Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 6 de junho de 2009

A fé não é só pensamento mas diz também respeito ao coração e aos sentidos

"A experiência da fé empenha "não só a mente e o coração, mas também os sentidos", disse Bento XVI falando do ensinamento do monge Rabano Mauro, na audiência geral de quarta-feira, 3 de Junho, na Praça de São Pedro.
Caros irmãos e irmãs,
Hoje gostaria de falar de uma personagem do Ocidente latino verdadeiramente extraordinário: o monge Rabano Mauro. Juntamente com homens como Isidoro de Sevilha, Beda o Venrável e Ambrósio Autperto, de quem já falei em catequeses precedentes, ao longo dos séculos da chamada Alta Idade Média ele soube manter o contacto com as grandes culturas dos antigos sábios e dos Padres cristãos. Recordado frequentemente como "praeceptor Germaniae", Rabano Mauro teve uma fecundidade extraordinária. Com a sua capacidade de trabalho absolutamente excepcional, talvez tenha contribuído mais do que todos para manter viva a cultura teológica, exegética e espiritual, da qual teriam haurido os séculos sucessivos. Nele inspiram-se quer grandes personagens pertencentes ao mundo dos monges, como Pier Damiani, Pedro o Venerável e Bernardo de Claraval, quer também um número cada vez mais consistente de "clérigos" do clero secular, que durante os séculos XII-XIII deram vida a um dos florescimentos mais bonitos e fecundos do pensamento humano.

Tendo nascido em Mainz por volta de 760, Rabano entrara no mosteiro extremamente jovem: foi-lhe acrescentado o nome de Mauro precisamente com referência ao jovem Mauro que, segundo o Livro II dos Diálogos de São Gregório Magno, fora confiado quando era ainda criança pelos seus pais, nobres romanos, ao abade Bento de Núrsia. Esta inserção precoce de Rabano como "puer oblatus" no mundo monástico beneditino, e os frutos que obteve para o seu crescimento humano, cultural e espiritual, abririam sozinhos uma espiral interessantíssima não só sobre a vida dos monges e da Igreja, mas também sobre toda a sociedade da sua época, habitualmente qualificada como "carolíngia". Deles, ou talvez de si mesmo, Rabano Mauro escreve: "Há alguns que têm a sorte de ser introduzidos no conhecimento das Escrituras desde a tenra infância" ("a cunabulis suis") e foram tão bem nutridos com o alimento oferecido pela Santa Igreja que, com a educação apropriada, puderam ser promovidos às ordens sagradas mais altas" (pl 107, col. 419 bc).

A cultura extraordinária, pela qual Rabano Mauro se distinguia, chamou depressa a atenção dos grandes do seu tempo. Tornou-se conselheiro de príncipes. Empenhou-se para garantir a unidade do império e, a nível cultural mais amplo, nunca deixou de oferecer a quem o interrogava uma resposta ponderada, que tirava preferivelmente da Bíblia e dos textos dos santos Padres. Eleito primeiro Abade do famoso mosteiro de Fulda e depois Arcebispo da cidade natal, Mainz, não cessou por isso de continuar os seus estudos, demonstrando com o exemplo da sua vida que se pode estar simultaneamente à disposição dos outros, sem se privar por isso de um tempo côngruo para a reflexão, o estudo e a meditação. Assim Rabano Mauro foi exegeta, filósofo, poeta, pastor e homem de Deus. As dioceses de Fulda, Mainz, Limbourg e Wroclaw veneram-no como Santo ou Beato. As suas obras completam seis volumes da Patrologia Latina do Migne. É a ele que se deve, provavelmente, um dos hinos mais bonitos e conhecidos da Igreja latina, o "Veni Creator Spiritus", síntese extraordinária de pneumatologia cristã. O primeiro compromisso teológico de Rabano manifestou-se, com efeito, sob a forma de poesia e teve como objecto o mistério da Santa Cruz, numa obra intitulada: "De laudibus Sanctae Crucis", concebida de maneira a propor não somente conteúdos de conceito, mas também estímulos mais requintadamente artísticos, utilizando tanto a forma poética como a pictórica no interior do mesmo códice manuscrito. Propondo iconograficamente nas entrelinhas do seu escrito a imagem de Cristo crucificado, ele por exemplo escreve: "Eis a imagem do Salvador que, com a posição dos seus membros, torna sagrada para nós a salubérrima, dulcíssima e amadíssima forma da Cruz, a fim de que, acreditando no seu nome e obedecendo aos seus mandamentos, possamos obter a vida eterna graças à sua Paixão. Por isso, cada vez que elevarmos o olhar para a Cruz, recordemo-nos daquele que padeceu por nós para nos tirar do p0der das trevas, aceitando a morte para nos tornar herdeiros da vida eterna" (Lib. 1, Fig. 1, pl 107 col. 151 c).

