Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Que bela é sempre qualquer conversão!

…, súbita e inesperadamente disse a Simpliciano, segundo ele mesmo contava: “Vamos à Igreja: quero fazer-me cristão” E ele, não cabendo em si de alegria, acompanhou-o. Quando foi instruído nos primeiros mistérios da religião, não muito depois deu também o seu nome para que fosse regenerado pelo baptismo, perante a admiração de Roma e a alegria da Igreja. Os soberbos viam e iravam-se, rangiam os dentes e definhavam, mas, para o teu servo, o Senhor Deus era a sua esperança, e não olhava às vaidades e às loucuras mentirosas.

(A conversão do retor Mário Vitorino – Confissões – Livro VIII, II, 4 – Santo Agostinho)

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

À minha querida Mulher; Mãe e Avó dos nossos filhos e netos

«Nunca deixo de dizer aos que foram chamados por Deus a formar um lar que se amem sempre, que se queiram com o amor cheio de entusiasmo que tinham quando eram noivos. Pobre conceito tem do matrimónio - que é um sacramento, um ideal e uma vocação - quem pensa que o amor acaba quando começam as penas e os contratempos que a vida traz sempre consigo. É então que o amor se fortalece. As torrentes dos desgostos e das contrariedades não são capazes de submergir o verdadeiro amor. O sacrifício partilhado generosamente une mais. Como diz a Escritura, aquae multae - as muitas dificuldades, físicas e morais - non potuerunt extinguere caritatem (Cant. 8,7), não poderão apagar o amor.»

(Temas actuais do cristianismo 91 – excerto - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Comparecer de pé perante o Filho do homem

Ó meu Deus..., depois do exílio da terra, espero juntar-me a vós na Pátria. Mas não quero acumular méritos para o Céu, quero trabalhar só pelo vosso Amor, tendo como único objectivo dar-vos prazer, consolar o vosso Sagrado Coração e salvar almas que vos amarão eternamente.No fim desta vida, comparecerei perante vós de mãos vazias, porque eu não peço, Senhor, que tenhas em conta as minhas obras. Todas as nossas justiças têm imperfeições a vossos olhos. Eu quero pois revestir-me da vossa justiça e receber do vosso amor a posse eterna de vós próprio. Não quero de modo algum outro trono e outra coroa senão vós, ó meu Bem-Amado!A vossos olhos o tempo não é nada, um só dia é como mil anos, vós podeis pois num instante preparar-me para comparecer perante vós.

(Acto de oferenda ao Amor misericordioso - Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Confiança e esperança

Minha querida Meg, não posso deixar de confiar em Deus; contudo, sinto que o medo poderia bem afundar-me. Recordar-me-ei que S. Pedro, por causa da sua pouca fé, começava a ir ao fundo sob o efeito do vento e farei como ele: chamarei por Cristo e pedir-lhe-ei auxílio. Assim, espero que Ele me estenda a mão, me agarre e não me deixe soçobrar no mar alterado.

(Excerto carta escrita da prisão em 1534 por S Tomás Moro)

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Retemperar a alma e o espírito

Hoje terminei um curtíssimo período, três dias que voaram, de silêncio, recolhimento, formação espiritual e de paragem das rotinas quotidianas.

É simultaneamente extraordinário como me sinto preenchido, revigorado e melhor preparado, e ainda assim, não consiga passar para a escrita toda a alegria e tranquilidade que sinto.

Não posso no entanto, deixar de vivamente aconselhar, que todos sem excepção, façam o mesmo; reparem, quando vamos de férias para a praia e procuramos bronzearmo-nos, temos de “investir” algum tempo na exposição ao Sol, ora o que vos sugiro, é um “investimento” em vós próprios com exposição à reflexão e à formação, e ficarão surpreendidos com os resultados, perdoem-me a presunção, mas estou certo, que os que lidam convosco mais de perto, ficar-vos-ão gratos.

(JPR)

Entrega...

O magnânimo dedica sem reservas as suas forças ao que vale a pena. Por isso é capaz de se entregar a si mesmo. Não se conforma apenas com dar: dá-se.
E então consegue compreender a maior prova de magnanimidade: dar-se a Deus.


(Amigos de Deus, nº 80 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

A alegria de O saber dentro de nós...

Que mais queres oh alma! , e que mais buscas fora de ti, pois dentro de ti tens as tuas riquezas, os teus deleites, a tua satisfação, a tua fartura e o teu reino, que é o teu Amado, a quem deseja e busca a tua alma? Regozija-te e alegra-te no teu interior recolhimento com ele, pois o tens tão próximo. Aí o deseja, aí o adora, e não o vás buscar fora de ti, porque te distrairás e cansarás, e não o encontrarás e gozarás mais certo nem mais depressa, nem mais próximo que dentro de ti.

