Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Todos juntos debaixo do Manto da Nossa Mãe

Hoje participei na primeira celebração da Novena da Imaculada Conceição no Oratório S. Josemaría em Lisboa e foi com uma enorme alegria que vi uma grande família, quatro sacerdotes a ministrar a Sagrada Eucaristia, unida em homenagem e devoção à Nossa Amadíssima Mãe.

Quão alegre se terá sentido Deus Nosso Senhor, as belíssimas vozes das jovens do Colégio Mira Rio em Lisboa ter-se-ão juntado ao coro de Jerusalém Celeste, que certamente também participou nesta cerimónia de homenagem à Sua e nossa Mãe.

À saída dei comigo a de uma forma espontânea comentar com um sacerdote, o bom que era ter e ver uma família tão numerosa, não o expressei então verbalmente, mas ocorreu-me durante a Santa Missa ao ouvir um tão elevado número de jovens a cantar, que o patrono do Oratório deveria estar comovido de alegria por ver tantos frutos das sementes que nos deixou plantadas.

É de facto enternecedor, constatar que a família se une e até parece ainda mais unida procurando chegar ao Senhor através da Virgem Imaculada.

«É preciso amar Nossa Senhora: nunca a amaremos bastante!

- Ama-a muito! Que não te baste colocar imagens suas e cumprimentá-las e dizer jaculatórias, mas que saibas oferecer - na tua vida cheia de fortaleza - algum pequeno sacrifício cada dia, para lhe manifestares o teu amor e aquele que queremos que lhe professe a humanidade inteira.
» (S. Josemaría Escrivá – Forja, 527)

JPR

Neste Natal ponha o Menino Jesus em sua casa - Estandartes de Natal 2009





http://www.estandartesdenatal.org/index.htm

info@estandartesdenatal.org

Católicos penduram Menino Jesus nas varandas e janelas

Em três semanas, foram colocados mais de seis mil dos novos estandartes em várias cidades. Iniciativa partiu de um grupo de famílias cristãs

A ideia surgiu em Espanha há três anos e agora está a ganhar adeptos em Portugal. Este Natal, milhares de estandartes com a imagem do Menino Jesus estão pendurados nas varandas e janelas dos portugueses para "reavivar" o espírito natalício. A iniciativa é de um grupo de famílias cristãs, que está a dinamizar a venda dos símbolos nalgumas cidades do País.

"Pensamos que o Natal está a perder o seu espírito tradicional. É uma festa cristã mas os sinais públicos dessa festa estão praticamente a desaparecer", afirmou ao DN Nuno Saraiva da Ponte, o responsável pela plataforma Estandartes de Natal 2009, que importou a ideia das cidades espanholas.

"Basta percorrer a baixa da cidade de Lisboa para ver que nas decorações não há nada que lembre o Natal. Vêem-se luzes, estrelas, mas não se vê um presépio, um pastor, nada", lamenta o mentor da ideia.

Pelo contrário, proliferam os Pais Natais, fixados nos edifícios, como se estivessem a trepar pelas janelas e varandas. Ou seja, o objectivo é recuperar a ligação da imagem do Menino Jesus ao Natal, que foi substituída pelo pai natal, inventado pela Coca-Cola nos anos 30. Mas para muitos, "quem traz os presentes" é o Menino Jesus, imagem que estava a desaparecer.

Foi um "sentimento de vazio que tentámos preencher", explica Nuno Saraiva da Ponte, negando, contudo, que esta iniciativa seja uma "resposta directa" à existência de tantos Pais natais nas cidades.

"Há uns anos, surgiu o Pai Natal que é um adereço. O nosso estandarte também é um símbolo. Mas que pretende partilhar com os vizinhos, os amigos e as pessoas que passam na rua o que é para nós a alegria e o verdadeiro espírito do Natal."

A prova de que há muitas pessoas dispostas a demonstrar que "para si, o Natal é uma festa cristã", acrescenta, está na adesão à iniciativa. Em pouco mais de três semanas, foram colocados seis mil estandartes nas ruas, embora o tempo litúrgico só comece hoje (domingo), com o início do Advento. A organização espera vender, pelo menos, mais quatro mil nos próximos dias. Em Lisboa, estandartes encarnados podem ser encontrados nalgumas das avenidas mais importantes, como a Infante Santo ou a Buenos Aires. Mas a adesão é notória em outras cidades, como Porto, Braga, Faro, Évora, Montijo e Setúbal.

A ideia foi tirada de Sevilha, onde Nuno Saraiva da Ponte viu no Natal passado vários estandartes pendurados nas janelas. "Achei que era uma boa ideia. Amadureci-a e falei com outras pessoas que também tinham visto isso em cidades", contou.

Há cerca de um mês, formou-se a plataforma de famílias, um grupo espontâneo e sem qualquer ligação à hierarquia da Igreja Católica. Foi criado um site e a mensagem divulgada na Internet, através de redes sociais como o Facebook. Numa carta aí disponibilizada, o capelão da Universidade Católica convida os cristãos a "levantarem os olhos" para Cristo e lembra a "esperança" associada à mensagem do Natal.

Para a iniciativa chegar às comunidades católicas, foram contactadas algumas paróquias mais dinâmicas da capital, como a da Estrela ou dos Jerónimos. Rapidamente, a venda dos estandartes se alargou. Os estandartes, resistentes à chuva, custam 15 euros são vendidos localmente, sendo que o dinheiro serve para custear a importação do produto de Espanha e para apoiar as paróquias que colaboram na iniciativa.

A ideia original nasceu em Osuna, localidade espanhola, onde há três anos o sacerdote local lançou um desafio aos paroquianos.: recuperar a imagem do Menino Jesus.

Por Rita Carvalho

(Fonte: DN online com agradecimento a ‘É o Carteiro’)

SOLIDARIEDADE - Banco Alimentar recolhe mais 20% de dádivas

ACTUALIZAÇÃO

As recolhas deste fim-de-semana feitas em Portugal pelos voluntários dos Bancos Alimentares Contra a Fome atingiram 2498 toneladas de alimentos, superando em 30,9 por cento as 1908 toneladas obtidas em Novembro de 2008, anunciou a organização.

27 mil voluntários juntaram-se à campanha durante o fim-de-semana

O 13.º mês, o espírito de solidariedade do Natal, a noção de crise, 27 mil voluntários do Banco Alimentar e dois dias de recolha nos supermercados reuniram, este fim-de-semana, mais 20% de alimentos do que há um ano.

O olho verde de Francisco brilha de actividade. Está parado, à espera que a torre de cereais chegue ao limite do ameaçador para levá-la até à balança. E daí para as gigantescas prateleiras do centro de recolha do Banco Alimentar Contra a Fome do Porto. Tem 13 anos e um gosto agora revelado por um trabalho manual que há-de ajudar alguém a começar melhor um dia destes. Antes dos cereais, carregou paletes de conservas. Deambula pelo formigueiro de camisolas brancas atarefadas em volta do tapete rolante. Esteve ali anteontem, com os escuteiros. Ontem, acompanhou o pai, Manuel. "É muito giro", diz, T-shirt a bater no joelho, "ajudar".

Francisco é uma das pelo menos 700 pessoas que passaram por aquele armazém ao longo do fim- -de-semana, na última linha de uma cadeia de solidariedade que, este ano, se ampliou com a crise. "27 mil voluntários! É uma coisa maravilhosa!" Isabel Jonet, presidente da federação que agrega os 17 bancos alimentares do país (mais três do que no ano passado), faz um balanço "muito positivo". Só no sábado, Portugal ofereceu 1320 toneladas de arroz, massa, leite, açúcar, enlatados, leguminosas, sumos, óleo, azeite, cereais.... "Representa um acréscimo na ordem dos 20% em relação a esta campanha em 2008".

Então e a crise? "Para quem tem emprego não há problema de crise, porque a inflação baixou. O problema é o desemprego. E quem vai às compras tem mais apetência para dar", acredita Rui Leite de Castro, responsável pelo banco do Porto. Como aquele "cliente" já conhecido, que, este ano, colocou o Modelo Bonjour do NorteShopping no segundo lugar das lojas com mais recolha: gastou ali mais de dois mil euros para o Banco Alimentar. Quem? Não interessa.

