Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Já é tempo de saber toda a verdade

Por três vezes, o grupo SLN esteve para ser vendido. Só não o foi devido à oposição de quatro dos seus accionistas, disse ontem, na Comissão de Inquérito ao caso BPN, Oliveira e Costa, o único homem envolvido neste caso de polícia que até hoje está acusado e preso.Disse-o em tom de acusação para provar que não fora isso e “ninguém estaria ali…”.

Esta certeza de Oliveira e Costa é a mais angustiante das dúvidas para os contribuintes portugueses. Ninguém que tenha seguido os trabalhos da Comissão pode com certeza contradizê-lo. E isso não é apenas mau, é péssimo.

A simples hipótese de que todo o desvario de gestão, hoje comprovado pudesse simplesmente continuar a ser desconhecido dos supervisores e de todos nós é, por si só, um novo atestado de incompetência aos reguladores e mais um golpe na frágil confiança no sistema bancário e no próprio sistema de justiça nacional.

Não podemos continuar na dúvida. Quinze meses depois da saída do banco de Oliveira e Costa, seis meses depois da nacionalização do BPN, os portugueses têm o direito a saber que, pelo menos aqui, Oliveira e Costa não tem razão. Mais cedo ou mais tarde, as autoridades sempre lhe lançariam a rede que o levou à prisão. Acompanhado de todos os seus cúmplices. Porque não é mais crível que este tivesse sido um crime de um homem só.

Esperemos que amanhã o relatório a apresentar pela gestão pública do Banco não nos desiluda. E nos diga, não só quanto custará a factura da nacionalização, mas quem fez o quê e como se chegou ali. Seis meses é tempo mais do que suficiente para apurar a verdade!


Graça Franco


(Fonte: site RR)

Imagem da Virgem Peregrina de Fátima visita no Vaticano a 20 de Junho

No próximo dia 20 de Junho, festa do Imaculado Coração da Virgem Santa Maria, uma das Imagens Peregrinas de Nossa Senhora de Fátima visitará o Vaticano, onde será colocada à veneração dos fiéis, na Basílica de S. Pedro.

Para o final das celebrações, a pedido do Cardeal D. Angelo Comastri, Vigário do Santo Padre para a cidade do Vaticano, está prevista a presença do Santo Padre Bento XVI, para a bênção apostólica.

Esta visita integra-se na peregrinação nacional que a Imagem realiza por Itália, desde o passado mês de Abril e até ao próximo mês de Setembro, motivada pela comemoração do 50º aniversário da consagração do país ao Imaculado Coração de Maria.

A celebração no Vaticano foi projectada pela Conferência Episcopal Italiana (CEI), com a colaboração na organização do Movimento Mariano da Mensagem de Fátima de Itália, e já tem o programa definido.

A Imagem Peregrina será acolhida na Praça de S. Pedro na manhã do dia 20. De seguida será levada à Basílica do Vaticano, para entronização junto do Altar da Confissão. Seguir-se-á a recitação do Rosário e, às 10:30, a Missa, presidida pelo Cardeal D. Angelo Bagnasco, presidente da CEI, concelebrada pelos bispos italianos. No final da concelebração, está prevista a presença do Papa, para a bênção apostólica.

Para esta deslocação ao Vaticano, a Imagem de Nossa Senhora sairá da Paróquia de S. Lorenzo Martine, em Trezzano Sul Naviglio / Milano, no dia 19 de Junho, local onde regressará na noite do dia 20, estando previsto o acolhimento pela comunidade paroquial.


Sobre a Imagem Peregrina da Virgem de Fátima: http://www.fatima.pt/portal/index.php?id=1513


(Fonte: Santuário de Fátima – Boletim Informativo - 76/2009, de 27 de Maio de 2009, 15h00)


Nota de JPR:

O Cardeal Angelo Bagnasco esteve em Peregrinação a Fátima acompanhado de jovens Sacerdotes da sua Arquidiocese, Génova, entre 12 e 15 de Janeiro deste ano, aonde celebrou no dia 14 o seu sexagésimo quinto aniversário.

Bento XVI pede aos leigos que assumam maiores responsabilidades na vida da Igreja


Na tarde desta terça-feira, na abertura do Congresso Diocesano de Roma, Bento XVI defendeu a retomada das acções de evangelização, incentivando os jovens que, cresceram numa sociedade individualista, a experimentar a beleza de representar a Igreja.

Às centenas de fiéis presentes na Basílica de São João de Latrão, na abertura deste encontro diocesano, o pontífice pediu que criem grupos missionários nos seus locais de trabalho, já que é nestes ambientes que passam grande parte do dia. E exortou também a um renovado espírito missionário, para mostrar aos homens e às mulheres o amor de Deus.

