Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Dos políticos católicos, livrai-nos Senhor

Como sabemos pela história do Cristianismo, em tempos de grandes calamidades enchiam-se as Igrejas e rezavam-se preces apropriadas à catástrofe. Exemplos tão comprovados pela sua eficácia devem ser seguidos por todos aqueles que olham com olhos de ver os tempos que estamos vivendo, ou sobrevivendo…

Em Portugal a Lei de Deus, a saber, a Lei que Deus inscreveu no coração de todo e qualquer ser humano, quer dizer, a Lei Moral Natural, isto é, a Lei da Natureza Racional da Pessoa, a que podemos chamar princípios irrenunciáveis ou valores inegociáveis tem sido sistematicamente contestada, verbal e praticamente, por muitos dos que se auto-proclamam políticos católicos praticantes. Como o Episcopado, por razões insondáveis, não denuncia as suas infidelidades e continua, como se nada fosse, a conceder-lhes honras eclesiais, a convidá-los para palestrantes em simpósios ou congressos de doutrinação católica, a dar-lhes a Sagrada Comunhão o povo católico só pode concluir que essas gravíssimas iniquidades são não só de todo compatíveis com a Fé, mas devem ser tidas como virtudes a imitar.

O catolicíssimo Guterres quando deputado votou favoravelmente quer a liberalização total do aborto até às 12 semanas quer a “lei” 6/84 que veio a ser aprovada e esteve em vigor até ao último referendo sobre o aborto. Como Primeiro-ministro deixou introduzir a pílula abortiva do dia seguinte e apoiou o alargamento dos prazos, proposto por Strecht Monteiro e que veio a ser aprovado. Cavaco Silva quando teve maioria absoluta recusou-se a derrogar a “lei” abortista 6/84 apesar da insistência de membros da comissão política do seu partido. No dia seguinte a ter promulgado, como Presidente da República, a monstruosa “lei” da fecundação artificial, da experimentação em embriões e clonagem foi publicamente coberto de louvores pelo então Bispo do Porto, numa visita que fez àquela cidade. Poucos dias antes de proclamar a “lei” perversa da liberalização do aborto foi lisonjeado pela actual Bispo da mesma cidade, numa entrevista a um órgão de comunicação social. Maria de Belém, íntima do monsenhor, poderosa nas Misericórdias, engendrou e pariu a tal monstruosidade que Cavaco proclamou, afanou-se e desdobrou-se na campanha referendária a favor do aborto e agora empenha-se em introduzir a eutanásia sob o eufemismo de testamento vital. Nessa campanha tivemos muitos católicos tais como José Manuel Pureza e Pedro Silva Pereira. A contracepção entrou por meio do voto e empenho de católicos do ps e do psd e Albino Aroso aclamado como o herói que fez descer a mortalidade infantil em Portugal é na verdade um dos principais responsáveis pelo seu aumento exponencial através do aborto químico, mecânico, hormonal e cirúrgico. Os católicos destes partidos têm votado favoravelmente as várias “leis” de educação sexual nas escolas que têm comprovadamente aumentado todos os problemas que dizem pretender resolver, com a agravante de escandalizarem e perverterem a inocência das crianças e jovens. Ainda ontem Marcelo Rebelo de Sousa invocava como razões para distribuir preservativos nas escolas as que aconselham exactamente o contrário. E não se desculpe o homem dizendo que ele o ignora, porque se não sabe tem maior culpa, pois tinha a estrita obrigação de o saber. Mas que se pode esperar de um católico que, como também Paulo Portas andou a proclamar aos quatro ventos que a “lei” 6/84 era justa, equilibrada e boa? Paulo Rangel já deu o tiro de partida com o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, que poderá começar por um nome diferente, mas que com a devida engenharia social acabará por ter o mesmo nome e conceder o “direito” à adopção.