Sara Almeida está no lado oposto de Francisco. Separa as embalagens de leite, enfia-as em sacos que alguém coloca numa palete, tem 78 anos e foi ali parar "atrás" da vizinha. Já conhecia o sítio. Vem ali com frequência buscar cargas para a Conferência de S. Vicente de Paulo distribuir por quem precisa. É assim que funciona aquela instituição, como intermediária. Outras cozinham mesmo para quem não tem como. Mais uma vez, quem? "A nova pobreza, a classe média baixa que perde um subsídio de desemprego e corta onde pode: na comida", para conseguir ter luz e água e tecto, explica Rui Leite de Castro.

Os altifalantes gritam a necessidade de voluntários à chuva, chegam mais carrinhas. São das instituições apoiadas ao longo do ano: no Porto, umas 300, que dão a mão a 70 mil pessoas. Este fim-de-semana representa 15 a 20% de tudo o que a associação recolhe ao longo do ano. Outro tanto são sobras mal embaladas da indústria agro-alimentar, mais 20% vêm da União Europeia, 10% é fruta do Instituto de Financiamento da Agricultura e das Pescas e 10% são amealhados duas vezes por semana no mercado abastecedor. "Desde que lá vamos, o lixo reduziu-se em 60%!".

(Fonte: JN online)

Ciência torturada

Num tempo que perdeu referências existe uma instância que mantém credibilidade universal: a ciência. A nossa sociedade desconfia de políticos e sacerdotes, ridiculariza avós e professores, despreza militares e jornalistas, mas tem fé inabalável em experiências, estudos, teoremas. Aliás exige suporte científico para decisões em todas as áreas da vida. Por isso são bastante preocupantes os crescentes abusos do trabalho analítico que se arriscam a minar a única fonte de verdade que resta a esta sociedade agnóstica.

A ciência usa métodos rigorosos e sistemáticos que no seu campo garantem conhecimento objectivo e sólido. Mas seguindo a via epistemológica é preciso ir onde o processo conduz, não onde se escolhe. Demonstra-se o que se pode, não o que se quer. Os resultados nem sempre são convenientes, oportunos, pragmáticos. Assim é inevitável que a ciência, sendo inestimável, não baste para conduzir a humanidade, que também precisa de tradição, ideologia, valores, espiritualidade. Tudo aquilo de que o nosso tempo pagão suspeita.

Mas se acreditamos apenas nas teorias, é preciso usá-las, a bem ou a mal. Muitos decisores, interesses e forças de pressão escondem as suas convicções atrás de modelos parciais, teoremas incompetentes, afirmações indemonstradas, resultados distorcidos. Apela-se à ciência a propósito e fora dele, sem contexto nem rigor.

As ciências sociais, batidas no fragor do combate político, são conhecidas pela variedade e insegurança das respostas. O mesmo começa a suceder nas disciplinas supostamente exactas. Basta acompanhar os grandes debates da actualidade para ver como há estudos e especialistas para todos os gostos. Nas grandes obras públicas a situação atingiu o caricato. O TGV e o novo aeroporto já viram justificações indiscutíveis de peritos eminentes em todos os sentidos possíveis. Surpreende como ainda têm credibilidade.

O aquecimento global, tema do momento, parece esquentar mais os especialistas que a atmosfera. Os dados-base são conhecidos, mas a sua interpretação é múltipla. Em 2006 Al Gore publicou o manifesto An Inconvenient Truth: The Planetary Emergency of Global Warming and What We Can Do About It (Rodale Press), que se pretendia científico e fez soar o alarme. No ano seguinte Bjørn Lomborg apresentou Cool It: The Skeptical Environmentalist's Guide to Global Warming (Cyan 2007), aconselhando calma. Pode dizer-se que são casos extremos, mas Brian C. O'Neill, um dos maiores especialistas do tema, reagindo a ambos os livros confessou: "O nicho de mercado para uma investigação equilibrada da importância relativa das mudanças climáticas ainda está em aberto" (Population and Development Review 34: 259-362). Se é assim, como se podem apregoar certezas incontestáveis e avançar com medidas drásticas?

Também na medicina a pressão político-social gera mudanças suspeitas. A melhor forma de combater a sida é evidentemente uma alteração de comportamento sexual evitando promiscuidade. Só que os médicos, que não se importam de impor as limitações mais dolorosas aos doentes noutras áreas, aqui preferem evitar polémicas e falam de preservativo. Será por motivo profiláctico ou mediático? Pode até dizer-se que, promovendo o deboche, esses conselhos fomentam a maleita.

Também a homossexualidade, que sempre foi considerada uma doença do foro psiquiátrico pelos especialistas, deixou de o ser em 1973 na Associação Americana de Psiquiatria e em 1981 na OMS. Foram novas investigações incontestáveis e descobertas revolucionárias, ou mera pressão política e jornalística? A discussão de muitos outros temas, da gripe A aos transgénicos, passando pela energia atómica, e radiações de telemóveis ou redes de alta tensão, sofre do mesmo drama.

Em todos estes casos a verdadeira ciência está totalmente inocente. Ela segue o seu caminho paulatino, demonstrando o que pode e garantindo solidez do que afirma. O mal, que chega a ser criminoso, é o uso abusivo que supostos utilizadores e divulgadores fazem dos torturados resultados científicos.

João César das Neves

(Fonte: DN online)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1964




Com mineiros de Oviedo, durante um encontro em Pamplona. A sua pregação constante era a de que “Cristo interessa-se por esse trabalho que devemos realizar – uma vez e mil vezes – no escritório, na fábrica, na oficina, na escola, no campo, no exercício da profissão manual ou intelectual”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/30-11-5)

Os 3 tenores -Carreras-Domingo-Pavarotti-Nessun Dorma

Santo André, Apóstolo

Hoje a Igreja está em Festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.

Santo André nasceu em Betsaida no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Baptista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!"

Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre Pedro e Jesus, o menino do milagre da multiplicação o e Cristo e por fim entre os gentios e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do baptismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.

Apóstolo da coragem e alegria Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do Santo este elogio: "Salve santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!"

(Fonte: site Canção Nova)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Papa Bento XVI
Audiência geral de 14/06/06 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)

Santo André imita a Cristo até na morte

Uma tradição [...] narra a morte de André em Patras, onde também ele sofreu o suplício da crucifixão. Mas, naquele momento supremo, de modo análogo ao de seu irmão Pedro, pediu para ser posto numa cruz diferente da de Jesus. No seu caso tratou-se de uma cruz decussada, isto é, cruzada transversalmente inclinada, que por isso foi chamada «cruz de Santo André».

Eis o que o Apóstolo disse naquela ocasião, segundo uma antiga narração [...]: «Salve, ó Cruz, inaugurada por meio do corpo de Cristo e que se tornou adorno dos Seus membros, como se fossem pérolas preciosas. Antes que o Senhor fosse elevado sobre ti, tu incutias um temor terreno. Agora, ao contrário, dotada de um amor celeste, és recebida como um dom. Os crentes sabem, a teu respeito, quanta alegria possuis, quantos dons tens preparados. Portanto, certo e cheio de alegria venho a ti, para que também tu me recebas exultante como discípulo Daquele que em ti foi suspenso [...]. Ó Cruz bem-aventurada, que recebeste a majestade e a beleza dos membros do Senhor! [...] Toma-me e leva-me para longe dos homens e entrega-me ao meu Mestre, para que por teu intermédio me receba Quem por ti me redimiu. Salve, ó Cruz; sim, salve verdadeiramente!»

Como se vê, há aqui uma profundíssima espiritualidade cristã, que vê na Cruz não tanto um instrumento de tortura como, ao contrário, o meio incomparável de uma plena assimilação ao Redentor, ao grão de trigo que caiu na terra. Devemos aprender com isto uma lição muito importante: as nossas cruzes adquirem valor se forem consideradas e aceites como parte da cruz de Cristo, se reflectirem a sua luz. Só naquela Cruz são também os nossos sofrimentos nobilitados e adquirem o seu verdadeiro sentido.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 30 de Novembro de 2009

São Mateus 4,18-22

Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.»
E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

domingo, 29 de novembro de 2009

"Alma Mater" - CD com interpretações de Bento XVI (reportagem em inglês)

S. Josemaría Escrivá fala-nos do amor ao Papa

Novena da Imaculada Conceição - Oratório S. Josemaría em Lisboa


Angelus - Recordando o Dia Mundial contra a SIDA manifestou a proximidade da Igreja em relação às pessoas atingidas por esta doença



Vídeos em espanhol

Dirigindo-se aos milhares de pessoas congregadas ao meio dia na Praça de São Pedro Bento XVI começou por se referir ao inicio neste domingo do novo ano litúrgico que se abre com o Advento, tempo de preparação para o Natal do Senhor. E a este propósito citou uma passagem da constituição conciliar sobre a liturgia, lá onde afirma que a Igreja distribui todo o mistério de Cristo pelo correr do ano, da Incarnação e Nascimento à Ascensão, ao Pentecostes, à expectativa da feliz esperança e da vinda do Senhor.

