DE ESCRITOS:

"O Salvador fez ouvir a sua voz e disse com incomparável majestade:

«Saibam todos que à tribulação, se segue a graça; reconheçam que, sem o peso das aflições, não se pode chegar à plenitude da graça; compreendam que com o aumento dos trabalhos cresce simultaneamente a medida dos carismas. Não se deixem enganar: esta é a única escada verdadeira do paraíso, e sem a cruz não há caminho por onde se possa subir ao céu»

(...)Ó se os mortais conhecessem o que é a graça divina, como é bela, nobre e preciosa, quantas riquezas encerra, quantos tesouros, quantas alegrias e delícias em si contêm!

(...) Ninguém se queixaria da cruz nem dos sofrimentos que porventura lhe advêm, se conhecesse a balança em que são pesados para serem distribuídos pelos homens"

"Oh, que daria eu por anunciar o Evangelho! Atravessaria cidades pregando a penitência, com os pés descalços, o crucifixo na mão e o corpo envolvido num cilício espantoso. Caminharia durante a noite gritando: deixai as vossas iniquidades. Até quando sereis como rebanhos aturdidos diante dos demónios? Fugi dos castigos eternos; pensai que há só um instante entre a vida e o inferno"


(Fontes: sites ‘Santopédia’ e’ Coisas de Santos’ com edição e adaptação de JPR)

Adoptar novos estilos de vida

As modalidades com que o homem trata o ambiente influem sobre as modalidades com que se trata a si mesmo, e vice-versa. Isto chama a sociedade actual a uma séria revisão do seu estilo de vida que, em muitas partes do mundo, pende para o hedonismo e o consumismo, sem olhar aos danos que daí derivam[122]. É necessária uma real mudança de mentalidade que nos induza a adoptar novos estilos de vida, «nos quais a busca do verdadeiro, do belo e do bom e a comunhão com os outros homens para um crescimento comum sejam os elementos que determinam as opções dos consumos, das poupanças e dos investimentos»[123]. Toda a lesão da solidariedade e da amizade cívica provoca danos ambientais, assim como a degradação ambiental por sua vez gera insatisfação nas relações sociais.

[122] Cf. João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1990, 13: AAS 82 (1990), 154-155.
[123] João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1967), 36: AAS 83 (1991), 838-840.

Caritas in veritate [IV – 51 (a)] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1971

Sente na sua alma, com uma força irresistível que o enche de paz, a frase Adeamus cum fiducia ad thronum gloriae, ut misericordiam consequamur! [Aproximemo-nos, pois, com confiança, do trono da glória, para alcançarmos misericórdia: cfr. Hebr. 4, 16]: “Esta manhã, enquanto tomava o pequeno-almoço, o Senhor pôs-me na cabeça estas palavras. São como uma resposta a esse clamor colectivo que ontem, festa do Coração Imaculado de Maria, terá subido ao Céu, porque todos terão rezado muito. Temos de pedir, acolhendo-nos à Misericórdia do Senhor”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/23-8-5)

A preocupação do Santo Padre pela Liturgia

O modo de celebrar a liturgia é uma das principais preocupações do actual Papa. Este artigo é mais uma prova disso.

Não é por falta de indicações que a liturgia é mal celebrada. O problema começa pela necessidade de se evitar o "achismo" (Eu acho que é assim, eu acho que é assado). E isso implica ter tempo para ler, para estudar, para ir aos documentos. Tudo o que se pode fazer de mal na liturgia está documentado e tem antídoto certo. Basta ler (e uma leitura deste documento torna-se obrigatória).

O segundo factor a evitar é a sensação que, quem celebra, é dono da liturgia. Não somos donos, mas sim administradores. E quem administra, deveria administrar segundo as regras de quem decide. É verdade que o administrador tem sempre um âmbito de decisão bastante grande. Mas dentro das balizas que, quem decide, determina.

Por fim, celebrar bem exige sempre esforço: é necessário preparar, prevenir, dedicar tempo a ler as rubricas, a formar quem vem participar. Mas isso só faz sentido quando se faz por amor: por amor a Deus e por amor à Igreja.

Por isso, razão tem Andrea Tornielli: o Papa deseja que as mudanças na liturgia comecem na base. Isso só será possível se houver mudanças na formação dos candidatos ao sacerdócio, melhorando o seu conhecimento e amor à liturgia. E esse amor não se aprende nos livros. Aprende-se vivendo.