Os exemplos podiam continuar, mas os que se deram são suficientes para perceber que nenhum destes graves males poderia entrar em vigor sem a cumplicidade dos políticos católicos que dividiram e desuniram profundamente a Igreja, incutiram a confusão no povo crente, açaimaram os Bispos, semearam o erro, produziram heresias morais, existenciais. Estas, como explica Stanley Jaki[1], são mais danosas e têm mais graves consequências do que as intelectuais[2]. Isto nada tem a ver com moralismo, muito pelo contrário, tem antes a ver com a identidade do Cristianismo, com a verdadeira relação com Jesus Cristo, com a Comunhão com a Igreja, com a Fé que opera pela Justiça e pela Caridade.

Nunca os inimigos de Deus e do género humano teriam conseguido alcançar estes objectivos, em Portugal, sem a traição e infidelidade dos políticos católicos, uma vez que seriam imediatamente reconhecidos como tais, sendo logo combatidos e rebatidos. Fomos infiltrados, enganados e derrotados. Eu não sei se essa malta católica pertence à maçonaria, mas sei que a sua forma de pensar e de actuar é típica dessa associação secreta.

Nós não temos necessidade alguma de políticos católicos, temos é que nos livrar deles, e o mais depressa possível. O que precisamos, isso sim é de Católicos fiéis que sejam políticos, e urgentemente. O Católico não é adjectivo, é substantivo, o político é que adjectiva o católico. O Católico está primeiro, é a base, a substância, o fundamento, a identidade que depois se desdobra coerentemente na política.

Por isso proponho uma ladainha para quem a queira rezar:

Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai do Céu que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade que sois um só Deus, tende piedade de nós.


Dos políticos católicos dissidentes, livrai-nos, Senhor. (repete-se 10 vezes)

Da imoralidade da fecundação artificial, livrai-nos, Senhor.
Da imoralidade da contracepção, livrai-nos, Senhor.
Da injustiça do divórcio, livrai-nos, Senhor.
Do ensino da perversão sexual nas escolas, livrai-nos, Senhor.
Do ensino estatal centralizado e totalitário, livrai-nos, Senhor.
Da abominação do aborto hormonal, livrai-nos, Senhor.
Da abominação do aborto mecânico, livrai-nos, Senhor.
Da abominação do aborto químico, livrai-nos, Senhor.
Da abominação do aborto cirúrgico, livrai-nos, Senhor.
Dos horrores da experimentação em seres humanos embrionários, livrai-nos Senhor.
Dos horrores da clonagem reprodutiva, livrai-nos Senhor.
Dos horrores da clonagem terapêutica, livrai-nos Senhor.
Da execrável eutanásia, livrai-nos Senhor.
Do execrável suicídio assistido, livrai-nos Senhor.
Das depravações sodomitas, livrai-nos Senhor.
Do “casamento” ou emparelhamento entre pessoas do mesmo sexo, livrai-nos Senhor.


Dos políticos católicos dissidentes, livrai-nos Senhor. (repetir 10 vezes)


Católicos fiéis, na política, concedei-nos, Senhor. (repete-se 20 vezes)

Amor e defesa da vida de cada ser humano em todas as fases da sua existência, da
concepção até à morte natural, concedei-nos, Senhor. (repete-se 5 vezes)
A união dos casais, um varão e uma mulher, até que a morte os separe, concedei-nos,
Senhor.
A união das famílias, concedei-nos, Senhor.
Liberdade de ensino, concedei-nos, Senhor.
Castidade nos pensamentos, palavras e actos, concedei-nos, Senhor.


Amor e defesa da vida de cada ser humano em todas as fases da sua existência, da concepção até à morte natural, concedei-nos, Senhor. (repete-se 5 vezes)


Católicos fiéis, na política, concedei-nos, Senhor. (repete-se 20 vezes)

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo. Perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo. Ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo. Tende piedade de nós Senhor.

