Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 19 de julho de 2009

Bento XVI em ‘jeep’ aberto






O Santo Padre após o Angelus deslocou-se num ‘jeep’ militar aberto para visitar e almoçar na casa natal do Cardeal Tarcisio Bertone em Romano Canavese.

(Fonte: Apcom)

Comunicado do Patriarca de Lisboa sobre a Gripe A

Nos últimos dias fui surpreendido com a avalanche de notícias sobre as implicações dos cuidados de prevenção contra o vírus H1N1 (Gripe A), nas assembleias litúrgicas e nos actos de culto católico. Compreende-se que a Comissão Nacional da Pastoral da Saúde queira colaborar, dando conselhos e orientações úteis para a colaboração dos cristãos no esforço nacional de prevenção. Mas não lhe compete alterar ritos nem dar normas de alterações das regras da Liturgia.

Neste contexto, como Bispo Diocesano, dou as seguintes orientações pastorais:

1. Devemos colaborar, no âmbito da nossa missão, com o esforço nacional de prevenção, sobretudo ajudando a criar uma mentalidade de cuidados específicos e de respeito pelos outros.

2. As orientações da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde que, como foi anunciado, vão ser enviadas às Paróquias, devem ser consideradas simples sugestões e não normas decididas pela autoridade eclesiástica.

3. No momento actual do processo, considero não haver ainda necessidade de alterar regras litúrgicas e modos de celebrar. A Liturgia se for celebrada com qualidade e rigor, garante, ela própria, os cuidados necessários. É o caso, por exemplo, da saudação da paz que se for feita com a qualidade litúrgica, não constitui, normalmente, um risco acrescido.

4. Na actual disciplina litúrgica, os fiéis podem optar por receber a sagrada comunhão na mão. Mas não podem ser forçados a fazê-lo. Se houver cuidado do ministro que distribui a comunhão e de quem a recebe, mais uma vez fazendo as coisas com dignidade, a comunhão pode ser distribuída na boca sem haver contacto físico.

5. Se as condições da "pandemia" se agravarem, poderemos estudar novas atitudes concretas, na instância canónica própria a quem compete decisões dessa natureza: o Bispo Diocesano, na sua Diocese, a Conferência Episcopal Portuguesa para todo o País, sempre em diálogo com o Santo Padre e os respectivos serviços da Santa Sé.

Lisboa, 17 de Julho de 2009

† JOSÉ, Cardeal-Patriarca

(Fonte: site Agência Ecclesia em http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=74222 )

Família e justiça social esperanças para o futuro. Bento XVI convida a ajudar os jovens a vencer a tentação dos caminhos fáceis e ilusórios



Na manhã deste Domingo, Bento XVI deixou a estância de Les Combes, onde está a passar férias, para se deslocar de helicóptero a Romano Canavese na diocese de Ivrea, terra natal do Cardeal Secretario de estado Tarcisio Bertone. Foi ali que pouco depois do meio-dia o Papa, recitou a oração mariana do Angelus depois de se ter referido á situação de dificuldade económica vivida por muitas famílias por causa da falta de trabalho. Bento XVI convidou a não desencorajar-se porque a Providencia ajuda sempre quem realiza o bem e se empenha a favor da justiça. Ajuda todos aqueles que não pensam apenas em si mesmo mas também em que se encontra em piores condições.

“Os valores fundamentais da família e do respeito da vida humana, a sensibilidade pela justiça social, a capacidade de enfrentar a fadiga e o sacrifício, os laços fortes com a fé cristã através da vida paroquial e especialmente a participação na Santa Missa, foram ao longo dos séculos a vossa verdadeira força”.

“Serão estes mesmos valores – salientou depois o Papa - a permitir ás gerações de hoje, construir com esperança o próprio futuro, dando vida a uma sociedade verdadeiramente solidária e fraterna, onde todos os vários âmbitos, as instituições e a economia estejam permeados de espírito evangélico”.

Bento XVI dirigiu-se depois aos jovens aos quais ocorre pensar em perspectiva educativa. Aqui como em todo o lado devemos perguntar-nos – disse o Papa – que tipo de cultura lhes é proposta; quais os exemplos e modelos que lhes são propostos e avaliar se são idóneos para os encorajar a seguir os caminhos do Evangelho e da liberdade autentica.A juventude está cheia de recursos, mas deve ser ajudada a vencer a tentação de caminhos fáceis e ilusórios para encontrar o caminho da Vida verdadeira e plena.A concluir Bento XVI encorajou a comunidade de Romano Canavese a empenhar-se cada vez mais no campo da educação e acompanhamento vocacional.


(Fonte Radio Vaticana)

“interacção das culturas”

No entanto, não se deve descurar o facto de que esta aumentada transacção de intercâmbios culturais traz consigo, actualmente, um duplo perigo. Em primeiro lugar, nota-se um ecletismo cultural assumido muitas vezes sem discernimento: as culturas são simplesmente postas lado a lado e vistas como substancialmente equivalentes e intercambiáveis umas com as outras. Isto favorece a cedência a um relativismo que não ajuda ao verdadeiro diálogo intercultural; no plano social, o relativismo cultural faz com que os grupos culturais se juntem ou convivam, mas separados, sem autêntico diálogo e, consequentemente, sem verdadeira integração. Depois, temos o perigo oposto que é constituído pelo nivelamento cultural e a homogeneização dos comportamentos e estilos de vida. Assim perde-se o significado profundo da cultura das diversas nações, das tradições dos vários povos, no âmbito das quais a pessoa se confronta com as questões fundamentais da existência [62].

