Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

O vírus da Gripe A é anticlerical

A nota pastoral relativa aos cuidados a ter nas celebrações litúrgicas, por causa do vírus da gripe A, deu-me que pensar. Não sendo um documento de natureza científica, nunca supus que pudesse revelar a natureza do terrível vírus H1N1, mas a verdade é que esse texto esclarece definitivamente a sua maléfica estirpe.

É significativo que não se desaconselham determinados comportamentos em geral, mas apenas nas celebrações litúrgicas. Tendo em conta que a moderna concepção da caridade cristã pugna sobretudo pela imunidade pessoal e, só depois, pelo amor ao próximo, era de esperar que os pais católicos fossem impedidos de beijar os seus filhos, mas nenhum zeloso pastor veio ainda proibir que os imprudentes progenitores osculem a sua extremosa prole, a não ser que o façam na Missa.Também seria de supor que os noivos fossem impedidos de se beijarem, mas também não consta que nenhum pároco tenha, até à data, imposto este higiénico impedimento matrimonial, excepto durante a Eucaristia. Mesmo em lugares muito frequentados, como pode ser o caso das estâncias balneares, das discotecas ou dos centros comerciais, os católicos, ao que parece, não correm qualquer perigo de contágio pois, em caso contrário, tais ambientes teriam sido desaconselhados pela sua ASAE confessional.

Estes exemplos bastam para que se possa retirar uma importante conclusão científica: o vírus da gripe A só exerce a sua perniciosa acção nas igrejas. Ou seja, é um vírus tipicamente anticlerical: daí o A que o distingue de todas as outras gripes, que são menos beatas, na medida em que também frequentam ambientes laicais; mais ecuménicas, porque também atacam fiéis de outras crenças; e até mesmo mais politicamente correctas porque, contagiando também ateus e agnósticos, provam que não discriminam as suas vítimas por razões religiosas.

Assim sendo, temo que o vírus H1N1 não seja apenas anticlerical, mas demoníaco, talvez até a expressão viral do Anticristo (que, por estranha coincidência, também tem por inicial a primeira letra do alfabeto…). De facto, este vírus não incomoda os cristãos que não se benzem com água benta, nem os que não dão o abraço da paz aos seus irmãos, nem comungam, mas apenas aqueles que, por serem mais piedosos e caridosos, humedecem os dedos com que fazem o sinal da Cruz, expressam com o ósculo a autenticidade da sua caridade e, porque estão na graça de Deus, estão aptos para receberem a sagrada comunhão. Portanto, não só é um vírus que age nas igrejas como preferencialmente atinge os fiéis que mais rezam e frequentam os sacramentos! Se isto não é diabólico, confesso que não sei o que é!Sendo esta a natureza do nefando vírus, há que concluir que o princípio activo susceptível de o debelar não é nenhum Tamiflu farmacêutico, mas um exorcismo, que é a resposta eclesial contra as investidas do maligno. Sendo pastoral a nota que o anatematiza, era de esperar que se recomendassem meios espirituais e não apenas medidas da mais prosaica higiene, em que a Igreja Católica não parece particularmente competente, visto que já o seu Mestre não só foi acusado pelos seus contemporâneos de omitir as abluções rituais que os fariseus, pelo contrário, não dispensavam, como também tocava em leprosos e outros doentes, sem depois proceder à conveniente desinfecção.

Importa ainda expressar a mais profunda indignação pelo facto do Papa Bento XVI, não satisfeito com a sua gritante insensibilidade na questão do preservativo, insistir em promover comportamentos de risco, pois, como é sabido, só dá a comunhão aos fiéis que, ajoelhados, a recebam na boca. É caso para lamentar que a Santa Sé não esteja sujeita à pastoral da saúde da nossa terrinha. Mentes mais afoitas na teoria da conspiração, talvez não desdenhem a hipótese de algum acordo secreto entre o Vaticano e as funerárias, pois só assim se explicaria a inconsciência de um tão criminoso procedimento litúrgico que, como é óbvio, atenta contra a vida e a saúde de milhões de fiéis.

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada

Agradecimento: blogue ‘Ubi caritas’ em http://pejp.blogspot.com/2009/07/o-virus-da-gripe-e-anticlerical.html

Nota: obrigado Pe. Gonçalo, a ironia é uma grande arma!

Firmeza nos princípios

O grande desafio que temos diante de nós — resultante das problemáticas do desenvolvimento neste tempo de globalização, mas revestindo-se de maior exigência com a crise económico-financeira — é mostrar, a nível tanto de pensamento como de comportamentos, que não só não podem ser transcurados ou atenuados os princípios tradicionais da ética social, como a transparência, a honestidade e a responsabilidade, mas também que, nas relações comerciais, o princípio de gratuidade e a lógica do dom como expressão da fraternidade podem e devem encontrar lugar dentro da actividade económica normal. Isto é uma exigência do homem no tempo actual, mas também da própria razão económica. Trata-se de uma exigência simultaneamente da caridade e da verdade.

Caritas in veritate [III – 36 (b)] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1940

“Muito querida mãe e muitos queridos Cármen e Santiago. Jesus vos guarde! Recordo-me muito de vós e peço ao Senhor que vos dê alegria para continuarem a ajudar-nos no nosso trabalho. Espero que, dentro de poucos meses, o esforço que Deus e eu vos pediremos seja menos intenso. Entretanto, fazei-o por Ele”, escreve numa carta à sua família.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=3135 )

Vida em clausura



Vídeo em espanhol

O superior dos jesuítas e o Ano Sacerdotal


O Prepósito-geral da Companhia de Jesus, Padre Adolfo Nicolás, SJ, afirmou na abertura do Ano Sacerdotal que a mensagem fundamental que diz respeito a todo sacerdote “é pregar que Deus é um Deus de misericórdia”.

O padre jesuíta falou da missão dos sacerdotes durante a missa de inauguração do Ano Sacerdotal 2009, que se realizou no Pontifício Colégio Pio Brasileiro. O evento celebrou também o Jubileu pelos 75 anos deste colégio em Roma.

O padre João Roque Rohr, reitor do Pontifício Colégio Pio Brasileiro de Roma destacou também a questão fundamental para os sacerdotes:

O sucessor de Santo Inácio de Loyola afirmou também a necessidade que o mundo tem de esperança e de misericórdia:

“Eu creio que para todos os sacerdotes, ou seja, se somos portadores de um Evangelho – tem que ser o Evangelho de Cristo, não o nosso. E ser portadores do Evangelho onde se comunique algo do que é o mistério de Deus. E portanto, esses 75 anos são um momento de transição para que nos anos futuros se siga educando sacerdotes com o coração de Cristo”.

“Eu creio que a grande mensagem é continuar fazendo a evangelização, anunciando com novo ardor, nova coragem, novos métodos, o mesmo anúncio do Evangelho de que Jesus Cristo é o Salvador do mundo e que nós estamos a serviço dos nossos irmãos, estamos a serviço da Igreja, estamos a serviço da humanidade”.

“Estamos tratando de educar sacerdotes que tenham - como dizia a carta dos Efésios – a profundidade do conhecimento de Cristo para dar uma mensagem de misericórdia, de esperança e de alegria aos demais. Eu creio que são tempos em que todo o mundo necessita de esperança e necessita saber que Deus não é um Deus exigente que se irrita, mas que é um Deus de misericórdia que nos entende e que nos acompanha”.


(Fonte: H2O News)

Exercícios Espirituais de Santo Ignacio de Loyola (1491-1556)

Exercícios Espirituais de Santo Ignacio de Loyola (1491-1556)

Santo Inácio de Loyola - Fundador da Companhia de Jesus

«Tomai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade, minha memória, minha inteligência e toda a minha vontade, tudo o que tenho e possuo. De vós recebi; a vós, Senhor o restituo. Tudo é vosso; disponde de tudo inteiramente, segundo a vossa vontade. Dai-me o vosso amor e graça, que esta me basta».

(“Exercícios Espirituais” – S. Inácio de Loyola)

«sem equívocos nem hesitações, o seu caminho específico para Deus, como Santo Inácio traçou na ‘Formula instituti’: a fidelidade amorosa ao vosso carisma será uma fonte segura de fecundidade renovada»

(“Insegnamenti”, vol. XVIII/1, 1995, pág. 26 – João Paulo II)

«(…) a proposta de Santo Inácio de Loyola, dos retiros espirituais em casa, sem ser preciso sair de casa para se retirar para um convento ou para um mosteiro. Basta ir uma hora e meia por semana à Igreja para receber meditação e reflexão e depois leva-se trabalho para casa, para se fazer os retiros espirituais em casa. Nós temos coisas belíssimas e preciosas da nossa tradição, somos chamados como o escriba do Evangelho ‘a tirar coisas novas dos tesouros antigos’».