Com esta recordação dos mistérios da Redenção, a Igreja oferece aos fiéis as riquezas das obras e merecimentos do seu Senhor, a ponto de os tornar como que presentes a todo o tempo, para que os fiéis, em contacto com eles, se encham de graça.

Esta é a realidade do Ano litúrgico vista por assim dizer da parte de Deus. E da parte, digamos assim, do homem, da história e da sociedade, perguntou Bento XVI, acrescentando que a resposta é sugerida precisamente pelo caminho do Advento que hoje empreendemos.

“O mundo contemporâneo – salientou o Santo Padre - precisa sobretudo de esperança: precisam os povos em vias de desenvolvimento, mas também aqueles economicamente evoluídos. Cada vez mais nos damos conta de que nos encontramos no mesmo barco e devemos salvar - nos juntos. Sobretudo – acrescentou - damo-nos conta, vendo que caiem tantas falsas seguranças, que precisamos de uma esperança fiável e esta encontra-se somente em Cristo, o qual, como diz a Carta aos Hebreus “é sempre o mesmo ontem e hoje e por toda a eternidade. O Senhor Jesus veio no passado, vem no presente e virá no futuro. Ele abraça todas as dimensões do tempo, porque morreu e ressuscitou, está vivo…. Quem quer que anele á liberdade, á justiça, á paz, pode levantar-se, erguer a cabeça, porque em Cristo a libertação está próxima.

Depois da recitação do Angelus, Bento XVI recordou que no próximo dia 1 de Dezembro ocorre o dia mundial contra a SIDA/AIDS.

“O meu pensamento e a minha oração vão a cada pessoa atingida por esta doença, em particular ás crianças, aos mais pobres e a quantos são recusados. A Igreja não cessa de envidar esforços na luta contra a SIDA/AIDS, através das suas instituições e das pessoas a isso dedicadas.

Exorto a todos a darem o próprio contributo com a oração e a atenção concreta, para que quantos se encontram afectados pelo vírus VIH/HIV experimentem a presença do Senhor que dá conforto e esperança. Faço votos, que, multiplicando e coordenando os esforços, se chegue a deter e debelar esta doença”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Advento, tempo de alegria interiorizada. Deus vem. Ele está presente: Bento XVI na homilia de I Vésperas do I Domingo deste tempo litúrgico


Vídeo em espanhol

Esta tarde, na Basílica de São Pedro Bento XVI presidiu a celebração das primeiras Vésperas do I Domingo do Advento.

A homilia do Papa concentrou-se no sentido da palavra “vinda” (em latim, “adventus”), contida no Leitura breve proclamada, extraída da I Carta aos Tessalonicenses, em que o apóstolo Paulo nos convida a preparar a “vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Classificando o Advento como “tempo da presença e da expectativa do eterno”, Bento XVI observou que precisamente por isso é, de modo especial, tempo de alegria, de uma alegria interiorizada.

Partindo, como dizíamos, da palavra Advento (em latim “adventus”), que se pode traduzir por “presença”, “chegada”, “vinda”, o Papa fez notar que no mundo antigo, era o termo técnico para indicar a chegada de um funcionário, ou a visita de um rei ou imperador. Podia indicar também a vinda de uma divindade, que sai do escondimento para manifestar a sua potência, ou que é celebrada no culto. Usando esta palavra desde o início da historia da Igreja, os cristãos queriam substancialmente dizer:

“Deus está aqui, não se retirou do mundo, não nos deixou sós. Embora não o possamos ver e tocar, como acontece com as realidades sensíveis, Ele está aqui e vem visitar-nos de múltiplos modos”.

Portanto, prosseguiu Bento XVI, nesta breve homilia, a expressão “advento” inclui também a ideia de “visita”, visita de Deus. Deus entra na minha vida e quer dirigir-se a mim. Por outro lado, todos fazemos, dia a dia, a experiência de ter pouco tempo para o Senhor, e pouco tempo para nós. Tantas vezes andamos dominados, possuídos, pelas actividades, pelo “fazer”.

“O Advento, este tempo litúrgico forte, que estamos a iniciar, convida-nos a determo-nos em silêncio para sentir uma presença. É um convite a compreender que cada um dos acontecimentos da jornada são acenos que Deus nos dirige, sinais da atenção que Ele tem por cada um de nós. Quantas vezes Deus nos deixa transparecer qualquer coisa do seu amor!. Manter um “diário interior” (digamos assim) deste amor, seria uma tarefa bela e salutar para a nossa vida!”
Outro elemento fundamental do Advento – observou ainda o Papa – é a espera, expectativa, que é ao mesmo tempo ‘esperança’. O Advento estimula-nos a captar o sentido do tempo e da história como ‘kairós’, como ocasião favorável para a nossa salvação. “O homem, na sua vida, está permanentemente em expectativa, à espera: quando é criança, quer crescer; como adulto, tende à realização e ao sucesso; avançando na idade, aspira a um merecido repouso. Mas chega um momento em que descobre que esperou demasiado pouco de si mesmo; para além da profissão e da posição social, nada lhe resta para esperar”.

“A esperança marca o caminho da humanidade. Mas, para os cristãos, a esperança encontra-se animada por uma certeza: que o Senhor está presente no fluir da nossa vida, Ele acompanha-nos e um dia enxugará as nossas lágrimas. Um dia, não muito distante, tudo encontrará o seu cumprimento, no Reino de Deus, Reino de justiça e de paz”.

Assim, para o cristão, o tempo é dotado de sentido, em cada instante advertimos qualquer coisa de específico e de válido. E a alegria da expectativa torna o presente mais precioso – observou Bento XVI, que convidou os fiéis a “viver intensamente o presente”, com os dons do Senhor que comporta, “projectados para o futuro, um futuro denso de esperança”.

“Se Jesus está presente, já não existe qualquer momento privado de sentido, ou vazio. Se Ele está presente, podemos continuar a esperar mesmo quando os outros já não são capazes de nos ajudar, mesmo quando o presente se torna difícil, árduo.

“O Advento – concluiu Bento XVI – é o tempo da presença e da expectativa do eterno. Precisamente por esta razão é, de modo particular, o tempo da alegria, de uma alegria interiorizada, que nenhum sofrimento pode cancelar. A alegria pelo facto de que Deus se fez menino. É esta alegria, invisivelmente presente em nós, que nos encoraja a caminhar confiantes”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

CIDADANIA - "Supremo e PGR não cumprem artigo da Constituição" - Diogo Freitas do Amaral em entrevista ao Diário de Notícias de Lisboa

Há até um piscar de olhos de ambos à "sua" comunicação social?

Exactamente. Quer o presidente do Supremo, quer o procurador-geral da República não cumpriram, até hoje, um preceito constitucional que tem muita importância: o artigo 48.º da Constituição. É chamado "Participação na Vida Pública" e, no qual, depois de se dizer no n.º 1 "Todos os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida pública", o n.º 2 acrescenta: "Todos os cidadãos têm o direito de ser esclarecidos objectivamente sobre os actos do Estado e de mais entidades públicas." Ora, esta situação não foi cumprida pelas duas mais altas instâncias do sistema de justiça. Ainda vão a tempo de dar explicação cabal à opinião pública sobre o que fizeram e porque fizeram sem terem de violar o segredo de justiça. Podem perfeitamente explicar tudo o que não implique violar o segredo de justiça.

Verifica-se a anulação dos seus poderes e do que devem fazer ou há um braço-de-ferro entre eles?