Publicada por JP em 8/22/2009 11:24:00 AM

Fonte: Blogue “Ubi caritas” AQUI

Reforma Litúrgica

Il Giornale - Ratzinger riforma la messa Basta con l’ostia sulla mano

Santuário de Fátima proporciona descanso a mães de deficientes

Durante uma semana, crianças, jovens e adultos saem da rotina e participam em actividades lúdicas e espirituais

Proporcionar uma semana de repouso às mães que, em casa, cuidam dos seus filhos deficientes, é o objectivo da iniciativa que, pelo quarto ano consecutivo, é organizada pelo Serviço de Doentes do Santuário de Fátima e pelo Movimento da Mensagem de Fátima. As mães que puderem e quiserem são também acolhidas neste programa, embora haja quem prefira ficar em casa, de férias ou a trabalhar.

A actividade, financiada pelo Santuário, desenvolver-se-á em três períodos de uma semana. No primeiro turno – que começou a 16 de Agosto – estão presentes deficientes que, na sua maioria, têm entre 7 e 20 anos. Na segunda e terceira semanas, as portas do Centro de Espiritualidade Francisco e Jacinta Marto abrem-se para jovens e adultos dos 21 aos 40 anos. Ao todo, a iniciativa contará com cerca de 30 participantes de ambos os sexos.

“Os nossos passos com os passos dos pastorinhos” é o tema do programa comum às três semanas. Na manhã de Segunda-feira, os participantes conheceram a casa de Francisco, Jacinta e Lúcia. Após o descanso da tarde, as quatro crianças e jovens inscritos neste turno foram desafiados a falar sobre o que viram e sentiram.

No dia seguinte, visitaram a igreja paroquial. Depois de uma conversa sobre o Baptismo, foram convidados a receber o sacramento da Reconciliação, proposta a que também aderiram os voluntários.

Quarta-feira foi dia de passeio a Castanheira de Pêra, com estadia na praia fluvial. Ontem, os participantes visitaram a Capelinha das Aparições, a basílica e a Igreja da Santíssima Trindade. Durante a tarde foi proposto um Rosário meditado, com os jovens a apresentarem as suas intenções.

Para hoje, está prevista a apresentação da história, espiritualidade e objectivos do Movimento da Mensagem de Fátima (MMF).

Experiência significativa para todos

Em entrevista à Agência ECCLESIA, a Irmã Lucília Santos reconhece que alguns participantes recebem melhor estas propostas do que outros, em função das limitações e potencialidades dos seus graus de deficiência. Mesmo num adulto, a mentalidade é muitas vezes infantil, explica a consagrada. Por isso, uma das funções dos voluntários é contribuir para que as pessoas com maior dificuldade de expressão transmitam as suas opiniões e sentimentos. Muitas vezes, tudo começa com um olhar.

Este ano, a iniciativa conta com a intervenção de quatro religiosas das Silenciosas Operárias da Cruz e de cerca de 40 leigos voluntários; a maior parte procede do MMF e dos Servitas, havendo também três seminaristas de Coimbra, Évora e Leiria. Os auxílios nunca são demais porque há deficientes que, sem a mãe presente, precisam da assistência de duas pessoas. O estabelecimento de um número ideal de inscritos – 15 por semana – assegura que todos possam ser devidamente acompanhados.

A maioria dos voluntários participa pela primeira vez, e alguns não esconderam o receio durante o primeiro dos encontros de preparação. Mas as angústias desaparecem rapidamente, garante a religiosa.

A semana é uma oportunidade para que os doentes saiam da rotina, frequentemente condicionada pelas suas limitações. Para alguns, no entanto, este interregno sabe a pouco, dado que o regresso ocorre quando começam a estar familiarizados com o novo ambiente e a ganhar confiança com os voluntários e as consagradas.

“É muito gratificante ver os resultados” em todos os intervenientes, conclui a Irmã Lucília, que testemunha a “grande alegria” e “serenidade” com que as mães vivem estes dias, bem como o significado que a experiência constitui para os voluntários.


(Fonte: site Agência Ecclesia)

Quinta Sinfonia de Beethoven (parte 2) – Maestro Herbert von Karajan