Este método de combinar todas as artes, o intelecto, o coração e os sentidos, que vinha do Oriente, teria tido um desenvolvimento enorme no Ocidente, atingindo níveis inigualáveis nos códices miniaturados da Bíblia e em outras obras de fé e de arte, que floresceram na Europa até à invenção da imprensa e além dela também. De qualquer modo, isto demonstra que Rabano Mauro tem uma consciência extraordinária da necessidade de empenhar, na experiência da fé, não apenas a mente e o coração, mas também os sentidos mediante aqueles outros aspectos do gosto estético e da sensibilidade humana que levam o homem a fruir da verdade com a totalidade do seu ser, "espírito, alma e corpo". Isto é importante: a fé não é só pensamento, mas refere-se a todo o nosso ser. Dado que Deus se fez homem em carne e osso, entrando no mundo sensível, nós em todas as dimensões do nosso ser temos que procurar e encontrar Deus. Assim a realidade de Deus, mediante a fé, penetra no nosso ser transformando-o. Por isso Rabano Mauro concentrou a sua atenção sobretudo na Liturgia, como síntese de todas as dimensões da nossa percepção da realidade. Esta intuição de Rabano Mauro torna-o extraordinariamente actual. Dele permaneceram inclusive os famosos "Carmina", propostos para ser utilizados principalmente nas celebrações litúrgicas. Com efeito, dado que Rabano era acima de tudo um monge, era totalmente evidente o seu interesse pela celebração litúrgica. Porém, ele não se dedicava à arte poética como fim em si mesma, mas subordinava a arte e qualquer outro tipo de saber ao aprofundamento da Palavra de Deus. Por isso, com compromisso e rigor extremos, procurou introduzir os seus contemporâneos, mas em primeiro lugar os ministros (bispos, presbíteros e diáconos), na compreensão do significado profundamente teológico e espiritual de todos os elementos da celebração litúrgica.

Assim, tentou compreender e propor aos outros os significados teológicos escondidos nos ritos, inspirando-se na Bíblia e na tradição dos Padres. Não hesitava em declarar, por honestidade mas também para dar maior importância às suas explicações, as fontes patrísticas às quais devia o seu saber. Todavia, servia-se das mesmas com liberdade e discernimento atento, dando continuidade ao desenvolvimento do pensamento patrístico. Por exemplo, no final da "Epistola prima", dirigida a um "corepiscopo" da diocese de Mainz, depois de ter respondido aos pedidos de esclarecimento a respeito do comportamento que se devia ter no exercício da responsabilidade pastoral, prossegue: "Escrevemos-te tudo isto do modo como o deduzimos das Sagradas Escrituras e dos cânones dos Padres. Tu porém, santíssimo homem, toma as tuas decisões como melhor te parecer, caso por caso, procurando moderar a tua avaliação de forma a garantir em tudo a discrição, porque esta é a mãe de todas as virtudes" (Epistulae, i, pl 112, col. 1510 c). Assim, vê-se a continuidade da fé cristã, que tem os seus primórdios na Palavra de Deus; porém, ela é sempre viva, desenvolve-se e exprime-se de modos novos, sempre em coerência com toda a construção, com todo o edifício da fé.