Não creio que haja um braço-de-ferro entre ambos; até tem havido uma colaboração muito eficaz porque da Procuradoria mandam-se certidões para o Supremo, do Supremo mandam-se despachos para a Procuradoria, depois voltam a mandar para lá e para cá, mas demoram semanas nisto. Há aqui um claro vaivém institucional que se arrisca, se não for dado um esclarecimento cabal à opinião pública, a que amanhã as mais altas instâncias da justiça possam ser acusadas por alguém de estar a meter a verdade na gaveta.

(Fonte: DN online, excertos entrevista publicada AQUI)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

“Eu só devo falar de Deus”, escreve.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/29-11-5)

Solidariedade - apoiemos as crianças que precisam

A Fundação do Gil trabalha na reinserção social das crianças que estão indevidamente nos hospitais por tempo prolongado. Apoiamos os hospitais no desbloquear e encaminhar dos processos destas crianças, que se eternizam nos hospitais – que não têm uma vocação social mas sim curativa!

Desde 2004 que levamos o Dia do Gil, trabalho emocional com as crianças internadas através do Conto e da Musica, neste momento a 28 hospitais por todo continente e ilhas, todas as semanas: são cerca de 10 mil crianças por ano!

Desde 2006 que a Unidade Móvel de Apoio ao Domicilio, UMAD, percorre a Grande Lisboa (de Peniche a Évora…) depois de ter retirado das camas do Hospital de Santa Maria crianças com doenças crónicas, reinserindo-as em suas casas. Com as equipas técnicas hospitalares, visitamos tantas vezes quantas necessárias as crianças, mantendo-as em casa, com a família, e criando condições para que isso aconteça. Em 2009 iniciámos UMAD com o Hospital D Estefânia e o Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), e em 2010 chegaremos ao Pediátrico de Coimbra e aos S João e IPO do Porto. Fechamos este ano com 1000, mil crianças visitadas.

Em Julho de 2006 abrimos a Casa do Gil, por onde passaram já mais de 60 crianças em 3 anos, o único centro de acolhimento nacional com cuidados pós hospitalares de saúde (enfermagem 24 sobre 24 horas) , que trabalha no terreno para recuperar a vidas destas crianças;
Em 2008 iniciámos o projecto Futuro em Casa, que criou redes sociais nos PALOP para apostar na reinserção da crianças no seu país de origem, e no acelerar de processos de evacuação por doença, para Portugal ao abrigo dos acordos de saúde, para cá serem tratadas.

Temos tudo por onde crescer, e tudo para sustentar. E acreditamos que juntos, fazemos a diferença.”

Ajude e faça a sua reserva pelo telefone 21 355 24 50.

Obrigado!

Adoptar medidas imediatas para prevenir a morte de crianças com VIH/HIV nos países pobres

Em vista do Dia Mundial de Luta contra a SIDA/AIDS, o presidente da Caritas Internacional, Cardeal D. Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, pediu que sejam adoptadas medidas imediatas para prevenir a morte de crianças com VIH/HIV nos países pobres.

Referindo-se ao tema do Dia Mundial, do próximo dia 1 de Dezembro, "Acesso universal e direitos humanos", o presidente da Caritas Internacional afirmou que é um direito humano universal que as crianças sigam o curso natural do crescimento; todavia, metade das crianças infectadas morre antes de completar dois anos devido ao acesso limitado ao tratamento adequado nos países menos desenvolvidos.

"Nenhuma mãe, nenhum pai deveria assistir com impotência à morte do seu filho. Nenhum filho deveria sofrer porque nasceu num país com alta incidência da SIDA/AIDS e com um precário sistema de saúde. O acesso universal ao tratamento não tem nada a ver com a geografia, porque é uma questão de humanidade. Refere-se à redução do sofrimento e a salvar vidas, a permitir que as crianças cresçam e se desenvolvam devidamente" – declarou o Cardeal Maradiaga.

Cerca de dois milhões de crianças, no mundo inteiro, vivem com o VIH/HIV. Quinze milhões de menores de idade perderam um ou ambos os pais devido às doenças relacionadas com a SIDA/AIDS.

Este ano, a Caritas Internacional lançou a campanha "Haart* para as crianças", a fim de exortar os governos, as empresas farmacêuticas e a comunidade internacional para que facilitem o acesso aos exames e ao tratamento das crianças com VIH/HIV e tuberculose.

A Caritas administra programas sobre VIH/HIV e SIDA/AIDS em mais de cem países, e está comprometida na luta contra a pandemia há mais de 20 anos.

* denominação do tratamento antiretroviral e procura-se jogar com a palavra 'heart' coração em inglês

(Fonte: site Radio Vaticana)

La boda de Luís Alonso. J Gimenez

Se milagres desejais

A minha avó materna, como quase todas as avós portuguesas daquele tempo, sempre que perdia alguma coisa rezava num murmúrio, para nós ininteligível, o Responso de Santo António, e a verdade é que, segundo garantia, encontrava sempre as coisas desaparecidas. Nós, os netos, achávamos que aquilo era uma daquelas devoções que roçava a superstição e lançávamos uns aos outros um olhar céptico quando nos vinha com aquelas histórias. Com o passar dos anos e depois de uma vida atribulada a lembrança dessa devoção avoenga foi arrojada para uma masmorra da minha memória.

Cerca de um ano depois de ter entrado para o Seminário, a meio de uma Missa no Santuário de Fátima – durante a peregrinação anual franciscana – fui convidado pela mãe de um amigo a peregrinar a Assis com a sua família. Pedida a devida autorização ao Padre Mestre, que prontamente a concedeu, inscreveram-me numa peregrinação da Ordem Franciscana Secular (também conhecida por Ordem Terceira), assistida espiritualmente por dois Sacerdotes franciscanos. Éramos, creio, que cerca de 90 pessoas, uma vez que enchíamos dois autocarros (ónibus), a maioria, tanto quanto me lembra de idade avançada e, para a minha sensibilidade, um bocado “beata”, no sentido pejorativo deste termo.

Depois de Roma, Assis e o Monte Alverne, onde S. Francisco recebeu os estigmas, rumámos para Florença. Aí pernoitámos uma ou duas noites. No momento da partida, verificou-se que faltava a mala do Jorge. Todos nos pusemos, de algum modo, à procura, perscrutando os recantos mais inverosímeis. No frenesim ansioso, suponho que chegámos mesmo a olhar para o tecto na expectativa de encontrá-la… Em vão, não deparámos com vestígio algum da bagagem e estou em crer que o próprio CSI, se já existira, teria desistido da pesquisa. Resignados, cabisbaixos, lá entrámos para os autocarros rumo a Milão que, se a memória não me atraiçoa, dista de Florença cerca de 600 quilómetros.

Quando o autocarro em que seguia se pôs em marcha, logo o Padre mais velho, o mais novo ia no outro, depois das orações habituais, disse: e agora vamos rezar o responso de Santo António para encontrar a mala do Jorge. Eu confesso, com grande rubor, que me encolhi todo no banco, envergonhado de ter entrado para a Ordem a que aquele Sacerdote pertencia e indignado pelo fomento de uma devoçãozinha bafienta e ainda para mais disparatada. Se a mala se tinha perdido em Florença e partíamos para uma cidade tão distante que sentido tinha fazer aquela oração!? E, mentalmente, fui catalogando-o com todos aqueles nomes que os “católicos adultos” usam para descredibilizar a Fé dos simples. Fiquei mesmo furioso.

Claro que durante a viagem a mala não apareceu; claro que quando chegámos a Milão nada de mala; claro que na visita à Catedral de Milão não se vislumbrou a mala; claro que no hotel onde dormimos em Milão nada de mala; claro que quando partimos para Veneza, mala nem vê-la; claro que no barco em que se navegou pelos canais de Veneza não surgiu nenhuma mala; claro que na visita à Catedral de S. Marcos, claro que na visita à Catedral de S. Marcos, claro que na visita à Catedral de S. Marcos… encontrou-se a mala do Jorge! A mala estava lá! “Se milagres desejais recorrei a Santo António…” assim começa o Responso.

Desde aquele dia, tornei-me um fã da devoção da minha avó. E não estou arrependido. Tenho-me dado muito bem. Já lá vão trinta anos.