Antes de proferir o seu discurso, Bento XVI foi saudado pelo Cardeal Agostinho Vallini, seu vigário para a diocese de Roma, o qual recordou que a Igreja sofreu nos últimos meses, ao ver que os discursos e decisões do Papa foram interpretados de maneira errada. No seu discurso, o Papa pediu maior sintonia entre a diocese e os movimentos eclesiais. Chamou a atenção para o sofrimento das novas gerações com o enfraquecimento das relações pessoais, mas disse que o cristianismo é capaz de superar o individualismo e a solidão.

Para Bento XVI, os leigos devem deixar de ser apenas colaboradores do clero e assumir maiores responsabilidades na vida da Igreja, na sua tarefa de promover a evangelização. “Todos fazem parte do povo de Deus, desde o Papa até a última criança baptizada” - salientou.

Em seguida, o pontífice alertou para as “rivalidades, controvérsias e invejas” existentes dentro da Igreja, afirmando que os movimentos devem estar atentos aos seus percursos de formação e à pertença à comunidade paroquial.

Voltou a esclarecer que o Concílio Vaticano II não foi um momento de ruptura com o passado, e criticou os excessos de interpretações sociológicas sucessivas ao encontro. “O Concílio foi um evento de real e profunda renovação” – frisou.

Este Congresso da diocese de Roma intitula-se “Pertença eclesial e co-responsabilidade pastoral”. O encontro final será novamente em São João de Latrão, na próxima sexta-feira, e será o cardeal vigário a proferir a intervenção conclusiva.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Bento XVI – “Difundir no mundo o espírito de sobriedade e de amor para contrastar as varias formas de egoísmo”

Os cristãos difundam no mundo o espírito de sobriedade e de amor para contrastar as várias formas de egoísmo que destroem a sociedade desumanizando o trabalho e empobrecendo o mundo. Foi o que salientou o Papa na audiência geral desta quarta-feira, na Praça de São Pedro, em que Bento XVI ilustrou a vida de São Teodoro, o Estudita. Nascido na França em 759, foi um grande defensor das imagens sagradas no segundo período da crise iconoclasta, ao lado do Patriarca de Constantinopla, Nicephorus.

São Teodoro promoveu também a reforma dos aspectos disciplinares, administrativos e espirituais da vida monástica. Quis fazer de cada mosteiro uma comunidade bem organizada, um verdadeiro “Corpo de Cristo”, no qual os monges assumissem o compromisso de respeitar os deveres cristãos com grande rigor. Não admitia que sob o pretexto da oração e da contemplação, o monge se dispensasse do trabalho, que é na realidade, o meio para encontrar Deus. Para ele, o amor ao trabalho era uma virtude tão importante como a obediência e a humildade.

São Teodoro comportou–se como um verdadeiro pai espiritual dos monges, ouvindo-os e mostrando-lhes a sua verdadeira amizade espiritual.

A resistência de São Teodoro contra a iconoclastia de Leão V, o Arménio, custou–lhe o exílio em diversos lugares da Ásia Menor. No fim da sua vida, regressou a Constantinopla, mas não ao seu mosteiro. Morreu em 826, com 67 anos de idade. Entre as suas obras, destacam-se a Pequena e a Grande Catequese, o Livro panegírico, as Composições poéticas, o Testamento espiritual e as Cartas.

Esta saudação do Papa em língua portuguesa, durante a audiência geral:

Uma saudação amiga e encorajadora para todos os peregrinos de língua portuguesa! Este nosso encontro tem lugar na novena do Pentecostes, que quer recriar sentimentos de fraterna benevolência e humilde adoração nos corações e comunidades, como argila nas mãos de Deus à espera do sopro vivificador do Espírito Santo. Venha Ele sobre os grupos brasileiros das dioceses de Bauru, São José dos Campos e São Paulo e também sobre os fiéis cristãos de Paderne e de Lisboa. Sobre todos os presentes e seus familiares, desça a minha Bênção


(Fonte: site Radio Vaticana)

"O caso-Galileu. Uma releitura histórica, filosófica e teológica"

É (Congresso Internacional, em Florença, 26-30 de Maio) o evento central de uma série de iniciativas reconhecidas e apoiadas pela Santa Sé por ocasião do Ano Internacional da Astronomia 2009 , convocado sob a égide das Nações Unidas. Um ano que coincide com o IV centenário das primeiras observações ao telescópio, da parte de Galileu.