Dado que uma parte integrante da celebração litúrgica é a Palavra de Deus, a ela se dedicou Rabano Mauro com o máximo empenhamento durante toda a sua existência. Ofereceu explicações exegéticas apropriadas praticamente para todos os livros bíblicos do Antigo e do Novo Testamento com uma intenção claramente pastoral, que justificava com palavras como estas: "Escrevi estas coisas... resumindo explicações e propostas de muitos outros para oferecer um serviço ao leitor pobre que não pode ter à disposição muitos livros, mas também para ajudar aqueles que em muitas coisas não conseguem entrar em profundidade na compreensão dos significados descobertos pelos Padres" (Commentariorum in Matthaeum praefatio, pl 107, col. 727 d). Com efeito, quando comentava os textos bíblicos, hauria a mãos-cheias dos Padres antigos, com especial predilecção por Jerónimo, Ambrósio, Agostinho e Gregório Magno.

Depois, a acentuada sensibilidade pastoral levou-o a enfrentar sobretudo um dos problemas mais sentidos pelos fiéis e pelos ministros sagrados do seu tempo: o da Penitência. Efectivamente, foi compilador de "Penintenciários" assim eram chamados nos quais, segundo a sensibilidade dessa época, eram enumerados pecados e penas correspondentes, utilizando na medida do possível motivações tiradas da Bíblia, das decisões dos Concílios e das Decretais dos Papas. De tais textos serviram-se inclusive os "Carolíngios" na sua tentativa de reforma da Igreja e da sociedade. A esta mesma intenção pastoral correspondiam obras como "De disciplina ecclesiastica" e "De institutione clericorum", nos quais, inspirando-se principalmente em Agostinho, Rabano explicava aos simples e ao clero da sua diocese os rudimentos fundamentais da fé cristã: tratava-se de uma espécie de pequenos catecismos.

Gostaria de concluir a apresentação deste grande "homem de Igreja", citando algumas das suas palavras em que se reflectem a sua convicção de base: "Quem é negligente na contemplação ("qui vacare Deo negligit"), priva-se sozinho da visão da luz de Deus; além disso, quem se deixa surpreender de modo indiscreto pelas preocupações e permite que os seus pensamentos sejam alterados pelo tumulto das coisas do mundo, condena-se à absoluta impossibilidade de penetrar os segredos do Deus invisível" (Lib. i, pl 112, col. 1263 a). Penso que Rabano Mauro dirige estas palavras também a nós, hoje: nas horas de trabalho, com os seus ritmos frenéticos, e nos períodos de férias, temos que reservar momentos para Deus, abrir-lhe a nossa vida, dirigindo-lhe um pensamento, uma reflexão, uma breve oração e principalmente não podemos esquecer que o domingo é o dia do Senhor, o dia da liturgia, para vislumbrar na beleza das nossas igrejas, da música sacra e da Palavra de Deus, a própria beleza de Deus, deixando-O entrar no nosso ser. Somente assim a nossa vida se tornará grande, verdadeira.

No final da audiência geral, o Papa saudou em várias línguas os fiéis presentes, dizendo em português:
Com amizade saúdo os diversos grupos do Brasil e demais peregrinos de língua portuguesa, com votos de que alcanceis aquilo que aqui vos trouxe de tão longe: parar junto das memórias dos Apóstolos e dos Mártires, meditando sobre o fim glorioso do seu combate por Cristo e receber a investidura do mesmo Espírito para idênticas batalhas em prol do triunfo do Evangelho no seio da família e da sociedade. Sobre cada um de vós e vossos familiares desça a minha Bênção.