[62] Cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 24: AAS 83 (1991), 821-822.

Caritas in veritate [II-26] – Bento XVI

As “Confissões” do braço direito do Papa


Como Santo Agostinho nas suas “Confissões”, o cardeal Tarcisio Bertone, o principal colaborador do Papa abriu o coração para revelar experiências e momentos nunca antes contados num diálogo que teve lugar no Palácio Apostólico.

Cardeal Bertone: Como disse anteriormente, tive algumas dificuldades no caminho da formação, por causa de alguma nostalgia do passado, da vida com meus amigos, porém mantive-me firme no seguimento da vocação. Mas os meus amigos, que não pensavam que eu seguiria aquele caminho, sobretudo os meus amigos de liceu, porque frequentei o liceu já como salesiano, mas com cerca de trinta companheiros, que agora são profissionais na vida e desempenham um belo papel na sociedade italiana, eles ajudaram-me. Diziam-me: "Se se tornar um padre, torne-se um sacerdote como Francesco Amerio”. Era o nosso grande professor do liceu, de História e Filosofia, e também de Religião. Foi um modelo para mim que me sustentou e de quem guardei as anotações das aulas de Religião. Até hoje. Para se ter ideia da influência e do impacto deste sacerdote, deste professor, que os meus companheiros me indicavam como modelo.

Depois enfrentei algumas dificuldades, especialmente durante o período de 1968 a 1972, porque estava aqui em Roma, era professor na Universidade Salesiana, formador dos candidatos ao sacerdócio, quando tivemos, no então Pontifício Ateneu Salesiano, 140 estudantes de Teologia, que enfrentaram as pressões e sentiram a influência do movimento de 1968, dos debates, da agitação pública. Estávamos na época pós Concílio. Vivi como estudante, como jovem sacerdote, este belo tempo do Concílio. Mas houve momentos de grande atrito e conflitos de opinião e de pessoas; como superior, eu tinha de dar o parecer para a ordenação desses estudantes. Tivemos um diálogo próximo com os alunos. Aquele era o tempo das grandes assembleias de estudantes, com discussões que duravam horas, até mesmo o fim da tarde ou pela noite... Então eram momentos de tensão, mas também de superar as tensões.

Depois, como Bispo, e como Arcebispo das duas Arquidioceses que guiei, as duas por encargo do Papa João Paulo II, houve algum momento de confronto, por vezes difícil, às vezes com problemas que surgiram no âmbito da Igreja local. Já quando eu era secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, havia questões doutrinárias para nossa análise, o nosso juízo, e eram problemas muito graves, doutrinais, morais, disciplinares. Mas tinha no desempenho desse papel uma grande satisfação. Há o facto de ter guiado e de integrar uma comunidade fraterna, viver em comunhão fraterna, de forte amizade, que continua até agora, quando me encontro com ex-alunos ou bispos do mundo. Vivi momentos de verdadeira comunhão, de amizade fraterna na alegria e na fidelidade ao Papa, na alegria do cumprimento do nosso ministério sacerdotal e episcopal, e pelo facto de ter conduzido muitos jovens para o sacerdócio.

E depois há a paternidade episcopal nas ordenações sacerdotais e nas ordenações episcopais, que agora naturalmente multiplicam-se ainda mais, no meu cargo de Secretário de Estado, com a ordenação de muitos colaboradores do Papa e de muitos bispos locais. É uma grande satisfação: este grande povo de Deus formado organicamente pelos pastores da Igreja, com suas diversas responsabilidades, diferentes papéis, de acordo com sua vocação e de acordo com os carismas que o Espírito Santo distribui. Este povo que caminha junto em profunda unidade é realmente um belo sinal da bondade de Deus para a Igreja e para toda humanidade, que eu vivo nos encontros que tenho agora com as Igrejas locais, seja como representante pontifício ao redor do mundo, e também com os chefes de Estado que vêm visitar o Vaticano e demonstrar seu apreço, sua gratidão pelo trabalho da Igreja, pelo testemunho da Igreja, tanto no campo formativo, especialmente na educação, seja no âmbito da promoção humana, da promoção social, da assistência particular para com os mais fracos da sociedade.

Tenho de agradecer ao Senhor pelo dom do sacerdócio e pelo dom do episcopado. Desejo a todos um bom Ano Sacerdotal!




(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1938

Celebra a santa Missa na Catedral de Santiago de Compostela, na cripta onde se veneram os restos mortais do Apóstolo. São Josemaria meditou com frequência na vida de São Tiago Apóstolo. Em Cristo que passa, escreve: “Também a nós nos chama e nos pergunta como a Tiago e João: Potestis bibere calicem quem ego bibiturus sum? (Mt XX, 22); estais dispostos a beber o cálice (este cálice da completa entrega ao cumprimento da vontade do Pai) que eu vou beber? Possumus! (Mt XX, 22). Sim, estamos dispostos! - é a resposta de João e Tiago... Vós e eu, estamos dispostos seriamente a cumprir, em tudo, a vontade do nosso Pai, Deus? Demos ao Senhor o nosso coração inteiro ou continuamos apegados a nós mesmos, aos nossos interesses, à nossa comodidade, ao nosso amor-próprio? Há em nós alguma coisa que não corresponda à nossa condição de cristãos e que nos impeça de nos purificarmos”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1907 )

Sétima Sinfonia de Beethoven – Maestro Herbert von Karajan