Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Petição Pública - Urgente

Acabei de ler e assinar esta petição online: «Pela igualdade dos professores de EMRC»: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N114

Quem desejar, pode subscrever a petição (é urgente) em http://www.peticaopublica.com/?pi=P2009N114 e divulgá-la pelos amigos.

Um ano, uma referência

Começa hoje o Ano Sacerdotal e Bento XVI propõe, como referência aos padres de todo o mundo, o exemplo e ensinamentos do Santo Cura d’Ars, João Maria Vianney.

Este pároco francês morreu há 150 anos. Falava do sacerdócio com imenso fascínio e dizia mesmo que se o padre realizasse a importância da sua vocação, “morreria, não de susto, mas de amor, porque Deus lhe obedece, porque o padre pronuncia duas palavras e à sua voz, Nosso Senhor desce do céu e encerra-se numa pequena hóstia”.

Aos seus paroquianos o Cura d’Ars explicava: “Que aproveitaria termos uma casa cheia de ouro, se não houvesse ninguém para nos abrir a porta? O Padre possui a chave dos tesouros celestes e ele que abre a porta”!

E, sobre a confissão dizia: “O bom Deus sabe tudo. Ainda antes de vos confessardes, já sabe que volteis a pecar e todavia perdoa-vos. O seu amor é tão grande que vão ao ponto de esquecer voluntariamente o futuro só para poder perdoar-vos agora!”

Por tudo isto, o Santo Cura d’Ars passava longas horas a confessar. Até lhe chamavam “o grande hospital de almas”!

Que muitos e santos sacerdotes o imitem!


Aura Miguel


(Fonte: site RR)

O núcleo essencial do cristianismo está no Coração de Jesus, afirmou o Papa inaugurando o Ano Sacerdotal

Depois do Ano Paulino, Bento XVI coloca a Igreja em celebração com um Ano Sacerdotal, que iniciou esta Sexta-feira, festa do Coração de Jesus e dia de oração pela santificação dos sacerdotes. A iniciativa começou com a celebração de Vésperas, na Basílica de São Pedro, presidida pelo Papa e encerra-se a 19 de Junho de 2010, após um Congresso Internacional, em Roma.

Na homilia desta tarde Bento XVI salientou que no Coração de Jesus está expresso o núcleo essencial do cristianismo: em Cristo é-nos revelada e dada inteiramente a novidade revolucionária do Evangelho: o Amor que nos salva e nos faz viver já na eternidade de Deus. E depois de ter citado um versículo do evangelista São João “Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho único, para que todo o que n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”, Bento XVI salientou que o Coração divino “ chama o nosso coração; convida-nos a sair de nós próprios, a abandonar as nossas seguranças humanas para confiarmos n’Ele, e seguindo o seu exemplo, fazer de nós um dom de amor sem reservas.”

Na sua homilia o Papa dirigindo-se depois aos padres salientou que para ser ministro “ao serviço do Evangelho é certamente útil o estudo com uma esmerada e permanente formação pastoral, mas é ainda mais necessária aquela ciência do amor que se aprende somente no coração a coração com Cristo. De facto é Ele que nos chama para distribuir o pão do seu amor, para perdoar os pecados e guiar o rebanho em seu nome. Precisamente por isso - disse depois o Papa - nunca nos devemos afastar da fonte do Amor que é o Seu Coração trespassado na Cruz.”

(Fonte: site Radio Vaticana)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1933

Anota: Confia sempre no teu Deus. - Ele não perde batalhas.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=2717 )

A propósito do Ano Sacerdotal que hoje tem início recordemos S. Josemaría Escrivá

Há dias, ao celebrar a Santa Missa, detive-me um breve momento para considerar as palavras de um salmo que a liturgia punha na antífona da Comunhão: O Senhor é o meu pastor, nada me poderá faltar. Esta invocação trouxe-me à memória os versículos de outro salmo, que se recitava na cerimónia da Primeira Tonsura: o Senhor é a parte da minha herança. O próprio Cristo põe-se nas mãos dos sacerdotes, que se fazem assim dispensadores dos mistérios - das maravilhas - do Senhor. No próximo Verão receberá as Sagradas Ordens meia centena de membros do Opus Dei. Desde 1944 sucedem-se, como uma realidade de graça e de serviço à Igreja, estas ordenações sacerdotais de alguns membros da Obra. Apesar disso, todos os anos há gente que se espanta. Como é possível, interrogam-se, que trinta, quarenta, cinquenta homens, com uma vida cheia de afirmações e de promessas, estejam dispostos a ser sacerdotes? Queria expor hoje algumas considerações, mesmo correndo o risco de aumentar nessas pessoas os motivos de perplexidade.

Porquê ser Sacerdote?