(Fonte: L’Osservatore Romano edição semanal em língua portuguesa)

Valor agregado da Universidade Católica: humanismo cristão

Segundo o Arcebispo Brugues, secretário da Congregação para a Educação

O humanismo cristão não é um curso opcional para as universidades católicas, é seu valor agregado a cada disciplina, considera o secretário da Congregação para a Educação Católica, arcebispo Jean-Louis Brugues O.P., em um documento do último número da Revista Humanitas (www.humanitas.cl).

O texto, que recolhe uma conferência do prelado francês pronunciada ao visitar a Pontifícia Universidade Católica do Chile, apresenta a essência de toda universidade que se considera e qualifica como católica.

Diante da actual tendência à fragmentação e à falta de comunicação entre as disciplinas ensinadas nas escolas, o Arcebispo recorda o convite de Bento XVI a “redescobrir a unidade do conhecimento”.

Aduz, a respeito disso, que “corresponde às nossas universidades despertar esta ‘razão aberta’ da qual falamos e, em consequência, abrir ao humanismo cristão todas as disciplinas ensinadas”.

“Tal humanismo não se apresenta como uma simples opção para os que leccionam ou para os estudantes, mas como uma ardente obrigação. Além disso, ninguém obriga um professor a leccionar em uma universidade católica; tão-pouco, ninguém obriga um jovem a matricular-se em uma universidade católica: fazê-lo corresponde a assinar um acordo de ordem moral, segundo o qual uns e outros se comprometem nesta perspectiva.”

Recordando que “a verdade não pode caminhar sem o amor”, nas palavras de Bento XVI, D. Brugues convoca as universidades para serem “um testemunho de comunidade educativa”, evitando o desmembramento das relações.

“Para um cristão, a universidade é, ao mesmo tempo, um lugar de busca e transmissão da verdade e um lugar de encontro. Neste novo humanismo, deve-se realizar uma configuração inédita das relações entre professores e estudantes.”

Exorta as universidades a serem um testemunho de fé: “em primeiro lugar, a Igreja deseja que haja dentro das universidades, sejam católicas ou públicas, centros de confissão da fé, que envolvam os que leccionam e os estudantes. Este papel pertence às diversas capelanias universitárias”.

Neste sentido, acrescenta: “A Igreja está em seu direito de esperar da parte dos responsáveis da universidade católica um testemunho pessoal de compromisso na vida eclesial. Aceitando seu cargo, um reitor e um docente aceitam participar, na universidade ou no lugar em que se encontrem, da pastoral da Igreja”
.

“A Igreja espera de suas universidades que estimulem o saber dar razão da cultura cristã e que a façam presente, de maneira activa e criativa, na construção da cultura do país.”

O secretário da Congregação para a Educação conclui a sua exposição recordando que em Agosto de 2010 se completam 20 anos desde a promulgação da constituição apostólica
Ex corde Ecclesiae, o que equivale ao espaço de uma geração.

Segundo o prelado, é então o momento de convidar as universidades das diversas regiões linguísticas de realizarem, em conjunto com a Congregação, uma actualização desse texto fundamental, alentando-as assim a desenvolverem suas ideias e propostas.


Por Isabel Margarita Lecaros


(Fonte: site Zenit com adaptação ortográfica de JPR)

Dia de reflexão, boa altura para nos deliciarmos com boa música (2)

E agora ouçam um cheirinho de Keith Jarret a tocar de Shostakovitch “Preludes And Fugues”.

