Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Bênção e lançamento da Primeira Pedra da fase 2 do campus de Sintra da UCP

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA
Campus Universitário de Sintra

Foi assinado um contrato, no dia 5 de Junho de 2009, entre a Universidade Católica Portuguesa e a Novopca visando a edificação no Campus de Sintra das seguintes construções:
- Duas Residências Universitárias;
- Edifícios de Tecnologia e Inovação, para instalação de empresas de Base Tecnológica que colaborem com a Faculdade de Engenharia;
- Um Centro de Serviços, para apoio das actividades do Campus;
- Um Edifício Académico para o Instituto de Ciências da Saúde.

Trata-se de um Acordo com o maior significado para o desenvolvimento do Campus de Sintra, uma vez que vai traduzir-se num grande impulso às actividades académicas e de investigação científica tanto nas áreas de Engenharia como nas de Saúde.

O Reitor,
Prof. Doutor Manuel Braga da Cruz

"Cristãos não se podem resignar ao silêncio"

O Núncio Apostólico em Portugal lançou um apelo à mobilização dos cristãos, durante a homilia da missa desta noite no Santuário de Fátima, no âmbito da Peregrinação Internacional de 12 e 13 de Julho.

Os cristãos não podem ficar calados, mesmo quando incomodam, defende Monsenhor Rino Passigato, representante do Papa em Portugal, que preside às celebrações deste ano.

“Quantas vezes o anúncio da palavra de Deus incomoda. Ontem, como hoje. Mas nem por isso podemos resignarmo-nos ao silêncio cómodo de quem prefere não anunciar. Precisamos todos de nos mobilizar permanentemente para a missão junto de nós, nas famílias, no trabalho, na praça pública, enfim, em todos os lugares onde passa a nossa vida quotidiana”, afirmou.

O Núncio Apostólico garantiu também aos peregrinos que o Papa Bento XVI está presente em Fátima, durante estas Celebrações Aniversárias.


(Fonte: site RR)

Nota : O ícone de Nossa Senhora de Fátima que ilustra este post é sempre exposto na Capelinha por altura da Peregrinação de Julho

Rússia em destaque

Durante as celebrações da Peregrinação Aniversária de Julho, na manhã do dia 13, um ícone oriental da "Santíssima Virgem de Fátima" foi entronizado na Capelinha das Aparições, onde se manterá até à noite.

Pelas 9:00, após uma breve procissão com o ícone, das traseiras até ao ambão da Capelinha, o ícone foi entregue ao presidente da peregrinação, que o entronizou e benzeu.

Este ícone, oferecido ao Santuário de Fátima, foi pintado na Rússia, segundo as técnicas tradicionais. Tem o Rosário na mão direita de Maria e, na mão esquerda, encontra-se escrita a palavra "Coração", rodeada de espinhos. Além da tradicional inscrição "Maternidade Divina de Maria", tem ainda as seguintes palavras: "Ícone da Santíssima Virgem de Fátima. Em Ti, a Unidade".

Há 92 anos, na sua terceira aparição em Fátima, Nossa Senhora anunciara: "Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-Me-á a Rússia, que se converterá e será concedido ao mundo algum tempo de paz".

O sacerdote comentador explicou o contexto deste momento: "Há, sem dúvida, nas palavras de Nossa Senhora, a manifestação de uma amorosa solicitude por toda a Igreja do Oriente, a que o Papa chamou «o outro pulmão da Igreja». Por esse motivo, 92 anos depois, entronizamos na Capelinha das Aparições, o Ícone Oriental da Santíssima Virgem de Fátima. Pedimos a Maria, Mãe de todos os cristãos do Oriente e do Ocidente, que continue a velar sobre nós."

Antes da oração conclusiva, o sacerdote explicou ainda que "nas Igrejas do Oriente, os ícones têm uma importância maior do que as imagens na Tradição Ocidental. Entre os Bizantinos, além de realizarem uma nobre função artística, os ícones estão em estreita relação com a liturgia e despertam uma forte atitude espiritual por parte dos fiéis. A sua veneração entre os orientais justifica-se pelo facto de haver nos ícones uma parte da energia ou da graça própria das personagens que representam".

