Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Homenagem aos desaparecidos do voo Rio-Paris



“Em nome da Igreja Católica na França, gostaria de expressar a todos a nossa solidariedade neste sofrimento”: foi o que disse o Cardeal Vingt-Trois, em declaração pública divulgada depois do desaparecimento do airbus A330 da companhia Air France, que caiu no Atlântico durante o vôo Rio-Paris, com 228 pessoas a bordo.

Um desastre que “faz com que as famílias dos passageiros de diversas nacionalidades caiam na dor”, destacou o arcebispo de Paris, convidando “os católicos a rezarem por todas as vítimas e por suas famílias e a ficarem a seu lado com solidariedade e amizade”.

Os passageiros a bordo eram de 32 nacionalidades diferentes: 72 franceses, 59 brasileiros, 26 alemães e cerca de 12 italianos. Somente um dos comissários de bordo era brasileiro, o restante, francês.

O desastre aéreo suscitou "angústia e profundo sofrimento" entre os familiares e amigos das vítimas – destacou Dom Antonio Maria Veglio, em um telegrama de pesar em nome do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, dirigido por ele.

A Igreja em Roma, mas também na Franca e no Brasil, expressou seu pesar aos parentes dos passageiros, garantindo orações, a começar pelo papa Bento XVI, que em telegrama expressou sua solidariedade e invocou “a misericórdia divina” para as vítimas.

Hoje, em França, realizar-se-á uma cerimónia inter-religiosa na Catedral de Notre-Dame de Paris, em memória das vítimas. Trata-se de uma "oração dos ausentes", organizada pela Grande Mesquita de Paris, junto ao Conselho francês do culto muçulmano.


(Fonte: site H2O News)

Intenção Geral do Papa para o mês de Junho

Há temas que, de tão falados e nunca resolvidos, acabam por cansar. Este parece ser um deles – quanto mais se fala de «ajudas ao desenvolvimento», mais se fica com a sensação de que certos países ou regiões do globo ficaram definitivamente para trás. Importa, por isso, lembrar como é recente esta convicção de que os países mais ricos e economicamente desenvolvidos devem ajudar os mais pobres: tem, talvez, uns cinquenta anos. Nestas décadas, foi ganhando, lentamente, espaço na opinião pública e nas preocupações de políticos e governantes. Contribuiu para isso a percepção cada vez mais clara de que, a prazo, ou as vantagens do desenvolvimento económico são partilhadas por todos ou a miséria da maior parte acabará por arrastar consigo os restantes. Contribuiu também a tão maltratada globalização (das comunicações e da economia), abrindo fronteiras e tornando cada vez mais intolerável a miséria extrema em que se encontram mergulhadas populações inteiras. E contribuíram inúmeras Organizações da sociedade civil feitas porta-vozes do desespero de tantos povos junto dos governantes dos países ricos. Hoje, não é mais possível ignorar as condições de vida miseráveis das nações mais pobres – e se esta consciência não é suficiente, é absolutamente necessária para tornar possível os passos seguintes: a ajuda concreta, capaz de promover o desenvolvimento sustentado dos países em causa.

As armadilhas da «ajuda ao desenvolvimento»

Infelizmente, em não poucos casos, a chamada «ajuda ao desenvolvimento» dos países pobres tornou-se um instrumento de exploração económica desses países e de imposição de modelos culturais e sociais estranhos as tradições dos povos. Infelizmente, também, muitas dessas ajudas foram canalizadas através de governos ditatoriais e corruptos, que desbarataram a ajuda recebida ou se assenhorearam dela, mantendo os respectivos povos na miséria. Com o tempo, a má gestão local aliada ao egoísmo dos «países dadores» criou situações insuportáveis, com os países pobres paralisados economicamente por dívidas impossíveis de pagar. Tudo isto tornou evidente que o desenvolvimento dos países pobres não passa pela injecção de dinheiro nos cofres dos governantes locais. Implica, em primeiro lugar, exigir boa governação, respeito pelas pessoas, abertura de mercados para os produtos dos países pobres e investimentos produtivos na economia local. Mais do que impor modelos económicos e culturais, importa promover os modos de vida locais, permitindo às pessoas, famílias e comunidades tornarem-se senhoras dos próprios destinos. Neste sentido, é fundamental a criação de condições para que as populações locais possam produzir os bens necessários a uma existência digna. Sem isso, nunca haverá desenvolvimento económico sustentável. Menos dinheiro e mais cooperação, menos arrogância e mais respeito pelas pessoas e culturas é a chave de uma ajuda eficaz aos países mais pobres.

Ajudas concretas

Num tempo de crise económica global, torna-se mais difícil conseguir que os governantes dos países ricos se disponham a investir grandes somas de dinheiro em iniciativas sem retorno imediato, nem económico nem eleitoral. Esta crise pode, no entanto, constituir uma oportunidade de sensibilizar as pessoas para a urgência em promover formas de ajuda aos países pobres com impacto local. Certamente, há necessidade de levar os grandes credores internacionais a diminuírem o peso asfixiante da dívida externa sobre a economia dos países mais pobres. Isso, porém, não se pode fazer sem garantias de boa governação local e transparência na gestão dos dinheiros que um perdão, mesmo parcial, da dívida externa acabaria por gerar nas economias dos países devedores – sobretudo, exigindo e assegurando que tais poupanças e outras ajudas concedidas não sirvam para financiar militarismos descabidos, terrorismos e outras formas de violência, muitas vezes exercidas sobre as populações locais pelos próprios governantes. Os modos concretos como tal se poderá fazer devem ser deixados aos peritos nestes assuntos. O que não se lhes pode deixar – nem aos políticos – é a exigência pública de procederem de modo a tornar menos penosa a situação das populações dos países mais pobres. Ora, para estas populações, ter acesso a um poço de água potável é muito mais importante do que ouvir falar de uma linha de crédito para vender produtos que não conseguem produzir.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Bento XVI durante a audiência – “Nem compromissos de trabalho nem as férias anulem os espaços dedicados a Deus”


Nem o intenso empenho de trabalho nem as férias devem fazer faltar aos fiéis momentos reservados à oração e à contemplação de Deus, sem a qual as preocupações do mundo correm o risco de dominar os pensamentos e o coração. Afirmou Bento XVI durante a audiência geral desta quarta-feira, na Praça de S. Pedro, perante cerca de 20 mil pessoas.

Também nos tempos do trabalho, com o seu ritmo forte e também durante as férias - disse o papa na sua catequese dedicada a Raban Maur, monge artista e filósofo, nascido em Maguncia por volta do ano 780, devemos reservar alguns momentos da vida a Deus. Uma oração, um pensamento cada dia, sem esquecer a liturgia do Domingo, porque somente assim, a nossa vida se torna grande e vida verdadeira.

“Com o exemplo da sua vida, Raban Maur convida-nos a não esquecer de reservar algum tempo para contemplar o mistério de Deus, de maneira que não sejam os problemas do mundo a dominar os nossos pensamentos e os nossos corações, mas a luz de Deus.”

Raban Maur deu um grande impulso ao pensamento filosófico, teológico, exegético e espiritual do seu tempo, contribuindo para a conversão ao cristianismo dos povos limítrofes. Monge desde jovem foi abado do Mosteiro de Fulda e posteriormente arcebispo de Maguncia . A sua extraordinária cultura levou a ser conselheiro de príncipes e garante da unidade do império, facto que não lhe impediu de cultivar os seus estudos, mostrando assim que é compatível a entrega aos outros e a dedicação á reflexão. É provavelmente – recordou o Papa – o autor do famoso hino Veni Creator Spiritus . Nos seus escritos aparece o seu amor à cruz, à poesia, à liturgia e à Palavra de Deus que comentou durante a sua vida baseando-se nos Santos Padres da Igreja e com um objectivo pastoral claro…

Escutemos agora a saudação proferida pelo Papa em língua portuguesa:

Com amizade saúdo os diversos grupos do Brasil e demais peregrinos de língua portuguesa, com votos de que alcanceis aquilo que aqui vos trouxe de tão longe: parar junto das memórias dos Apóstolos e dos Mártires, meditando sobre o fim glorioso do seu combate por Cristo e receber a investidura do mesmo Espírito para idênticas batalhas em prol do triunfo do Evangelho no seio da família e da sociedade. Sobre cada um de vós e seus familiares, desça a minha Bênção.


(Fonte: site Radio Vaticana)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974

Anima os que convivem com ele, a viverem as coisas pequenas de cada dia: “… o sorriso constante, que tantas vezes custa, e custa muito, servindo o Senhor com alegria e servindo, também com alegria, os demais, por Ele. É o ramo de flores que apanha o pequenino que corre, vai e volta: enquanto os outros andaram só meio quilómetro o pequenino percorreu vários quilómetros, e os outros nem sequer se deram conta. Empenhai-vos, ainda que chegueis a ocupar um alto cargo na vida, em fazer-vos muito pequenos diante de Deus e servidores de todas as almas”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=2715 )

D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei ordenou 30 novos Sacerdotes


Roma, Basílica de Santo Eugénio, 23 de Maio de 2009

1. Queridos irmãos e irmãs. Caríssimos diáconos.

Descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas (...) até aos confins do mundo (At 1,8).

Com essas palavras recolhidas nos Actos dos Apóstolos, Jesus Cristo despede-se dos discípulos antes de ascender ao Céu. Anuncia-lhes que receberão o Espírito Santo dentro de poucos dias, e convida-os a permanecer na Cidade esperando o cumprimento da sua promessa. Com efeito, dez dias mais tarde o Paráclito desceu sobre eles, em forma de línguas de fogo, cumulando-lhes com os seus dons.

Estas palavras do Senhor dirigem-se hoje, de modo especial, aos diáconos da Prelatura do Opus Dei que vão receber a consagração como presbíteros. A partir de hoje, conformados com Cristo Cabeça da Igreja, poderão desempenhar o ministério sacerdotal: pregar a Palavra de Deus com autoridade, administrar os sacramentos, sobretudo a Penitência e a Eucaristia, guiar o Povo cristão pelos caminhos da vida eterna.

Na realidade, todos nós – no Baptismo e depois no dia da Confirmação – fomos configurados com Cristo para continuar a sua missão salvífica, como instrumentos em suas mãos. Todos estamos chamados a transmitir a boa nova que Ele trouxe à terra.

O Espírito Santo foi-nos enviado para que possamos cumprir essa missão. Preparemo-nos desde agora para recebê-lo com fruto cada dia, e de modo especial no próximo Domingo, solenidade de Pentecostes. Decidamo-nos a viver os últimos dias do mês de Maio permanecendo ainda mais perto da Virgem Maria. Quem pode ensinar-nos a rezar melhor que Maria, que acompanhou os Apóstolos nos dias anteriores ao Pentecostes? Como eles, também nós devemos recolher-nos ao redor da nossa Mãe, rezar com Ela e como Ela. Procuremos terminar do melhor modo possível o mês mariano, cuidando especialmente a recitação e contemplação do Santo Rosário e a recitação do Regina Caeli.

2. Dirijo-me agora mais directamente a vós, diáconos, que estais a ponto de converter-vos em sacerdotes. Com palavras do Apóstolo Paulo, que desejo que façais próprias de modo responsável, exorto-vos: Rogo ao Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da Glória, que vos dê um espírito de sabedoria que vos revele o conhecimento dele; que ilumine os olhos do vosso coração, para que compreendais a que esperança fostes chamados, como é rica e gloriosa a herança que ele reserva aos santos, e qual a suprema grandeza do seu poder para connosco, que abraçamos a fé (Ef 1, 17-20).

O Apóstolo convida-vos a considerar de modo especial três aspectos. Em primeiro lugar, a esperança à qual o Senhor vos chama, que não é outra – e não pode existir um dom maior – que a posse da vida eterna. Com a ordenação presbiteral, de fato, Jesus Cristo chama-vos a ser santos de um modo novo, específico do estado sacerdotal: através do exercício do ministério da Palavra e dos sacramentos, cuidando da vossa vida interior. Esta é a grandeza extraordinária da vossa chamada.

Todos fomos convidados – afirma o próprio Jesus Cristo – a ser perfeitos como é perfeito o Pai celestial. São Josemaria escreveu: Não há santidade de segunda categoria: ou existe uma luta constante por estar na graça de Deus e ser conformes a Cristo, nosso Modelo, ou desertamos dessas batalhas divinas. O Senhor convida todos para que cada um se santifique no seu próprio estado. No Opus Dei esta paixão pela santidade - apesar dos erros e misérias individuais - não se diferencia pelo fato de se ser sacerdote ou leigo [1].

Por outro lado, é indubitável que os sacerdotes estão particularmente obrigados a ser santos. Com palavras do nosso Padre, recordo-vos que a vocação sacerdotal traz consigo a exigência da santidade. Esta santidade não é uma santidade qualquer, uma santidade comum, nem tão somente exímia. È uma santidade heróica [2].

Rezemos, pois, pelos novos sacerdotes. Rezemos muito pelo Papa Bento XVI, que tanto confia nas orações dos fiéis. Rezemos pelo seu Cardeal Vigário, pelos Bispos, sacerdotes, diáconos e seminaristas do mundo inteiro. Rezemos para que não faltem nunca ministros de Deus bem preparados, comprometidos totalmente com o serviço às almas.

3. O Santo Padre Bento XVI, com a convocação de um Ano Sacerdotal por ocasião do 150º aniversário do falecimento do Santo Cura d’Ars, quis chamar a atenção do povo cristão sobre a necessidade de que haja muitos sacerdotes santos. Como sabeis, o ano sacerdotal começará no próximo 19 de Junho e prolongar-se-á até à mesma data do ano 2010. Todos somos convidados a oferecer, ao longo desses meses, orações e mortificações pela santidade dos sacerdotes.

Num discurso pronunciado durante uma visita pastoral, Bento XVI assinalou os pontos mais importantes da vida dos sacerdotes: “A fidelidade no exercício do ministério e na vida de oração, a busca da santidade, a entrega total a Deus a serviço dos irmãos e irmãs, gastando vossas vidas e energias, promovendo a justiça, a fraternidade, a solidariedade, a partilha” [3].

Um sacerdócio assim, vivido um dia após o outro – prosseguia o Santo Padre – “suscita admiração nos fiéis, é fonte de bênçãos para a Comunidade, é a melhor promoção vocacional, é o mais autêntico convite para que outros jovens também respondam positivamente aos apelos do Senhor. É a verdadeira colaboração para a construção do Reino de Deus” [4].

Antes de terminar, desejo dirigir umas palavras de agradecimento aos pais e irmãos dos novos sacerdotes, também àqueles que não puderam participar dessa cerimónia. Todos vós colaborastes com Deus para fazer germinar nos vossos parentes a vocação sacerdotal; estai certos de que eles se lembrarão de vós cada dia na celebração do Sacrifício da Missa. Também vós deveis rezar por eles, pela sua fidelidade e pela eficácia do seu ministério.

Tornemos ao momento da Ascensão do Senhor e escutemos de novo as suas palavras. Ide por todo o mundo – diz-nos – e pregai o Evangelho a toda criatura (…). Os discípulos partiram e pregaram por toda a parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam. (Mc 16, 15-20).

Também nós queremos comportar-nos do mesmo modo, com a protecção da Santíssima Virgem Maria. Assim seja.

D. Javier Echevarría – Prelado do Opus Dei


[1] São Josemaría, Homilia Sacerdote para a eternidade, 13-IV-1973.
[2] São Josemaría (AGP. P01, 1993, p.172).
[3] Bento XVI, Discurso aos sacerdotes no Santuário de Aparecida, Brasil, 12-V-2007.
[4] Ibid.


(Fonte: site do Opus Dei – Portugal em http://www.opusdei.pt/art.php?p=33995 )

Comentário ao Evangelho do dia:

Catecismo da Igreja Católica

«Ele não é o Deus dos mortos mas dos vivos»

«CREIO NA RESSURREIÇÃO DA CARNE»

O Credo cristão — profissão da nossa fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e na sua acção criadora, salvadora e santificadora — culmina na proclamação da ressurreição dos mortos no fim dos tempos, e na vida eterna. Nós cremos e esperamos firmemente que, tal como Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos e vive para sempre, assim também os justos, depois da morte, viverão para sempre com Cristo ressuscitado, e que Ele os ressuscitará no último dia. Tal como a d'Ele, também a nossa ressurreição será obra da Santíssima Trindade. [...] A palavra «carne» designa o homem na sua condição de fraqueza e mortalidade. «Ressurreição da carne» significa que, depois da morte, não haverá somente a vida da alma imortal, mas também os nossos «corpos mortais» (Rom 8, 11) retomarão a vida.

Crer na ressurreição dos mortos foi, desde o princípio, um elemento essencial da fé cristã. «A ressurreição dos mortos é a fé dos cristãos: é por crer nela que somos cristãos» (Tertuliano). [...] A ressurreição dos mortos foi revelada progressivamente por Deus ao seu povo. A esperança na ressurreição corporal dos mortos impôs-se como consequência intrínseca da fé num Deus criador do homem todo, alma e corpo. O Criador do céu e da terra é também Aquele que mantém fielmente a sua aliança com Abraão e a sua descendência. É nesta dupla perspectiva que começará a exprimir-se a fé na ressurreição. [...]

Os fariseus e muitos contemporâneos do Senhor esperavam a ressurreição. Jesus ensina-a firmemente. E aos saduceus, que a negavam, responde: «Não andareis vós enganados, ignorando as Escrituras e o poder de Deus?» (Mc 12, 24). A fé na ressurreição assenta na fé em Deus, que «não é um Deus de mortos, mas de vivos» (Mc 12, 27). Mas há mais: Jesus liga a fé na ressurreição à sua própria pessoa: «Eu sou a Ressurreição e a Vida» (Jo 11, 25). É o próprio Jesus que, no último dia, há-de ressuscitar os que n'Ele tiverem acreditado, comido o seu Corpo e bebido o seu Sangue (Jo 6, 40.54).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 3 de Junho de 2009

São Marcos 12, 18-27

Naquele tempo,
foram ter com Jesus alguns saduceus
que afirmam não haver ressurreição
e perguntaram-lhe:
«Mestre, Moisés deixou-nos escrito:
‘Se morrer a alguém um irmão,
que deixe esposa sem filhos,
esse homem deve casar-se com a viúva,
para dar descendência a seu irmão’.
Ora havia sete irmãos.
O primeiro casou-se e morreu sem deixar descendência.
O segundo casou com a viúva
e também morreu sem deixar descendência.
O mesmo sucedeu ao terceiro.
E nenhum dos sete deixou descendência.
Por fim morreu também a mulher.
Na ressurreição, quando voltarem à vida,
de qual deles será ela esposa?
Porque todos os sete se casaram com ela».
Disse-lhes Jesus: «Não andareis vós enganados,
ignorando as Escrituras e o poder de Deus?
Na verdade, quando ressuscitarem dos mortos,
nem eles se casam, nem elas são dadas em casamento;
mas serão como os Anjos nos Céus.
Quanto à ressurreição dos mortos,
não lestes no Livro de Moisés,
no episódio da sarça ardente,
como Deus disse:
‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’?
Ele não é Deus de mortos, mas de vivos.
Vós andais muito enganados».