Nuno Serras Pereira
28. 11. 2009

(Fonte: Blogue LOGOS AQUI)

Um curso de iconografia em Roma



Vídeo em espanhol

Nova sede para a "Biblioteca do Espírito" em Moscovo


Há cinco anos, em Moscovo, a 19 de Novembro de 2004, no palácio pertencente à ilustre família Botkin, foi inaugurado o Centro Cultural “Biblioteca do Espírito”, um lugar único de encontro e de pesquisa ecuménica.

Jean-François Thiry, Director da "Biblioteca do Espírito " declarou-nos:

Estou realmente contente em acolher hoje um público assim ilustre na abertura oficial da nova sede do nosso centro cultural “Biblioteca do Espírito”.

Bem-vindos ao Centro Cultural “Biblioteca do Espírito”, na Casa Botkin...

Quando há cinco anos inaugurámos o Centro, francamente não sabíamos realmente como se desenvolveria a actividade do Centro... porém, vimos que aos poucos o Centro foi se tornando um lugar de encontro, de referência também para a Igreja ortodoxa.

Nesta sala, organizamos concertos, espectáculos para crianças, lições... temos também espectáculos teatrais, apresentações de livros e mostras.

… uma livraria especial, portanto… onde queremos apresentar livros humanistas, de filosofia, teologia, história e de hagiografia.

Agora temos mais de 8.000 volumes, aqui na biblioteca e os livros para crianças... que são um sector muito importante e uma actividade para nós muito intensa.

E depois organizamos… uma sala de chá, onde se pode tranquilamente sentar, pegar um livro e ler...

Para nós, a colaboração também com a Arquidiocese e com o Arcebispo Paolo Pezzi é muito importante... pelos conselhos que continuamente nos dá...

Não sabíamos que tínhamos assim tantos amigos, e isso faz-nos felizes. Quer dizer que é possível fazer algo, que existe interesse por esse tipo de actividade... existe o desejo de construir algo, e que se pode construir juntos.

(Fonte: H2O News)

sábado, 28 de novembro de 2009

Teologia é "importante" para a compreensão cristã da realidade

A Teologia é fundamental para a compreensão cristã da realidade, disse hoje o Cardeal Patriarca de Lisboa nas primeiras Jornadas de Teologia Prática organizadas pela Universidade Católica Portuguesa (UCP).

Na conferência de encerramento, D. José Policarpo disse que é importante fazer a ponte entre a Fé e a cultura e lançou ainda um alerta aos cristãos.

“Nós corremos um perigo em que as pessoas são praticantes religiosamente, mas no sentido da cultura que inspira a sua vida são profanos como os outros todos. Este aprofundar de uma sabedoria cristã, de uma compreensão cristã da realidade e na realidade concreta da vida de todos nós, a Teologia pode ter um papel importante”, salienta.

“Estas jornadas são maneiras de o fazer, de gerar conhecimentos e de prepara pessoas para serem focos irradiadores desta sabedoria cristã”, afirma D. José Policarpo.

“Ver para crer - Cristianismo e culturas visuais" foi o tema das primeiras Jornadas de Teologia Prática da Universidade Católica em Lisboa.


(Fonte: site Rádio Renascença)

MBA do IESE considerado o melhor do mundo

Segundo um estudo recente efectuado pela revista “The Economist”

2009/11/09
www.unav.es

O IESE é a melhor escola de negócios do mundo segundo o ranking de programas MBA da revista britânica The Economist. O IESE, a escola de negócios da Universidade de Navarra, obteve a primeira posição, seguida da suíça IMD, que ocupa o segundo lugar, e das norte-americanas Berkeley, Chicago e Harvard.

Segundo The Economist, o lugar preeminente do IESE deve-se principalmente à eficiência do departamento de colocação profissional do programa MBA do IESE, já que 98% de seus alunos encontram trabalho dentro de três meses após acabar o programa. O ranking baseia-se em pesquisa com mais de 19.000 estudantes formados pelos programas MBA, além dos dados disponibilizados pelas diferentes escolas e dos resultados obtidos nas anteriores edições do ranking. A pesquisa dá especial importância a quatro factores: criação de novas oportunidades de carreira, desenvolvimento profissional e experiência educativa, incremento de salários, e criação de rede de contactos (networking).

O MBA full-time do IESE nasceu em 1964, foi o primeiro programa MBA de dois anos na Europa, e, desde sua origem, conta com o guia e assessoramento do Harvard-IESE Advisory Committee. Em 1980, o programa converteu-se no primeiro MBA bilíngue no mundo. Actualmente, ao redor de 80% dos alunos que realizam este programa são estrangeiros. Além deste programa, o IESE oferece o Executive MBA e o Global Executive MBA.

(Fonte: site do Opus Dei – Portugal AQUI)

É tempo de nos lançarmos a metas apostólicas audazes. Duc in altum!



Vídeo legendado em espanhol

Uma nova aliança (Editorial)

A proximidade entre Igreja e arte é antiga. Quase como a tradição cristã à qual, contudo, as diversas expressões artísticas estão historicamente ligadas mais do que a qualquer outro mundo religioso. E todavia esta proximidade, amadurecida já na antiguidade tardia, debilitou-se no decorrer do século XIX, até se transformar muitas vezes em distância no século XX e mais ainda hoje, quando a beleza desinteressada "se despediu em ponta de pés do mundo moderno dos interesses", como escreveu Hans Urs von Balthasar citado por Bento XVI diante dos artistas reunidos na Capela Sistina.

Onde Paulo VI em 1964 propôs aos artistas que relançassem uma aliança que deixou frutos duradouros no decorrer de quase vinte séculos, o seu actual sucessor convidou de novo homens e mulheres da arte de países, culturas e religiões diversas, "talvez até distantes por experiências religiosas, mas desejosos de manter viva uma comunicação com a Igreja católica" à amizade, ao diálogo, à colaboração. Renovando o convite num lugar carregado de símbolos como a Capela Sistina, onde ressoou e com frequência ressoa a música ao serviço da liturgia, isto é de Deus, "fonte de qualquer outra beleza" divisada por Santo Agostinho.

Nas pegadas do seu Predecessor João Paulo II "também ele artista" que aos artistas quis dirigir um solene documento papal e com a mesma abertura mostrada por Paulo vi, sem esconder as actuais dificuldades, o Papa repropôs a aliança de outrora: "Nós precisamos de vós", porque se "vós sois amigos da verdadeira arte, sois nossos amigos". Palavras contidas na mensagem do Concílio Vaticano ii aos artistas. Sim, porque a beleza, como a verdade, infunde alegria no coração dos homens. E portanto vale a pena uma aliança entre os guardiães da beleza e quantos, na humilde quotidianidade, estão chamados a testemunhar e a servir a verdade.

Giovanni Maria Vian - Director

(© L'Osservatore Romano - 28 de Novembre de 2009)

L'Osservatore Romano edição em língua portuguesa de 28-XI-2009

Papa exalta os 25 anos do Tratado de Paz e Amizade entre Argentina e Chile, com mediação da Santa Sé



Vídeos em espanhol

Esta manhã no Palácio Apostólico do Vaticano, por ocasião do 25º aniversário da assinatura do Tratado de Paz e amizade entre o Chile e a Argentina, O Papa Bento XVI recebeu em audiências separadas a Presidente da nação argentina Sua excelência a Senhora Cristina Fernandes de Kirchner e a Presidente da Republica do Chile Sua excelência a Senhora Michelle Bachelet Jeria. As ilustres hóspedes encontraram-se também com o cardeal Tarcisio Bertone Secretario de Estado acompanhado pelo arcebispo Dominique Mamberti, secretario para as relações com os estados.

Em seguida na Sala Clementina o Santo Padre proferiu um discurso dirigido ás delegações das duas Presidentes.

Durante os colóquios cordiais foi recordada com gratidão a obra meritória de Mediação efectuada pelo Servo de Deus o Papa João Paulo II e pelo saudoso Card. António Samoré, que ajudaram os dois países, através da via do diálogo, a dissipar uma velha controvérsia territorial. Em particular deteve-se sobre o facto de que, durante este quarto de século, o acordo produziu frutos concretos de bem e de prosperidade para os dois povos irmãos e continua a servir de exemplo e de modelo para os países da América Latina e para a inteira comunidade internacional. Não faltou uma troca de pontos de vista sobre a actual situação internacional.