(JPR)

“Toupeira cega” de Alessandro Scarlatti - Roberta Invernizzi

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo e mártir

«Baptizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo»

Eis a regra da nossa fé, eis o fundamento do nosso edifício, eis aquilo que dá firmeza ao nosso comportamento. Em primeiro lugar: Deus Pai, incriado, ilimitado, invisível, Deus uno, criador do universo; é o primeiro artigo da nossa fé. Segundo artigo: o Verbo de Deus, Filho de Deus, Jesus Cristo, Nosso Senhor, que foi revelado aos profetas segundo o género das suas profecias e segundo os desígnios do Pai; por meio de Quem todas as coisas foram feitas; no final dos tempos, para recapitular todas as coisas, dignou-Se encarnar, aparecendo entre os humanos, visível, palpável, para destruir a morte, fazer surgir a vida e operar a reconciliação entre Deus e o homem. Terceiro artigo: o Espírito Santo, por Quem os profetas profetizaram, os nossos pais conheceram as coisas de Deus e os justos foram conduzidos para a via da justiça; no final dos tempos, foi enviado aos homens de uma maneira nova, a fim de os renovar em toda a face da terra, para Deus.

É por isto que o baptismo do nosso novo nascimento é colocado sob o signo destes três artigos. Deus Pai concede-no-lo, com vista ao nosso novo nascimento em Seu Filho, pelo Espírito Santo. Porque aqueles que trazem em si o Espírito Santo são conduzidos ao Verbo, que é o Filho, o Filho condu-los ao Pai, e o Pai concede-lhes a imortalidade. Sem o Espírito, é impossível ver o Verbo de Deus, e sem o Filho ninguém pode aproximar-se do Pai. Porque o conhecimento do Pai é o Filho; o conhecimento do Filho faz-se pelo Espírito Santo; e o Filho concede o Espírito segundo a complacência do Pai.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 7 de Junho de 2009 - Santíssima Trindade


São Mateus 28, 16-20

Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha indicado.
Quando o viram, adoraram-no; alguns, no entanto, ainda duvidavam.
Aproximando-se deles, Jesus disse-lhes:
«Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra.
«Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado.
E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos.»

Papa duas semanas de férias em Vale de Aosta, em Julho, seguindo depois directamente para Castel Gandolfo

Este ano será em Vale de Aosta, na residência de Les Combes de Introd, nos Alpes italianos próximos à fronteira francesa, que o Santo Padre repousará, de 13 a 29 do próximo mês de Julho, segundo informa a Prefeitura da Casa Pontifícia.

No domingo, 19 de Julho, ao meio-dia, Bento XVI preside à oração mariana do Angelus, na praça frente à igreja paroquial de Romano Canavese, na Diocese de Ivrea.

No domingo seguinte, 26 de Julho, a recitação do Angelus terá lugar na residência de Les Combes.

Ao longo do mês de Julho serão portanto suspensas as audiências gerais das quartas-feiras 15, 22 e 29.

No regresso dos Alpes, a 29 de Julho, o Santo Padre transferir-se-á directamente à residência de Castel Gandolfo.

No período estivo ficarão suspensas todas as audiências privadas e especiais. A partir de 5 de Agosto, serão retomadas as audiências-gerais das quartas-feiras.

Durante a estadia do Papa em Castel Gandolfo, será aí que Bento XVI acolherá os fiéis que com ele quiserem recitar o Angelus, ao meio-dia, nos Domingos e Dias Santos.


(Fonte: site Radio Vaticana, foto de 2005 em Les Combes de Introd)

Pastoral da Cultura - Prémio Padre Manuel Antunes entregue a Adriano Moreira

O Prémio de Cultura Padre Manuel Antunes foi hoje entregue ao professor Adriano Moreira.
Uma distinção atribuída pela Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, com o alto patrocínio da Rádio Renascença.

Na cerimónia, que decorreu esta tarde em Fátima, Adriano Moreira sublinhou a dimensão do padre Manuel Antunes.

“É uma coisa que tem que ser recebida com humildade porque não é muito fácil alcançar o nível e a excelência da intervenção que ele teve” – sublinhou Adriano Moreira.

A persistência do testemunho do padre Manuel Antunes foi enaltecida em Fátima pelo presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.

A preocupação sublinhada por D. Manuel Clemente na atribuição do prémio de cultura “Padre Manuel Antunes” ao professor Adriano Moreira.