Pai Santo que inscrevestes a Vossa Bondade no coração de cada pessoa humana, fazei que vivamos segundo essa verdade, para que amando-Vos em todos, sem excepção alguma, possamos viver uma vida pacífica e tranquila e terminada a nossa peregrinação alcancemos a felicidade eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


Nuno Serras Pereira

S. Josemaría nesta data em 1937

“Jesus, se não é para ser o instrumento que desejas, leva-me quanto antes na tua graça. Não receio a morte, apesar da minha vida pecadora, porque me lembro do teu Amor: um tifo, uma tuberculose, uma pneumonia…ou quatro tiros, tanto faz!”, escreve nesta data.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1677 )

Cáritas alerta para crescente desemprego

Acção Social da Igreja pede ao governo «medidas necessárias para suprir situações de carência»

A Cáritas Portuguesa alerta para o drama crescente que os empresários de pequena e média dimensão enfrentam. "Ao tentarem garantir os postos de trabalho, não cumpriram as suas obrigações legais com as Finanças e a Segurança Social". Estes trabalhadores, pelas dívidas contraídas com as entidades públicas, "deixam de ser elegíveis a possíveis apoios para novos projecto e, por outro lado, não dispõem da possibilidade de acesso ao subsídio de desemprego".

A Comissão Permanente, reunida em Fátima este fim-de-semana, apela ao governo para que "tome as medidas necessárias e convenientes para suprir estas situações", que não sendo mediatizadas, "visto não terem um relevante significado estatístico, contribuem decisivamente para as taxas de desemprego".

Este serviço da Igreja Católica para a área social deteve-se na reflexão sobre a "evolução dos impactos da crise" na sociedade portuguesa, numa altura em que os "grupos sóciocaritativos registam um aumento nos atendimentos". O estudo desta realidade vai permitir a concretização do Observatório Social.

A Cáritas pede que os dinamismos de acção social apostem na "assistência autêntica", contrariando respostas de dependência. "A assistência não se conforma com medidas meramente assistencialistas" mas deve "construir dinâmicas de parceria com outras instituições e viabilizar processos de intervenção simplificados e transparentes.

Face ao crescente endividamento bancário, a Cáritas propõe a criação da figura do Mediador. "Poderão ser bancários, no activo ou aposentados, que, voluntariamente, se disponham a aconselhar as pessoas endividadas a encontrarem a melhor solução para a amortização das dívidas".

A procura de refeições sociais tem sido crescente. A Cáritas Portuguesa apela às suas parceiras diocesanas que "criem vales para que as famílias possam adquirir bens alimentares". Outro apelo é lançado às paróquias para que se organizem para "criar reservas de produtos alimentares para fazer face às carências das pessoas em situação de carência".

Também aos proprietários de restaurantes é pedido que disponibilizem um número de refeições grátis "dentro das suas possibilidades e durante um período de tempo por eles determinado".

"Aos dirigentes de instituições com cozinhas a funcionar que aceitem confeccionar mais algumas refeições, no caso de terem capacidade logística e financeira para o efeito".

A Cáritas reitera a necessidade de mudança de hábitos de consumo, disponibilizando-se para "encetar acções de sensibilização e formação em ordem à aquisição de hábitos de poupança". "Há que investir na mentalização dos portugueses, de todas as idades, de que é possível alcançar o bem-estar bem-estar pessoal e comunitário, dando prioridade à satisfação de necessidades e evitando o supérfluo".

A Comissão Permanente sublinha a "solidariedade para com todos que estão a sofrer devido à privação de bens", mas não esquece os cerca de dois milhões que já se encontravam em situação de pobreza.

A Cáritas pede aos mais fragilizados que "não se resignem, mas enfrentem o futuro com esperança, assumindo ser, com o apoio das organizações públicas e privadas e dos seus mais próximos, protagonistas activos de novos projectos e modos de viver que possibilitem o assumir de compromissos dignos de cidadãos de pleno direito".