- “Nada se perde com a paz. Tudo se pode perder com a guerra”. Esta bem conhecida expressão do Papa Pio XII foi evocada por Bento XVI, no discurso proferido na Sala Clementina e dirigido às duas delegações das Presidentes do Chile e da Argentina Cristina de Kirchner e Michelle Bachelet, no âmbito das comemorações dos 25 anos da assinatura do “Tratado de Paz e Amizade” entre os dois países sul-americanos, graças à mediação da Santa Sé. Resolveu-se assim do melhor modo um diferendo fronteiriço sobre o canal Beagle, no extremo sul do continente, que contrapunha as duas nações (ambas governadas então por regimes militares), suscitando entre elas graves tensões, com o risco próximo do desencadear de uma guerra.

A iniciativa de paz pacientemente conduzida pela Sede Apostólica, sob o impulso de João Paulo II e o empenho pessoal do então Secretário de Estado cardeal Casaroli e do Enviado especial do Papa o cardeal Samoré, culminou na assinatura do referido Tratado de Paz, a 18 de Outubro de 1984, no Vaticano, com a presença dos respectivos ministros dos Negócios Estrangeiros. Como fez questão de referir agora Bento XVI, no seu discurso, a intervenção pontifícia de então tinha sido expressamente solicitada ao Papa pelos Bispos argentinos e chilenos.

“A vinte e cinco anos de distância (congratulou-se o Papa) podemos verificar com satisfação que aquele histórico acontecimento contribuiu beneficamente para reforçar em ambos os países os sentimentos de fraternidade, assim como uma mais decidida cooperação e integração, concretizada em numerosos projectos económicos, intercâmbios culturais e importantes obras de infra-estruturas, superando deste modo preconceitos, suspeitas e reticências do passado.

“Na realidade, Chile e Argentina não são apenas duas Nações vizinhas, são muito mais: são dois Povos irmãos, com uma vocação comum de fraternidade, de respeito e amizade, que em grande parte é fruto da tradição católica que está na base da sua história e do seu rico património cultural e espiritual”.

O acontecimento agora comemorado – sublinhou Bento XVI – “faz já parte da grande história das duas nobres Nações, como também de toda a América Latina”.

“O Tratado de Paz e Amizade é um luminoso exemplo da força do espírito humano e da vontade de paz perante a barbárie e a insensatez da violência e da guerra como meio para resolver as diferenças. Uma vez mais, há que ter presentes as palavras que o meu Predecessor, o Papa Pio XII, pronunciou em momentos especialmente difíceis da história: ‘Nada se perde com a paz. Tudo se pode perder com a guerra’.”

“Por isso (prosseguiu o Papa), é necessário em todo o momento perseverar, com vontade firme e até às últimas consequências, no tratar de resolver as controvérsias com autêntica vontade de diálogo e de acordo, mediante pacientes negociações e necessários compromissos, tendo sempre em conta as justas exigências e os legítimos interesses de todos”.

Mas esta atitude construtivamente pacífica só será “possível se a causa da paz abrir caminho na mente e no coração de todos os homens”, especialmente dos responsáveis políticos, e se estiver “baseada em firmes convicções morais, na serenidade dos espíritos, por vezes tensos e polarizados, na busca constante do bem comum - nacional, regional e mundial”. O que exige que se promova também “uma autêntica cultura da vida”:

“A consecução da paz requer, de facto, a promoção de uma autêntica cultura da vida, que respeita a dignidade do ser humano em plenitude, unida ao fortalecimento da família como célula básica da sociedade. Requer também a luta contra a pobreza e a corrupção, o acesso a uma educação de qualidade para todos, um crescimento económico solidário, a consolidação da democracia e a erradicação da violência e a exploração, especialmente contra as mulheres e as crianças”.

No final do discurso papal, na solene audiência conjunta, o Santo Padre saudou um a um os componentes de ambas as Delegações, seguindo-se o costumado intercâmbio de dons…

Por volta das 12.30, concluída esta audiência, as duas presidentes sul-americanas deslocaram-se à cripta da basílica de São Pedro, para se deterem num momento de oração junto do túmulo de João Paulo II, ali depondo duas coroas de flores. As duas Delegações encaminharam-se então, através dos jardins do Vaticano, até ao edifício onde há 25 anos teve lugar a assinatura do Acordo de Paz e Amizade entre a Argentina e o Chile. Ali teve lugar uma cerimónia comemorativa, com discursos do Cardeal Bertone, Secretário de Estado, da Presidente Cristina Fernandez de Kirschner – da Argentina, e da presidente chilena Michelle Bachelet. No final, foi descerrada uma placa comemorativa do XXV aniversário da assinatura do Tratado de paz entre Argentina e Chile.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Natal na Editora DIEL

Crónicas do Vaticano: lições do passado nas Audiências Gerais

José Carreras "Recondita armonia" Tosca

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Bem-aventurado Jan van Ruusbroec (1293-1381), cónego regular
Les Noces spirituelles, 1 (a partir da trad. Louf, Bellefontaine 1993, p. 39 rev.)
«Então hão-de ver o Filho do Homem vir»
«Aí vem o esposo» (Mt 25, 6). Cristo, o nosso esposo, pronuncia esta palavra. Em latim, o termo «venit» contém em si dois tempos do verbo: o passado e o presente, o que não impede de visar também o futuro. É por isso que vamos considerar três vindas do nosso esposo, Jesus Cristo.

Quando da primeira vinda, Ele fez-Se homem por causa do homem, por amor. A segunda vinda tem lugar todos os dias, frequentemente e em muitas ocasiões, em todos os corações que amam, acompanhada de novas graças e de novas dádivas, consoante a capacidade de cada um. A terceira vinda é aquela que terá lugar no dia do Juízo ou na hora da morte. [...]

O motivo por que Deus criou os anjos e os homens foi a Sua bondade infinita e a Sua nobreza, uma vez que Ele quis fazê-lo para que a beatitude e a riqueza que Ele próprio é sejam reveladas às criaturas dotadas de razão e para que estas possam saboreá-Lo no tempo e usufruí-Lo para lá do tempo, na eternidade.

O motivo por que Deus Se fez homem foi o seu amor imenso e o infortúnio dos homens, pois eles estavam alterados pela queda do pecado original e eram incapazes de se curarem dele. Mas o motivo por que Cristo realizou todas as Suas obras na terra não apenas segundo a Sua divindade mas também segundo a Sua humanidade é quádruplo, a saber: o Seu amor divino que não tem fim; o amor criado, ou caridade, que possuía na Sua alma graças à união com o Verbo eterno e graças à dádiva perfeita que Seu Pai Lhe fez; o grande infortúnio em que se encontrava a natureza humana; e, por fim, a honra de Seu Pai. Eis os motivos da vinda de Cristo, o nosso esposo, e de todas as Suas obras.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 29 de Novembro de 2009


São Lucas 21,25-28.34-36

«Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas; e, na Terra, angústia entre os povos, aterrados com o bramido e a agitação do mar;
os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai acontecer ao universo, pois as forças celestes serão abaladas.
Então, hão-de ver o Filho do Homem vir numa nuvem com grande poder e glória.
Quando estas coisas começarem a acontecer, cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a vossa redenção está próxima.»
«Tende cuidado convosco: que os vossos corações não se tornem pesados com a devassidão, a embriaguez e as preocupações da vida, e que esse dia não caia sobre vós subitamente,
como um laço; pois atingirá todos os que habitam a terra inteira.
Velai, pois, orando continuamente, a fim de terdes força para escapar a tudo o que vai acontecer e aparecerdes firmes diante do Filho do Homem.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Deus não se repete

O Espírito Santo não cessa de nos surpreender ao longo dos séculos enriquecendo e enchendo de cor toda a Igreja. Nos finais do segundo milénio floresceram novas realidades eclesiais. Algumas estão já eclesiasticamente enquadradas; outras, ainda não ou não completamente. Mas, cada uma delas, traz novas luzes e o Corpo místico de Cristo resplandece com a luz destes novos carismas.