Redacção/Sala de imprensa do Santuário de Fátima

Nacional Agência Ecclesia 2009-07-13 12:59:39 6020 Caracteres Santuário de Fátima


(Fonte: site Agência Ecclesia)

A nova questão religiosa

Neste período eleitoral acontece um fenómeno inaudito na nossa democracia. Pela primeira vez desde 1974 um dos grandes partidos nacionais apresenta no seu programa uma medida claramente oposta à doutrina da Igreja Católica. A moção aprovada no XVI Congresso Nacional do PS de 1 de Março propõe "a remoção, na próxima legislatura, das barreiras jurídicas à realização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo." (III 4 F).

Pode dizer-se que a medida não pretende ofender os católicos, tendo o propósito genérico de igualdade entre cidadãos. Aliás os dirigentes do PS têm muito cuidado em declarar cordialidade com a Igreja. Pode até dizer-se que a verdadeira finalidade do anúncio é apenas gerar um debate violento em assuntos laterais de forma a distrair o eleitorado da dureza da crise e dificuldades do Governo. O que não há dúvida é que, depois de toda a campanha do aborto, das várias leis antifamília e múltiplas beliscadelas administrativas, se pode dizer que a Igreja Católica, pela primeira vez desde o 25 de Abril, enfrenta uma oposição séria e profunda do poder político.

Todos sabem que as relações entre religião e Estado sempre foram controversas ao longo dos séculos. No mundo ocidental, a longa interacção entre Igreja Católica e governos passou por fases muito diferentes. Em particular em Portugal, os últimos 200 anos foram especialmente dolorosos. Do dirigismo pombalino e salazarista à perseguição liberal e republicana, houve mais de dois séculos de desentendimento, conflito e incompreensão. Sem nunca surgirem as multidões de mártires de quase todos os outros países europeus na época, Portugal passou muito tempo privado de uma relação saudável e equilibrada entre fé e poder.

Tudo isso mudou após 1974. Era evidente desde o princípio, quer para os bispos quer para os dirigentes revolucionários, que se deveriam evitar lutas antigas que tinham sido tão negativas para ambos. Por isso, apesar de escaramuças iniciais, sempre existiu muito cuidado das partes em prevenir choques e melindres. Todos declararam repetidamente o desejo de conviver e colaborar lealmente. O resultado foi o melhor período de relações Igreja-Estado de que há memória no nosso país. A revolução de Abril afirmou-se sem as dificuldades das suas antecessoras e os católicos viveram calmamente a sua vida, dispersando-se pelos vários partidos sem problemas.

A questão do aborto criou em 1984 o primeiro conflito aberto. Mas essa questão, que ainda permanece, mostrou bem os frutos dos esforços anteriores de diálogo. O confronto, que é grave e radical e tem tido fases opostas, foi em geral conduzido com serenidade e elevação, dentro dos termos do respeito institucional. Nunca se ouviram apelos à guerra santa ou ao anticlericalismo.

O Governo Sócrates, porém, mudou sensivelmente o tom da relação.Formalmente as coisas estão na mesma mas, talvez porque se dá como adquirida a bonomia comum, o poder tomou várias atitudes claramente hostis à Igreja. Os mais de cinco anos de atraso na regulamentação da Concordata são o facto administrativo mais ostensivo. Mas politicamente são os sucessivos agravamentos das leis sobre a família e a vida humana, muitas vezes impostos de forma arrogante e apressada, que constituem o aspecto decisivo.

Começa a existir uma questão religiosa em Portugal. No meio da crise, e após décadas de juras universais em contrário, é difícil notar tal facto, mas ele torna-se indesmentível. Isto tem implicações a vários níveis. Depois do Verão a implicação será para os eleitores católicos na decisão do voto. Os bispos portugueses formularam já, em Nota Pastoral de 23 de Abril, os princípios a seguir. Apesar da linguagem, que mantém as cautelas e diplomacias de antes, foram claros para quem quiser ler bem.