Organizado pela Fundação Nielson, dos jesuítas de Florença, este Colóquio conta com a colaboração e adesão de 18 instituições culturais e científicas que se dedicam a estudos sobre Galileu ou se encontram historicamente envolvidas na questão Galileu. De entre elas, a Universidade Gregoriana e as Universidade de Pisa, Pádua e Florença, nomeadamente. Participam como observadores o Observatório Astronómico (“Specola”) do Vaticano, o Conselho Pontifício para a Cultura e a Academia Pontifícia das Ciências. A confrontar-se sobre “o caso Galileu” com uma amplitude e perspectivas até agora inéditas, serão teólogos, historiadores e filósofos que, à luz dos mais recentes estudos a este respeito, procurarão reexaminar o caso e estabelecer se este pode ou não considerar-se definitivamente encerrado. Recorde-se que Galileu nasceu em Pisa, Norte da Itália, em 1564 e faleceu em 1642, tendo sido condenado em 1633 pelo Tribunal eclesiástico conhecido na época por Inquisição.

Numa conferência de imprensa, em Janeiro, para apresentar este Colóquio de Florença, o Presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, Mons. Gianfranco Ravasi e o Director do Observatório do Vaticano, Padre José Funes, passaram em revista alguns dados históricos e os passos que foram dados nas últimas décadas no reconhecimento dos erros cometidos no que diz respeito a Galileu.

Já o Concílio Vaticano II deplorou “certas atitudes mentais, por vezes até entre cristãos, devidas ao facto de não se ter suficientemente advertido a legítima autonomia da ciência, o que, suscitando controvérsias, levou muitos espíritos a considerar que Ciência e Fé são realidades que se contrapõem” (GS 36).

Num discurso à Academia das Ciências, a 10 de Novembro de 1979, na comemoração do nascimento de Einstein, João Paulo II pedia aos teólogos, cientistas e historiadores para aprofundarem o caso Galileu e remover, no leal reconhecimento dos erros, as diferenças, a bem de uma “frutuosa concórdia entre ciência e fé, entre Igreja e mundo”. Nessa ocasião o Papa expôs alguns pontos importantes para fazer luz sobre o caso a começar pela explicita afirmação de Galileu, segundo o qual as duas verdades, da ciência e da Fé respectivamente, nunca se podem contrapor, pois que tal como a Sagrada Escritura e a natureza, ambos provêm de Deus.

Galileu, crente convicto e fundador da física moderna, era ao mesmo tempo profundamente consciente da presença do Criador na sua investigação cientifica e na iluminação divina da sua mente. A ele se ficou também a dever – afirmava João Paulo II – a enunciação de importantes normas de carácter epistemológico para harmonizar a Sagrada Escritura com a Ciência. A fim de examinar profunda e desapaixonadamente esta problemática, o Papa Woytyla instituiu em 1981 uma Comissão de Estudo que concluiu as suas pesquisas interdisciplinares dez anos depois. À luz desses estudos, numa audiência à Pontifícia Academia das Ciências, em 1992, João Paulo II fazia sua a questão Galileu e sublinhava de modo particular o aspecto epistemológico, ligado à hermenêutica bíblica: na cultura da época, a representação geocêntrica do mundo era aceite como plenamente concorde com o ensinamento da Bíblia. “O problema da compatibilidade do heliocentrismo e da Escritura – observava o Papa – obrigava os teólogos a interrogar-se sobre os seus critérios de interpretação da Sagrada Escritura. A maior parte deles não souberam fazê-lo”. A não percepção da distinção formal entre a Sagrada Escritura e a sua interpretação levou a maioria dos teólogos de então a “transpor indevidamente para o campo da doutrina da fé uma questão que na realidade pertencia à investigação cientifica”. Palavras estas que constituíam uma convicta homenagem à figura de Galileu, crente e cientista, relegando para o passado incompreensões e mal entendidos entre o espírito da ciência e da fé cristã. Mais recentemente um tributo à astronomia e à sua função na marcação dos tempos de oração ficou a dever-se a Bento XVI, no Ângelus de 21 de Dezembro passado, solstício de Inverno, circunstância que ofereceu ao Papa a “oportunidade para saudar todos aqueles que iriam participado de algum modo no Ano mundial da Astronomia, proclamado por ocasião do IV centenário das primeiras observações por telescópio de Galileu Galilei”. O Papa recordava também alguns dos seus predecessores apaixonados pela Astronomia: Silvestre II, que foi mesmo professor desta matéria, Gregório XIII, ao qual se deve o calendário gregoriano, e São Pio X, construtor de relógios solares. Na homilia da Epifania, o Papa referiu-se novamente ao Ano da Astronomia e a Galileu, a propósito do símbolo da estrela, tão importante na narração evangélica dos reis magos. Eles eram, com muita probabilidade, astrónomos – considerou Bento XVI, que naquela mesma ocasião recordou a peculiar concepção cosmológica presente no cristianismo, que mesmo na época actual dá sinais interessantes de novo florescimento, graças à paixão e à fé de não poucos cientistas que, nas pegadas de Galileu não renunciam nem à religião, nem à fé; antes pelo contrário, valorizam-nas a ambas profundamente, na sua recíproca fecundidade.