(Cântico espiritual, canção 1 – São João da Cruz)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Descansai na filiação divina...

..., Deus é um Pai cheio de ternura, de amor infinito. Chama-lhe Pai muitas vezes durante o dia e diz-lhe – a sós, na intimidade do teu coração – que O amas que O adoras, que sentes orgulho e a força de seres Seu filho.

(Amigos de Deus, nº 150 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Boa noite querida Mãe...até amanhã! 22h05




A fé é simples

Cremos em Deus, princípio e fim da vida humana. Naquele Deus que entra em relação connosco, seres humanos, que é para nós origem e futuro. Assim a fé, contemporaneamente, é sempre também esperança, é a certeza de que nós temos num futuro e não cairemos no vazio. E a fé é amor, porque o amor de Deus nos quer «contagiar». Esta é a primeira coisa: nós simplesmente cremos em Deus, e isto traz consigo também a esperança e o amor.

(Creio em um só Deus – comentado por Bento XVI)

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Correcção fraterna II

Costuma acontecer e acontece com frequência, que o irmão se entristece de momento quando o repreendem, e resiste e discute. Mas logo reflecte em silêncio, sem outra testemunha que não seja Deus e a sua consciência, e não teme desgostar os homens por ter sido corrigido, mas teme desagradar a Deus por não se emendar. E então, já não volta a fazer aquilo pelo que o corrigiram, e quanto mais odeia o seu pecado, mais ama o irmão, por ter sido inimigo do seu pecado.

(Epis. 210,21 – Santo Agostinho)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Reflexão e comentário

No fundo, este livro ajuda-nos a interiorizar a maneira como Deus conduz a Sua Igreja: deu-nos um Papa que é um grande teólogo. Cada um de nós, quando recebe uma missão, é chamado a pôr ao serviço dela tudo o que somos e temos, o nosso passado e o nosso presente. A vasta informação e reflexão teológica de Joseph Ratzinger é hoje posta ao serviço da sua missão de Sucessor de Pedro. E ele consegue, na clareza do seu pensamento, na beleza da sua expressão e no testemunho da sua vida interior, exprimir de forma bela e acessível para o Povo de Deus, a profundidade do seu pensamento, a variedade da sua informação, a vastidão da sua cultura.

(Apresentação do livro “Jesus de Nazaré” de Bento XVI pelo Cardeal-Patriarca D. José Policarpo)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Reflexão - Credo

Existe um único Deus, que é o Criador do céu e da terra, e por isso é também o Deus de todos os homens.

Dois factos se singularizam neste esclarecimento:
Que verdadeiramente todos os outros deuses não são Deus e que toda a realidade onde vivemos se deve a Deus, portanto criada por Ele.

(Creio em um só Deus – comentado por Bento XVI)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Reflexão - S. Agostinho

“Sei apenas que, sem ti, me sinto mal, não apenas fora de mim mesmo, mas também dentro de mim mesmo, e que toda a abundância, que não é o meu Deus, é para mim indigência”

Confissões (VIII, 9)

domingo, 10 de fevereiro de 2008

O CARDEAL TETTAMANZI E OS CATÓLICOS DIVORCIADOS

Caros amigos(as),

Tive a oportunidade de ler na integra a carta pastoral do Cardeal Dionigi Tettamanzi, a quem a minha actividade profissional me deu a alegria de conhecer em Setembro de 2002 em transição da Diocese de Génova para a de Milão e confesso-vos que fiquei fascinado com a sua simplicidade e afecto.

A carta é uma extraordinária expressão da caridade cristã de alguém que está à frente da maior Diocese da Europa com mais de 5 milhões de fieis e se preocupa no seu ministério com um importante grupo de diocesanos.

Já o Padre Anselmo Borges, ver artigo abaixo, deixou-me perplexo com o seu narrar de que haveria contribuído, ainda que inconscientemente, para a consumação de um divórcio.

No parágrafo 10º da sua crónica, quando se refere ao não acesso ao Sacramento Eucarístico por parte dos divorciados recasados e se serve do exemplo do banquete, para além dos ensinamentos de Jesus Cristo e de S. Paulo nomeadamente, esquece-se entre outras coisas, que no banquete da Eucaristia, por exemplo, os celíacos, caso não hajam partículas consagradas sem glúten, não podem comungar, não deixando de participar espiritualmente e estar presentes, que quem não se tenha submetido ao Sacramento da Penitência e se encontre em pecado mortal, também não pode participar, apesar de a sua presença poder ser o tal factor de motivação, para um dia se confessarem e regressarem plenamente ao seio da Igreja.

Esquece-se ainda, que os Sacerdotes e Consagrados(as) ao optarem pelo celibato não podem participar em determinados prazeres de amor e nem por isso são menos filhos de Deus, antes pelo contrário, a Igreja honra-os por tal opção de amor a Deus Nosso Senhor.

Aliás, ainda que o não advogue, se o Padre Anselmo Borges resolvesse renunciar ao Sacramento Sacerdotal, ele e qualquer outro nas mesmas circunstâncias, encontrar-se-ia automaticamente inibido de celebrar a Santa Missa, mas Deus Nosso Senhor concede-lhe a liberdade de escolha.

Ora, sucede exactamente o mesmo com o Sacramento do Matrimónio, poderão inclusivamente haver razões de extrema gravidade que levem à separação, mas quando se o aceitou, sabe-se de antemão quais os deveres, obrigações e consequências do mesmo, pelo que, como o Cardeal Tettamanzi advoga na sua carta, devemos acolher, amar e respeitar como iguais os nossos irmãos e irmãs nestas circunstâncias, mas mantermo-nos fieis aos ensinamentos da Santa Madre Igreja.

Obrigado e votos de um óptimo fim-de-semana,

JPR (casado)

http://dn.sapo.pt/2008/02/09/opiniao/o_cardeal_tettamanzi_e_catolicos_div.html
O CARDEAL TETTAMANZI E OS CATÓLICOS DIVORCIADOS
Anselmo Borgespadre e professor de Filosofia

Manipulações...

Parece fácil e dá milhões a alguns, mistura-se Deus, Fé e até Anjos e Santos, dá-se-lhe um toque de Física Quântica, mete-se uma citação e uma foto de Einstein, que não reconhece que é filho de Deus e que Ele criou o Universo, mas ainda assim não se descarta Deus, pois “ainda vende” e dá credibilidade. Ah! Importantíssimo, antes de se formular um desejo deve-se reunir determinadas condições, entre elas, o momento escolhido ser o ideal para o fazer, ou seja, caso não suceda, a culpa é sempre dos…que acreditaram, pois não souberam escolher o momento certo.

Tendo em consideração a crise que vai para aí, eu multiplicaria no mínimo por dois o envio destas mensagens, porquê só dez e porque não vinte ou trinta, se é assim tão fácil, sejam pois generosos, têm a salvação da humanidade na vossa lista de endereços, advoguem a entrega universal de PC’s e endereços de correio electrónico, para quê preocuparem-se com a fome e as necessidades dos mais carenciados, um simples desejo usando o poder da mente resolve tudo!

Por favor, parem, pensem e racionalizem, verão que estão a ser manipulados(as) e que o vosso bem estar espiritual pode ser muitíssimo mais rico. Para tal, permito-me sugiro-vos a leitura da vida e ensinamentos de Jesus Cristo, que nos falou com parábolas e numa linguagem simples; será que sabem o que significa Física Quântica e compreendem a Teoria da Relatividade de Einstein ou mesmo as “realidades cósmicas”. Pois é… mas Cristo não está na moda, é uma chatice, pensam que não vos faz pessoas modernas, pessoas do nosso tempo, do politicamente correcto, do socialmente bem aceite. É certo que uma ou outra citação do Evangelho vos protege e até ajudará a convencer os mais cépticos, mas não muitas, porque “poder da mente”, a Física Quântica, o Cosmos, são de facto muito mais “in”, a foto de Einstein não vos compromete e o Crucifixo marca, eu diria, ainda bem que marca.

Buscam tranquilidade e paz de espírito? Experimentem dialogar com Deus, se quiserem tratem-no por tu que Ele não se importa. Não sabem como começar a conversa, comecem exactamente por aí, por Lhe dizer não sei bem o que quero e espero de Ti, dá-me uma mãozinha, e verão que funciona e não necessitarão de andar a badalar a vossa conversa através de ridículos “Power Points”.

Finalmente e fruto do diálogo sugerido, desejo-vos que concluam e sintam como Santo Agostinho, “Sei apenas que, sem ti, me sinto mal, não apenas fora de mim mesmo, mas também dentro de mim mesmo, e que toda a abundância, que não é o meu Deus, é para mim indigência” Confissões (VIII, 9).