Agora são os partidos políticos, em vias de construir as listas e estratégias eleitorais, que têm de tirar essas implicações. É bom que todos tenham em conta e tomem posição nesta triste questão que a irresponsabilidade de alguns faz renascer na sociedade portuguesa.

João César das Neves


(Fonte: DN online)

O amor na verdade

O amor na verdade — caritas in veritate — é um grande desafio para a Igreja num mundo em crescente e incisiva globalização. O risco do nosso tempo é que, à real interdependência dos homens e dos povos, não corresponda a interacção ética das consciências e das inteligências, da qual possa resultar um desenvolvimento verdadeiramente humano. Só através da caridade, iluminada pela luz da razão e da fé, é possível alcançar objectivos de desenvolvimento dotados de uma valência mais humana e humanizadora. A partilha dos bens e recursos, da qual deriva o autêntico desenvolvimento, não é assegurada pelo simples progresso técnico e por meras relações de conveniência, mas pelo potencial de amor que vence o mal com o bem (cf. Rm 12, 21) e abre à reciprocidade das consciências e das liberdades.

Caritas in veritate [9] – Bento XVI

O Sacramento da Penitência

Infelizmente, é aparentemente, já que não possuo qualquer análise objectiva que o confirme, crescente o número de fiéis que recebem a Eucaristia sem recorrer ao Sacramento da Penitência ao menos uma vez por ano.

Esta constatação não deriva dos locais de culto que frequento, que graças a Deus têm sempre um elevado número de pessoas a confessarem-se, mas do contacto fora desses meios.

Na minha ignorância, e não se trata de falsa humildade, creio haver um fortíssimo deficit de informação e pedagogia sobre o pecado, as pessoas não sabem porque nunca lhes explicaram ou não quiseram ouvir, que a soberba, a vaidade, o capricho, a ganância, a inveja, o egoísmo e o não ajudar o próximo material e espiritualmente, são dos pecados mais frequentes e eu diria mesmo dos mais graves, pois deles têm origem todos os outros, e embora praticando-os, e aqui falo na qualidade de pecador, acham que não têm que recorrer à Confissão, é estranho mas é a realidade, da qual não estão isentos alguns sacerdotes que chegam a fomentar tais atitudes.

Com dizia o Santo Padre há uns dias dirigindo-se aos sacerdotes “não se resignem jamais a ver os confessionários vazios”, eu permitia-me sugerir-lhes que façam prédicas bem estruturadas cheias de amor pelo próximo, explicando a pouco e pouco a importância do Sacramento, e que não tenham receio de explicar que no acto da Confissão não é o Padre A ou B que está no Confessionário, é alguém investido do Sacramento da Ordem que age em nome de Jesus Cristo Nosso Senhor.

Confessarmo-nos é um acto de amor de humildade perante o Senhor, e é disso que se trata, da nossa relação com Ele e de oferecermos-Lhe tudo, independentemente de quem for o Sacerdote que O representa, ou mesmo, como me sucedeu recentemente, que este falasse tão baixo que eu dificilmente o ouvia, mas ter recebido a Absolvição constituiu um momento de grande alegria.

Tenhamos pois a humildade de não nos acharmos auto-suficientes adoptando para tudo na vida o lema “yes, we can”, não, em tudo na vida necessitamos e dependemos Dele, pois foi Ele que nos criou e que na Sua infinita bondade nos fez Seus filhos e só Ele com a intercessão da Virgem Maria, dos Anjos e dos Santos nos poderá salvar e levar-nos para o Seu Reino, portanto digamos “yes, we need You”.

(JPR)

Nota: a propósito do Sacramento da Penitência, leiam as palavras de S. Josemaría Escrivá nesta data há 35 anos e publicadas igualmente hoje.