(Fonte: site Agência Ecclesia)

Bento XVI pede aos chineses que renovem a fidelidade a Pedro


"Hoje, 24 de Maio, memória litúrgica da Bem-aventurada Virgem Maria, Auxílio dos cristãos – que é venerada com grande devoção no Santuário de Sheshan em Xangai -, se celebra o Dia de oração pela Igreja na China. O meu pensamento vai a todo o povo chinês. Em especial, saúdo com afecto os católicos na China e os exorto a renovarem neste dia sua comunhão de fé em Cristo e de fidelidade ao Sucessor de Pedro. Que a nossa oração comum obtenha uma efusão dos dons do Espírito Santo, para que a unidade entre todos os cristãos, a catolicidade e a universalidade da Igreja sejam sempre mais profundas e visíveis."


(Fonte: H2O News)

Maio mês de Maria - Ave Maria

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Papa Bento XVI


«Segundo o poder que Lhe deste sobre toda a Humanidade, a fim de Ele que dê a vida eterna a todos os que Lhe entregaste.»

No grande Credo da Igreja, a parte central – que trata do mistério de Cristo a partir da Sua geração eterna no Pai e do Seu nascimento temporal da Virgem Maria, passando pela cruz e pela ressurreição até ao Seu regresso –, conclui com as palavras: «de novo há-de vir em Sua glória, para julgar os vivos e os mortos». Já desde os primeiros tempos, a perspectiva do Juízo influenciou os cristãos até na sua própria vida quotidiana, enquanto critério segundo o qual deviam ordenar a vida presente, enquanto apelo à sua consciência e, ao mesmo tempo, enquanto esperança na justiça de Deus. A fé em Cristo nunca se limitou a olhar só para trás nem só para o alto, mas olhou sempre também para a frente, para a hora da justiça que o Senhor repetidas vezes preanunciara. [...]

N'Ele, o Crucificado, a negação das falsas imagens de Deus é levada ao extremo. Agora, Deus revela a Sua Face precisamente na figura do servo sofredor que partilha a condição do homem abandonado por Deus, tomando-a sobre Si. Este sofredor inocente tornou-Se esperança-certeza: Deus existe, e Deus sabe criar a justiça de um modo que nós não somos capazes de conceber mas que, pela fé, podemos intuir. Sim, existe a ressurreição da carne. Existe uma justiça. Existe a «revogação» do sofrimento passado, a reparação que restabelece o direito.

Por isso, a fé no Juízo final é, primariamente e sobretudo, esperança – aquela esperança cuja necessidade se tornou evidente justamente nas convulsões dos últimos séculos. Estou convencido de que a questão da justiça constitui o argumento essencial – em todo o caso, o argumento mais forte – a favor da fé na vida eterna. A necessidade meramente individual de uma satisfação que nos é negada nesta vida, da imortalidade do amor que anelamos, é certamente um motivo importante para crer que o homem está feito para a eternidade; mas só em conexão com a impossibilidade de a injustiça da história ser a última palavra se torna plenamente convincente a necessidade do retorno de Cristo e da nova vida.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 26 de Maio de 2009

São João 17, 1-11ª

Naquele tempo,
Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse:
«Pai, chegou a hora.
Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho Te glorifique,
e, pelo poder que Lhe deste sobre toda a criatura
Ele dê a vida eterna a todos os que Lhe confiaste.
É esta a vida eterna:
que Te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro,
e Aquele que enviaste, Jesus Cristo.
Eu glorifiquei-Te sobre a terra,
consumando a obra que Me encarregaste de realizar.
E agora, Pai, glorifica-Me junto de Ti mesmo
com aquela glória que tinha em Ti, antes que houvesse mundo.
Manifestei o teu nome aos homens que do mundo Me deste.
Eram teus e Tu mos deste;
agora guardam a tua palavra.
Agora sabem que tudo quanto Me deste vem de Ti,
porque lhes comuniquei as palavras que Me confiaste
e eles receberam-nas:
reconheceram verdadeiramente que saí de Ti
e acreditaram que Me enviaste.
É por eles que Eu rogo; não pelo mundo,
mas por aqueles que Me deste, porque são teus.
Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu;
e neles sou glorificado.
Eu já não estou no mundo,
mas eles estão no mundo, enquanto Eu vou para junto de Ti».