ML


(Fonte: site RR)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1938

Anota: “Dia 6 de Junho. A minha oração da manhã a caminho das Huelgas: guiado por S. José, meti-me, com uma luz do Espírito Santo, na Chaga da mão direita do meu Senhor”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=3099 )

Dia de reflexão, boa altura para nos deliciarmos com boa música

Para além de Mozart, Bach, Beethoven, Chopin, Puccini e outros, o Trio de Keith Jarrett (piano), Gary Peaccok (baixo) e Jack De Johnette (bateria) está entre as minhas grande paixões musicais, ouço horas a fio concertos gravados há mais de 20 anos e não me canso. É tal o meu prazer, que durante a Quaresma e noutros momentos da minha vida, tenho oferecido ao Senhor como abstinência não ouvi-lo.

Keith Jarrett, é dos três o que mais sobressai pela pelas suas excepcionais qualidades como pianista, pelo que aqui vos deixo dois vídeos, “just hope you may enjoy it as much as I do”.

(JPR)


P.S. – não estranhem o trautear de Keith Jarrett faz parte da sua genialidade e temos que lhe admitir o que inicialmente nos poderá parecer estranho, mas é tão-somente revelador do seu total envolvimento na peça que está a tocar.


Haydn - Orfeo ed eurydice - Cecilia Bartoli

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, Doutora da Igreja

«Ela, da sua penúria, deitou tudo»

Vivo sem viver em mim;
e minha esperança é tal,
que morro de não morrer.

Vivo já fora de mim
desde que morro de amor;
pois vivo no Senhor
que me quis para Si.
Quando Lhe dei o coração,
nele inscreveu estas palavras:
morro de não morrer. [...]

Ah! que triste é a vida
que não se alegra no Senhor!
E, se o amor é doce,
não o é a longa espera;
livra-me, meu Deus, desta carga,
mais pesada que o aço,
pois morro de não morrer.

Vivo só da confiança
de que um dia hei-de morrer,
pois pela morte é a vida
que a esperança me promete.
Morte em que se ganha a vida,
não tardes, que te espero,
pois morro de não morrer.

Vede como é forte o amor (Cant 8,6);
ó vida, não me sobrecarregues!
Vê o que apenas resta:
para te ganhar, perder-te! (Lc 9,24)
Venha ela, a doce morte!
Que minha morte venha bem cedo,
pois morro de não morrer.

Esta vida lá do alto,
que é vida verdadeira,
até que morra a vida cá de baixo
enquanto se viver não se a tem.
Ó morte, não te escondas!
Que viva porque morro já,
pois morro de não morrer.

Ó vida, que posso eu dar
a meu Deus, que vive em mim,
senão perder-te, a ti,
para merecer prová-Lo!
Desejo, morrendo, obtê-Lo,
pois tenho tal desejo do meu Amado
que morro de não morrer.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 6 de Junho de 2009

São Marcos 12, 38-44

Naquele tempo,
Jesus ensinava a multidão, dizendo:
«Acautelai-vos dos escribas,
que gostam de exibir longas vestes,
de receber cumprimentos nas praças,
de ocupar os primeiros assentos nas sinagogas
e os primeiros lugares nos banquetes.
Devoram as casas das viúvas
com pretexto de fazerem longas rezas.
Estes receberão uma sentença mais severa».
Jesus sentou-Se em frente da arca do tesouro
a observar como a multidão deitava o dinheiro na caixa.
Muitos ricos deitavam quantias avultadas.
Veio uma pobre viúva
e deitou duas pequenas moedas, isto é, um quadrante.
Jesus chamou os discípulos e disse-lhes:
«Em verdade vos digo:
Esta pobre viúva deitou na caixa mais do que todos os outros.
Eles deitaram do que lhes sobrava,
mas ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha,
tudo o que possuía para viver».