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974

Vai a São Vicente de Cañete, Peru, onde tem um encontro com gente do vale e da serra. Uns chegam a pé das circunscrições vizinhas: Cochahuasí, Boca del Rio, Lunahuaná, Pacarán. Outros fazem oito horas de caminho – de carro, de macho e a pé – para chegar cedo a Valle Grande, onde tem lugar a reunião em que comenta: “O primeiro sacramento que tendes à mão é a Confissão. Aconselho-vos a que o recebais com frequência, e aconselho-o porque também eu me confesso, semanalmente pelo menos. Vós, se não sois feitos de uma “massa” diferente, também tereis necessidade de pedir perdão a Deus e de implorar a sua ajuda. No Santo Sacramento da Penitência, é Deus quem perdoa. O sacerdote será este ou aquele, mas não é ele quem tira os pecados: é sempre Jesus Cristo, Nosso Senhor, que diz: ego te absolvo, eu te perdoo os teus pecados”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1901 )

Gilels toca Beethoven: piano concerto no.3 (4/5)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Patrício (c. 385 - c. 461), monge missionário, Bispo

«E quem der de beber a um destes pequeninos [...], por ser meu discípulo, [...] não perderá a sua recompensa.»

Vede: eu encomendo a minha alma ao Criador, que é fiel (1 Pe 4, 19), de Quem «eu sou embaixador» (Ef 6,20), apesar da minha baixeza; porque Ele não faz acepção de pessoas e escolheu-me para este serviço, para que seja Seu servo, a mim, um dos Seus «irmãos mais pequeninos» (Mt 25,40). «Como retribuirei ao Senhor todos os Seus benefícios para comigo?» (Sl 115,12). Mas que posso eu dizer ou prometer a meu Senhor, visto não ter mais capacidades para além das que Ele próprio me deu?

Que, por vontade de Deus, nunca me aconteça perder o povo que Ele formou para si nos confins da terra! (Is 43,21) Peço a Deus que me dê a perseverança e a vontade de dEle dar sempre um testemunho fiel, até ao dia da minha partida. Se me acontecer realizar uma boa obra para o meu Deus, que tanto amo, peço-Lhe que me conceda derramar o meu sangue com os estrangeiros e cativos, em honra do Seu nome [...]. Tenho a certeza de que, se tal me acontecesse, ganharia como recompensa a minha alma com o meu corpo, pois nesse dia ressuscitaremos sem dúvida na claridade do sol, isto é, na glória de Cristo Jesus, nosso Redentor [...].

Dirijo uma prece aos homens crentes e tementes a Deus que se dignarem acolher este escrito que Patrício, um tão ignorante pregador, compôs em terras da Irlanda: se alguma coisa fiz ou disse de acordo com a vontade de Deus, ninguém diga que foi este ignorante quem a fez, antes pensai – e tende-o mesmo por certo – que tal foi um verdadeiro dom de Deus. Esta é a minha confissão antes de morrer.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 13 de Julho de 2009

São Mateus 10,34-42.11,1

Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada. Porque vim separar o filho do seu pai, a filha da sua mãe e a nora da sua sogra; de tal modo que os inimigos do homem serão os seus familiares.

Quem amar o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de mim. Quem amar o filho ou filha mais do que a Mim, não é digno de Mim.

Quem não tomar a sua cruz para me seguir, não é digno de Mim.
Aquele que conservar a vida para si, há-de perdê-la; aquele que perder a sua vida por causa de Mim, há-de salvá-la.»

«Quem vos recebe, a Mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que Me enviou.
Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá recompensa de profeta; e quem recebe um justo, por ele ser justo, receberá recompensa de justo.

E quem der de beber a um destes pequeninos, ainda que seja somente um copo de água fresca, por ser Meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa.»

Quando Jesus acabou de dar estas instruções aos doze discípulos, partiu dali, a fim de ir ensinar e pregar nas suas cidades.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)