(Excerto Conferência proferida nas Jornadas Nacionais de Catequistas, Fátima, 15-XI-2003 - Fonte: “Pastoral Catequética”, nº 1, Jan-Abril 2005 – D. António Marto, ao tempo Bispo de Viseu, hoje Bispo de Leiria-Fátima)

Mozart: Symphony No. 40 / Pinnock · Berliner Philharmoniker

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Papa Bento XVI
Encíclica «Spe Salvi», nº 47 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Por causa da falta de fé daquela gente»

Alguns teólogos recentes são de parecer de que o fogo que simultaneamente queima e salva é o próprio Cristo, Juiz e Salvador. O encontro com Ele é o acto decisivo do Juízo. Ante o Seu olhar, funde-se toda a falsidade. É o encontro com Ele que, queimando-nos, nos transforma e liberta para nos tornar verdadeiramente nós mesmos. As coisas edificadas durante a vida podem então revelar-se palha seca, pura superficialidade, e desmoronar-se. Porém, na dor deste encontro, em que se torna evidente tudo o que é impuro e nocivo no nosso ser, está a salvação. O Seu olhar, o toque do Seu coração cura-nos, através de uma transformação, que é certamente dolorosa, «como pelo fogo». Contudo, é uma dor feliz, em que o poder santo do Seu amor nos penetra como chama, consentindo-nos no final sermos totalmente nós mesmos e, por isso mesmo totalmente de Deus.

Deste modo, torna-se evidente também a compenetração entre justiça e graça: o nosso modo de viver é relevante, mas a nossa sujidade não nos mancha para sempre, se continuarmos inclinados para Cristo, para a verdade e para o amor. No fim de contas, esta sujidade já foi queimada na Paixão de Cristo. No momento do Juízo, experimentamos e acolhemos esta prevalência do Seu amor sobre todo o mal, no mundo e em nós. A dor do amor torna-se a nossa salvação e a nossa alegria.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 31 de Julho de 2009

São Mateus 13, 54-58

Naquele tempo,
Jesus foi à sua terra
e começou a ensinar os que estavam na sinagoga,
de tal modo que ficavam admirados e diziam:
«De onde Lhe vem esta sabedoria
e este poder de fazer milagres?
Não é Ele o filho do carpinteiro?
A sua Mãe não se chama Maria
e os seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
E as suas irmãs não vivem entre nós?
De onde Lhe vem tudo isto?».
E estavam escandalizados com Ele.
Mas Jesus disse-lhes:
«Um profeta só é desprezado na sua terra e em sua casa».
E por causa da falta de fé daquela gente,
Jesus não fez ali muitos milagres.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Aniversários ordenações sacerdotais

Hoje um jovem Sacerdote que não conheço pessoalmente, Pe. José Alfredo, completa quatro anos de ordenação e à minha mensagem de felicitações, recordou-me, num gesto de grande humildade e sentido de amor, que quem está verdadeiramente de parabéns é o Senhor, pois, como me escreveu, os méritos são todos d’Ele.

No mês de Agosto e em data que desconheço e o próprio, num gesto igualmente de grande amor e humildade para com o Senhor, evita divulgar, um Sacerdote, Pe. Seabra Lopes, a quem muito devo e por quem nutro um enorme carinho e amizade completará cinquenta anos de ordenação.

Eis duas gerações de Sacerdotes separadas por 46 anos, com igual sentido de amor ao Senhor e de humildade pessoal, aproveitemos este exemplo para neste Ano Sacerdotal redobrar a nossa gratidão ao Senhor pelas vocações que nos ofereceu e rezar-Lhe que por intercessão da Virgem Santíssima possam os exemplos mencionados frutificar e multiplicar-se.

A ambos e a todos os Sacerdotes, ofereço a fotografia de um alto-relevo que me foi oferecido em 1992 pelo Mestre Enrico Manfrini, conhecido como o “escultor dos Papas”, de Nossa Senhora alimentando o Menino Jesus.


(JPR)

Terminadas as férias em Les Combes, Bento XVI já se encontra em Castelgandolfo

Bento XVI deixou esta Quarta-feira a localidade de Les Combes de Introd, em Vale de Aosta no noroeste da Itália, concluindo o período de férias iniciado a 13 de Julho.

Estas duas semanas ficaram marcadas pelo incidente de dia 17, quando o Papa caiu no seu quarto e fracturou o punho direito, que foi mesmo operado.

Ontem ao deixar o local, o Papa deixou uma palavra de agradecimento às forças de segurança bombeiros, protecção civil e autoridades locais, considerando que foram como "anjos" durante a sua estadia, "invisíveis, mas eficazes".

Neste contexto, Bento XVI gracejou com a sua queda, afirmando que "o meu anjo da guarda não impediu o meu infortúnio, seguindo ordens superiores, certamente".

"Talvez o Senhor queira ensinar-me a ter mais paciência, mais humildade, dar-me mais tempo para a oração e a meditação", acrescentou.

Em declarações à Rádio Vaticano, o director da sala de imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, fez um balanço "positivo" a estas semanas de férias, admitindo que a queda do Papa alterou os seus planos, em especial no que dizia respeito á redacção da segunda parte do livro "Jesus de Nazaré".

Antes da partida para o aeroporto de Turim, o Papa deixou o seu agradecimento também às autoridades religiosas e civis. De Turim, Bento XVI viajou de avião até Roma, prosseguindo em automóvel até à residência de Castel Gandolfo, a cerca de 30 km da capital italiana, onde permanecerá o resto do Verão.

Dentro de 20 dias, aproximadamente, e após alguma fisioterapia, espera-se que o Papa possa retomar todos os seus hábitos.

Já no próximo Sábado, em Castelgandolfo, Bento XVI irá receber em audiência uma delegação dos participantes no Campeonato do Mundo de Natação, a decorrer em Roma.Domingo, o Angelus terá lugar também no Palácio Apostólico de Castelgandolfo e, a partir de dia 5, são retomadas as audiências gerais de Quarta-feira.Presente em Castel Gandolfo estará também o irmão mais velho do Papa, Mons. Georg Ratzinger.


(Fonte: site Radio Vaticana)

A dimensão ecuménica do Sínodo da Palavra


O Sínodo sobre a Palavra de Deus, que se realizou em Roma em Outubro do ano passado, teve uma marcada dimensão ecuménica. Foi o que recordou em Nova York seu secretário-geral, o Arcebispo Nicola Eterovic.

D. Eterovic, quis evidenciar o crescimento no diálogo entre a Igreja Católica e a comunidade episcopal, que valoriza e se interessa pelas proposições sinodais. Também louvou a missão da American Bible Society em difundir a Bíblia e em preocupar-se pela promoção da unidade entre os cristãos. Depois de explicar a dinâmica de um Sínodo, sobre informação e suas lógicas internas, o arcebispo destacou a grande importância que tanto João Paulo II como Bento XVI dedicaram à questão do ecumenismo.

Assim, D. Eterovic, quis recordar que no Sínodo, as delegações ecuménicas, não foram chamadas "observadoras", mais sim que pela primeira vez se foram denominadas simplesmente como delegações.


(Fonte: H2O News)

Gerir a economia e as finanças

Com efeito, a economia e as finanças, enquanto instrumentos, podem ser mal utilizadas se quem as gere tiver apenas referimentos egoístas. Deste modo é possível conseguir transformar instrumentos de per si bons em instrumentos danosos; mas é a razão obscurecida do homem que produz estas consequências, não o instrumento por si mesmo. Por isso, não é o instrumento que deve ser chamado em causa, mas o homem, a sua consciência moral e a sua responsabilidade pessoal e social. […]

A área económica não é eticamente neutra nem de natureza desumana e anti-social. Pertence à actividade do homem; e, precisamente porque humana, deve ser eticamente estruturada e institucionalizada.

Caritas in veritate [III – 36 (a)] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1954

“Este Pedro é um encanto; trabalha maravilhosamente e, como é muito esperto, sabe explorar muito bem, até comigo, a graça e as virtudes humanas que Deus lhe deu”, escreve numa carta aos pais de Pedro Casciaro, falando-lhes do filho. O P.e Pedro Casciaro tinha iniciado o trabalho apostólico do Opus Dei no México em 1949.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=3136 )

S. Pedro Crisólogo, bispo, Doutor da Igreja

São Pedro Crisólogo nasceu em Ímola no ano 380 e mereceu o apelido de Crisólogo, isto é, "Palavra de Ouro", por ser autor de estupendos sermões, ricos de doutrina, que lhe deram também o título de doutor da Igreja, decretado no ano 1729 pelo Papa Bento XIII. Dele se conservam cerca de 200 sermões. Numa homilia define o avarento como "escravo do dinheiro, mas o dinheiro - acrescenta - é o escravo do misericordioso. " É fácil entender o significado desta prédica. Sua pregação colocava insistentemente em evidência o amor paternal de Deus: "Deus prefere ser amado a ser temido". Humildes e poderosos escutava-os ele com igual condescendência e caridade. A imperatriz Gala Placídia teve-o como conselheiro e amigo.

Eleito Bispo de Ravena no ano 424, Pedro Crisólogo mostrou-se bom pastor, prudente e sem ambiguidades doutrinais. Sua autoridade era reconhecida em largo raio da Igreja. São Pedro Crisólogo disse certa vez: "Os que passaram, viveram para nós; nós, para os vindouros; ninguém para si" (op.cit.p.407).

São Pedro Crisólogo morreu no dia 31 de Julho do ano 451, em Ímola.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Mozart: Piano Concerto No. 9 / Pires · Pinnock · Berliner Philharmoniker

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Papa Bento XVI
Encíclica «Spe Salvi», nos. 45-46 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

Com a morte, a opção de vida feita pelo homem torna-se definitiva; a sua vida está diante do Juiz. A sua opção, que tomou forma ao longo de toda a vida, pode ter características diversas. Pode haver pessoas que destruíram totalmente em si próprias o desejo da verdade e a disponibilidade para o amor; pessoas nas quais tudo se tornou mentira; pessoas que viveram para o ódio e espezinharam o amor em si mesmas. Trata-se de uma perspectiva terrível, mas algumas figuras da nossa história deixam entrever, de forma assustadora, perfis deste género. Em tais indivíduos, não haverá nada de remediável e a destruição do bem parece ser irrevogável: é já isto que se indica com a palavra «inferno».

Por outro lado, podem existir pessoas puríssimas, que se deixaram penetrar inteiramente por Deus e, consequentemente, estão totalmente abertas ao próximo – pessoas em quem a comunhão com Deus orienta desde já todo o seu ser e cuja chegada a Deus apenas leva a cumprimento aquilo que já são.

Mas, segundo a nossa experiência, nem um nem outro são o caso normal da existência humana. Na maioria dos homens – como podemos supor – perdura, no mais profundo da sua essência, uma derradeira abertura interior para a verdade, para o amor, para Deus. Nas opções concretas da vida, porém, aquela é sepultada sob repetidos compromissos com o mal. [...] O que acontece a tais indivíduos quando comparecem diante do Juiz? [...] Na Primeira Carta aos Coríntios, São Paulo dá-nos uma ideia da distinta repercussão do juízo de Deus sobre o homem, conforme as suas condições: «Se alguém edifica sobre este fundamento com ouro, prata, pedras preciosas, madeiras, feno ou palha, a obra de cada um ficará patente, pois o dia do Senhor a fará conhecer. Pelo fogo será revelada, e o fogo provará o que vale a obra de cada um. Se a obra construída subsistir, o construtor receberá a paga. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá a perda. Ele, porém, será salvo, como que através do fogo» (3, 12-15).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 30 de Julho de 2009

São Mateus 13, 47-53

Naquele tempo,
disse Jesus à multidão:
«O reino dos Céus é semelhante
a uma rede que, lançada ao mar,
apanha toda a espécie de peixes.
Logo que se enche, puxam-na para a praia
e, sentando-se, escolhem os bons para os cestos
e o que não presta deitam-no fora.
Assim será no fim do mundo:
os Anjos sairão a separar os maus do meio dos justos
e a lançá-los na fornalha ardente.
Aí haverá choro e ranger de dentes.
Entendestes tudo isto?».
Eles responderam-Lhe: «Entendemos».
Disse-lhes então Jesus:
«Por isso, todo o escriba instruído sobre o reino dos Céus
é semelhante a um pai de família
que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas».
Quando acabou de proferir estas parábolas,
Jesus continuou o seu caminho.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

"Defended With All Possible Means" – Rocco Buttiglione Clarifies Remarks on Protecting the Unborn Child

Franz Joseph Haydn - The Creation "The First Day"

“Se queres cultivar a paz guarda a criação” será o tema do Dia Mundial da Paz de 1 de Janeiro de 2010

A próxima mensagem para o Dia Mundial da Paz que se celebrará a 1 de Janeiro de 2010 será dedicado ao tema “se queres cultivar a paz, guarda a criação”. O tema deseja solicitar uma tomada de consciência do laço estreito que existe no nosso mundo globalizado e interligado entre salvaguarda da criação e o cultivo do bem da paz. Este estreito e íntimo laço é de facto cada vez mais posto em causa pelos numerosos problemas que dizem respeito ao ambiente natural do homem, como o uso dos recursos, as mudanças climáticas, a aplicação e o uso das biotecnologias, o crescimento demográfico. Se a família humana não souber enfrentar estes novos desafios com um renovado sentido da justiça e equidade social e da solidariedade internacional, corre-se o risco de semear violência entre os povos, e entre as gerações presentes e futuras.

Seguindo as preciosas indicações contidas nos números 48-51 da Carta Encíclica Caritas in veritate a mensagem Papa sublinhará que a urgência da tutela ambiental deve constituir um desafio para a humanidade inteira; trata-se do dever comum e universal, de respeitar um bem colectivo, destinado a todos, impedindo que se possa fazer uso impunemente das varias categorias de seres a seu comprazimento.

É uma responsabilidade que deve amadurecer com base na globalidade, visto que todos os seres dependem uns dos outros na ordem universal estabelecida pelo Criador.

Se se deseja cultivar o bem da paz, deve-se favorecer de facto uma consciência renovada da interdependência que liga entre si todos os habitantes da terra.

Tal consciência concorrerá para eliminar varias causas dos desastres ecológicos e garantirá uma tempestiva capacidade de resposta quando tais desastres afectam povos e territórios.A questão ecológica não deve ser enfrentada apenas pelas perspectivas desoladoras que a degradação ambiental perfila; mas deve traduzir-se sobretudo numa forte motivação para cultivar a paz.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Cavaco Silva homenageia D. Domingos Lam

Bispo de Macau, falecido esta Segunda-feira, é lembrado como um grande amigo de Portugal

D. Domingos Lam, o primeiro Bispo chinês de Macau, morreu esta Segunda-feira, aos 81 anos, vítima de doença prolongada. O funeral realiza-se Sexta-feira, em Macau.

Em reacção a esta notícia, Aníbal Cavaco Silva enviou uma mensagem a D. José Lai, actual Bispo da Diocese, onde recorda o falecido prelado como um "grande amigo de Portugal" que "serviu, por largos anos e de forma irrepreensível, toda a Comunidade de Macau".

"Ao tomar conhecimento do falecimento de D. Domingos Lam, Bispo emérito de Macau, quero apresentar a Vossa Excelência Reverendíssima, em nome do Povo português e no meu próprio, as mais sinceras condolências, pedindo-lhe, igualmente, que transmita à família enlutada os nossos muito sentidos votos de profundo pesar", refere a missiva.

Segundo o Presidente da República, Macau "perde uma figura incontornável da sua História e do nosso tempo".

D. Lam (1928-2009) sucedeu a D. Arquimínio Rodrigues da Costa, em 1988, e resignou em 2003.

Internacional Agência Ecclesia 2009-07-29 10:55:33 1269 Caracteres Igrejas Lusófonas

(Fonte: site Agência Ecclesia)

CARDEAL CIPRIANI: IMEDIATISMO, O MAIOR INIMIGO DO DESENVOLVIMENTO

Na Santa Missa e “Te Deum” pelo 188º Aniversário da Independência nacional do Peru

“A globalização pode nos fazer mais próximos, mas não por isso nos faz mais irmãos”, afirmou o Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne na Santa Missa e “Te Deum” pelo 188º aniversário pátrio.

A Arquidiocese de Lima assegurou nesta terça-feira que “o desafio de fraternidade é o que dará alma a este grande país. Não somente a partilha de material, mas essa dimensão mais profunda de amor ao próximo, de amor àquele pequeno, àquele ancião que não é um factor de produção, mas um ser humano”.

Durante sua homilia, o Arcebispo de Lima e primaz do Peru, recordou a importância de promover uma perspectiva de vida eterna, propondo uma caridade universal que exigem os tempos actuais. “Nesta urgência está em jogo um ideal maravilhoso, a necessidade de alcançar uma autêntica fraternidade”.


“Não haverá reconciliação em corações cheios de ódio e de mentira”


“Como é perigoso que a memória de um país possa ficar envenenada pelo ódio, pela vingança, pela desilusão, pelas falsas esperanças, por mentiras arraigadas! É necessária uma renovação e uma purificação de nossa memória. A capacidade de futuro do homem e da sociedade dependem das raízes que têm, de como conseguiram acolher em si mesmo o passado e, a partir deste, elaborar critérios de acção e de juízo. Não haverá reconciliação nos corações cheios de ódio e de mentira. Há que se ter a grandeza e a coragem de não deixar-se aprisionar por propostas ideológicas - politicamente correctas, que se espalham neste mundo relativista sem princípios éticos firmes”, assinalou.

O Arcebispo de Lima animou os peruanos a “serem agradecidos aos que ofereceram generosamente suas vidas para devolver-nos a liberdade (do terrorismo)”.

O Cardeal Cipriani recordou que no país deve-se procurar um clima de “confiança social” baseada na ordem e na disciplina, porque para procurar uma “pátria grande e justa” é fundamental a confiança na sociedade.

“Os cidadãos podem e devem expressar livremente suas ideias dentro da lei; desta maneira, as normais discrepâncias geram um tecido vigoroso de vida social, e as forças democráticas facilmente superam qualquer dificuldade, por maior que seja”, exortou.


Agentes políticos e económicas responsáveis


“Se na economia de mercado não se incorpora de maneira séria e normalizada a dimensão ética, não há tal economia e o que resta é um abuso do mais forte sobre o mais fraco. A economia é de índole social, por isso tem a grande oportunidade de recobrar seu rosto profundamente humano”.
Finalmente, o Pastor de Lima recordou que para conseguir esta meta é necessário mobilizar-se com o coração, com vontade, optimismo, firmeza e amor à pátria, a fim de promover uma mudança nos processos económicos e sociais actuais, para alcançar as metas plenamente humanas.

Na cerimónia estavam presentes o Presidente da República, Alan García Pérez, acompanhado pela esposa; o presidente do Congresso, Luis Alva Castro; o presidente do Poder Judiciário, Javier Villa Stein; todos os integrantes do gabinete ministerial; assim como o corpo diplomático e representantes de organismos internacionais acreditados no Peru.


(Fonte: ‘Zenit’ com ligeiríssimas adaptações de JPR)

«pecado das origens»

Por vezes o homem moderno convence-se, erroneamente, de que é o único autor de si mesmo, da sua vida e da sociedade. Trata-se de uma presunção, resultante do encerramento egoísta em si mesmo, que provém — se queremos exprimi-lo em termos de fé — do pecado das origens. Na sua sabedoria, a Igreja sempre propôs que se tivesse em conta o pecado original mesmo na interpretação dos fenómenos sociais e na construção da sociedade. « Ignorar que o homem tem uma natureza ferida, inclinada para o mal, dá lugar a graves erros no domínio da educação, da política, da acção social e dos costumes »[85].

[85] Catecismo da Igreja Católica, 407; cf. João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 25: AAS 83 (1991), 822-824


Caritas in veritate [III - 34] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974

Num encontro na Universidade de Piura, obra do Opus Deis. «Todos ao que reúnam condições de capacidade devem ter acesso aos estudos do ensino superior, independentemente da sua origem social, capacidade económica, raça ou credo.

«Enquanto existirem barreiras deste tipo, a democratização do ensino será apenas uma frase vazia. Numa palavra, a Universidade deve estar acessível a todos, e por outro lado, deve os seus estudantes de forma a que o seu trabalho profissional futuro esteja ao serviço de todos.», havia escrito S. Josemaría em 1967.

(Fonte: http://www.es.josemariaescriva.info/articulo/29-7 com tradução do espanhol de JPR)

Discurso do Cardeal, Secretário de Estado, Tarcisio Bertone, ao Senado italiano debruçando-se sobre a última Encíclica de Bento XVI

29-VII-2009 edição em italiano

Santa Marta, irmã de Maria e Lázaro, amiga do Senhor




Marta, personagem bíblica do Novo Testamento, residia em Betânia (nas proximidades de Jerusalém) e era irmã de Maria e de Lázaro (Jo 11-12; Lc 10,38-42). Jesus era seu amigo e de seus irmãos e frequentava a sua casa (Jo 11,3; 12,3). Primogénita e dona de casa, Marta representa a vida activa, ao passo que a irmã Maria simboliza a contemplativa. Em várias lendas cristãs, Marta, juntamente com Maria e Lázaro, aparecem como missionários no sul da França.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Beethoven - Piano Concerto no.5 por Claudio Arrau 5

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Francisco de Sales (1567-1622), Bispo de Genebra e Doutor da Igreja
Introdução à vida devota, III, 19

«Jesus era muito amigo de Marta, da sua irmã e de Lázaro» (Jo 11, 5)

Amai toda a gente com grande amor de caridade, mas reservai a vossa amizade profunda para os que podem partilhar convosco as coisas boas. [...] Se partilham no domínio dos conhecimentos, a vossa amizade é certamente louvável; mais ainda se comungam da prudência, da discrição, da força e da justiça. Mas, se a vossa relação é fundada na caridade, na devoção e na perfeição cristã, ó Deus, a vossa amizade é preciosa! É admirável porque vem de Deus, admirável porque tende para Deus, admirável porque o seu laço, é Deus, porque é eterna em Deus. Como é bom amar na terra como se ama no céu, aprendei a amar neste mundo como o faremos para sempre no outro!

Não falo aqui do amor simples da caridade, porque esse deve ser levado a todos os homens; falo da amizade espiritual, pela qual dois, três ou vários comungam na vida espiritual e têm um só coração e uma só alma (cf. Act 4, 32). É verdadeiramente justo que tais almas cantem felizes: «Vede como é bom e agradável que os irmãos vivam unidos!» (Sl 132, 1). [...] Parece-me que todas as outras amizades não são mais do que a sombra desta. [...] É fundamental que os cristãos que vivem no mundo se ajudem uns aos outros através de santas amizades; por este meio incentivam-se, apoiam-se, conduzem-se mutuamente para o bem. [...] Ninguém pode negar que Nosso Senhor amou com uma amizade mais doce e muito especial São João, Lázaro, Marta e Madalena, pois o Evangelho o testemunha.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 29 de Julho de 2009

São João 11,19-27

e muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria para lhes darem os pêsames pelo seu irmão. Logo que Marta ouviu dizer que Jesus estava a chegar, saiu a recebê-lo, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse, então, a Jesus:
«Senhor, se Tu cá estivesses, o meu irmão não teria morrido. Mas, ainda agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Ele to concederá.»
Disse-lhe Jesus:
«Teu irmão ressuscitará.»
Marta respondeu-lhe:
«Eu sei que ele há-de ressuscitar na ressurreição do último dia.»
Disse-lhe Jesus:
«Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, mesmo que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá para sempre. Crês nisto?»
Ela respondeu-lhe:
«Sim, ó Senhor; eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo.»

terça-feira, 28 de julho de 2009

Papa é cidadão honorífico de Introd

Bento XVI conclui férias esta Quarta-feira, seguindo para a residência de Castel Gandolfo

Bento XVI despede-se esta Quarta-feira, 29 de Julho, da localidade de Les Combes de Introd, na região alpina do Vale de Aosta (Itália), onde este ano gozou as suas férias, desde o passado dia 13.

O porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, revelou que o presidente do município de Introd deliberou agraciar o Papa com o título de cidadão honorífico. À resposta oficial de aceitação de Bento XVI deve seguir-se, nos próximos meses, a viagem de uma delegação de Introd até Roma, para conferir oficialmente o título.

Esta é já a terceira vez que o Papa passa férias em Les Combes, desde que foi eleito, em Abril de 2005. O local era também um dos destinos favoritos do seu predecessor, João Paulo II.

Como é habitual, decorreu esta Segunda-feira um jantar de despedida, na estância dos Salesianos que acolhe Bento XVI, com a participação de autoridades religiosas, civis e militares, bem como dos médicos que assistiram o Papa após a queda que lhe fracturou o punho direito, no dia 17.

Bento XVI caiu após tropeçar no pé da cama do seu quarto, precisou o Pe. Federico Lombardi. "O Papa levantou-se durante a noite num quarto que é diferente daquele em que dorme, no Vaticano, e, às escuras, procurava o interruptor da luz. Tropeçou, caiu e magoou o punho", disse o Pe. Lombardi ao canal de televisão italiano por satélite "SkyTG24".

O porta-voz do Vaticano acrescentou que Bento XVI não pediu ajuda a ninguém, nem deu mais importância à queda, até que, na manhã seguinte, viu que estava com a mão inchada e que a dor continuava.

Esta Quarta-feira terão lugar as saudações conclusivas às forças de segurança, bombeiros, protecção civil e autoridades locais. Ao final da tarde, Bento XVI viajará de helicóptero ao aeroporto de Turim (Caselle) e, em seguida, de avião até Roma, prosseguindo em automóvel até à residência de Castel Gandolfo, a cerca de 30 km da capital italiana, onde permanecerá o resto do Verão.

Internacional Agência Ecclesia 2009-07-28 18:47:00 2378 Caracteres Bento XVI


(Fonte: site Agência Ecclesia)

Escolas católicas no Canadá buscam solução para os gangs juvenis


De que maneira a fé dentro da educação católica administra o problema dos gangs juvenis e a intimidação escolar? O assunto é de particular preocupação nas comunidades periféricas próximas de Toronto no Canadá, onde a actividade dos gangs e o comportamento agressivo dos estudantes preocuparam muitos pais. A junta directiva da escola católica local reagiu com uma atitude inovadora e integral para mudar a cultura em 6 escolas.

Os seus esforços atraíram a atenção de um documentário chamado “mudando o curso” produzido pela televisão canadiana Salt & Light. Os programas incluem actividades positivas extra-escolares, tomada de consciência sobre o racismo e reuniões de grupo. Entre as comunidades colaboradoras se encontram os Cavaleiros de Colombo. Esta organização católica ofereceu voluntários para servir saudáveis pequenos-almoços, valorizando o vínculo entre uma apropriada nutrição e comportamento.

Entre os resultados positivos dos programas fez baixar drasticamente o índice de suspensão e aumentou a participação dos pais. Essas melhorias estão documentadas no “Mudando o curso” que estará disponível em DVD no dia 20 de Agosto.

“Os grupos juvenis não são outra coisa que jovens e adultos que se juntam para suprir uma necessidade, uma necessidade que não está sendo satisfeita pela comunidade no seu conjunto. O que estamos fazendo é dar a esses jovens a oportunidade de evitar que se tornem membros de gangs”.

“Creio que se não tivesse tido o meu irmão como um modelo para mim eu não seria quem sou neste momento. Assim estou-me esforçando para dar aos outros a mesma oportunidade que eu tive quando era mais jovem”.

“Uma das coisas com as quais trabalhamos na nossa política de prevenção contra a intimidação escolar é propor as virtudes e os ensinamento de Jesus porque afinal é Jesus o nosso modelo e é Ele que nos permite ser pessoas melhores”.


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

«…avaliação do processo de descolonização»

Entretanto, outras causas que a encíclica tinha apenas pressentido, apareceram depois com maior evidência; é o caso da avaliação do processo de descolonização, então em pleno curso. Paulo VI almejava um percurso de autonomia que havia de realizar-se na liberdade e na paz; quarenta anos depois, temos de reconhecer como foi difícil tal percurso, tanto por causa de novas formas de colonialismo e dependência de antigos e novos países hegemónicos, como por graves irresponsabilidades internas aos próprios países que se tornaram independentes.

Caritas in veritate [II-33] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974

Em Lima, Peru, em frente de uma imagem de S. José. Em Caminho tinha escrito: “São José, Pai de Cristo, é também teu Pai e teu Senhor. – Recorre a Ele”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1916 )

Os Museus do Vaticano à luz da lua


Sexta-feira, 7 da noite e as portas dos Museus do Vaticano abertas. Foi o que ocorreu no passado dia 24 de Julho. Foi possível desfrutar de um entardecer dentro dos jardins do Vaticano e visitar as salas de Rafael, a Capela Sistina ou inclusive a galeria da Biblioteca Apostólica Vaticana, sempre, acompanhados da paz e da tranquilidade do silêncio nocturno.

Até as onze da noite muitos puderam desfrutar de uma noite muito especial à luz da lua. Trata-se da primeira vez na história que as portas dos Museus do Vaticano se abriram de noite. Segundo informou a sala de imprensa dos Museus a H2O, se tudo sair bem espera-se que depois de Setembro o público possa desfrutar dessa oportunidade uma vez por semana.


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

Beethoven - Piano Concerto no.5 por Claudio Arrau 4

Comentário ao Evangelho do dia:

Catecismo da Igreja Católica §§ 823 – 827

Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica

A Igreja é Santa, aos olhos da fé, indefectivelmente santa. Com efeito, Cristo, Filho de Deus, que é proclamado «o único Santo», com o Pai e o Espírito, amou a Igreja como sua esposa, entregou-Se por ela para a santificar, uniu-a a Si como seu Corpo e cumulou-a com o dom do Espírito Santo para glória de Deus». A Igreja é, pois, «o povo santo de Deus», e os seus membros são chamados «santos» (1Cor 6, 1). [...] A Igreja, unida a Cristo, é santificada por Ele. Por Ele e n'Ele toma-se também santificante. [...] É nela que «nós adquirimos a santidade pela graça de Deus». [...] Nos seus membros, a santidade perfeita é ainda algo a adquirir. [...]

«Enquanto que Cristo, santo e inocente, sem mancha, não conheceu o pecado, mas veio somente expiar os pecados do povo, a Igreja, que no seu próprio seio encerra pecadores, é simultaneamente santa e chamada a purificar-se, prosseguindo constantemente no seu esforço de penitência e renovação» (LG 42) Todos os membros da Igreja, inclusive os seus ministros, devem reconhecer-se pecadores. Em todos eles, o joio do pecado encontra-se ainda misturado com a boa semente do Evangelho até ao fim dos tempos.

A Igreja reúne, pois, em si, pecadores abrangidos pela salvação de Cristo, mas ainda a caminho da santificação. A Igreja «é santa, não obstante compreender no seu seio pecadores, porque ela não possui em si outra vida senão a da graça: é vivendo da sua vida que os seus membros se santificam; e é subtraindo-se à sua vida que eles caem em pecado e nas desordens que impedem a irradiação da sua santidade. É por isso que ela sofre e faz penitência por estas faltas, tendo o poder de curar delas os seus filhos, pelo Sangue de Cristo e pelo dom do Espírito Santo.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 28 de Julho de 2009

São Mateus 13,36-43

Afastando-se, então, das multidões, Jesus foi para casa.
E os seus discípulos, aproximando-se dele, disseram-lhe:
«Explica-nos a parábola do joio no campo.»
Ele, respondendo, disse-lhes:
«Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem; o campo é o mundo;
a boa semente são os filhos do Reino;
o joio são os filhos do maligno; o inimigo que a semeou é o diabo;
a ceifa é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos.
Assim, pois, como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo:
o Filho do Homem enviará os seus anjos,
que hão-de tirar do seu Reino todos os escandalosos e todos quantos praticam a iniquidade,
e lançá-los na fornalha ardente; ali haverá choro e ranger de dentes.
Então os justos resplandecerão como o Sol, no Reino de seu Pai.
Aquele que tem ouvidos, oiça!»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Intenções de Bento XVI para o mês de Agosto - Rezar pelos cristãos perseguidos e pela liberdade religiosa


O Papa pede que se reze para encontrar soluções concretas diante do fenómeno dos deslocados e refugiados. Este é o pedido de Bento XVI para o mês de Agosto, proposto nas intenções do Apostolado da Oração, iniciativa compartilhada por cerca de 50 milhões de pessoas dos cinco continentes.

“Para que a opinião pública se ocupe mais do problema dos milhões de deslocados e refugiados e se encontrem soluções concretas para a sua situação frequentemente trágica”, pede especificamente o Papa. Além do mais, solicita orações para a liberdade religiosa. Concretamente, ”para que os cristãos, que em não poucos países são discriminados e perseguidos por causa do nome de Cristo, lhes sejam reconhecidos os direitos humanos, a igualdade e a liberdade religiosa, de modo que possam viver e professar livremente sua fé”.


(Fonte: H2O News)

«... as tendências actuais para uma economia a curto se não mesmo curtíssimo prazo»

A diminuição do nível de tutela dos direitos dos trabalhadores ou a renúncia a mecanismos de redistribuição do rendimento, para fazer o país ganhar maior competitividade internacional, impede a afirmação de um desenvolvimento de longa duração. Por isso, há que avaliar atentamente as consequências que podem ter sobre as pessoas as tendências actuais para uma economia a curto se não mesmo curtíssimo prazo. Isto requer uma nova e profunda reflexão sobre o sentido da economia e dos seus fins[84], bem como uma revisão profunda e clarividente do modelo de desenvolvimento, para se corrigirem as suas disfunções e desvios.

[84] Cf. João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2000, 15: AAS 92 (2000), 366.

Caritas in veritate [II-32 (b)] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974





Em Lima, durante um encontro, Carmina, de sete anos, conta-lhe: “O meu papá está no Céu. Gostava que me falasse um pouco do Céu”. São Josemaría responde-lhe: “Gosto muito que me perguntes pelo Céu, onde se ama muito a Nosso Senhor e se é feliz. No céu, o papá, neste momento está muito contente e abençoa-te: o Padre abençoa-te em nome do teu papá, e o Senhor também”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1914 )

Ser criança diante de Deus - Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Beethoven - Piano Concerto no.5 por Claudio Arrau 3

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Macário (?-405), monge no Egipto
Homilia n° 24 (a partir da trad. Bellefontaine 1984, coll. Spi. Or. N° 40, p. 239 rev.)

«Até que tudo fique fermentado»

Desde a transgressão de Adão, os pensamentos da alma dispersaram-se, afastando-se do amor de Deus, na direcção do mundo presente, e misturaram-se com pensamentos materiais e terrestres. Porque Adão, com a sua transgressão, recebeu em si o fermento das más tendências, e assim, por participação, também todos os que dele nasceram e toda a raça de Adão recebeu uma parte desse fermento. Seguidamente, as disposições más cresceram e desenvolveram-se entre os homens, a ponto de eles fazerem todo o tipo de desordens. Finalmente, o fermento da malícia penetrou em toda a humanidade [...].

De maneira análoga, durante a sua estada na terra, o Senhor quis voluntariamente sofrer por todos os homens: resgatá-los com o Seu próprio sangue, introduzir o fermento celeste da Sua bondade nas almas crentes humilhadas pelo jugo do pecado. Quis completar nelas a justiça dos preceitos e todas as virtudes, de maneira a que, ao penetrar nelas este fermento, fiquem unidas no bem e formem com o Senhor «um só Espírito», segundo as palavras de Paulo (1Co 6, 17). A alma que for totalmente penetrada pelo fermento do Espírito Santo nem poderá já ter a ideia do mal e da malícia, como está escrito: «O amor não se irrita nem guarda ressentimento» (1Co 13, 5). Sem este fermento celeste, ou, por outras palavras, sem a força do Espírito Santo, a alma não poderá ser amassada pela doçura do Senhor nem alcançar a verdadeira vida.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 27 de Julho de 2009

São Mateus 13,31-35

Jesus propôs-lhes outra parábola:
«O Reino do Céu é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. É a mais pequena de todas as sementes; mas, depois de crescer, torna-se a maior planta do horto e transforma-se numa árvore, a ponto de virem as aves do céu abrigar-se nos seus ramos.» Jesus disse-lhes outra parábola:
«O Reino do Céu é semelhante ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha, até que tudo fique fermentado.» Tudo isto disse Jesus, em parábolas, à multidão, e nada lhes dizia sem ser em parábolas. Deste modo cumpria-se o que fora anunciado pelo profeta:
Abrirei a minha boca em parábolas e proclamarei coisas ocultas desde a criação do mundo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

domingo, 26 de julho de 2009

“O mundo, lugar de encontro com Deus”

Um homem sabedor de que o mundo – e não só o templo – é o lugar do seu encontro com Cristo, ama esse mundo, procura adquirir uma boa preparação intelectual e profissional, vai formando – com plena liberdade – os seus próprios critérios sobre os problemas do meio em que vive; e toma, como consequência, as suas próprias decisões que, por serem decisões de um cristão, procedem também de uma reflexão pessoal que tenta humildemente captar a vontade de Deus nesses aspectos, pequenos e grandes, da vida.

Mas esse cristão não se lembra nunca de pensar ou de dizer que desce do templo ao mundo para representar a Igreja, e que as suas soluções são as soluções católicas daqueles problemas. Isso não pode ser, meus filhos! Isso seria clericalismo, catolicismo oficial, ou como quiserdes chamar-lhe. De qualquer modo, seria violentar a natureza das coisas. Tendes de difundir por toda a parte uma verdadeira mentalidade laical, que há-de levar os cristãos a três consequências: a serem suficientemente honrados para arcarem com a sua responsabilidade pessoal; a serem suficientemente cristãos para respeitarem os seus irmãos na fé que proponham – em matérias discutíveis – soluções diversas das suas; e a serem suficientemente católicos para não se servirem da Igreja, nossa Mãe, misturando-a com partidarismos humanos. (...).

Interpretai, portanto, as minhas palavras como o que são: um chamamento a exercerdes – diariamente!, não apenas em situações de emergência – os vossos direitos; e a cumprirdes nobremente as vossas obrigações como cidadãos – na vida política, na vida económica, na vida universitária, na vida profissional –, assumindo com coragem todas as consequências das vossas decisões, arcando com a independência pessoal que vos corresponde. E essa mentalidade laical cristã permitir-vos-á fugir de toda a intolerância, de todo o fanatismo. Di-lo-ei de um modo positivo: far-vos-á conviver em paz com todos os vossos concidadãos e fomentar também a convivência nos diversos sectores da vida social.


(S. Josemaría Escrivá – “Temas Actuais do Cristianismo”, 117 – 118)

Papa antes do Angelus - Os padres, instrumentos de salvação para todos e a importância da tarefa educativa dos avós




A pequena localidade alpina de Les Combes, no Vale d'Aosta, no norte da Itália, foi hoje palco do encontro de Bento XVI com cerca de 5 mil pessoas que juntamente com ele quiseram recitar a oração mariana do Angelus do meio. Tudo decorreu nos jardins da residência dos salesianos, onde o pontífice está hospedado neste período de férias que se concluirá no próximo dia 29.

Domingo passado, o Papa recitou a oração do Angelus em Romano Canavese, terra natal do cardeal secretário de Estado Tarcisio Bertone, na província de Ivrea. Hoje o Santo Padre permaneceu na casa que o hospeda e foi ele mesmo o anfitrião, recebendo os numerosos fiéis e peregrinos que ali se deslocaram.

Perante a grandeza da missão, cada sacerdote deve colocar-se nas mãos de Jesus, sem se desencorajar. Desta maneira, os sacerdotes tornam-se instrumentos de salvação para tantos, para todos, disse Bento XVI antes da recitação do Angelus.

Hoje, a liturgia prevê como página evangélica o inicio do capítulo VI de São João que contém antes de mais o milagre da multiplicação dos pães, quando Jesus deu de comer a milhares de pessoas com apenas cinco pães e dois peixes; depois o outro prodígio do Senhor que caminha sobre a água do lago em tempestade; e finalmente o discurso no qual Ele se revela como o pão da vida.

Narrando o sinal dos pães o evangelista sublinha que Cristo antes de os distribuir, os benzeu com uma oração de acção de graças. O verbo é eucharistein, e manda-nos directamente ao trecho da Ultima Ceia, no qual, efectivamente, João não refere a instituição da Eucaristia, mas o lava-pés. A Eucaristia é aqui antecipada no grande sinal do pão da vida.Neste ano Sacerdotal, como não recordar que especialmente nós sacerdotes podemos espelhar-nos neste texto de São João, identificando-nos nos Apóstolos lá onde dizem: onde poderemos encontrar o pão para toda esta gente? E lendo daquele anónimo rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes, também a nós vem espontâneo dizer: Mas o que é isto para toda esta multidão? Por outras palavras: o que sou eu? Como posso, com os meus limites, ajudar Jesus na sua missão? E a resposta é dada pelo Senhor: precisamente colocando nas suas mãos santas e veneráveis o pouco que eles são, os sacerdotes tornam-se instrumentos de salvação para tantos, para todos.

O segundo ponto de reflexão foi proporcionado ao Papa pela memória litúrgica dos Santos Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora e portanto avós de Jesus. Esta ocorrência - disse Bento XVI – faz-nos pensar no tema da educação que ocupa um lugar tão importante na pastoral da Igreja.

“Em particular convida-nos a rezar pelos avós, que na família são os depositários e muitas vezes testemunhas dos valores fundamentais da vida. A tarefa educativa dos avós é sempre muito importante, e torna-se ainda mais quando, por várias razões, os pais não são capazes de assegurar uma presença adequada ao lado dos filhos, durante a idade do crescimento.Confio á protecção de S. Ana e S. Joaquim todos os avós do mundo, dirigindo-lhes uma bênção especial. A Virgem Maria que, segundo uma bela iconografia, aprendeu a ler as Sagradas Escrituras sobre os joelhos da mãe Ana, os ajude a alimentar sempre a fé a esperança nas fontes da Palavra de Deus


(Fonte: site Radio Vaticana)

Dia dos Avós celebrado em Fátima

Avós e netos devem cultivar juntos a esperança do futuro

À semelhança de anos anteriores, o Santuário de Fátima procurou oferecer um programa especial aos avós e aos netos que durante o fim-de-semana de 25 e 26 de Julho peregrinaram a Fátima.

Viveu-se, em ambiente familiar, o Dia dos Avós, por ocasião da solenidade de S. Joaquim e de Santa Ana, pais de Nossa Senhora, avós de Jesus, que a Igreja celebra a 26 de Julho.

Na manhã de domingo, na recitação do Rosário, às 10:00 na Capelinha das Aparições, foram recordados os avós e os netos de todo o mundo.

No início da recitação, o Padre Francisco Pereira, director do Serviço de Pastoral Litúrgica do Santuário, anunciou a intenção principal do momento de oração: Rezar para “que os avós sejam para os seus netos exemplo e testemunho de paz e de amor”. “Os avós são uma grande riqueza para a humanidade. Transmitem aos seus netos sabedoria, ternura e amor”, sublinhou.

Também D. Augusto César, bispo emérito de Portalegre-Castelo Branco, que presidiu à Eucaristia internacional das 11:00, relembrou o papel dos mais idosos na construção da sociedade e na formação das novas gerações.

“Ora, hoje, é dia de S. Joaquim e Santa Ana, avós do Menino Jesus. E a Igreja olha com afecto e gratidão, para eles e para todos os avós, mercê da missão que desempenham no seio da família e da sociedade. Assim, quando olhamos para as rugas dos mais idosos ou para os seus cabelos brancos, reconhecemo-los portadores duma vida de trabalho e dedicação, mais ou menos longa e frutuosa. E o progresso que agora é nosso, não foi construído por nós”, disse.

Condenando as “ideologias do nosso tempo que criticam atitudes gratuitas; e, em vez delas, sugerem ou impõem um sistema de ‘justiça’ que tudo pode resolver com dinheiro”, o que faz com que “muitos avós ou idosos se vejam privados da ternura dos netos e muitos netos sintam falta do carinho dos avós”, D. Augusto César exorta a que “uns e outros, com idades diferentes, podem e devem cultivar juntos a esperança do futuro. Isto porque, todos fomos criados para a felicidade... e a eternidade é isso mesmo, como garantia de fé”.


BOLETIM INFORMATIVO 105/2009, DE 26 DE JULHO DE 2009, 13:00

Angelus

«A dignidade da pessoa e as exigências da justiça»

O aumento sistemático das desigualdades entre grupos sociais no interior de um mesmo país e entre as populações dos diversos países, ou seja, o aumento maciço da pobreza em sentido relativo, tende não só a minar a coesão social — e, por este caminho, põe em risco a democracia —, mas tem também um impacto negativo no plano económico com a progressiva corrosão do «capital social», isto é, daquele conjunto de relações de confiança, de credibilidade, de respeito das regras, indispensáveis em qualquer convivência civil.

Caritas in veritate [II-32 (a)] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1933

Escreve uma anotação que recolherá no ponto 24 de Caminho: “Tens ambições: de saber…, de ser chefe…, de ser audaz. Muito bem. – Mas… por Cristo, por Amor”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1915 )

Exposição sobre 100 anos dos Capuchinhos na Amazónia


Foi inaugurada a exposição “100 anos na Amazónia” com a qual os Frades Capuchinhos da Úmbria recordam um século de compromisso missionário no Brasil. O Provincial, frei Antonio Maria Tofanelli, descreve o sentido da presença destes Frades na Amazónia.

A exposição, com ingresso livre, foi montada em Assis, na via San Francesco 19, a poucos passos da Basílica do Sagrado Convento e ficará aberta até ao dia 1 de Novembro próximo. A coordenação da mostra é da NOVA-T, o centro de produções multimédia dos Frades Capuchinhos italianos. A exposição é também uma prova de como será o museu missionário permanente dos Capuchinhos da Úmbria após os trabalhos de restauração. A nova estrutura, seguindo o exemplo dos mais inovadores museus europeus, será caracterizada por uma grande multimedialidade e interactividade.

“Consideramos a missão na Amazónia como o dom maior que o Senhor quis dar à Província Seráfica dos Frades Menores Capuchinhos. Fomos até a Amazónia por esse motivo: pela força evangélica, pela vontade de levar esse anúncio. E o vivemos verdadeiramente como um dom: isto é, participar da Sua missão, da missão de Jesus”.

“Um pouco toda a mística franciscana envolve a pessoa no plano emotivo e afectivo. E portanto, nós desejamos que o visitante do museu se sinta de qualquer modo envolvido, também através das escolhas que ele fará do percurso”.

(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

Beethoven - Piano Concerto no.5 por Claudio Arrau 2

«Era um pouco antes da Páscoa, que é a grande festa dos judeus»


Catecismo da Igreja Católica 
§§1333-1335


Encontram-se no cerne da celebração da Eucaristia o pão e o vinho, os quais, pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo, se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo. Fiel à ordem do Senhor, a Igreja continua fazendo, em Sua memória, até à Sua volta gloriosa, o que Ele fez na véspera da Sua Paixão: «Tomou o pão», «Tomou o cálice cheio de vinho». Ao tornarem-se misteriosamente o Corpo e o Sangue de Cristo, os sinais do pão e do vinho continuam a significar também a bondade da criação. Assim, no ofertório damos graças ao Criador pelo pão e pelo vinho, fruto «do trabalho do homem», mas antes «fruto da terra» e «da videira», dons do Criador. A Igreja vê neste gesto de Melquisedec, rei e sacerdote que «trouxe pão e vinho» (Gn 14,18), uma prefiguração de sua própria oferta.


Na antiga aliança, o pão e o vinho são oferecidos em sacrifício entre as primícias da terra, em sinal de reconhecimento ao Criador. Mas eles recebem também um novo significado no contexto do êxodo: os pães ázimos que Israel come cada ano na Páscoa comemoram a pressa da partida libertadora do Egipto; a recordação do maná do deserto há-de lembrar sempre a Israel que ele vive do pão da Palavra de Deus. Finalmente, o pão de todos os dias é o fruto da Terra Prometida, penhor da fidelidade de Deus às Suas promessas. O «cálice de bênção» (1Cor 10,16), no fim da refeição pascal dos judeus, acrescenta à alegria festiva do vinho uma dimensão escatológica: a da espera messiânica do restabelecimento de Jerusalém. Jesus instituiu a Sua Eucaristia dando um sentido novo e definitivo à bênção do Pão e do Cálice.


O milagre da multiplicação dos pães, quando o Senhor proferiu a bênção, partiu e distribuiu os pães a Seus discípulos para alimentar a multidão, prefigura a superabundância deste único pão de Sua Eucaristia. O sinal da água transformada em vinho em Caná já anuncia a hora da glorificação de Jesus. Manifesta a realização da ceia das bodas no Reino do Pai, onde os fiéis beberão o vinho novo, transformado no Sangue de Cristo.

Um jesuíta no reino do dragão


No próximo ano, 2010, celebra-se o quarto centenário da morte de Matteo Ricci, missionário jesuíta que viajou pela China. Foi um dos grandes evangelizadores do cristianismo naquele país onde abriu o caminho à inculturação da mensagem cristã e teve uma grande transcendência cultural pelo diálogo que conseguiu entre Oriente e Ocidente. Por isso foi apresentado no Vaticano o documentário “Matteo Ricci, um jesuíta no reino do dragão” que mostra a vida desse missionário no oriente.

60 minutos de filme gravados entre Itália e China que contam com o patrocínio da Cúria Generalícia da Companhia de Jesus e da diocese italiana de Macerata, lugar onde nasceu Matteo Ricci. Gjon Kolndrekaj, que é o responsável por esse documentário, obteve a permissão do governo chinês para entrar livremente e gravar em lugares tais como a Cidade Proibida. É o primeiro director que consegue isso. Kolndrekaj conta o que encontrou em Ricci:

Para comemorar o aniversário de Matteo Ricci Bento XVI divulgou uma mensagem falando da pessoa desse jesuíta que como disse o Papa, “continua sendo também hoje um modelo de encontro benéfico entre a civilização europeia e a chinesa”.

“Porque me fascinou como pessoa, primeiro como homem, segundo como homem de fé e é esta consciência e conhecimento que quis transmitir, a grandeza que todos os homens tendo boa vontade podemos realizar”.

“Levou a nossa fé como testemunha a um povo que não a conhecia, porém também fez com que a Europa conhecesse aquele povo. Isso é extraordinário porque significa uma intercomunicação que se realizou graças à suas capacidades logísticas. Por isso creio que um personagem assim será recordado pelas futuras gerações”.

(Fonte: H2O News)

São Joaquim e Santa Ana

Ouvimos as palavras do Salmo 131, sobre a fidelidade de Deus à sua promessa: "O Senhor jurou a David: verdade da qual nunca se afastará "o fruto do teu ventre hei-de colocar sobre o teu trono!" [...] Realmente, o Senhor escolheu Sião, desejou-a para sua morada: "Este será para sempre o lugar do meu repouso, aqui habitarei, porque o escolhi" (vv. 11.13).

Sem dúvida, Ana e Joaquim pertenciam ao grupo daqueles judeus piedosos que esperavam a consolação de Israel, e precisamente a eles foi dada uma tarefa especial na história da salvação: foram escolhidos por Deus, para gerar a Imaculada que, por sua vez, é chamada a gerar o Filho de Deus.

Conhecemos os nomes dos pais da Bem-Aventurada Virgem através de um texto não canónico, o Protoevangelho de Tiago. Eles são citados na página que precede o anúncio do Anjo a Maria. Esta sua filha não podia deixar de irradiar aquela graça totalmente especial da sua pureza, a plenitude da graça que a preparava para o desígnio da maternidade divina.


Cardeal Tarcisio Bertone – excerto Homilia de 26 de Julho de 2007 na Festa Litúrgica dos Santos Pais de Nossa Senhora

sábado, 25 de julho de 2009

Dia dos Avós celebrado em Fátima - Santuário propõe peregrinação para avós e netos

Para celebrar a festa litúrgica de S. Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora, avós de Jesus, no dia 26 de Julho, o Santuário de Fátima, com a colaboração do Movimento da Mensagem de Fátima, prepara a realização de um encontro-peregrinação no santuário, no fim-de-semana de 25 e 26.

O programa é aberto à participação de todos os avós e netos, e gratuito. Está a ser preparado incluiu vários momentos de reflexão e celebrações litúrgicas, a saber:


Dia 25 - Sábado

15:00 – Filme na Casa de Nossa Senhora das Dores (Santuário) e reflexão.

17:00 – Sacramento da Reconciliação

21:30 – Rosário na Capelinha e procissão de velas.


Dia 26 - Domingo

08:30 – Adoração ao Santíssimo.

10:00 – Rosário e missa no Recinto do Santuário, presidida por D. Augusto César

Em caso de necessidade, e consoante a disponibilidade, aceitam-se inscrições para alojamento e/ou refeição no Santuário, que serão pagos. Nestes casos, a inscrição deve ser efectuada através do contacto com o Secretariado do Movimento da Mensagem de Fátima (mmf@fatima.pt Tel. /fax 249 539 679).


Sugestão, para a Tarde - Avós e Netos juntos no Museu

Para o resto da tarde de domingo o Santuário sugere a participação dos avós e dos netos em uma iniciativa de âmbito mais cultural e lúdico, organizada pelo Museu de Arte Sacra e Etnologia, em Fátima: “Dia dos Avós – Avós e Netos juntos no Museu”.

Com sessões gratuitas, num dos seguintes horários: 14h30, 15h30, 16h30, 17h30, segundo anuncia este museu propriedade do Instituto da Consolata, “os avós e netos que visitarem juntos o museu na tarde de domingo 26 de Julho, terão à sua espera um Teatro de Fantoches, um filme animado sobre a vida dos avós de Jesus, Santa Ana e São Joaquim”, entre outras iniciativas.


(Fonte: Boletim Informativo 103/2009, de 15 de Julho de 2009, 16:30)
http://www.vatican.va/news_services/or/or_por/index.html

Bispo de Beja pede moderação nas festas religiosas do Verão

D. António Vitalino lembra crise que afecta o país, com situações de pobreza e desemprego

O Bispo de Beja, D. António Vitalino, manifestou-se contra os gastos excessivos nas gestas religiosas do Verão, lembrando que o país atravessa uma grave crise económica.

"Há festas em que os espectáculos de luxo e caros, o fogo-de-artifício, as decorações e arruados são um atentado contra quem vive no limiar da pobreza e precisa de apoio social", atira.

Na sua nota semanal para a "Rádio Pax", o prelado sublinha que, no dia-a-dia, "fala-se de crise económica, de desemprego, mas nas festas parece o contrário, ou então procura-se uma compensação através da distracção e pelo esquecimento".

Segundo o Bispo de Beja, "em quase todas estas festas há também alguns actos religiosos, por vezes mal inseridos nos programas altamente profanos. E ai do padre que não alinhe, mesmo que nem sempre as comissões de festas neles marquem presença".

D. António Vitalino não deixa de reconhecer os aspectos positivos das "festas religiosas e populares, que por toda a parte acontecem, mesmo nas aldeias e lugares mais desertificados, e que por essa ocasião se enchem de pessoas, muitas emigradas para outros meios mais populosos e mais favoráveis no mercado de trabalho e na existência de instituições culturais, sanitárias e sociais e que por esta altura voltam às terras das suas raízes".

"Em tudo isto há algo de positivo, que convém aproveitar, purificando-o de muitas conotações contrárias. O povo sente que a festa precisa de alguma motivação mais profunda e, geralmente, liga-a ao religioso, aos santos padroeiros, que querem ver nas ruas da terra em longas procissões e não esquecidos nos altares e nichos das igrejas e capelas", defende.

Nacional Octávio Carmo 2009-07-25 13:46:41 2025 Caracteres Diocese de Beja

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Divine Mercy Chaplet - 3 O'clock Prayer

Exame radiológico do Papa deu óptimos resultados: amanhã Domingo Angelus em Les Combes

Em Les Combes o Papa efectuou neste sábado uma visita médica depois de ter fracturado o punho direito há mais de uma semana.

Para o efeito foi levado para a residência papal, desde o hospital de Aosta, um aparelho radiológico portátil que permitiu realizar um exame de controlo que deu óptimos resultados como adiantou o director da Sala de Imprensa da Santa Sé Padre Federico Lombardi.Neste Domingo, em Les Combes, são esperadas mais de 5 mil pessoas para juntamente com o Papa recitarem a oração mariana do Angelus.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho de S. Mateus, 14, 11; PL 9, 999 (a partir da trad. Matthieu commenté, DDB 1985, p. 98 rev.; cf SC 258, p. 23)

«Este é na verdade o Profeta que devia vir ao mundo!»

Os discípulos dizem que têm apenas cinco pães e dois peixes. Os cinco pães significavam que estavam ainda submetidos aos cinco livros da Lei, e os dois peixes que eram alimentados pelos ensinamentos dos profetas e de João Baptista. [...] Eis o que os apóstolos tinham para oferecer em primeiro lugar, uma vez que ainda se encontravam ali; e foi dali que partiu a pregação do Evangelho. [...]

O Senhor tomou os pães e os peixes. Ergueu os olhos ao céu, abençoou-os e partiu-os. Dava graças ao Pai por estar encarregado de os alimentar com a Boa Nova, após os séculos da Lei e dos profetas. [...] Os pães também são dados aos apóstolos: era por eles que os dons da graça divina deviam ser espalhados. Em seguida, as pessoas são alimentadas com os cinco pães e os dois peixes. Uma vez saciados os convivas, os bocados de pão e de peixe que sobejaram eram de tal forma abundantes que encheram doze cestos. Isto significa que a multidão fica saciada com a palavra de Deus, que provém do ensinamento da Lei e dos profetas. É a abundância do poder divino, reservado para os povos pagãos, que transborda na sequência do serviço do alimento eterno. Ela realiza uma plenitude, a do número doze, como o número dos apóstolos. Ora acontece que o número dos que comeram é o mesmo que o dos crentes vindouros: cinco mil homens (Mt 14, 21; Act 4, 4).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 26 de Julho de 2009


São João 6, 1-15

Naquele tempo,
Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia,
ou de Tiberíades.
Seguia-O numerosa multidão,
por ver os milagres que Ele realizava nos doentes.
Jesus subiu a um monte
e sentou-Se aí com os seus discípulos.
Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
Erguendo os olhos
e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro,
Jesus disse a Filipe:
«Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?»
Dizia isto para o experimentar,
pois Ele bem sabia o que ia fazer.
Respondeu-Lhe Filipe:
«Duzentos denários de pão não chegam
para dar um bocadinho a cada um».
Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro:
«Está aqui um rapazito
que tem cinco pães de cevada e dois peixes.
Mas que é isso para tanta gente?»
Jesus respondeu: «Mandai sentar essa gente».
Havia muita erva naquele lugar
e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil.
Então, Jesus tomou os pães, deu graças
e distribuiu-os aos que estavam sentados,
fazendo o mesmo com os peixes;
e comeram quanto quiseram.
Quando ficaram saciados,
Jesus disse aos discípulos:
«Recolhei os bocados que sobraram,
para que nada se perca».
Recolheram-nos e encheram doze cestos
com os bocados dos cinco pães de cevada
que sobraram aos que tinham comido.
Quando viram o milagre que Jesus fizera,
aqueles homens começaram a dizer:
«Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo».
Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei,
retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.