Pois bem, o Opus Dei, a Prelatura pessoal do Opus Dei, tem um carisma próprio, um dom singular do Espírito Santo que contribui para o esplendor da Verdade de Cristo e que é, tal como as restantes peças do puzzle, de desenho
exclusivo. Deus não se repete

As pessoas do Opus Dei são, na sua imensa maioria, leigos, homens e mulheres, casados ou solteiros, de todas as profissões e ofícios. São fiéis normais e correntes de qualquer diocese do mundo, chamados a difundir – com unidade de espírito, de formação específica e de governo – uma mensagem universal: o chamamento à santidade e ao apostolado no meio do mundo, o encontro pleno e comprometido com Cristo no trabalho profissional quotidiano e nos deveres da vida familiar e social.

Dentro da Igreja há, em determinados campos de acção, âmbitos de uma luminosidade espectacular: o ensino, por exemplo, ou as obras de caridade com os pobres e os marginalizados. Outras não se vêem, mas ajudam de modo decisivo a sustentar as outras: as religiosas e os religiosos de clausura, com a força da sua oração e sacrifício. Outras, ainda, desenvolvem, especificamente, o seu trabalho, nos círculos periféricos ou mesmo externos à realidade social da Igreja como o ecumenismo ou o diálogo interreligioso. E outras, como o Opus Dei, receberam um carisma específico dirigido a todos os fiéis que, como os primeiros cristãos no seio da sociedade pagã, desejam, por vocação, ser ajudados, mediante uma assistência pastoral peculiar, a viver com plenitude todas as exigências ascéticas e apostólicas dos seus compromissos baptismais, especificamente através e na sua profissão

Ut sit, que seja

A declaração Prelaturae personales, da Congregação para os Bispos, foi publicada na edição de Sábado de 27 de Novembro de L’Osservattore Romano, com a data de Domingo 28. Era acompanhada de amplos comentários do Cardeal Baggio e de Mons. Costalunga

Meses mais tarde, ao meio-dia de 4 de Março de 1983, entreguei a D. Álvaro del Portillo o elegante pergaminho com a Constituição Apostólica Ut sit , documento de valor jurídico hierarquicamente superior, que formalizava de forma solene, a decisão de o Papa de erigir o Opus Dei em Prelatura pessoal.

Até no título da Constituição apostólica era notória a presença de São Josemaria. A Santa Sé, delicadamente quis começar o documento com uma conhecida jaculatória que o Fundador do Opus Dei repetia incessantemente, implorando a ajuda da graça divina, por intercessão da Virgem Maria, para que se tornasse realidade o que pressentia que o Senhor lhe pedia “Domina ut sit! Domine ut sit”, http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/os-anos-do-seminario ”Domina, ut sit, Domine ut sit – Senhora que seja! Senhor que seja aquilo que Tu queres

HERRANZ, Julián. http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/cardeal-herranz2c-presidente-emerito-do-conselho-pontificio-para-os-textos-legislativos2c-roma2c-italia En las Afueras de Jericó. Recuerdos de los años con san Josemaría y Juan Pablo II, pp. 182-183 y 310-311. Madrid, Rialp, 2007.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/28-11-5)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1937

São Josemaría celebrou a sua última Missa antes de atravessar os Pirinéus. Anos mais tarde, um dos que então o acompanhava reconstituiu os factos e tirou esta fotografia. São Josemaría celebrou a Missa sobre a rocha plana do centro. António Dalmases, que fazia parte de outro grupo que se juntou a eles na fuga, assistiu a essa Missa e recolheu as suas impressões no seu diário: «… Nunca ouvi Missa como hoje, não sei se pelas circunstâncias ou porque o celebrante é um santo. A Sagrada Comunhão é comovente, como quase não nos podemos mover há dificuldade para a administrar. Todos vamos andrajosos, com a barba por fazer de vários dias, despenteados, cansados. As mãos sangrando pelos arranhões, os olhos brilhantes pelas lágrimas contidas, e sobretudo Deus está entre nós numas Hóstias».

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/28-11-5)

Ave Maria

Discurso de João Paulo II aos membros do Opus Dei

Por ocasião do XXVII aniversário da erecção da Prelatura Pessoal, Opus Dei


Vídeo de D. Álavaro del Portillo em espanhol

O que é uma Prelatura pessoal?

No direito da Igreja Católica, a figura jurídica denominada prelatura pessoal foi prevista pelo Concílio Vaticano II. O decreto conciliar Presbyterorum ordinis (7.12.1965), nº 10, estabelecia que para "a realização de tarefas pastorais peculiares, a favor de diferentes grupos sociais em determinadas regiões ou nações, ou mesmo em todo o mundo", se poderiam constituir de futuro, entre outras instituições, "peculiares dioceses ou prelaturas pessoais".

Que características têm as Prelaturas pessoais?

O Concílio procurava delinear uma nova figura jurídica, com grande flexibilidade, a fim de contribuir para a difusão efectiva da mensagem e vivência cristãs: a organização da Igreja respondia, deste modo, às exigências da sua missão, inserida na história dos homens.

As prelaturas pessoais – auspiciadas pelo Vaticano II, como foi dito – são entidades à frente das quais há um Pastor (um prelado, que pode ser bispo, que é nomeado pelo Papa e governa a prelatura com potestade de regime ou jurisdição); juntamente com o prelado, há um presbitério composto por sacerdotes seculares, e fiéis leigos, homens e mulheres.

As prelaturas pessoais são, portanto, instituições pertencentes à estrutura hierárquica da Igreja, isto é, um dos modos de auto-organização que a Igreja se dá a si mesma em ordem à consecução dos fins que Cristo lhe atribuiu, com a característica de que os seus fiéis continuam a pertencer também às igrejas locais ou dioceses em que têm o seu domicílio.

Erecção do Opus Dei como Prelatura pessoal

O Opus Dei foi erigido por João Paulo II em prelatura pessoal de âmbito internacional mediante a Constituição apostólica Ut sit, com data de 28 de Novembro de 1982. Pelas características apresentadas, as prelaturas pessoais diferenciam-se claramente dos movimentos e associações de fiéis, bem como dos institutos religiosos e de vida consagrada em geral. O Direito Canónico prevê que cada uma das prelaturas pessoais seja regulada pelo direito geral da Igreja e pelos seus próprios estatutos.

A Prelatura do Opus Dei

Antes de ser erigido em Prelatura, o Opus Dei era já uma unidade orgânica integrada por leigos e sacerdotes a cooperar num trabalho pastoral e apostólico de âmbito internacional. Essa missão cristã concreta consiste em difundir o ideal de santidade no meio do mundo, no trabalho profissional e nas circunstâncias normais de cada um.

Paulo VI e os Romanos Pontífices que se lhe seguiram determinaram que se estudasse a possibilidade de dar ao Opus Dei uma configuração jurídica definitiva adequada à sua natureza, que à luz dos documentos conciliares, era a de prelatura pessoal.

Em 1969 começaram os trabalhos para realizar essa adequação, com intervenção tanto da Santa Sé como do Opus Dei. Estes trabalhos terminaram em 1981. Nessa altura, a Santa Sé enviou um relatório aos mais de dois mil bispos das dioceses onde estava presente o Opus Dei, para que fizessem chegar as suas observações.

Cumprido este passo, o Opus Dei foi erigido por João Paulo II em prelatura pessoal de âmbito internacional mediante a Constituição apostólica Ut sit, com data de 28 de Novembro de 1982, executada em 19 de Março de 1983. Com este documento, o Romano Pontífice promulgou os Estatutos que são a lei particular pontifícia da prelatura do Opus Dei. Estes estatutos são os que haviam sido preparados pelo fundador anos atrás, apenas com as mudanças imprescindíveis para os adaptar à nova legislação.

Pertencem à Prelatura do Opus Dei sacerdotes e leigos, homens e mulheres das mais variadas proveniências geográficas e culturais.

Relação do Opus Dei com as dioceses

A Prelatura do Opus Dei é uma estrutura jurisdicional que pertence à organização pastoral e hierárquica da Igreja. Tem, tal como as dioceses, as prelaturas territoriais, os ordinariatos castrenses, etc., a sua própria autonomia e jurisdição ordinária para a prossecução da sua missão ao serviço de toda a Igreja.

Por esse motivo, depende imediata e directamente do Romano Pontífice, através da Congregação para os Bispos.

O Prelado do Opus Dei

O Prelado do Opus Dei é, actualmente, o Bispo D. Javier Echevarría.