A abertura do Colóquio teve lugar às 17 horas desta terça-feira, na Basílica de Santa Cruz (onde se encontra o túmulo de Galileu), com a participação do Presidente da Republica italiana, Giorgio Napolitano, do arcebispo de Florença, D. Giusppe Betori e de outras personalidades eclesiásticas e civis.

Nos próximos três dias, os trabalhos prosseguem no Palácio dos Congressos, onde “o caso Galileu” será enfrentado de vários pontos de vista por 27 oradores. Finalmente no sábado 30, os congressistas transferir-se-ão à Villa (residência campestre) de Arcetri, nos arredores de Florença, onde Galileu viveu nos últimos anos.


(Fonte: site Radio Vaticana)

O feminismo caducado

Temos de exigir que a actividade profissional se adapte à nossa condição feminina, e não ao contrário.

Na luta pela igualdade entre os sexos, nós, as mulheres, assumimos de forma espontânea que os papéis masculinos eram os acertados e dignos de imitação.

Escondemos os nossos sentimentos por medo de sermos rotuladas de fracas, tentamos ser frias e competitivas, e exibimos um aspecto varonil. Sacrificamos a nossa alma feminina para em troca sermos aceites no universo masculino, e assim atraiçoamo-nos a nós mesmas, renunciando à feminilidade que nos é consubstancial.

Recordemos Concepción Arenal. Em meados do século XIX, assistia às aulas de Direito com roupa de homem, para lograr satisfazer o seu interesse por este curso ou como Clara Campoamor, em 1931, que na luta pelo direito ao voto feminino, renunciou à sua condição de mulher: «Senhores Deputados: eu, antes de ser mulher, sou um cidadão».

O feminismo igualitário e a ideologia de género conseguiram fazer que a sociedade incorporasse a ideia de que trabalhar em casa, ser boa esposa e mãe, é atentatório da dignidade da mulher, coisa humilhante, que degrada, escraviza, e a impede de se desenvolver em plenitude. Para ser-se uma mulher moderna, tem de libertar-se do jugo da feminilidade, em especial da maternidade, visto como sinal de repressão e submissão: a ditadura da procriação.

Esta ideologia, implantada nas mais altas instâncias políticas, gerou o desprestígio em torno das mulheres que trabalham em casa ou se dedicam aos filhos, e estigmatizando-as, em contraste com aquelas que renunciam à maternidade ou ao cuidado personalizado dos filhos para se «realizarem» profissionalmente, que são tidas como heroínas libertadas e paradigmas da emancipação.

Esta inversão de estereótipo, favorecida pela atitude de algumas líderes políticas, distorce a imagem real das mulheres e prejudica a vida familiar, pois favorece a organização laboral como se as obrigações familiares não existissem.

Longe do mundo idealizado das imagens estereotipadas de mulheres hiper-libertadas que exultam na sua pletórica vida profissional, na vida real cruzamo-nos com demasiadas mulheres que, apesar do seu evidente êxito profissional, se sentem pessoalmente frustradas e insatisfeitas, cansadas de imitar os modos de agir masculinos, amarradas a uns papéis que não lhes pertencem e que não encaixam na sua essência mais profunda.

Mulheres que demonstraram sobejamente, que são tão capazes como qualquer homem de trabalhar com brilho e eficácia, a quem a sua natureza, rejeitada e reprimida, depois se faz cobrar em forma de depressão, ansiedade e infelicidade. Chegou o momento de reivindicar que a actividade profissional se tem de adaptar à nossa condição feminina e não ao contrário.

O novo feminismo defende um reconhecimento social para o trabalho da mulher, cuja forma de ver a vida e compreender a realidade é um valor inquestionável que deverá reflectir-se numas condições laborais específicas e, portanto, não idênticas às dos homens; com uma especial atenção à maternidade, que, longe de ser opressiva, é, na maioria dos casos, profundamente libertadora, enriquecedora, e torna a mulher um ser mais pleno.

Está na hora de reclamar a nossa peculiar «memória histórica», exigindo a devolução da nossa integridade e dignidade femininas, sem as quais nenhuma mulher pode alcançar o equilíbrio pessoal e a felicidade. Porque para a mulher, sê-lo é tudo. E o resto, é apenas isso mesmo.

http://www.conoze.com/doc.php?doc=8965


María Calvo Charro
Professora de Direito Administrativo da Universidade Carlos III


Agradecimento: “É o Carteiro!”

Nota: ligeiras adaptações na tradução da responsabilidade de JPR

Catholic News Service comenta a viagem do Papa à Terra Santa

Judeus agradecem visita do Papa à Terra Santa

Secretário de Estado do Vaticano indica que na Igreja não há lugar para quem nega o Holocausto»

O Congresso Mundial Judaico agradeceu a visita que Bento XVI realizou à Terra Santa. O agradecimento pela viagem apostólica foi endereçado pelo presidente do Congresso, Ronald S. Lauder, ao Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano.

Segundo o comunicado divulgado, apesar de complexa "a viagem foi positiva e foi fundamental para reforçar a compreensão recíproca entre cristãos e judeus".

O Cardeal Bertone considerou que "a Igreja reconhece o carácter único do Holocausto", segundo o comunicado. Ao mesmo tempo, o cardeal sublinha, claramente que nas instituições da Igreja, "não há lugar para aqueles que negam o Holocausto".

Segundo o comunicado, o Secretário de Estado convidou os líderes do Congresso Hebraico Mundial e os estudiosos a colaborarem no exame dos arquivos de Pio XII no período anterior a 1939. O Vaticano realizou progressos para garantir o acesso dos historiadores aos documentos sobre Pio XII dos anos entre 1939 e 1945.

Redacção/Rádio Vaticano

Internacional Agência Ecclesia 2009-05-26 17:38:25 1023 Caracteres Santa Sé


(Fonte: site Agência Ecclesia)

Procura-se



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Maio mês de Maria - Ave Maria

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

S. Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e Doutor da Igreja

«Para serem um só, como Nós somos»

Quando Jesus Se tornou semelhante a nós, quer dizer, Se fez homem, o Espírito ungiu-O e consagrou-O, embora Ele seja Deus por natureza. [...] Ele mesmo santifica o Seu próprio corpo, e tudo o que na criação é digno de ser santificado. O mistério que se passou em Cristo é o princípio e o itinerário da nossa participação no Espírito.

Para nos unir também a nós, para nos fundir na unidade com Deus e entre nós, ainda que separados pela diferença das nossas individualidades, das nossas almas e dos nossos corpos, o Filho Único inventou e preparou um meio de nos agregar, graças à sabedoria que é a Sua e segundo o conselho de Seu Pai. Por um só corpo, o Seu próprio corpo, Ele abençoou os que crêem Nele, numa comunhão mística fez um só corpo com Ele e entre eles.

Por conseguinte, quem poderá separar, quem poderá privar da sua união física os que, por esse corpo sagrado e só por ele, são unidos na unidade de Cristo? Se partilhamos do mesmo pão, formamos todos um só corpo (1Cor 10, 17). Porque Cristo não pode ser repartido. É por isso que também a Igreja é chamada corpo de Cristo, e nós, os seus membros, segundo a doutrina de S. Paulo (Ef 5, 30). Todos unidos no único Cristo pelo Seu santo corpo, recebemo-Lo, único e indivisível, no nosso próprio corpo. Devemos considerar que os nossos próprios corpos já não nos pertencem.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 27 de Maio de 2009

São João 17, 11b-19

Naquele tempo,
Jesus ergueu os olhos ao Céu e orou deste modo:
«Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que Me deste,
para que sejam um, como Nós.
Quando Eu estava com eles,
guardava-os em teu nome,
o nome que Me deste.
Guardei-os e nenhum deles se perdeu,
a não ser o filho da perdição;
e assim se cumpriu a Escritura.
Mas agora vou para Ti;
e digo isto no mundo,
para que eles tenham em si mesmos
a plenitude da minha alegria.
Dei-lhes a tua palavra
e o mundo odiou-os, por não serem do mundo,
como Eu não sou do mundo.
Não peço que os tires do mundo,
mas que os livres do mal.
Eles não são do mundo,
como Eu não sou do mundo.
Consagra-os na verdade.
A tua palavra é a verdade.
Assim como Tu Me enviaste ao mundo,
também Eu os enviei ao mundo.
Eu consagro-Me por eles,
para que também eles sejam consagrados na verdade».