O santo sacramento da Ordem Sacerdotal será ministrado a este grupo de membros da Obra, que contam com uma valiosa experiência - talvez de muito tempo - como médicos, advogados, engenheiros, arquitectos ou de outras diversíssimas actividades profissionais. São homens que, como fruto, do seu trabalho, estariam capacitados para aspirar Ia postos mais ou menos relevantes na sua esfera social.Vão ordenar-se para servir. Não para mandar, não para brilhar, mas para se entregarem, num silêncio incessante e divino ao serviço de todas as almas. Quando forem sacerdotes não se deixarão arrastar pela tentação de imitar as ocupações e o trabalho, dos leigos, mesmo que se trate de tarefas que conheçam bem por as terem realizado até agora, o que lhes conferiu uma mentalidade laical que não perderão nunca.A sua competência nos diversos ramos do saber humano - da história, das ciências naturais, da psicologia, do direito, da sociologia -, embora faça parte necessariamente dessa mentalidade laical, não os levará a quererem apresentar-se como sacerdotes-psicólogos, sacerdotes-biólogos ou sacerdotes-sociólogos. Receberam o sacramento da Ordem para serem, nem mais nem menos, sacerdotes-sacerdotes, sacerdotes cem por cento.

É provável que sobre muitos assuntos temporais e humanos, entendam mais do que muitos leigos. Mas, desde que são sacerdotes, calam com alegria essa competência para continuarem a fortalecer-se espiritualmente através da oração constante, para falarem só de Deus, para pregarem o Evangelho e administrarem os sacramentos. Este é, se assim se pode dizer, o seu novo trabalho profissional, ao qual dedicam todas as horas do dia, que sempre serão poucas, porque é preciso estudar constantemente a ciência de Deus, orientar espiritualmente tantas almas, ouvir muitas confissões, pregar incansavelmente e rezar muito, muito, com o coração sempre posto no Sacrário, onde está realmente presente Aquele que nos escolheu para sermos seus, numa maravilhosa entrega cheia de alegria, inclusivamente no meio de contrariedades, que a nenhuma criatura faltam.

Todas estas considerações podem aumentar, como vos dizia, os motivos de admiração. Alguns continuarão talvez a perguntar a si mesmos: mas porquê esta renúncia a tantas coisas boas e nobres da terra, a uma profissão mais ou menos brilhante, a influir cristãmente, com o exemplo, no âmbito da cultura profana, do ensino, da economia, ou de qualquer outra actividade social?Outros ficarão admirados lembrando-se de que hoje, em não poucos sítios, grassa uma desorientação notável sobre a figura do sacerdote; apregoa-se que é preciso procurar a sua identidade e põe-se em dúvida o significado que, nas circunstâncias actuais, possa ter a entrega a Deus no sacerdócio. Finalmente, também poderá surpreender alguns que, numa época em que escasseiam as vocações sacerdotais, estas surjam entre cristãos que já tinham resolvido - graças a um trabalho pessoal exigente - os problemas de colocação e trabalho no mundo.

(Amar a Igreja – Sacerdote para a eternidade – Capítulo 3 – 34-36 – S. Josemaría Escrivá)

Nota de JPR:

Graças a Deus a realidade descrita por S. Josemaría logo no início desta transcrição continua a ocorrer, isto é, todos os anos são ordenados dezenas sacerdotes pelo Prelado do Opus Dei e todos eles com uma licenciatura civil e um posterior doutoramento na Universidade Pontifícia de Santa Cruz em Roma.
Rezemos neste Ano Sacerdotal para que assim seja por muitos e muitos anos.

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

E assim chegaremos muito bem preparados à terceira solenidade litúrgica, a do Sagrado Coração de Jesus, na qual a grandeza do Amor divino manifesta-se-nos de forma eloquente. Ao tratar agora do Coração de Jesus – escreveu S. Josemaria – , manifestamos a certeza do amor de Deus e a verdade da Sua entrega a nós [13]. Que maior prova podia Ele dar-nos que a de nos mostrar o Seu Coração atravessado pela lança, aberto de par em par, como um convite a descansar n’Ele, a encontrar n’Ele o nosso refúgio nos momentos de dor ou de tribulação? Queiramos, além disso, desagravá-Lo pelos pecados com que é ofendido: os nossos e os de tantos que não reconhecem a grandeza do Seu sacrifício por cada homem e por cada mulher, sem excepções.

Nesse dia também começa o ano sacerdotal que Bento XVI convocou na Igreja universal, por ocasião do 150º aniversário da morte do santo Cura de Ars. Procuremos animar todas as pessoas que pudermos – começando pelos fiéis da Prelatura e por todos os que beneficiam dos seus apostolados – a estar na primeira linha, junto do Papa e dos Bispos, rezando para que não faltem na Igreja muitos e santos sacerdotes.

Excerto carta de Junho 2009 do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría

[13] S. Josemaria, Cristo que passa, n. 164.


(Fonte: http://www.opusdei.pt/art.php?p=34072 )

Sagrado Coração de Jesus

Os Santos Padres muitas vezes falaram do Coração de Cristo como símbolo de seu amor, tomando-o da Escritura: "Beberemos da água que brotaria de seu Coração...quando saiu sangue e água" (Jo 7,37; 19,35).