A potestade do prelado estende-se a quanto se refere à missão peculiar da Prelatura.

a) Os fiéis leigos do Opus Dei continuam a ser fiéis das dioceses em que residem e, por consequência, continuam submetidos à potestade do bispo diocesano do mesmo modo e nas mesmas questões que os demais baptizados. Estão submetidos à potestade do prelado em tudo o que se refere ao cumprimento dos compromissos peculiares - ascéticos, formativos e apostólicos – assumidos na declaração formal de incorporação na Prelatura. Estes compromissos, pela sua matéria, não interferem com a potestade do bispo diocesano.

b)Os diáconos e presbíteros incardinados na Prelatura pertencem ao clero secular e estão plenamente sob a potestade do prelado. Ao mesmo tempo, devem fomentar relações de fraternidade com os membros do presbitério diocesano e observar cuidadosamente a disciplina geral do clero. Gozam de voz activa e passiva na constituição do conselho presbiteral da diocese.

De igual modo, os bispos diocesanos, com a vénia prévia do prelado, ou, quando for o caso, do seu vigário, podem confiar aos sacerdotes do presbitério da Prelatura cargos ou ofícios eclesiásticos (párocos, juízes, etc.) de que apenas darão conta ao bispo diocesano e que desempenharão seguindo as suas directrizes.

Que tarefas levam a cabo os fiéis do Opus Dei?

O trabalho que os fiéis do Opus Dei levam a cabo não se limita a um campo específico, como a educação, o cuidado dos doentes ou a ajuda a deficientes, porque cada um procura aproximar de Deus as pessoas com quem convive, realizando uma profunda sementeira de paz e de alegria no meio em que se encontra. A prelatura quer lembrar a todos os cristãos que devem cooperar na solução cristã dos problemas da sociedade e devem dar testemunho constante da sua fé no ambiente em que se vivem.

Coordenação entre a prelatura do Opus Dei e as dioceses

Os Estatutos do Opus Dei estabelecem os critérios para as relações de coordenação entre a Prelatura e as dioceses em cujo âmbito territorial a Prelatura leva a cabo a sua missão específica. Algumas das características dessas relações são as seguintes:

a) Não se inicia o trabalho do Opus Dei nem se procede à erecção canónica de um centro da prelatura sem o consentimento prévio do bispo diocesano.

Para erigir igrejas da Prelatura, ou quando se confiam a esta igrejas já existentes nas dioceses – e quando for o caso, paróquias – estipular-se-á um convénio entre o bispo diocesano e o prelado ou o vigário regional em causa; nelas serão observadas as determinações gerais da diocese relativas às igrejas que têm à sua frente clero secular.

c) As autoridades regionais da Prelatura informam regularmente e mantêm um relacionamento habitual com os bispos das dioceses onde a Prelatura desempenha o seu trabalho pastoral e apostólico, bem como com os bispos que exercem cargos directivos nas Conferências Episcopais e com os seus respectivos organismos.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/opus-dei2c-prelatura-pessoal)

Constituição Apostólica "Ut Sit"

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Afraate (? – cerca 345), monge e bispo em Ninive, perto de Mossoul no actual Iraque
Exposições, n°4 (a partir da trad. SC 349, p. 316)

«Velai, pois, orando continuamente»

Mau amigo, para agradar a Deus, temos a oração. [...] Acima de tudo, sê assíduo à oração sem a abandonares, como está escrito, porque Nosso Senhor disse: «Orai sempre sem cessar». Sê assíduo às veladas, afasta de ti a sonolência, permanece vigilante dia e noite, sem te desencorajares.

Vou mostrar-te os modos da oração; com efeito, temos a petição, a acção de graças e o louvor; a petição, quando se pede misericórdia pelos próprios pecados; a acção de graças, quando se dá graças ao Pai que está nos céus; e o louvor, quando se O louva pelas Suas obras. Quando estiveres em perigo, apresenta a petição; quando fores provido de bens, dá graças Àquele que tos dá; e, quando estiveres de humor alegre, apresenta o louvor.

Deves apresentar as tuas orações a Deus de acordo com as circunstâncias. Ouve o que dizia o próprio David a todo o momento: «No meio da noite levanto-me para Vos louvar, por causa dos Vossos justos decretos» (Sl 118, 62). E, noutro salmo, diz: «Louvai o Senhor do alto dos céus, louvai-O nas alturas» (Sl 148, 1). E diz ainda: «Bendirei o Senhor em todo o tempo; o Seu louvor estará sempre nos meus lábios» (Sl 33, 2). Porque não deves rezar de uma só maneira, mas de acordo com as circunstâncias.

E eu, meu amigo, tenho a firme convicção de que tudo o que os homens pedem com assiduidade, Deus lho concede. Mas aquele que oferece com hipocrisia não é atendido, segundo aquilo que está escrito: aquele que oferece a oração, vire e revire a sua oferenda, para se certificar de que não encontra nela algum defeito, e ofereça-a em seguida, pois de outra maneira a sua oferenda ficará em terra (cf Mt 5, 23-24; Mc 11, 25). E que oferenda é esta, senão a oração? [...] Com efeito, de entre todas as oferendas, a oração pura é a melhor.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 28 de Novembro de 2009

São Lucas 21,34-36

«Tende cuidado convosco: que os vossos corações não se tornem pesados com a devassidão, a embriaguez e as preocupações da vida, e que esse dia não caia sobre vós subitamente,
como um laço; pois atingirá todos os que habitam a terra inteira.
Velai, pois, orando continuamente, a fim de terdes força para escapar a tudo o que vai acontecer e aparecerdes firmes diante do Filho do Homem.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Nabucco Verdi

Exemplos de vida - Mãe de 6 filhos tem 3 empregos e frequenta o programa "Novas Oportunidades"

Bento XVI recebe o Cardeal Delly


Bento XVI recebeu esta manhã o Cardeal Emmanuel III Delly, Patriarca de Babilónia dos Caldeus, precisamente quando são retomados os atentados contra o mundo cristão no Iraque. A comunidade cristã iraquiana continua sob ataque com o duplo atentado contra lugares de culto cristãos na cidade de Mossul.

Ontem de manhã duas bombas atingiram a igreja de São Éfrem e a Casa Mãe das irmãs dominicanas de Santa Catarina. A igreja ficou completamente destruída. Também o convento das irmãs sofreu danos, ainda que até o momento não se tenham notícias detalhadas sobre os mesmos.

Fontes cristãs locais, divulgadas pelas agências de imprensa ocidentais, disseram que se trata de uma mensagem aos cristãos para obrigá-los a fugir da cidade. O Santo Padre Bento XVI expressou no passado em diversas ocasiões solidariedade aos cristãos e aos católicos do Iraque.


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

Advento

Queridos amigos,

Amanhã, ao cair da tarde, começa novo Advento, novo ano litúrgico. No suceder dos tempos e das estações, somos de novo convidados a percorrer, em Igreja, os mistérios da nossa Salvação, o mistério único da misericórdia de Deus sobre nós.

Que este tempo seja de perseverança. Como dizia um dos evangelhos desta semana, “pela vossa perseverança, sereis salvos”. E que a alegria da espera pelo Advento final não seja ofuscada por nenhuma das vicissitudes que, inevitavelmente, encontraremos no caminho.

Com um abraço amigo,

A equipa de Evangelho Quotidiano em língua portuguesa

Cidadão em acção

Nem sempre o que parece é

A notícia é extraordinária! Um homem belga, absolutamente normal, ficou paralisado devido a um acidente de carro. Durante 23 anos, os médicos acharam que ele estava em estado vegetativo, sem se aperceber de nada.

Afinal, enganaram-se. Exames neurológicos inovadores vieram demonstrar, agora, que o seu cérebro funciona, que ele está lúcido e sempre ouviu tudo o que lhe diziam, só não podia (nem pode) mexer-se e falar.

A sua história demonstra, uma vez mais, que nem sempre o que parece é. E que o valor da pessoa não se define por relatórios médicos.

Teve sorte, este homem, que foi sempre acarinhado pela mãe e contou com o apoio da família. Porque, senão, teria preenchido os requisitos da Bélgica para a aplicação da eutanásia. E teria assistido, impotente, ao seu próprio homicídio.

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença)