Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Pentecostes

No outro dia, a Superiora de uma ordem contemplativa, despediu-se de mim desejando-me “Tenha um bom Pentecostes!”

Agradeci e fiquei a pensar que nunca tinha desejado a ninguém semelhante coisa. “Bom Natal” e “Boa Páscoa” é óbvio o que significam, mas… “Bom Pentecostes”!?

Não tenho dúvidas que aquela monja contemplativa – que há vários anos vive mergulhada nos grandes mistérios de Deus - me tinha desejado uma coisa boa. Por isso, provocada pelas suas palavras, e como o Pentecostes é já depois de amanhã, procurei uma velha pagela com esta oração de São Tomás de Aquino:

“Espírito Santo, amor nascido do Pai e do Filho, inspirai-me sempre o que devo pensar; o que devo dizer; como o devo dizer; o que devo calar; o que devo escrever; o que devo fazer; como devo agir, para alcançar a Vossa glória, a salvação das almas e a minha própria santificação”.

De facto, desejar a alguém que se viva assim, é o melhor que se pode desejar… Por isso: Bom Pentecostes para todos!

Aura Miguel


(Fonte: site RR)

Aborto selectivo na dita desenvolvida Suécia

Desculpem, mas é escrito a quente e com enorme indignação, mas acabo de ler no jornal “Avvenire”, órgão oficial da CEI – Conferência Episcopal Italiana, ver em http://www.avvenire.it/Mondo/svezia+eugenetica_200905280926562730000.htm que as autoridades suecas autorizaram uma “mãe” a abortar pelo simples facto de a ecografia ter revelado tratar-se de uma menina e ser desejado um rapaz. Reparem, não me estou a referir à China, aonde tanto quanto sei esta prática é comum, isto passou-se na Suécia!!!!

O aborto na Suécia é “uma conquista social” desde 1938 e hoje as estatísticas revelam que 25% das gravidezes terminam em aborto.

Uma vergonha horrorosa, que bem precisa das nossas orações à Nossa Mãe e ao Divino Espírito Santo para que iluminem estas mentes perversas.


(JPR)

Advertido por Deus

1. Em virtude daquela loucura infinita que só o Amor e a Misericórdia que Deus é podem explicar fui Ordenado sacerdote no dia de Santa Maria Goretti, 6 de Julho de 1986. Não foi por acaso que na pagela que fiz distribuir, segundo um costume antigo, citei o Salmo 115 (116): “Como agradecerei ao Senhor tudo quanto fez por mim? Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor”. Totalmente incapaz de retribuir em gratidão os milagres que Ele operou em mim só podia incorporar-me naquela acção de graças que é o Sacrifício Eucarístico de modo que agindo na Pessoa do próprio Jesus Cristo fosse Ele mesmo a minha Gratidão, só assim condigna. O Cálice da Salvação é o Sangue de Cristo Ressuscitado e Glorioso, que Se torna presente quando na consagração o sacerdote diz: “Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do Meu Sangue …”. Daí quem em grande parte a minha resposta à vocação (ao chamamento) sacerdotal, a que nunca me teria atrevido se não fora por uma atitude de Fé na orientação do meu director espiritual, fosse motivada ou marcada por esta gratidão e pela vontade de proporcionar a todos os que viesse a encontrar e que estivessem longe de Jesus Cristo a mesma experiência de Redenção que me tinha sido concedida, sem mérito nenhum da minha parte.

No seguinte mês de Outubro fui enviado para o nosso convento em Coimbra. A comunidade era constituída pelo P. Mário Branco, famosíssimo pregador, poeta, tio do cantor José Mário Branco, o P. Veiga Araújo, confessor de nomeada, exímio no acompanhamento espiritual, o P. Ilídio de Sousa Ribeiro, Doutor em filosofia e escritor, o P. Carlos Barbosa, Doutor em Teologia Dogmática, antigo reitor do colégio dos órfãos, o Frei Andrade Café, seminarista, notável pelo seu espírito de serviço e o Frei Joaquim, um santo.

O frei Joaquim era um irmão de 80 anos que se destacava por passar despercebido. Dormia, comia, trabalhava muito e rezava imenso. Quando tinha algum tempo livre dedicava-o sempre a visitar os presos e os doentes, levando-lhes palavras de conforto, de consolação, de esperança, ensinando-lhes com simplicidade a confiança em Deus, a devoção à Virgem Santíssima, o amor à Igreja.

A sua mansidão, suavidade e humildade eram verdadeiramente singulares. A consciência que tinha da transcendência do “Altíssimo, Omnipotente e Bom Senhor” era profundíssima e por isso passava longos tempos completamente prostrado diante do Sacrário. E essa distância imensa a que se punha da Divindade, esse nulificar-se, essa percepção de ser mendigo do Ser, ocasionava uma radical proximidade de Jesus Cristo, que derramava na sua alma sobreabundantes tesouros da Sua graça.

Viver com um santo, ao contrário do que se possa pensar, nem sempre é fácil, podendo mesmo ser árduo. E a razão é simples. A sua vida é uma luz que continuamente descobre os nossos erros, defeitos e pecados. Não é que ele no-los aponte, só que na presença da sua luminosidade torna-se patente aquilo que antes não víamos. E a descoberta dos nossos monstros interiores, para usar uma expressão de Jean Vanier, é, pelos menos ao princípio, assustadora. Claro que acaba por ser sempre proveitoso, porque nos “obriga” a uma conversão contínua, a uma humildade crescente. Mesmo o processo de aceitação da perfeição do outro tem as suas etapas dificultosas, uma vez que o nosso pecado para se esconder aos nossos olhos, procura encontrar no outro imperfeições ou defeitos com que se irritar. Mas a singeleza e a inocência terminam por triunfar forçando-nos à rendição.

2. Quando cheguei a Coimbra eu ainda não conhecia este varão de grandes virtudes a não ser de um ou outro encontro ocasional, quando ele nas férias vinha a Lisboa para as passar cuidando de prisioneiros e enfermos e deter-se em adoração diante de Jesus sacramentado. Não fazia pois ideia do que me esperava. Mas foi logo na primeira Missa, em dia de semana, pelas 19h e 30m, que celebrei na nossa Igrejinha na Av. Dias da Silva que Deus humanado me advertiu, através dele.

Chegada a hora da Comunhão, como tivesse consagrado uma única partícula, dirigi-me ao Sacrário e retirei a única Píxide que lá havia para distribuir o Pão da vida à assembleia que participava no Santo Sacrifício, no Banquete Sagrado. Colocada em cima do altar para retirar a tampa, senti uma resistência. Tornei, com mais força, a tentar destampar; em vão. Repeti; nada. Insisti; impossível. As pessoas esgazeadas esperavam silenciosas na fila para a Comunhão. Atrapalhado, envergonhado, corado, divisei entre o povo um senhor espadaúdo e alentado, de idade madura e comportamento devoto. O frei Joaquim, como era seu costume, entoava cânticos do ambão e enlevado como estava de nada se apercebia. Com um olhar implorante fiz um trejeito ao senhor corpulento que logo entendeu o meu pedido. Com passo decidido e firme, embora solene, subiu ao altar e tentou abrir a Píxide Sagrada. Não conseguiu. Esforçou-se mais; falhou. Ajuntei-me a ele para intensificar e revigorar o empenho; intento gorado. Incomodado em extremo pela situação, só me lembrando de Nosso Senhor sofrendo tratos às mãos dos ímpios, ali de novo humilhado, suscitando o acontecimento um enorme embaraço e assombro, agradeci a generosidade e gentileza ao senhor e dirigindo-me a todos pedi perdão e convidei-os a fazerem a Comunhão Espiritual. Enquanto se retiravam para os bancos, peguei no vaso Sagrado para o colocar de novo no Sacrário. O frei Joaquim, que de nada se tinha apercebido, dirigiu-se então para mim, naquele seu passo apressado e hesitante que fazia-me lembrar o E.T., pedindo que não esquece-se de lhe dar o Senhor sacramentado. Comuniquei-lhe, com aquela voz segredada própria destas ocasiões litúrgicas, que a Píxide não abria. Ao que ele logo retorquiu como uma brisa leve mas firme: abre, abre. Eu confesso, que apesar de estar com o Senhor nas mãos e junto ao coração, só pensei: agora só me faltava mesmo a teimosia de um velhote! Mas evidentemente não quis discutir ali o assunto nem fazer de conta que não tinha ouvido. Por isso regressei ao altar e coloquei o recipiente sagrado em cima do corporal, pensando para comigo que ele não teria outro remédio senão render-se à evidência. O frei Joaquim aproximou-se e com dois dedos, o polegar e o indicador, agarrou uma pequena cruz, frágil, inclinada, como que a partir, que encimava a tampa, puxou ao de leva e esta abriu! Ouviu-se uma gargalhada geral na assembleia. Exclamei graças a Deus! O povo sossegou na sua hilaridade e distribui a Sagrada Comunhão.

3. Meditando no acontecimento, pensei para comigo, vens cheio de erudições universitárias, lestes milhares de páginas ao longo do curso e não foste capaz de dar Jesus Cristo aos outros. Chamas-te um homem cheio de vigor como se a sua energia resolvesse o assunto. Aprende pois que não é a capacidade nem as forças humanas que são capazes de levar Jesus aos outros. Só a santidade o consegue fazer. É na fraqueza que se revela a força, o poder e a sabedoria de Deus. E a chave para chegar a Jesus é só uma: a Cruz. Deus advertiu-te; toma nota. À honra de Cristo. Ámen.


Pe. Nuno Serras Pereira
28.05.2009

S. Josemaría nesta data em 1933



Depois de conversar com Ricardo Fernández Vallespin, estudante de Arquitectura, oferece-lhe um livro sobre a Paixão do Senhor. Como dedicatória escreve: “Que procures a Cristo, que encontres a Cristo, que ames a Cristo”.


(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1770 )

May Feelings – legendado em português


Muitas pessoas não me entendem
Dizem que é chato
Que digo sempre a mesma coisa
Que não ajudo a ninguém
Que é antiquado
Que ninguém o faz
Que não serve de nada
Que não faz sentido
Que estou a perder o meu tempo
No entanto
Um bom amigo
Uma vez disse-me
Não tenhas medo
E lembra-te sempre
Não estás sozinho
Eu rezo o Rosário

50 pessoas
50 esperanças
50 vidas
50 corações
50 almas
50 sonhos
50 filhos
50Ave-marias

Rezas o rosário?

Maio

Mês de Maria


(Fonte: H2O News)

Cáritas Portuguesa distinguida pelo Governo da Indonésia

Pelo apoio prestado às vítimas do tsunami que devastou o Sudeste Asiático, no final de 2004


A Cáritas Portuguesa foi agraciada com um "Certificado de Agradecimento", emitido pelo Presidente da Republica da Indonésia, H. Susilo Bambang Yudhoyono, relativamente ao apoio prestado às vítimas do tsunami que devastou o Sudeste Asiático, no final de 2004.

Com o intuito de retribuir este gesto, o Presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, irá reunir com o Chanceler da Embaixada da República da Indonésia em Lisboa, hoje, dia 28 de Maio, pelas 15:00.

A Cáritas Portuguesa esteve entre as primeiras organizações nacionais a apoiar as vítimas do tsunami e manteve este apoio em projectos de reconstrução e desenvolvimento, ao longo dos últimos anos.

Em termos de vítimas mortais, a Indonésia foi o país mais afectado. De um total de 250 000 mortos, cerca de 150 000 ocorreram neste país, onde, a somar este números, mais de meio milhão de pessoas ficaram desalojadas.

Por esta razão, a Cáritas Portuguesa, na sua estratégia de actuação, procurou desenvolver acções que permitissem, na medida do possível, um restabelecimento rápido das comunidades afectadas. Neste sentido, o investimento feito passou por duas linhas fundamentais:

A criação de postos de trabalho, através de um projecto implementado pelo ICMC (International Catholic Migration Comission), que apoiou 80 projectos locais com o objectivo de criar pequenas empresas familiares. Os beneficiários receberam formação, apoio financeiro, para começarem com o seu próprio negócio, e acompanhamento técnico. Este projecto iniciou-se em Janeiro de 2005 e terminou em Fevereiro de 2007 tendo decorrido em diversas locais da província de Aceh.


Nacional Caritas 2009-05-28 14:40:05 1957 Caracteres Cáritas


(Fonte: site Agência Ecclesia)

Maio mês de Maria - Ave Maria

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja

«O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas» (Jo 10, 11)

Aquilo que principalmente atrai a benevolência do alto é a solicitude para com o próximo. É por isto que Cristo exige esta disposição a Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo». Jesus disse-lhe: «Apascenta os Meus cordeiros». Por que foi que, deixando de lado os outros apóstolos, Jesus se dirigiu a Pedro falando-lhe sobre eles? É que Pedro era o primeiro entre os apóstolos, o seu porta-voz, o chefe do seu colégio, de tal maneira que foi a ele, e não aos outros, que Paulo veio um dia consultar (Ga 1, 18). Para mostrar bem a Pedro que devia confiar e que a sua negação estava esquecida, Jesus dá-lhe agora a primazia entre os seus irmãos. Não menciona a sua negação e não lhe faz sentir vergonha do passado. «Se Me amas, diz-lhe, permanece à cabeça dos teus irmãos; e o amor fervoroso que sempre Me manifestaste com tanta alegria, prova-o agora. A vida que dizias ser capaz de dar por Mim, dá-a pelas Minhas ovelhas». [...]

Mas Pedro perturba-se pensando que poderia dar a entender que amava muito, não amando verdadeiramente. Pedro diz, tanto como estava certo de mim no passado, assim estou agora confundido. Jesus interroga-o três vezes, e três vezes lhe dá a mesma ordem. Mostra-lhe assim o apreço que dá ao cuidado das Suas ovelhas, dando-lhe, com efeito, a maior prova de amor para com ele.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 29 de Maio de 2009

São João 21, 15-19

Quando Jesus Se manifestou aos seus discípulos
junto ao mar de Tiberíades,
depois de comerem, perguntou a Simão Pedro:
«Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?».
Ele respondeu-Lhe:
«Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo».
Disse-lhe Jesus: «Apascenta os meus cordeiros».
Voltou a perguntar-lhe segunda vez:
«Simão, filho de João, tu amas-Me?».
Ele respondeu-Lhe:
«Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo».
Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas».
Perguntou-lhe pela terceira vez:
«Simão, filho de João, tu amas-Me?».
Pedro entristeceu-se
por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava
e respondeu-Lhe:
«Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo».
Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas.
Em verdade, em verdade te digo:
Quando eras mais novo,
tu mesmo te cingias e andavas por onde querias
mas quando fores mais velho,
estenderás a mão e outro te cingirá
e te levará para onde não queres».
Jesus disse isto para indicar o género de morte
com que Pedro havia de dar glória a Deus.
Dito isto, acrescentou: «Segue-Me».