Na Idade Média começaram a considera-lo como modelo de nosso amor, paciente por nossos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso coração (santas Lutgarda, Matilde, Gertrudes a Grande,Margarita de Cortona, Angela de Foligno, São Boaventura, etc.).

No século XVII estava muito expandida esta devoção. São João Eudes, já em 1670, introduziu a primeira festa pública do Sagrado Coração.

Em 1673, Santa Margarida Maria de Alocoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos desta devoção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja.

Foram divulgados inúmeros livros e imagens. As associações do Sagrado Coração subiram em um século, desde meados do XVIII, de 1000 a 100.000. umas vinte congregações religiosas e vários institutos seculares foram fundados para estender seu culto de mil formas.

O apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a salvação do mundo mediante esta devoção, contava já em 1917 com 20 milhões de associados. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo, passando de um milhão na Espanha; as suas 200 revistas tinham 15 milhões de assinantes. A maior instituição de todo o mundo.

A Oposição a este culto sempre foi grande, sobretudo no século XVIII por parte dos jansenistas, e recebeu um forte golpe com a supressão da Companhia de Jesus (1773).Em Espanha foram proibidos os livros sobre o Sagrado Coração. O imperador da Áustria deu ordem que eliminassem as suas imagens de todas as Igrejas e capelas. Nos seminários era ensinado: "a festa do Sagrado Coração provocou um grave mancha sobre a religião".

A Europa oficial rejeitou o Coração de Cristo e em seguida foi assolada pelos horrores da Revolução francesa e das guerras napoleónicas. Mas depois da purificação, ressurgiu de novo com mais força que nunca.

Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus (o Equador tinha se consagrado em 1874).

E a Espanha em 1919, em 30 de Maio, também se consagrou publicamente ao Sagrado Coração no Monte dos Anjos. Onde foi gravado, sob a estátua de Cristo, aquela promessa que fez ao pai Bernardo de Hoyos, S. J., em 14 de Maio de 1733, mostrando-lhe seu Coração, em Valladolid (Santuário da Grande Promessa), e dizendo-lhe: "Reinarei na Espanha com mais Veneração que em muitas outras partes" (Até então a América também era Espanha).


(Fonte: Acidigital com adaptação de JPR)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Atribuído a São Boaventura (1221-1274), franciscano, Doutor da Igreja

«Logo brotou sangue e água»

Aproximemo-nos do coração do dulcíssimo Senhor Jesus, e exultaremos, regozijar-nos-emos nele. Quão bom e doce é habitar nesse coração! É o tesouro escondido, a pérola preciosa, aquilo que encontramos, ó Jesus, escavando o campo do Teu corpo (Mt 13, 44ss). Quem pois rejeitará esta pérola? Bem pelo contrário, por ela eu darei todos os meus bens; trocarei todas as minhas preocupações, todos os meus afectos. Todas as minhas inquietações, abandoná-las-ei no coração de Jesus: ele bastar-me-á e providenciará sem falta à minha subsistência.

É neste templo, neste Santo dos santos, nesta arca da aliança, que virei adorar e louvar o nome do Senhor. «Encontrei o meu coração, dizia David, para rezar ao meu Deus» (1º Crón 17, 25 Vulg). E também eu encontrei o coração do meu Senhor e Rei, do meu irmão e amigo. Portanto, como poderia não rezar? Sim, rezarei, porque, com firmeza o digo, o Seu coração pertence-me. [...]

Ó Jesus, digna-Te aceitar e escutar a minha oração. Leva-me toda inteira para o Teu coração. Ainda que a deformidade dos meus pecados me impeça de entrar nele, contudo, dado que por um amor incompreensível este coração se dilatou e alargou, Tu podes receber-me e purificar-me da minha impureza. Ó Jesus puríssimo, lava-me das minhas iniquidades a fim de que, purificada por Ti, possa habitar em Teu coração todos os dias da minha vida, para ver e fazer a Tua vontade. Se o Teu lado foi trespassado, foi para que a entrada nos seja amplamente aberta. Se o Teu coração foi ferido, foi para que, ao abrigo das agitações exteriores, possamos habitar nele. E é ainda para que, na ferida visível, vejamos a invisível ferida do amor.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 19 de Junho de 2009 - Sagrado Coração e Jesus

São João 19, 31-37

Por ser a Preparação da Páscoa,
e para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado
__ era um grande dia aquele sábado __
os judeus pediram a Pilatos
que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro,
depois ao outro que tinha sido crucificado com ele.
Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto,
não Lhe quebraram as pernas,
mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança,
e logo saiu sangue e água.
Aquele que viu é que dá testemunho
e o seu testemunho é verdadeiro.
Ele sabe que diz a verdade,
para que também vós acrediteis.
Assim aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz:
«Nenhum osso lhe será quebrado».
Diz ainda outra passagem da Escritura:
«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram».